Qual é o papel da ciência aberta e do governo aberto face à pandemia do novo coronavírus? O tema será debatido no 2º Encontro Nacional de Ciência Aberta e Governo Aberto, no dia 18 de junho, das 14h às 17h, com transmissão ao vivo no canal da Fiocruz no youtube*. O webinar acontece no momento em que a discussão sobre acesso à informação pública e a transparência de dados ganha fôlego no Brasil, em especial no enfrentamento à Covid-19. Para quem se interessa pelo tema, o Campus Virtual Fiocruz oferece uma formação modular sobre o tema, na modalidade à distância (EAD) — as inscrições estão abertas.
No encontro, especialistas vão abordar o uso de dados governamentais abertos para a saúde da sociedade, assim como barreiras e perspectivas. O webinar terá como debatedores a diretora da Open Knowledge Brasil, Fernanda Campagnucci, e o coordenador do Programa de Computação Científica da Fiocruz, Daniel Villela.
A moderação será do coordenador de Informação e Comunicação da Fiocruz, Josué Laguardia. Segundo ele, a pandemia da Covid-19 é uma oportunidade de repensar os modos de fazer ciência. "É uma situação que nos permite aprofundar a reflexão sobre a comunicação com os pares e as partes interessadas, o compartilhamento e a análise dos dados de pesquisa. E, fundamentalmente, nosso papel como cientistas e cidadãos”, afirma.
Além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP). A iniciativa se alinha ao 4º Plano de Ação Brasileiro (2018-2020) da Parceria pelo Governo Aberto (Open Government Partnership - OGP), que tem o compromisso de estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil.
A formação modular foi concebida como uma das estratégias para apresentar o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias. No total, são oito cursos à distância (EAD), gratuitos e com módulos independentes, que apresentam temas relacionados a este movimento, como: pesquisa, dados abertos, marcos legais, acesso aberto e educação aberta.
Seis cursos já estão disponíveis e a previsão é que um novo módulo seja lançado, em agosto deste ano. A cada módulo, os participantes fazem uma avaliação. É necessário obter nota igual ou maior que 70 para ser aprovado e receber o certificado de conclusão.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz (CVF). Os cursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), o CVF, a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
Saiba mais sobre os cursos e inscreva-se aqui.
*Atualização em 16/6/2020.
O compartilhamento de dados fortalece cada vez mais a produção e a disseminação do conhecimento. Pela importância do tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o curso Dados Abertos — que se tornaram um dos ativos mais importantes na sociedade contemporânea. A iniciativa faz parte da Formação Modular em Ciência Aberta, que oferece cursos gratuitos, na modalidade à distância (EAD), que estão disponíveis a todos os interessados.
O novo curso, Dados Abertos, é composto por seis aulas online (totalizando 10h). Os participantes vão aprender o que são dados abertos, sua importância no campo científico, e como utilizá-los: quando abrir, por que e quais os princípios a observar (saiba mais e inscreva-se aqui). O curso é coordenado pelas doutoras em Ciência da Informação, Vanessa Jorge e Anne Clinio.
Vanessa comenta que algumas frentes da Ciência Aberta já estão mais maduras, como o acesso aberto e o uso de softwares abertos. Atualmente, os dados abertos estão no centro da discussão do movimento. "Estamos mudando para uma nova cultura do fazer científico e esta é a dimensão em destaque, agora. Isso porque há muitas possibilidades de uso e apropriações dos dados abertos por diversas áreas da sociedade. Na nossa área, particularmente, o debate engloba diferentes questões: desde privacidade, acesso à informação, governo aberto e transparência pública até os avanços em pesquisa e o combate a emergências em saúde pública, por exemplo”, afirma ela, que atua na Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz.
