Os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) desta quarta-feira, 23 de abril, debaterão os Movimentos sociais globais e saúde em uma era de incertezas. O webinário começará às 10h e terá transmissão em português, inglês e espanhol pela plataforma Zoom.
Estarão reunidos Emma Rawson Te-Patu, presidente da Federação Mundial de Associações de Saúde Pública (WFPHA), com o tema Movimentos e mecanismos para a mudança: descolonizando a saúde pública global; Georges Benjamin, diretor executivo da Associação Americana de Saúde Pública, com o tema Politica de Saúde dos EUS na Era Trump 2.0; DuHha Shellah, chefe do Grupo de Trabalho em Saúde Pública em Emergências e Desastres da WFPHA, com o tema A Palestina como espelho da saúde global: crise, coragem e o custo da inação; Harsha Somaroo, do Departamento Nacional de Saúde da África do Sul, com o tema Da clínica para as ruas: ativismo contra o HIV na África do Sul e além; Mariluz Marin Martinez, do Movimento pela Saúde dos Povos, com o tema Mapeando saúde: coo traçamos caminhos no Glocal para construir uma governança democrática?; e Diana Anunciação Santos, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia | Abrasco e coordenadora do GT Racismo e Saúde, com o tema Movimentos sociais negros e saúde glbal: o impacto do racismo na assistência à saúde da população negra. A mediação fica por conta do professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luis Eugenio de Souza.
A transmissão contará com tradução simultânea em português, inglês e espanhol, através da plataforma Zoom (ID: 829 3140 5695 | Senha: 226376).
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Os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) desta quarta-feira, 9 de abril, debaterão a Agenda 2030 e Saúde na América Latina e Caribe (ALC). Estarão reunidos representantes da Organização Panamericana de Saúde (Opas), da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da sociedade civil do Brasil. O webinário começará às 10h e terá transmissão em português, inglês e espanhol.
A co-fundadora da Gestos, Alessandra Nilo, trará a visão da sociedade civil sobre o tema para o debate. O diretor do Departamento de Evidências e Inteligência para Ações em Saúde da Opas, Sebastian Garcia-Saiso, falará sobre o Objetivo de Desenvolvimento sustentável (ODS) número 3, saúde e bem-estar na ALC.
Representando a Comissão Nacional do Desenvolvimento Sustentável, Thiago Galvão debaterá a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável no país. E a representante da Cepal no Brasil, Camila Gramkow, vai abordar os progressos e desafios dos ODS na ALC. O presidente da Abrasco, Rômulo Paes de Souza, participará do debate. Pela Fiocruz, o pesquisador sênior Sebastian Tobar fará a introdução e mediação.
Assista ao webinário:
Em português:
Em espanhol:
Em inglês:
Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.
O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.
Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.
Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:
A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.
*Com informações da Agência Fiocruz de Notícias.
Após mais um ano de muito trabalho, contribuindo incessantemente com o Sistema Único de Saúde (SUS) através de seus cursos, o Campus Virtual Fiocruz encerra o ano de 2024 com muito sucesso, contabilizando o total de nove formações de capacitação e aprimoramento profissional lançados ao longo deste ciclo, totalizando 70 mil inscritos em sua plataforma, alcançando todos os estados e o Distrito Federal, além de diversos países ao redor do mundo.
O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Além de reunir informações sobre os 50 programas de pós-graduação stricto sensu, cursos de especialização, programas de residência e educação de nível técnica, o CVF também oferece mais de 35 cursos próprios, online, gratuitos e autoinstrucionais. As formações seguem com inscrições abertas e voltadas, em geral, a profissionais de saúde, mas também abertas ao público em geral.
Confira abaixo todos os cursos lançados no ano de 2024 e inscreva-se!
Letramento racial para trabalhadores do SUS
Público-alvo: Trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais e/ou funções gestoras, que tenham concluído o ensino médio.
Objetivos: Discutir a estrutura, funcionamento e expressões do racismo abordando práticas antirracistas como fundamento para o trabalho em saúde na assistência e na gestão do SUS.
Carga horária: 30h
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Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV (PrEP) Oral
Público-alvo: Profissionais de saúde, estudantes de graduação, pós-graduação e demais interessados na temática.
Objetivos: Qualificar profissionais de saúde para atender à população em situação de vulnerabilidade ao HIV ou em risco de exposição ao vírus.
Carga horária: 18h
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Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e fortalecimento do autocuidado
Público-alvo: Profissionais de saúde da atenção primária, cuidadores de idosos, ACS, familiares, pessoas com diabetes e demais interessados na temática.
Objetivos: Abordar estratégias preventivas e de promoção da saúde que auxiliem profissionais de saúde, bem como familiares e pessoas com diabetes no contexto de seus valores e de suas referências, promovendo a prevenção de complicações e o fortalecimento do autocuidado apoiado para pessoas com DM.
