A Coordenação do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência e representantes do Grupo de Trabalho realizaram a seleção das 100 alunas do ensino médio do estado do Rio de janeiro que participarão da Imersão no Verão, que acontecerá de 8 a 10 de fevereiro. Ao todo, foram 291 inscrições, de 30 cidades do estado, de estudantes de escolas interessadas em vivenciar atividades de pesquisa e interação com mulheres cientistas nas unidades da Fiocruz no Rio.
As meninas selecionadas devem ler as informações no edital, enviar a documentação exigida no Artigo 9 da Chamada até o dia 3 de fevereiro, para o e-mail mulheres.ciencia@fiocruz.br.
Os documentos são:
. Cópia do documento de identificação com foto;
. Comprovante de escolaridade (matrícula 2023);
. Autorização do responsável, quando menor de idade (modelo no Anexo I);
. Autorização de uso da imagem e do som assinada pela aluna e o seu responsável, quando menor de idade (modelo no Anexo II).
. Cópias do documento de identificação e CPF do responsável, quando menor de idade
É importante lembrar que a Fiocruz não arcará com custos de hospedagem nem transporte de nenhum tipo, sendo ambos de inteira responsabilidade das participantes. Confira aqui o resultado das estudantes selecionadas para a Imersão no Verão.
Se você foi selecionada ou está na lista de espera, fique atenta ao e-mail cadastrado, em breve você terá que confirmar sua participação na Imersão no Verão.
O Grupo de Trabalho Retorno às Atividades Escolares Presenciais, da Vice-Presidência de Ambiente Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz), divulgou Nota Técnica, 26/3, em que reforça, no atual momento de agravamento da pandemia, a recomendação de fechamento das escolas. A reabertura também deve ser o mais precoce possível e com toda segurança, levando-se em consideração os indicadores epidemiológicos. Segundo o documento do Grupo de Trabalho (GT), “o distanciamento físico será capaz de ‘achatar a curva’, com redução de casos e mortes e garantia de leitos hospitalares para todos, ou seja, reduzir a transmissão o máximo possível para garantir que os hospitais não sejam sobrecarregados”.
O GT lembra ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras instituições internacionais, define escola como atividade essencial. A Nota Técnica afirma que “a reabertura das escolas para as aulas presenciais deve ter prioridade sobre as atividades empresariais e não essenciais”.
Para a coordenadora de Atenção à Saúde da Vpaaps/Fiocruz e também coordenadora do GT, Patricia Canto, “é fundamental reforçar as medidas de isolamento e de lockdown, reafirmando que as escolas são serviços essenciais. Elas devem ser reabertas com medidas de segurança para toda a comunidade escolar, alunos, professores e trabalhadores da educação”.
Patricia também chama a atenção para outras medidas de vigilância, não apenas em relação à Covid-19, mas também, no caso das crianças e adolescentes, a saúde mental, a saúde nutricional, a proteção contra violências e outras questões. O GT vem trabalhando desde setembro, com alguns documentos publicados, todos frutos de amplos debates sobre o tema. Em breve, o Grupo de Trabalho vai promover uma live sobre a transmissão da Covid-19 entre crianças e adolescentes.
Além da Vpaaps, o GT também conta com a contribuição de integrantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV).
A representante da Vpeic/Fiocruz no Grupo de Trabalho, Adriana Coser, enfatizou que “neste momento de lockdow, a comunidade escolar deve aproveitar para valorizar o planejamento conjunto com as autoridades, avaliando como será o processo de reabertura das escolas”.
Leia aqui a Nota Técnica na íntegra.
Imagem: Freepik
Nesta quarta-feira, 27/1, na Câmara Técnica de Educação, a Coordenadora-Geral de Educação, Cristina Guilam, vai anunciar a criação do grupo de acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação da Fiocruz (PDIE). Seu objetivo é apoiar a implementação das iniciativas estratégicas propostas no documento, aprovado em dezembro de 2020. O Plano é um documento de análise situacional e de orientação das atividades para as áreas educacionais da Fundação. Ele busca o debate e o aprimoramento contínuos do processo de construção democrática das políticas institucionais, expresso em suas instâncias colegiadas e participativas.