Anne, por sua vez, lembra que todo pesquisador faz gestão de dados, mas que nem sempre tem uma visão sobre sua ampla reutilização a médio e longo prazo. “Um dos nossos objetivos é mostrar o ciclo completo da gestão de dados num projeto de pesquisa, para que os alunos saibam como atuar em função de cada etapa — do planejamento à abertura e compartilhamento futuro”, diz. Anne lembra, ainda, que apresentar o Plano de Gestão de Dados tem sido uma exigência dos órgãos de financiamento.
Entre os diferenciais deste novo curso da Fiocruz está sua aplicação prática no campo da saúde, conta Vanessa. “Nós apresentamos uma série de iniciativas, instituições, incluindo os financiadores e revistas científicas que estão trabalhando com dados abertos. E trazemos também várias ferramentas que vêm sendo utilizadas. O material certamente contribui bastante para o desenvolvimento de um ecossistema voltado à abertura de dados de pesquisa no Brasil e para pensarmos nos desafios para que esta cultura avance”, conclui.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
Série 1: O que é ciência aberta? | Panorama histórico da ciência aberta
Série 2: Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta | Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
Série 3: Acesso aberto | Dados abertos
Quanto mais acesso ao conhecimento, mais educação e inclusão. Dando continuidade às suas políticas institucionais com este objetivo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança a terceira série de sua Formação Modular em Ciência Aberta, que trata da pesquisa aberta. O primeiro curso da série 3 é sobre Acesso aberto. Em 10 horas-aula, os participantes vão aprender sobre a história deste movimento, conhecendo os principais conceitos e formas de aplicação, marcos e experiências internacionais.
Quem está à frente do novo curso é Ana Beatriz Aguiar, da Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz. Ela explica que esse módulo é fundamental para a compreensão das mudanças que vêm ocorrendo no campo da informação e da comunicação científica. "A comunicação em ciência avança cada vez mais rapidamente. Há uma pressão por mais transparência. Tudo isso se traduz em novas práticas, como a aceleração dos processos editoriais de publicação", comenta.
Para que os alunos conheçam melhor estas experiências, o curso reúne uma série de práticas bem-sucedidas na América Latina e no mundo. "Algumas delas são da própria Fiocruz, como a Política de Acesso Aberto, o Repositório Institucional Arca, o Portal de Periódicos Fiocruz, dentre outras iniciativas", diz.
Saiba mais sobre o novo curso e inscreva-se aqui!
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor.A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
Conheça as séries e cursos já lançados:
Série 1
O que é ciência aberta?
Panorama histórico da ciência aberta
Série 2
Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
No dia 27 de novembro*, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promove o 1º Encontro Nacional de Ciência Aberta e Governo Aberto. O evento acontece na sede da Fiocruz Brasília e tem o objetivo de aproximar as duas perspectivas, da ciência aberta e do governo aberto, que estão impulsionando as instituições da administração pública na direção da transparência, do acesso à informação pública e da participação social.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, participará da mesa de abertura do encontro, que reúne diversas instituições em sua organização.
Uma delas é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Patrícia Bertin, supervisora de Governança da Informação e Transparência, da Secretaria de Desenvolvimento Institucional da Embrapa, explica a importância do tema. "Governo aberto é um movimento global que promove uma maior transparência das ações do governo e propicia um melhor uso dos recursos públicos", diz. "A ideia é permitir a abertura e o amplo compartilhamento de dados – o Brasil foi um dos fundadores dessa iniciativa, que chamamos Open Government Partnership (OGP), junto com os Estados Unidos".
De acordo com Bertin, existe uma zona de convergência entre a noção de governo aberto e de ciência aberta, que era pouco explorada até recentemente. "Estamos falando de divulgar informações abertamente, de maneira compreensível e acessível, que é a mesma noção que se aplica à ciência aberta, só que com dados da pesquisa e da publicação científica", pontua. "Hoje, eventos como este comprovam que já há uma reflexão sobre as aplicações dessa abertura nas instituições de ensino e pesquisa".
O 1º Encontro Nacional de Ciência Aberta e Governo Aberto é uma ação no âmbito do 4º Plano de Ação Brasileiro (2018-2020), da Parceria pelo Governo Aberto (Open Government Partnership/OGP). Além da Fiocruz, a comissão organizadora do evento é composta pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP).