Carga horária: 40h
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Estratégias de Eliminação da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil
Público-alvo: Profissionais de saúde (níveis médio/superior) que atuam na assistência em todos os níveis de atenção, pesquisadores, estudantes e demais interessados.
Objetivos: Oferecer informações atualizadas e relevantes sobre esse vírus e suas implicações. Ao longo dos módulos, serão abordados tópicos como as principais doenças associadas ao HTLV-1, formas de transmissão, estratégias de prevenção, aspectos virais e epidemiológicos, além de políticas públicas e ações de controle no Brasil.
Carga horária: 45h
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Introdução a Uma Só Saúde
Público-alvo: Profissionais e estudantes de qualquer formação envolvidos nas áreas da saúde humana, animal e ambiente no Brasil e em outros países.
Objetivos: Fornecer uma visão integrada de como humanos, animais e meio ambiente estão conectados, além de apresentar conceitos, estudos e aplicações concretas dessa abordagem em diferentes áreas e lugares.
Carga horária: 30h
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Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS
Público-alvo: Apoiadores técnicos ou representantes de conselhos de saúde (municipais, estaduais, nacionais) e demais interessados no tema.
Objetivos: Qualificar apoiadores técnicos e representantes dos conselhos de saúde para aplicarem essas ferramentas no contexto do controle social no SUS.
Carga horária: 60h
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Leptospirose: transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção
Público-alvo: Profissionais de qualquer área e em diferentes níveis de formação que estão envolvidos em atendimento primário em saúde.
Objetivos: apresentar aos profissionais conceitos, estratégias e possibilidades de intervenção para a promoção do autocuidado, visando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Carga horária: 30h
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Autocuidado em saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção das doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde - 2ªEdição
Público-alvo: Profissionais de saúde, estudantes e todos interessados na temática.
Objetivos: apresentar aos profissionais conceitos, estratégias e possibilidades de intervenção para a promoção do autocuidado, visando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Carga horária: 60h
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Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde
Público-alvo: Profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins.
Objetivos: Pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos.
Carga horária: 140h
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O que 2024 representou para a geopolítica, a saúde global e a diplomacia da saúde, e quais as perspectivas para 2025? Este é o tema do último encontro do ano dos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que nesta quarta-feira, 11 de dezembro, às 10h, reúne especialistas para discutir os rumos que o mundo deve trilhar no futuro próximo. Organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ele terá transmissão em português, inglês e espanhol, e marca ainda o lançamento do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2025.
“O seminário traz dois grandes nomes da lista de analistas em geopolítica: José Luis Fiori, um dos maiores especialistas brasileiros no tema, e Jeffrey D. Sachs, de Columbia, economista da saúde que tem tido papel revelador do que é o sistema norte-americano de poder internacional”, destaca o diretor do Centro Colaborador para Diplomacia em Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da Opas/OMS, Paulo Buss, que vai mediar as conversas.
Professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fiori falará sobre a Geopolítica internacional 2024-2025, enquanto o tema Brics e a Cúpula no Brasil 2025 ficará a cargo de Sachs, diretor do Centro para o Desenvolvimento Sustentável, da Universidade de Columbia. “Sachs tem sido muito crítico do que chama de conexão do neoconservadorismo, referindo-se aos dois [grandes] partidos americanos, não isentando republicanos ou democratas. Vai ser muito interessante”, observou Buss.
O presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pesquisador sênior da Fiocruz, Rômulo Paes-Souza, irá abordar a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) em relação a 2024 e 2025, que ainda encontra dificuldades para ser implementada diante da resistência de alguns países.
A assessora técnica da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde (Aisa/MS) e pesquisadora do Cris/Fiocruz, Luana Bermudez, analisará O Acordo Pandêmico da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para discutir Ambiente e Saúde: COPs do Clima e da Biodiversidade, foram chamados os pesquisadores sêniores do Cris Danielly P. Magalhães e Luiz Augusto Galvão, considerados especialistas do Centro no assunto. O professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luis Eugênio de Souza, por sua vez, abordará Movimentos sociais globais e saúde.
No seminário será anunciada a edição 2025 do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. O curso é destinado a profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como líderes da sociedade civil que trabalhem ou desejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde. As inscrições vão até 24 de janeiro de 2025 no Campus Virtual Fiocruz.
Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2025
Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.
O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.
Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.
Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:
A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.
Serviço:
Acompanhe o seminário Geopolítica, saúde global e diplomacia da saúde: retrospectiva 2024 e perspectivas 2025 em:
Português:
Inglês:
Espanhol:
O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) - Centro Colaborador da OMS/OAS para a Diplomacia da Saúde Global e Cooperação Sul-Sul - está com inscrições abertas para o Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2025. Profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como lideranças da sociedade civil que trabalhem ou almejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde, podem se inscrever até 24 de janeiro de 2025.
