Como as teorias e conceitos de Comunicação e Saúde se encontram nas práticas comunicacionais das instituições de saúde? Esta é uma das questões a serem investigadas para o dossiê ‘Comunicação nas instituições de saúde e saúde na comunicação’ da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis). O prazo de submissão de artigos originais para esta coletânea vai até 26 de setembro de 2024 e a publicação está prevista para o mês de fevereiro de 2025.
Conforme as editoras convidadas para o dossiê, Sabine Righetti (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp) e Mariella de Oliveira-Costa (Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz/Brasília), a proposta da coletânea tem o objetivo de olhar para as atuais práticas de comunicação de instituições de pesquisa públicas e privadas na área de saúde, bem como hospitais, universidades e outras, e promover uma reflexão sobre o que está sendo feito e o que pode ser feito no campo a fim de dar respostas concretas aos desafios e oportunidades de se comunicar saúde na realidade cotidiana.
A proposta do dossiê particulariza com centralidade os seguintes subeixos temáticos, privilegiando a relação comunicação, saúde e instituições:
Editoras convidadas
Sabine Righetti (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp) é pesquisadora e professora no Labjor-Unicamp, coordenadora do Programa Mídia Ciência (Fapesp) e Co-fundadora da Agência Bori. Tem mestrado e doutorado em política científica e tecnológica pela Unicamp. É professora e orienta pesquisas na Especialização em Jornalismo Científico do Labjor-Unicamp e no Programa de Mestrado em Divulgação Científica e Cultural da Unicamp, trabalhando com comunicação social da ciência, jornalismo científico, percepção pública da ciência e da tecnologia, avaliação e indicadores de ciência e de ensino superior.
Mariella de Oliveira-Costa (Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz/Brasília) é pesquisadora e professora permanente do Programa de Pós-graduação/Mestrado Profissional em Políticas Públicas em Saúde (Fiocruz-Brasília) e coordenadora adjunta da especialização em Comunicação em Saúde. Docente convidada do Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) para a disciplina de Comunicação Científica. Doutora em Saúde Coletiva (Universidade de Brasília-UnB, 2017). É mestre em Tocoginecologia na área de Ciências Médicas (Universidade Estadual de Campinas- Unicamp, 2008). É servidora pública da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, com atividades de ensino, pesquisa e jornalismo na Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília e Escola de Governo Fiocruz - Brasília.
Normas e preparação de artigo
A Reciis é uma das iniciativas da Política de Acesso Aberto da Fiocruz; é um periódico diamante, sem qualquer cobrança de taxa para submissão ou publicação de textos. Recebe textos em fluxo contínuo e a partir de chamadas públicas para dossiês temáticos. Publica textos inéditos de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde; em português, inglês, espanhol ou francês.
Ao submeter o trabalho, é necessário preencher a categoria Dossiê Comunicação nas instituições de saúde e saúde na comunicação. Caso a categoria não esteja indicada, o manuscrito será considerado para a avaliação do fluxo regular da revista. Outras informações no site: www.reciis.icict.fiocruz.br
As normas do periódico podem ser consultadas na seção ‘Submissões’. No caso de dúvidas, escreva para o e-mail: reciis@icict.fiocruz.br.
Prazo de submissão: até 26/9/2024
Estimativa de publicação: Fevereiro de 2025
Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Comunicação nas instituições de saúde e saúde na comunicação.
Confira aqui mais informações sobre a submissão e referências.
Arte: Vera Fernandes (Ascom/Icict/Fiocruz)
Com o objetivo de fomentar a reflexão e a discussão de diferentes temas, abordando tanto aspectos conceituais e abstratos quanto desafios práticos associados à infraestrutura, ao uso de dados de saúde e à governança da Saúde Digital, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) recebe submissões de artigos para elaboração do Dossiê Saúde Digital. O prazo para submissões dos trabalhos é até 10 de abril.
