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Publicado em 17/12/2025

Fiocruz libera curso completo sobre análise de dados para o SUS

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Avançar da leitura básica dos dados para a construção de análises mais complexas é o foco do terceiro módulo do curso Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS, lançado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz. Nesta etapa, os participantes passam a trabalhar com modelos estatísticos aplicados à saúde pública, ampliando a capacidade de interpretar relações, tendências e padrões nos dados utilizados em pesquisas, vigilância e avaliação de políticas no SUS. O módulo aprofunda conceitos fundamentais para quem precisa transformar informações em evidências qualificadas para a tomada de decisão em saúde. Agora o curso completo está no ar! Quase 10 mil pessoas já se inscreveram. Faça parte desta rede você também!

Inscreva-se já!

O curso completo é organizado em três módulos e tem carga horária total de 50h. Ele foi desenvolvido numa parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia). 

A formação é aberta a todos os interessados em se aprofundar na análise de dados no contexto da saúde pública, mas voltada especialmente para profissionais do SUS e estudantes de graduação e pós-graduação em saúde. Seu objetivo é apresentar conceitos básicos de modelos estatísticos aplicados à saúde pública, com ênfase no uso de ferramentas de software livre, e desenvolver boas práticas de visualização de dados. A proposta é instrumentalizar quem trabalha com dados do SUS - como registros de atendimento, vigilância epidemiológica, cadastros e outros - para transformar grandes volumes de informação em evidências úteis para gestão, políticas públicas e pesquisa. 

A velocidade das transformações tecnológicas nessa área ampliou ainda mais seu impacto na sociedade. Métodos avançados de ciência de dados, como aprendizado de máquina e modelagem estatística, permitem análises mais complexas e rápidas, favorecendo respostas oportunas a desafios emergentes. Isso fortalece não apenas a pesquisa em saúde, mas também a capacidade do SUS, melhorando a qualidade do atendimento e reduzindo desigualdades. Nesse contexto, formar profissionais aptos a lidar com dados torna-se essencial para impulsionar a inovação e ampliar os benefícios sociais em saúde. 

O curso tem a coordenação acadêmica de Alexandra Ribeiro Mendes de Almeida, do Procc/Fiocruz, e Carlos Antonio de Souza Teles Santos, do Cidacs/Fiocruz Bahia. 

"Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS" integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS e é a terceira formação da série. Os dois primeiros cursos já lançados são Introdução à Saúde Digital e Informação para o SUS: políticas e sistemas, que seguem com inscrições abertas. 

Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS 

O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.

Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação de outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz. 

Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50 horas e um total de três módulos.

Módulo 1 – Lógica e Linguagem de Programação

Aula 1 – Introdução à Lógica de Programação
Aula 2 – Introdução à Linguagem de Programação


Módulo 2 – Estatística Descritiva e Comunicação de Resultados

Aula 1 – Análise exploratória e descritiva
Aula 2 – Formas de visualização de dados e métodos analíticos


Módulo 3 – Modelos estatísticos

Aula 1 – Inferência Estatística
Aula 2 – Modelos Estatísticos: lineares e não lineares
Aula 3 – Dados com estruturas de dependência: Multiníveis, Séries Temporais e Sobrevida
Aula 4 – Aplicação dos modelos estatísticos

Publicado em 18/12/2025

Fiocruz anuncia curso online sobre o Programa Nacional de Saneamento Rural - conheça a nova formação

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A expansão do saneamento básico em áreas rurais é um dos maiores desafios para a garantia do direito à saúde no Brasil. Milhões de pessoas ainda vivem em comunidades com acesso limitado à água tratada, esgotamento sanitário, manejo adequado de resíduos e soluções sustentáveis. Diante desse cenário, fortalecer capacidades técnicas, ampliar o conhecimento e promover a participação social tornam-se passos essenciais para transformar realidades e reduzir desigualdades. É nesse contexto que o Campus Virtual Fiocruz lança um curso inédito dedicado ao Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR), reafirmando o compromisso da instituição com a democratização do conhecimento e o fortalecimento das políticas públicas brasileiras.

Resultado da parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no âmbito da Cooperação Técnica SIRWASH, que reúne o BID, a Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação (Cosude) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o curso foi desenvolvido pela Fiocruz, responsável pela concepção pedagógica, produção de conteúdos e condução do processo formativo. A iniciativa conta com a chancela institucional da Fiocruz e oferece certificado emitido pela instituição aos participantes inscritos, evidenciando seu compromisso histórico com a formação em saúde pública e com o fortalecimento das capacidades técnicas relacionadas ao saneamento rural.

+Inscreva-se já no curso Implementação do Programa Nacional de Saneamento Rural!

O objetivo da nova formação é capacitar gestores, técnicos e demais profissionais envolvidos com ações de saneamento básico em áreas rurais, além de apoiar a população e lideranças locais dos movimentos sociais na compreensão do PNSR. A formação busca disseminar princípios, diretrizes e estratégias do Programa, fortalecendo capacidades institucionais e incentivando a participação social na construção de soluções sustentáveis.