O ano de 2025 será certamente fascinante na área de conhecimentos e práticas em saúde global e diplomacia da saúde. Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde.
A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.
A assessora do Cris/Fiocruz, Regina Ungerer, destacou a grande procura pelo curso e a motivação para esta nova edição: "Este é o segundo ano consecutivo que estamos oferecendo este curso de atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. No ano passado, ficamos muito empolgados com a receptividade do curso e o interesse apresentado no tema, que nos fez melhorar a oferta para 2025 em que acrescentamos leituras obrigatórias dos Cadernos Cris/Fiocruz que são publicados duas vezes ao mês com uma análise dos temas mais atuais do cenário Global político e da Saúde".
Regina reforça ainda a importância dessa nova oferta aos participantes: "Permitirá conhecer os assuntos discutidos em reuniões e conferências que permeiam as notícias mais atuais do mundo, como a Assembleia Mundial da Saúde, órgão decisório máximo da OMS, Assembleia Geral da ONU, Agenda 2030, G-20 que acabou de acontecer no Rio de Janeiro, COP29 e a transição para a COP30, que vai ser realizada pela primeira vez no Brasil, em Belém do Pará. E, para o próximo ano, estaremos envolvidos com a presidência pro-tempore do Brasil à frente dos Brics".
O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.
Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.
Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:
A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.
A Agenda da Saúde Global é o tema que abre, na próxima quarta-feira, 21/2, às 10h, os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. Embora seja de acesso ao público em geral, o webinário promovido pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) marca também o início das atividades do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, com mais de 750 participantes espalhados pelo mundo, que acompanham as aulas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) desenvolvido e apoiado pelo Campus Virtual Fiocruz. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde da Fiocruz em português, inglês e espanhol.
O embaixador Santiago Alcázar, pesquisador honorário do Cris/Fiocruz, debaterá a questão As Nações Unidas em crise?, enquanto a pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) Paula Reges abordará a Agenda da Saúde Global na Organização Mundial de Saúde e as agências da ONU. Coordenadora do Grupo de Trabalho Fiocruz-Universidade de São Paulo (USP), Deisy Ventura analisará o Tratado sobre Pandemias e a revisão do Regulamento Sanitário Internacional.
Caberá a Armando de Negri Filho, pesquisador visitante do Cris/Fiocruz, falar sobre A Agenda da Saúde ampliada no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Já o chefe da Divisão de Saúde Global, do Ministério das Relações Exteriores, Igor Barbosa, trará a visão do governo. O seminário será mediado por Guto Galvão, pesquisador sênior do Cris/Fiocruz e também coordenador do GT Fiocruz-USP.
“O seminário vai discutir os grandes desafios enfrentados hoje pelas Nações Unidas, enquanto grande assembleia do mundo. Vai falar sobre a presença da saúde também nas agências da ONU”, explicou o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Paulo Buss. “É uma discussão que parte do geral para o específico, trazendo, a partir do conceito ampliado de saúde, os determinantes que estão fora do sistema de saúde propriamente dito. O seminário seguinte será sobre a situação demográfica e epidemiológica do mundo, e o terceiro sobre a resposta dada pelos sistemas de saúde a isso, seguindo uma abordagem lógica”.
Parte integrante do curso, os 25 seminários quinzenais online têm 750 alunos inscritos. Embora a maioria seja do Brasil, há também estudantes de países latino-americanos, asiáticos, africanos e europeus. O curso busca discutir e refletir sobre os principais desafios políticos, sociais, econômicos e ambientais que afetam a saúde em nível global e regional.
Acompanhe a transmissão:
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#ParaTodosVerem Banner com fundo azul escuro, no topo o nome do seminário: Seminários Avançados Cris em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2024 - Agenda da Saúde Global. Abaixo, fotos e nomes dos participantes dos seminários, data e horário do evento: 21/2, das 10h às 13h.
Os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde desta quarta-feira, 23 de agosto, vão analisar os resultados da Cúpula da Amazônia, que reuniu chefes de Estado da região nos dias 8 e 9 de agosto, em Belém. E para abrir o debate sobre Saúde e Desenvolvimento na Cúpula da Amazônia 2023, o Centro de Relações Internacionais de Saúde (Cris/Fiocruz) convidou o diplomata Carlos Alfredo Lazary, diretor-executivo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). O webinário será transmitido das 10h às 12h30, com tradução simultânea para português, inglês e espanhol.
Além de chefes de Estados dos países que compartilham a Amazônia, estiveram presentes na Cúpula autoridades de outras nações da região, assim como de países com florestas tropicais e grandes doadores do Fundo Amazônia. Para Paulo Buss, coordenador do Cris/Fiocruz, será possível fazer um balanço do progresso alcançado, assim como do que falta fazer.