Confira aqui todas as orientações para submissões dos artigos.
Com a pandemia de covid-19 e o estabelecimento de políticas e ações voltadas à Saúde Digital, houve um aumento significativo no desenvolvimento e na implementação das estratégias de Saúde Digital no Brasil. Sendo assim, faz-se cada vez mais necessária a discussão dos inúmeros aspectos que fazem parte desse vasto campo.
Serão avaliados artigos originais e inéditos nos seguintes eixos temáticos:
Editores convidados: Raquel De Boni (Icict/Fiocruz), Matheus Z. Falcão (Cepedisa/USP) e Rodrigo Murtinho (Icict/Fiocruz),
Prazo de submissão: até 10 de abril de 2023.
Estimativa de publicação: v. 17, n. 3, julho/setembro de 2023.
Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Saúde Digital.
Saúde Digital como ferramenta para acelerar o progresso do Desenvolvimento Sustentável
As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e a interconectividade foram destacadas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável como ferramentas “para acelerar o progresso, reduzir a divisão digital e desenvolver sociedades do conhecimento”. O uso das TICs na área da Saúde e os processos socioeconômicos dele decorrentes fazem parte da área de conhecimento e prática que vem sendo denominada de Saúde Digital. A Saúde Digital também englobaria termos anteriores como “e-Saúde” e “Saúde 4.0”, mas é ainda considerada um conceito polissêmico, complexo e em construção.
Em 2005, na Assembleia Mundial de Saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instigou os países membros a elaborar planos estratégicos para o desenvolvimento e a implementação de estratégias de e-Saúde. Já em 2021, a OMS publicou a Estratégia Global de Saúde Digital 2020-2025, ressaltando sua importância para ampliar o acesso à saúde e beneficiar as pessoas de maneira ética, segura, confiável, equitativa e sustentável. Nesse sentido, tanto o documento da OMS quanto o manual da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) para o uso de inteligência artificial em saúde enfatizam a importância de princípios orientadores, especialmente: transparência, acessibilidade, escalabilidade, replicabilidade, interoperabilidade, privacidade, segurança e confidencialidade, centralidade nos usuários e não discriminação.
Apesar de seu potencial, a Saúde Digital se apresenta com grandes desafios e riscos. O “Paradoxo da Saúde Digital” é um exemplo. O potencial de ampliar o acesso à saúde se depara com a divisão digital, fazendo com que os indivíduos que poderiam ser os maiores beneficiados sejam os que têm menos condições de utilizá-la (pela exclusão digital, por exemplo), e ainda tornando-os mais vulneráveis em um cenário de infodemia e desinformação, além da possibilidade de uso de seus dados.
Reconhecida recentemente como um direito fundamental na Constituição Federal Brasileira, a proteção de dados pessoais é outro desafio importante diante da rápida digitalização dos serviços de saúde. A Lei Geral de Proteção de Dados classifica os dados de saúde como sensíveis e que, portanto, precisam ser tratados com cuidado redobrado, porque podem gerar algum tipo de preconceito ou discriminação, ampliando a condição vulnerável dos cidadãos.
Com a pandemia de covid-19 e o estabelecimento de políticas e ações voltadas à Saúde Digital, houve um aumento significativo no desenvolvimento e na implementação das estratégias de Saúde Digital no Brasil. Sendo assim, faz-se cada vez mais necessária a discussão dos inúmeros aspectos que fazem parte desse vasto campo.
Um dos efeitos da crise da modernidade é a crítica à ciência disciplinar e especializada, que se torna distante da sociedade na sua construção. Desde 1980, o debate sobre a democratização da ciência e de seus espaços legitimadores se tornam significativos. Na contemporaneidade, os efeitos da crise da modernidade e da ciência emergem, novamente, nas questões relacionadas à saúde da população, envolvendo, principalmente nos ambientes comunicacionais, desconfianças e suspeitas à segurança de Estado e à verdade científica. Nesse sentido, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), lança o dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde, elegendo o fenômeno da desinformação como resultado de ações sociais e comunicacionais que envolvem a ciência, a saúde e a política na contemporaneidade.