Participe: o evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas através do site. Acesse a programação anexa abaixo.
Evento: 1º Encontro Nacional de Ciência Aberta e Governo Aberto
Data: 27/11
Horário: 8h30
Local: Sede da Fiocruz Brasília (Avenida L3 Norte, s/n, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Brasília - CEP: 70904-130)
*Atualizado em 19/11/2019.
Um portal que reúne livros em formato digital, oferecendo aos internautas acesso livre a centenas de títulos com temáticas que interligam comunicação, informação, saúde pública e ciências sociais. Um acervo online que seleciona, organiza e disponibiliza obras que colaborem para o fortalecimento da ciência e do pensamento social no Brasil — e que possam ser compartilhadas, debatidas e lidas livremente, de forma gratuita. Assim é a Porto Livre, plataforma de livros em acesso aberto que será lançada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, na próxima quarta-feira (23/10), às 9h30. O evento será no auditório do INCQS, no campus central da Fiocruz, em Manguinhos, e vai contar com palestras que abordam a importância da preservação digital no Movimento do Acesso Aberto.
“A Porto Livre se integra a um rol de iniciativas muito maior, que chamamos de Ciência Aberta, e está alinhada às políticas de acesso aberto e de memória da Fiocruz”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict e coordenador da plataforma. “Já há anos, a Fundação se debruça sobre a importância de criar estratégias para ampliar o acesso à ciência. Temos, por exemplo, o Arca, repositório institucional onde são depositadas teses, dissertações e trabalhos acadêmicos de nossos alunos. A Porto Livre nasceu com o objetivo de facilitar o acesso a livros importantes para nossas áreas de ensino e pesquisa”.
O diretor destaca que o novo portal reúne livros editados em open access não apenas pela Fiocruz, mas por diferentes instituições. Universidades, centros de pesquisa, editoras, movimentos sociais e ONGs, por exemplo. Como explica a apresentação da plataforma, “seu objetivo é reunir títulos de interesse científico e social, agrupando-os num acervo que funcione como porto seguro — mas também livre — para os leitores. Torna disponíveis, de forma gratuita, obras relevantes para a ciência e para o pensamento social, criando uma coleção online que apoie as atividades de ensino e pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de outros centros de produção de conhecimento”.
Atualmente, a Porto Livre já dispõe de mais de 400 títulos. Mas seu acervo está em construção e expansão permanentes. Instituições e autores podem submeter suas obras à plataforma, para que sejam avaliadas pelo Conselho Curador, que irá determinar se estão de acordo com a política editorial. Leitores também podem sugerir títulos. Mas só serão aprovados, claro, livros licenciados para livre circulação na internet.
A Porto Livre é coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), e fruto do projeto Acesso aberto e uso da literatura científica no ensino, financiado pelo Programa de Apoio à Pesquisa Estratégica em Saúde (Papes VII/Jovem Cientista, da Fiocruz/CNPq), e pelo Programa de Indução à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PIPDT, do Icict/Fiocruz).
Os primeiros títulos disponíveis na plataforma foram selecionados por meio de pesquisa feita com professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Icict. Agora, porém, a Porto Livre convida autores, editores e leitores a colaborarem na construção de seu acervo.
Junto à Porto Livre, serão lançados novos volumes da Coleção Memória Viva, que resgata e reedita livros esgotados, indisponíveis nas livrarias físicas e virtuais, além de dissertações e teses acadêmicas que ainda não integram acervos online. O primeiro título da coleção foi O Massacre de Manguinhos, livro publicado originalmente em 1978, em que o entomologista Herman Lent narra a perseguição da ditadura militar à ciência brasileira.
