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Publicado em 10/07/2024

Atlas dos Sistemas Alimentares do Cone Sul está disponível em acesso aberto

Autor(a): 
Lucas Leal*

Já está disponível para leitura o Atlas dos Sistemas Alimentares do Cone Sul. Editado pela Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com a Editora Expressão Popular, o documento foi organizado pelo Movimento Brasil Popular, a Escola Nacional Paulo Freire (ENPF), a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e movimentos populares da região do Cone Sul. O Atlas aborda a crise alimentar em cinco países da América do Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) e destaca a importância de políticas públicas que contribuam para a soberania alimentar e uma vida digna nos campos e nas cidades. O documento está disponível para leitura em acesso aberto.

Acesse o Atlas dos Sistemas Alimentares do Cone Sul

A fome e a insegurança alimentar são problemáticas antigas no Cone Sul, região onde os países são subordinados ao comércio mundial de alimentos. Além de aprofundar a discussão e oferecer um panorama sobre os sistemas alimentares da região, o Atlas também apresenta e contextualiza os movimentos populares que tem sido protagonistas na construção de alternativas, baseadas na agricultura camponesa e de resistência, oferecendo novos olhares sobre as formas de uso da terra, de produção e distribuição de alimentos.

 

*Com informações da Fundação Oswaldo Cruz e da Escola Nacional Paulo Freire

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 15/12/2022

Dicionário de Agroecologia e Educação está disponível em acesso aberto

Autor(a): 
Fabiano Gama

Está disponível em acesso aberto para download o Dicionário de Agroecologia e Educação. A obra é uma parceria entre Escola Politécnica de Saúde José Venâncio (EPSJV/Fiocruz), a Editora Expressão Popular e o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST). Lançada oficialmente em abril, o Dicionário contou com mais uma divulgação, realizada durante o 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão 2022, no mês de novembro.

+Acesse aqui para baixar o e-book

O dicionário surgiu devido às necessidades e expectativas dos educadores e educadoras das escolas do campo, inseridos(as) em processos de lutas junto aos movimentos populares, de articular a agroecologia com o projeto político pedagógico das escolas e desenvolver seus fundamentos junto aos conteúdos escolares. O dicionário se destina a um público bastante diverso, e deseja alcançar estes profissionais das escolas do campo, das florestas, das águas e das cidades envolvidos nos mais diferentes processos de educação e formação; estudantes e trabalhadores de áreas como saúde, meio ambiente e agrárias; e militantes nos processos formativos e de organização da classe trabalhadora.

A produção do dicionário é mais uma ferramenta de luta no confronto ao atual modelo de desenvolvimento capitalista no campo e na cidade, o qual tem produzido contradições ambientais e sociais cada vez maiores e mais profundas.

A publicação busca contribuir para a sistematização da agroecologia no Brasil, a partir de um conjunto amplo e diverso de olhares, identificando os fundamentos centrais e como eles podem ser compreendidos pelo conjunto da classe trabalhadora. Algumas questões fomentaram a urgência de sua elaboração: o que as crianças, jovens e adultos precisam compreender sobre a lógica agroecológica de estabelecer relações entre ser humano e natureza? Qual é o básico que as pessoas precisam compreender sobre a agroecologia? Identificamos que a construção deste dicionário nos dará novas pistas e sínteses para situarmos a Agroecologia num projeto de transformação social.

A publicação reúne 106 verbetes, elaborados por 169 autores de 68 instituições distintas – universidades públicas, institutos federais de educação, movimentos sociais e institutos de pesquisa, com representação de autores da Argentina, Guatemala e México, ao lado de pesquisadores e educadores brasileiros. A produção tem como objetivo expandir o conhecimento da agroecologia nas escolas e institutos de ensino de todo o Brasil.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade de Lima, explica que o Dicionário de Agroecologia e Educação contribui para o conhecimento sobre a multiplicidade de experiências nacionais e locais que dão vida ao conceito de Agroecologia. "Resultado de um esforço coordenado, não se trata de uma simples reunião de temas, mas de um projeto integrado baseado em amplo diálogo que envolveu a produção coletiva da obra. O próprio processo de sua construção foi orientado pela perspectiva de se construir conjuntamente uma Pedagogia da Agroecologia", afirma Nísia.

O professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Alexandre Pessoa, que é um dos organizadores do livro, conta um pouco sobre a importância da obra para esse momento de crise ecológica e da necessidade de apresentar alternativas para a agricultura familiar camponesa: “O livro expressa um trabalho coletivo de fôlego para uma necessidade de fortalecimento da agroecologia, que sem dúvida nenhuma é promotora de saúde, de territórios da vida. Então é mais um momento de ampliarmos o debate do fortalecimento das populações dos campos, das florestas e das águas”, afirma Pessoa.

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