+Acesse aqui o dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde
Em editorial, as editoras e o editor convidado, Hully Falcão, Thaiane Oliveira e Ronaldo Araújo propõem que a perspectiva multidisciplinar sobre a desinformação científica contribui para as formas diversas e complexas de análise de um fenômeno relacionado a fatores tecnológicos, econômicos, socioculturais e políticos. Os temas discutidos nos artigos do dossiê tratam sobre fake news, abordadas no artigo de Fernanda Vasques Ferreira, Rafiza Varão, Marco Aurélio Boselli, Leandro Brito Santos e Marcelo Albano Moret; discursos sobre cuidado na pandemia, analisados por Diego Sila e Bianca Ferreira; construção sobre legitimidade e confiança nas instituições modernas, como no artigo de Tainá de Almeida Costa e Eunice Almeida da Silva; combate à desinformação em saúde e ciência abordado no artigo de Vilso Junior Chierentin Santi e Bryan Chrystian Araújo.
O dossiê abre com o artigo de Fabio Reis e Roberto Kant, que discutem as moralidades nas narrativas antivacina e anticientífica por uma abordagem etnográfica nas redes sociais. A coletânea se completa com o trabalho de Arthur Coelho Bezerra, Marco Schneider e Rafael Capurro, os quais se apropriam dos contos de Machado de Assis para debater as práticas desinformacionais, colocadas em comparação com os personagens charlatões dos contos machadianos e as ações de desinformação em saúde evidenciadas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em 2021.
Pandemia, cinema e divulgação científica
Na seção Entrevista, o professor de Jornalismo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, João Figueira, discorre sobre sua trajetória e pesquisa acadêmica no jornalismo. O pesquisador analisa o fenômeno da desinformação no jornalismo, na saúde e na pesquisa científica, áreas que considera importante na promoção de uma vida democrática. Na seção Notas de Conjuntura, Leandro Lage desenvolve uma reflexão ao indagar: “quais regras morais a experiência pandêmica teria alterado no que diz respeito à vulnerabilidade, ao cuidado e à proteção à vida?”; Christovam Barcellos e Diego Ricardo Xavier fazem uma análise de fases, impactos e desafios da pandemia de Covid-19 no Brasil. Na seção Resenhas, Luiz Felipe Fernandes Neves analisa o filme Contágio (Contagion), longa-metragem norte-americano de 2011 (direção de Steven Soderbergh e roteiro de Scott Z. Burns), considerando o potencial do cinema para a divulgação científica ao abordar conceitos, processos e controvérsias da ciência e de que forma o filme, em específico, se configura como um potencial preditivo da ciência em relação a emergências sanitárias.
Além do envio de trabalhos em períodos específicos para os dossiês temáticos, as submissões de artigos originais à Reciis estão abertas ao longo de todo ano. Os trabalhos publicados por meio de submissão em fluxo contínuo neste número apresentam artigos sobre as relações entre comunicação, informação e saúde a partir de temas como: raça, gênero e classe, doenças negligenciadas, mídias sociais, análises bibliométricas e Covid-19.
Você desenvolve estudos sobre o quanto a dinâmica do trabalho em plataformas digitais afeta a garantia de direitos e saúde do trabalhador? Essa é uma das questões que a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis) pretende abordar no dossiê 'Trabalho por plataformas digitais e saúde', que está com chamada pública aberta para submissão de artigos - em português, inglês e espanhol - até o dia 30 de junho. A publicação está prevista para outubro/dezembro de 2022. A Reciis é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz).