No dia 23, serão relançados, em versão digital, Saúde: promessas e limites da Constituição, de Eleutério Rodriguez Neto, Natural, Racional, Social: Razão Médica e Racionalidade Científica Moderna, de Madel Therezinha Luz e, A batalha invisível da Constituinte: Interesses privados versus caráter público da radiodifusão no Brasil, de Paulino Motter. Os dois primeiros são obras de muita relevância para as dimensões política e social da saúde em nosso país, mas se encontravam esgotados há anos. O terceiro é fruto de uma dissertação de mestrado, defendida na UnB em 1994, que se tornou uma obra de referência, apesar do acesso estar limitado a consultas na Biblioteca Central da universidade. Agora, estarão disponíveis para qualquer internauta.
“A Memória Viva é uma coleção integrada à plataforma Porto Livre: seu papel é fazer uma curadoria de livros que já se encontram fora de catálogo, imprimindo sobre eles todo um processo de edição que culmine em seu resgate e em sua reapresentação para o público”, destaca Murtinho. “São obras que investigam episódios e aspectos do passado que têm muito a dizer sobre os impasses do presente em nosso país.”
O lançamento da plataforma digital Porto Livre integra a Semana Internacional de Acesso Aberto (21 a 27/10) e a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre na Fiocruz e em todo o território nacional de 21 a 26 de outubro, com entrada franca.
Em nome da lei, você tem o direito de... adquirir conhecimentos! Já está disponível a série Marcos Legais, que integra a Formação Modular em Ciência Aberta, oferecida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desta vez, o público da série vai poder refletir sobre temas como: propriedade intelectual, direitos autorais, direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais.
E o que esperar da nova temporada? Quem conta um pouco sobre o que vem por aí é a coordenadora desta série de cursos, Bethânia Almeida, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia). “A Fiocruz está debatendo junto à comunidade acadêmico-científica a formulação de sua política de ciência aberta. É nosso papel estimular a reflexão crítica, oferecendo informações sobre este contexto tão atual. O objetivo central é debater as relações entre os marcos legais nacionais, a abertura e o compartilhamento de dados para pesquisa na perspectiva da ciência aberta”, diz.
É muito importante respeitar e cumprir o que está ordenado no arcabouço jurídico nacional, lembra a coordenadora. "Como há muitas informações sobre ciência aberta, é mais fácil assegurar os direitos de pesquisadores, instituições e cidadãos, se as práticas forem fundamentadas em padrões éticos, legais e regulatórios", afirma.
A série Marcos Legais é formada por dois cursos, que tratam da relação entre abertura de dados e marcos legais nacionais. O primeiro curso da série 2, Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta, já está com inscrições abertas aqui no Campus Virtual Fiocruz.
Conheça o curso Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Você sabe como expressões da criatividade humana podem ser protegidas e reutilizadas seguindo normas jurídicas e tratados internacionais? É disso que trata o curso Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta. Em 15 aulas, serão abordados conceitos de direitos autorais, propriedade intelectual e propriedade industrial. Ao final do curso, os alunos saberão tanto sobre direito autoral quanto sobre aspectos relacionados à autoria e à propriedade industrial e características de patentes, quando se trata da abertura de dados. E como é bom contar com quem entende destes casos, não é? Com nossos especialistas, você só tem a ganhar em seu processo de aprendizado!
Unidade 1 (Allan Rocha de Souza - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Aula 1: Propriedade Intelectual: Direitos Autorais | Aula 2: História | Aula 3: Direitos Autorais - Autoria | Aula 4: Direitos Morais | Aula 5: A obra protegida e não protegida | Aula 6: Direitos Patrimoniais | Aula 7: Domínio público | Aula 8: Limitações aos direitos autorais e usos livres | Aula 9: Transferência de Direitos Autorais
Unidade 2 (Roberto Silveira Reis - Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Aula 1: Os desafios da inovação | Aula 2: Propriedade Intelectual: Propriedade Industrial | Aula 3: As patentes e a criação do sistema internacional de proteção da Propriedade Industrial | Aula 4: Para que servem e quais informações encontramos nas patentes? | Aula 5: O modelo vigente da proteção das inovações | Aula 6: Ciência Aberta - possibilidade de um novo modelo
Acesse toda a Formação Modular em Ciência Aberta
Até o final de 2019, a Fiocruz oferecerá quatro séries desta formação, num total de oito cursos. Até agora, já foram lançados os cursos O que é ciência aberta? e Panorama histórico da ciência aberta, ambos da série 1.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro, mas quanto mais completa a formação, melhor, né?