Cabe à Coordenação-Geral de Educação, ligada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE-Vpeic), a responsabilidade de coordenar a implementação do PDIE por todas as áreas educacionais da Fiocruz. Para tanto, foi proposta a constituição do Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Institucional da Educação (Gadie), composto de servidores de diversas unidades, que atuarão para garantir o sucesso do engajamento de toda a instituição nas grandes linhas de atuação definidas pelo PDIE.
Os primeiros convidados a compor o novo coletivo foram aqueles que atuaram, ao longo de 2020, na elaboração do PDIE 2021-2025, num trabalho conjunto muito efetivo que teve como ponto alto a aprovação do documento pelo Conselho Deliberativo, em 10 de dezembro de 2020. O GT-PDIE, coordenado pela CGE, agora é a base inicial para a constituição desse grupo de acompanhamento, que poderá também receber novos participantes, à medida que o trabalho for se desenvolvendo. Assim será aproveitado o acúmulo de conhecimentos adquirido durante o processo de construção do PDIE.
A ideia é que o Grupo de Acompanhamento contribua com a CGE no trabalho de orientar, acompanhar e dar suporte às unidades e escritórios da Fiocruz na implementação das iniciativas estratégicas definidas no Plano. “Será um grande esforço de toda a Fundação para avançar na integração do planejamento educacional, de modo coordenado, respeitando as especificidades e necessidades de cada unidade ou escritório”, detalhou Paulo Carvalho, assessor da CGE, que coordenou a elaboração do PDIE.
A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, enfatizou que o Gadie terá importante papel de apoio à CGE no complexo trabalho de articular e dinamizar o planejamento estratégico educacional a ser desenvolvido de modo integrado por todas as áreas educacionais da Fundação, tendo o Plano como documento orientador. “Nesse processo de planejamento contínuo, o PDIE será mais bem apropriado coletivamente, podendo ser futuramente aperfeiçoado, nessa rica teia de construção democrática das políticas institucionais que caracteriza nossa instituição”, detalhou Cristina.
O PDIE 2021-2025
A Fiocruz oferece atualmente 48 programas de pós-graduação stricto sensu isoladamente ou em parceria, 45 cursos de especialização anuais, 31 programas de residência, além de inúmeros cursos de qualificação, educação profissional técnica e especialização técnica. Portanto, o PDIE surgiu da necessidade de compreender e acompanhar essa natureza tão diversa e complexa.
Ele é um instrumento de gestão essencial para a avaliação externa, autoavaliação institucional e planejamento dos programas de pós-graduação stricto sensu para o atendimento às orientações da Capes, de 2019; busca contribuir para avançar os consensos sobre a política de educação da instituição; e expressa o movimento de ampliação dos debates e participação na definição de prioridades e estratégias educacionais.
O PDIE 2021-2025, em comparação à versão anterior do documento (PDI 2016-2020), se diferencia por amplificar a abordagem para as diversas modalidades e níveis educacionais da Fiocruz, ressaltar a sua interface com outras políticas institucionais e também por expressar, de forma inicial, aprendizados obtidos em razão da pandemia, que impôs novos desafios ao campo da Educação.
Além disso, o Plano visa atender as orientações do VIII Congresso Interno por maior integração da educação, englobando a visibilidade à diversidade do campo (stricto sensu, especializações, residências, educação técnica profissional, cursos de qualificação e outros) e o fortalecimento do processo de integração com base na “unidade na diversidade”.
O Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação foi concebido em seis capítulos, que abordam o perfil institucional da Fundação; as políticas institucionais e de gestão; o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Fiocruz; suas políticas acadêmicas; a infraestrutura física dos campi da Fundação; e a avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional.
Leia, na íntegra, o Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação (PDIE).