De acordo com os editores convidados, um dos principais objetivos do dossiê é compilar estudos sobre a intersecção entre saúde e trabalho em plataformas digitais, entendendo a urgência em analisar a saúde e bem-estar dos trabalhadores nesta dinâmica laboral a fim de prefigurar possibilidades futuras relacionadas à saúde nessas dinâmicas digitais de trabalho. Por isso, há interesse em propostas que enfatizem os seguintes eixos temáticos:
• Saúde de trabalhadores por plataformas em diferentes setores;
• Segurança e saúde no trabalho por plataformas nas ruas: motoristas, entregadores, shoppers;
• Trabalhando de casa: trabalho remoto, microtrabalho e trabalho reprodutivo;
• Trabalho doméstico e setor de beleza;
• Intersecções de gênero, raça, casta, classe, idade, sexualidade e outras dinâmicas no impacto de condições de saúde dos trabalhadores por plataformas;
• Perspectivas decoloniais sobre trabalho por plataformas e saúde;
• Além de perspectivas da "invisibilidade" e do "oculto" para compreensão do trabalho por plataformas e saúde;
• Doenças crônicas, deficiência e capitalismo de plataforma;
• Saúde mental, direito à desconexão e trabalho por plataformas;
• Saúde mental e capitalismo de plataforma;
• Plataformização dos trabalhadores da saúde e trabalhadores de cuidados médicos;
• Tecnologias e métricas de vigilância na saúde e monitoramento por plataformas durante a pandemia de covid-19;
• Biopolítica e capitalismo de plataforma antes e durante a pandemia;
• Assédios organizacionais, morais e sexuais no trabalho por plataformas digitais;
• Trabalho decente em plataformas digitais e o papel da saúde;
• Saúde de trabalhadores por plataformas e políticas públicas.
Rafael Grohmann Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
Doutor e Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP); Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS); Coordenador do Laboratório de Pesquisa DigiLabour. Coordenador no Brasil do projeto Fairwork, vinculado à University of Oxford; Diretor Científico da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS); Diretor da Labor Tech Research Network e Membro do Conselho Científico do Center for Critical Internet Inquiry (C2i2), University of California, Los Angeles (UCLA). Tem experiência, principalmente, nos seguintes temas: trabalho em plataformas; plataformização do trabalho; cooperativismo de plataforma; dataficação; comunicação e trabalho; trabalho de comunicadores; teorias da comunicação; circulação de sentidos.
Noopur Raval - New York University (NYU)
Doutora em Filosofia pela University of California, Irvine. É pesquisadora de pós-doutorado no AI Now Institute da New York University Suas pesquisas são interdisciplinares na interseção da Ciência da Informação, Antropologia e Estudos Científicos. Suas experiências de pesquisa estão voltadas à análise do trabalho e as transformações urbanas por meio de plataformas de trabalho e tecnologias de IA.
Kruskaya Hidalgo Cordero - Central European University (CEU)
Pesquisadora e ativista feminista com mestrado em Estudos de Gênero pela Central European University (CEU). Atualmente é coordenadora de projetos da Friedrich-Ebert-Stiftung (FES-ILDIS)- Equador na área de sindicalismo e feminismo. Suas experiências de pesquisa são: trabalho remunerado em casa, estudos decoloniais e economias de plataforma/trabalho digital.
Normas e preparação de artigo
A Reciis é um periódico interdisciplinar trimestral de acesso aberto, revisado por pares e sem ônus para o autor. Recebe textos em fluxo contínuo e também em chamadas públicas para dossiês temáticos. Publica textos inéditos de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde; em português, inglês ou espanhol.
Ao submeter o trabalho, é necessário preencher a categoria Dossiê ‘Trabalho por plataformas digitais e saúde’
Outras informações na seção Notícia no site: www.reciis.icict.fiocruz.br. As normas do periódico podem ser consultadas na seção Preparação do artigo.