O curso 1 da série Marcos legais será ofertado durante um ano (o prazo termina em 6 de maio de 2020). Até esta data, os alunos devem fazer a avaliação final online. A cada curso, é feita uma avaliação. É necessário obter nota igual ou maior que 70 para ser aprovado(a) e receber o certificado de conclusão — que é emitido em até cinco dias úteis.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz. Os microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), o Campus Virtual Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
Entre os dias 8 e 11 de abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo no debate da ciência aberta e dos dados gerados pela pesquisa. Pesquisadores e diretores de unidades se reuniram para refletir e aprimorar a gestão e o compartilhamento de dados na pesquisa, em duas oficinas promovidas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
Os participantes trocaram experiências – por meio de apresentações, rodas de conversa e atividades em grupo – e puderam opiniar sobre temas como: dados FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Re-usable), os desafios da abertura de dados, a política institucional de gestão, e a abertura e o compartilhamento de dados. Estas questões de ciência aberta foram discutidas na perspectiva de pesquisadores, editores, financiadores e das instituições de pesquisa e ensino.
Visão global na base da formação de multiplicadores
As duas oficinas foram conduzidas por um dos pioneiros no assunto, Eloy Rodrigues (Universidade de Minho, Portugal), e pelo pesquisador Pedro Príncipe, da mesma instituição.
Na primeira, intitulada Visão estratégica sobre gestão de dados, os participantes foram apresentados ao cenário global e etapas que diferentes atores (financiadores, instituições de pesquisa e ensino, entre outros) estão seguindo para implantar a gestão de dados na pesquisa. O conceito — que tem sido bastante discutido pela comunidade acadêmico-científica — refere-se, essencialmente, a planejar a melhor forma de se organizar e usar os dados gerados pela ciência. Eloy comentou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Fundação neste sentido: “A Fiocruz já está avançada na preparação da sua estratégia de gestão de dados, e, agora começa a implementá-la. O estamos fazendo aqui é ajudando a estruturar os próximos passos".
Já a segunda oficina, Formação de formadores, teve como foco capacitar um grupo inicial em métodos, técnicas e ferramentas para que atuem como multiplicadores de conhecimento, participando da elaboração de novas oficinas. O objetivo é criar condições para organizar ações de formação cada mais eficazes, participativas e interativas na Fiocruz. A coordenadora de Comunicação e Informação da VPEIC/Fiocruz, Paula Xavier, destacou este momento de capacitação. "Para implantar a gestão e a abertura de dados, é fundamental que todos os envolvidos compreendam as questões estratégicas, relacionadas à nova forma de organização da pesquisa. Ao mesmo tempo, lidam com aspectos instrumentais, como o desenvolvimento de competências para elaborar planos de gestão de dados e depósitos em repositórios de dados”.
Uma abordagem muito assertiva, na visão do diretor do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fábio Russomano, que participou das oficinas: “Isto aqui é uma revolução. Sou diretor de um Instituto que abriga centenas de pesquisadores, que agora podem trabalhar com outros paradigmas. São novas formas de fazer pesquisa. Creio que em alguns anos não haverá outra forma”, disse.
Fiocruz oferece cursos livres sobre ciência aberta
Um dos materiais de apoio utilizados na oficina foram os microcursos de Formação em Ciência Aberta, oferecidos através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa, que integra as estratégias da Fiocruz de apresentar à comunidade o movimento da ciência aberta, foi criada para abordar as diversas práticas, expectativas e controvérsias sobre o assunto. Que tal se capacitar também? Acesse!