“Foi uma convocação muito potente e uma mobilização respondida também pela sociedade civil desses países. Além da reunião de cúpula, tivemos os Diálogos Amazônicos com vários subtemas e poderosa participação da sociedade civil”, avaliou Buss. “Realizar uma reunião dessa dimensão com oito meses de governo, mobilizando lideranças políticas da região e do mundo em torno de temas como desmatamento, preservação da biodiversidade, atividades econômicas sustentáveis e saúde, demonstra a liderança do Brasil, que declara estar de volta na política externa”.
Assessor especial do Ministério da Saúde, Valcler Rangel fará um balanço da conferência sob o ponto de vista do governo. Antes de integrar o ministério, Rangel foi assessor de Relações Institucionais da Presidência da Fiocruz. A chefe de Gabinete da Fundação, Zélia Maria Profeta, falará sobre a participação da Fiocruz. Nos dias que antecederam a Cúpula, a Fundação co-organizou dois eventos nos Diálogos Amazônicos. Ao fim dos Diálogos, sugestões foram encaminhadas aos chefes de Estado.
Caberá a Paulo de Tarso de Oliveira, professor da Universidade Federal do Pará, comentar a participação da academia e da sociedade civil. A introdução e mediação do seminário ficará por conta coordenador da Fiocruz Rondônia, Janssen Fernandes de Medeiros, que também participou dos Diálogos Amazônicos.
Links de transmissão
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Mulheres ocupam menos cargos de liderança. Mulheres são a maioria entre os profissionais de saúde. Mulheres ganham menos. Mulheres assumem majoritariamente os cuidados não remunerados e domésticos. Mulheres sofrem mais violências físicas, psicológicas, econômicas e sexuais. Há séculos a desigualdade de gênero é uma realidade global, que foi agravada pela pandemia de Covid-19. Para discutir essa temática, o Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (Cris) vai realizar, na próxima quarta-feira, 15 de setembro, a partir das 10h, o webinário “Mulheres na saúde global”. O encontro, que acontece no âmbito da série “Seminários Avançados Cris em Saúde Global e Diplomacia da Saúde” é aberto ao público e será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube – com tradução simultânea para o inglês.
A mesa de debate é formada por representantes emblemáticas e engajadas na luta pela igualdade e defesa dos direitos das mulheres: Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil; Roopa Dhatt, cofundadora e diretora-executiva da ONG Women in Global Health; Stéphanie Seydoux, embaixadora da França para a Saúde Global; Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; além de mediação da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado e comentários de Zélia Maria Profeta da Luz, pesquisadora do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas) e integrante do Conselho da OMS sobre Economia da Saúde para Todos.
Cristiani lembrou que em muitas sociedades, como, por exemplo, as latino-americanas, essas desigualdades estão entrelaçadas com outras – de classe, renda, raça, territoriais – em uma dinâmica complexa, observando que “embora as mulheres tenham expandido sua participação no mercado de trabalho nas últimas décadas, persistem injustiças, como disparidades salariais e assimetrias na divisão de responsabilidades entre homens e mulheres no trabalho doméstico, cuidado com crianças e idosos, ocasionando sobrecarga importante para as mulheres e constrangimentos a sua trajetória profissional. Acrescente-se ainda o machismo estrutural, e as situações de assédio e de violência contra as mulheres”.
No tocante à pandemia, a vice-presidente ressaltou que a Covid-19 exacerbou as desigualdades de gênero de diferentes formas, entre as de maior destaque estão a sobrecarga importante de trabalho, e exposição ao risco de adoecimento e morte, visto que as mulheres representam a maior parte da força de trabalho no setor saúde na maioria dos países; a significativa redução do emprego, principalmente dos postos informais, de acordo com dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal); bem como o aumento do trabalho doméstico e cuidado com crianças e idosos, principalmente devido à suspensão de aulas e à necessidade de cuidar de familiares acometidos pela Covid-19; e ainda a maior exposição de meninas e mulheres a situações de violência doméstica.
A Fiocruz tem o compromisso com a redução das desigualdades e promoção da equidade social entre suas diretrizes institucionais, incluindo a dimensão de gênero. Muitas são as iniciativas, como a implantação do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça e o Programa Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz. Para além disso, em 2017, a comunidade institucional elegeu pela primeira vez, em 117 anos, uma mulher como presidente, que foi reeleita para uma nova gestão em 2021.
Nesse sentido, Cristiani apontou como fundamental ouvir e debater esse tema com representantes envolvidas na luta pela igualdade e defesa dos direitos das mulheres. “Precisamos, sobretudo, desencadear agendas de transformação desse cenário, o que requer políticas públicas, iniciativas institucionais e compromissos coletivos. Avançamos em algumas frentes, mas ainda há muitas injustiças e muito a fazer, e isso é o que deve nos mover”, defendeu ela.
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