No caso de dúvidas, escreva para o e-mail: reciis@icict.fiocruz.br
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A Coordenação de Divulgação Científica, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), lançou a versão digital do Dossiê Temático Mulheres e Meninas na Ciência, que compõe o conjunto de ações da política interna de incentivo à maior participação de mulheres e meninas em um ambiente institucional cada vez mais diverso e plural.
A publicação reúne textos extraídos de vivências, depoimentos, entrevistas realizadas ao longo dos últimos quatro anos (2019-2022), e conta com a participação significativa de mulheres em espaços de liderança, pesquisa, educação e em áreas essenciais e estratégicas como a comunicação, a informação, a assistência e o planejamento e gestão em saúde.
Segundo as organizadoras, parte dos textos foi editada a partir de conferências, seminários e debates institucionais fundamentais para o avanço na consolidação do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, refletindo em boa medida as ações e os projetos em desenvolvimento na instituição:
Em 2019, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro, passou a integrar o calendário de eventos da Fiocruz. No mesmo ano, foi criado o Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência com o objetivo de propor e coordenar ações de incentivo à participação delas na instituição. O dossiê se alinha ainda às diretrizes do Fórum de Divulgação Científica com foco na redução das iniquidades regionais brasileiras.
O lançamento ocorreu durante a reunião do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência, nesta terça-feira, 26 de abril de 2022 e encontra-se disponível para o download no Portal Fiocruz e na página do Instagram do Programa Meninas e Mulheres.
Estudos métricos em informação são relevantes para a análise do conhecimento científico e a formulação de políticas públicas impulsionadas pelos novos saberes. No campo da Saúde, tais estudos colaboram com a prevenção e combate às doenças e agravos. No contexto da pandemia de Covid-19, sua relevância se acentua fortemente. Nesse sentido, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis/Fiocruz) convida pesquisadores de métricas informacionais a submeterem trabalhos, até 19 de maio, para o dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde. A publicação está prevista para o segundo semestre de 2021. Os trabalhos devem ser originais e privilegiar os estudos métricos aplicados ao campo da Saúde.
Eixos temáticos e normas
A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), é um periódico interdisciplinar trimestral de acesso aberto, revisado por pares e sem ônus para o autor. Nela, publicam-se textos inéditos e em fluxo contínuo de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde; em português, inglês ou espanhol.
Os eixos temáticos para este dossiê são:
• Bases de dados e fontes de informação para a geração de indicadores de produção científica;
• Estudos de citação e genealogia científica, acadêmica e intelectual;
• Colaboração científica, grupos de pesquisa, mobilidade acadêmica e colégios invisíveis;
• Indicadores bibliométricos e cientométricos sobre a produção científica;
• Arquivometria em acervos arquivísticos;
• Métricas sobre acesso aberto e ciência aberta;
• Inovações metodológicas e técnicas nos estudos métricos da informação;
• Aplicações das leis bibliométricas e cientométricas;
• Métricas alternativas e webométricas na comunicação e avaliação da informação científica;
• Mapas e rankings sobre países, pesquisadores e instituições;
Os temas de interesse do dossiê se baseiam nos eixos consolidados no Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria, espaço considerado referência entre os agentes atuantes no domínio das métricas informacionais.
Sobre os editores
Natanael Vitor Sobral: Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Realiza pesquisas sobre estudos métricos da informação com ênfase na área de saúde, representação da informação em bases de dados científicas, análise de redes sociais científicas, mapas temáticos, gestão científica e organizacional, administração de unidades de informação, indicadores para tomada de decisão, inovação e indicadores de inovação. Atualmente é Professor do Instituto de Ciência da Informação da UFBA.
Leilah Santiago Bufrem: Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Atua principalmente nos seguintes temas: ciência da informação, manuais didáticos, metodologia científica, educação e pesquisa em ciência da informação. Atualmente é professora visitante A no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação na Universidade Federal da Paraíba, professora Permanente na qualidade de Professora Visitante Sênior no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco e permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná.Outras informações na seção Notícias, da Reciis
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