Nesta alta temporada de férias, nada melhor do que fazer uma superviagem. A Fiocruz segue guiando os interessados em expandir horizontes em Ciência Aberta, e chama para embarque imediato no segundo curso de sua Formação Modular. Agora, o roteiro é pelo Panorama histórico da Ciência Aberta. Os interessados já podem se inscrever aqui no Campus Virtual Fiocruz.
E o melhor é que todos são bem-vindos! Quem não se aventurou na introdução ao tema, também pode embarcar nessa viagem. Mas, um aviso aos passageiros: é bem mais vantajoso aproveitar o nosso pacote completo, participando do Curso 1 (O que é Ciência Aberta?) e seguindo nosso roteiro pelo Curso 2.
Panorama histórico da Ciência Aberta é o segundo curso da Série 1 da formação. Dessa vez, os alunos fazem conexões com outros países e são apresentados ao contexto internacional do movimento da Ciência Aberta.
Neste percurso de 10h, os participantes dão uma paradinha num mirante para apreciar algumas iniciativas do Governo Aberto e também fazem o primeiro passeio pelo uso de dados administrativos para produzir novos conhecimentos e políticas públicas em saúde (tema que será aprofundado na Série 2). Os alunos têm, ainda, a oportunidade de contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira.
A coordenadora do Grupo de Trabalho de Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA), Paula Xavier, comenta que este é um tema muito novo e pouco institucionalizado no Brasil. Por isso, o Grupo — que atua na formulação de uma política para a Fundação — mapeou iniciativas mundiais com protagonismo na implantação de políticas e infraestrutura de dados abertos, especialmente no que se refere à pesquisa. Um dos principais resultados deste processo foi o Livro Verde, relatório em que as experiências destes países são analisadas e consolidadas. E o Curso 2 se baseia, em boa parte, nesta fonte”.
Para ela, um dos diferenciais do curso é o direcionamento à comunidade Fiocruz: “O Grupo observou que as políticas governamentais, das agências de financiamento e das revistas científicas que promovem a abertura de dados não contemplam especificidades do campo da saúde pública nem de interesses de países com as características do nosso. Pensando nisso, ao elaborar o conteúdo, nos preocupamos em tratar de questões específicas do campo da saúde pública e, ainda, de países com características semelhantes às do Brasil”.
Estrutura do Curso 2: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?
Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia) | Vanessa Arruda (INCQS/Fiocruz)
Carga horária: 10h
Realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), da Escola Corporativa Fiocruz e da Universidade do Minho (Portugal), esta iniciativa integra as estratégias da Fiocruz para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta. Pensando nisso, a formação foi estruturada em quatro séries, num total de oito cursos*, que serão lançados ao longo do ano de 2019 através do Campus Virtual Fiocruz.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro.
O período de oferta do Curso 2 é de 15 de janeiro a 15 de julho de 2019. Os alunos devem fazer a avaliação final até o dia 15 de julho e obter nota igual ou maior que 70 para para receber o certificado — que é emitido em até cinco dias úteis.
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
Saiba mais sobre a Formação Modular, e fique ligado nas próximas temporadas de cursos de nossas séries.
*Atualizada em 29/4/2019.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz.
A nova formação está estruturada em quatro séries, totalizando oito cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?.
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
CURSO 1: O que é Ciência Aberta?
A Série 1 trata dos Fundamentos da Ciência Aberta, e é composta por três cursos. O primeiro, O que é Ciência Aberta?, apresenta conceitos e práticas da área. Os participantes vão aprender sobre pesquisa, dados abertos, marcos legais, educação aberta e recursos educacionais abertos. O conteúdo deste curso introdutório foi elaborado por especialistas da Universidade do Minho (Portugal), responsáveis pelo desenvolvimento do Programa Foster - Fostering the practical implementation of Open Science in Horizon 2020 and beyond, da União Europeia, e da Fiocruz.
Estrutura: Aula 1: Introdução à Ciência Aberta | Aula 2: Acesso aberto | Aula 3: Dados de pesquisa abertos | Aula 4: Workflows abertos | Aula 5: Ciência cidadã | Aula 6: Inovação aberta | Aula 7: Educação aberta | Aula 8: Boas práticas e ferramentas de ciência aberta
Conteudistas: Eloy Rodrigues (Universidade do Minho) | José Manuel Carona Carvalho (Universidade do Minho) | Maria Antónia Pebre Madeira Correia Sousa (Universidade do Minho) | Pedro Miguel Oliveira Bento Príncipe (Universidade do Minho) | Ana Cristina da Matta Furniel (Campus Virtual Fiocruz) | Ana Paula Bernardo Mendonça (Campus Virtual Fiocruz) | Rosane Mendes (Campus Virtual Fiocruz)
Carga horária: 10h
CURSO 2: Panorama histórico da Ciência Aberta
Apresenta o contexto internacional do movimento da Ciência Aberta, sua relação com iniciativas do Governo Aberto e a perspectiva do uso de dados administrativos para a produção de novos conhecimentos e políticas públicas em saúde. Os participantes também vão poder contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira. Este curso foi elaborado por membros do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA) com pesquisas relevantes na área.
Estrutura: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?
Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia)
Carga horária: 10h
Inscrições: Janeiro/2019
Entre abril e outubro de 2019 está previsto o lançamento de três novas séries sobre Ciência Aberta, que podem ser cursadas por todos os interessados e não precisam ser cursadas linearmente. A Série 2, Marcos Legais, aborda temas como propriedade intelectual e proteção de dados. Já a Série 3, Educação Aberta, trata de acesso aberto e dados abertos. Por fim, a Série 4, Educação Aberta, traça um panorama histórico sobre a temática, apresentando debates relevantes sobre os recursos educacionais abertos (REA).
*Atualizada em 29/4/2019.
Um novo fazer científico, mais colaborativo, transparente e sustentável. É o que promete a Ciência Aberta, um movimento que propõe a abertura de processo de produção do conhecimento. Para discutir na Fiocruz a abertura de dados para pesquisa, o diretor de documentação da Universidade do Minho (Portugal), Eloy Rodrigues, referência mundial sobre o tema, comenta o panorama europeu no evento Abertura de dados para pesquisa na Fiocruz: perspectivas de um novo paradigma da Ciência.
Além de Rodrigues, também discutirão as diversas dimensões da abertura de dados para pesquisa em saúde: o coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), Mauricio Barreto; o advogado especialista em proteção de dados e privacidade, Danilo Doneda; e a pesquisadora do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), Vanessa Arruda. O encontro será no dia 15 de junho, das 9h às 13h, no auditório do Museu da Vida, no Campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Agenda institucional
O evento marca o início da discussão com a comunidade da Fiocruz sobre a abertura de dados para pesquisa na instituição. Na ocasião, será apresentado o Termo de Referência: Gestão e Abertura de Dados para Pesquisa na Fiocruz, documento elaborado pelo Grupo de Trabalho em Ciência Aberta (GTCA) para subsidiar o início do debate sobre a temática.
A visão estratégica da Fiocruz sobre a abertura de dados será apresentada no início do evento pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da instituição, Manoel Barral. Em seguida, a coordenadora de Informação e Comunicação da VPEIC e do GTCA, Paula Xavier, vai dar um panorama geral sobre o assunto.
O GTCA
O Grupo de Trabalho em Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA) foi iniciado em março de 2017, sob coordenação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e financiamento do Ministério da Saúde, por meio da Plataforma Zika, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia).
O GTCA também está vinculado ao Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, da Fiocruz, e já produziu o livro “Ciência aberta e dados abertos: mapeamento e análise de políticas, infraestruturas e estratégias em perspectiva nacional e internacional”, que sistematiza e analisa as experiências de oito países e da União Europeia em dados abertos.
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Por Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)