A nova formação oferece uma abordagem completa e acessível para apoiar a implementação de soluções de saneamento em regiões rurais, e está alinhada às diretrizes de acesso aberto da Fiocruz e à missão do Campus Virtual de apoiar processos formativos inovadores, com uso de metodologias e tecnologias educacionais digitais, ampliando o alcance a conteúdos qualificados, gratuitos e voltados ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Seu público-alvo são gestores, técnicos das áreas de saúde, saneamento e meio ambiente, profissionais e equipes que atuam em territórios rurais, estudantes e pesquisadores da área, lideranças comunitárias e todos os demais interessados na temática. A formação é organizada em três módulos e todo o conteúdo foi produzido com respaldo técnico das instituições envolvidas. O material facilita a compreensão do PNSR como um todo, contribuindo para o fortalecimento das ações de saúde, bem-estar e desenvolvimento social no meio rural.

Grandes parcerias para a redução das desigualdades e a promoção da saúde ambiental

Para o coordenador de Saúde e Ambiente da vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), Guilherme Franco Netto, o curso do PNSR chega para fortalecer o conhecimento e a prática de profissionais que atuam onde o saneamento, enquanto um importante determinante da saúde, molda desafios e oportunidades nos territórios rurais. O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta, destacou que o curso marca um passo decisivo no fortalecimento dos conhecimentos sobre os temas relacionados ao saneamento básico no meio rural.

Segundo ele, esta capacitação contribuirá para a construção de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades e a promoção da saúde ambiental. "Essa união de esforços está diretamente ligada à Casa do Saneamento, criada em Belém (Pará), no esteio da COP30, mas que se consolida como um espaço permanente de convergência do setor. Convido todos os interessados a participarem desta jornada e contribuírem para um Brasil mais justo, saudável e sustentável", disse Motta.

Fortalecer capacidades para transformar a realidade do saneamento básico rural no Brasil

A chefe da representação do BID no Brasil, Annette Killmer, apontou o curso como “uma ferramenta concreta de apoio a quem atua no setor, em sintonia com a diversidade dos territórios rurais brasileiros”. Ela comentou que, "ao ampliar o acesso a soluções equitativas e sustentáveis para as populações do campo, das florestas e das águas, este curso reforça o compromisso do BID com o saneamento rural no apoio ao desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas. Para o BID, participar desse esforço conjunto é investir em um futuro mais saudável, justo e sustentável“, finalizou Annette.

Já a diretora do Hub Regional Lima da Cosude, Marie Laure Crettaz, o fortalecimento de capacidades é um pilar fundamental para transformar a realidade do saneamento básico rural. Nesse sentido, disse ela, "o lançamento deste curso online — aberto a participantes de todo o Brasil — constitui um marco para ampliar o acesso a conhecimentos estratégicos sobre o PNSR, um programa nacional pioneiro que orienta soluções sustentáveis e contextualizadas para os territórios rurais". Marie Laure destacou ainda que esse avanço reflete o valor da cooperação técnica promovida pela iniciativa SIRWASH entre Cosude, o BID e a Funasa, impulsionando aprendizados que fortalecem a resiliência e o desenvolvimento sustentável nas áreas rurais.

Conheça a nova formação e inscreva-se:

Módulo 1 - Contextualização Sobre Saneamento Rural
Aula 1: Ruralidade no Brasil 
Aula 2: Marcos referenciais do saneamento rural 
Aula 3: Desafios e potencialidades do saneamento rural no Brasil 

Módulo 2 - Conhecendo o Programa Nacional de Saneamento Rural
Aula 1: O que é o PNSR? 
Aula 2: Eixos Estratégicos do PNSR 

Módulo 3 - Implementação do Programa Nacional de Saneamento Rural
Aula 1: Educação e participação social em saneamento rural 
Aula 2: Tecnologia em saneamento rural 
Aula 3: Gestão Integrada e Sustentável do Saneamento Rural 

 

Publicado em 02/12/2025

Fiocruz lança curso online e gratuito sobre análise de dados no SUS

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A análise de dados aplicada à pesquisa no SUS tem se consolidado como uma ferramenta estratégica para compreender melhor a realidade em saúde e orientar decisões mais precisas. Ao transformar grandes volumes de informações em evidências claras, pesquisadores e gestores conseguem identificar padrões, mapear necessidades e planejar ações mais eficazes. Tendo em vista a crescente disponibilidade de grandes volumes de dados em saúde, torna-se fundamental que os profissionais desenvolvam proficiência em análise de dados, modelagem estatística e programação com software livre. Assim, o Campus Virtual Fiocruz, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) lançam o curso "Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS", uma formação online, gratuita e que certifica os participantes. 

Inscreva-se já!  

O curso é aberto a todos os interessados em se aprofundar na análise de dados no contexto da saúde pública, mas voltado especialmente para profissionais do SUS e estudantes de graduação e pós-graduação em saúde. Seu objetivo é apresentar conceitos básicos de modelos estatísticos aplicados à saúde pública, com ênfase no uso de ferramentas de software livre, e desenvolver boas práticas de visualização de dados. A proposta é instrumentalizar quem trabalha com dados do SUS - como registros de atendimento, vigilância epidemiológica, cadastros e outros - para transformar grandes volumes de informação em evidências úteis para gestão, políticas públicas e pesquisa. 

Esta formação é composta de três módulos, que serão liberados em etapas ao longo das próximas semanas. Neste primeiro momento, está no ar o módulo 1, que aborda a lógica e a linguagem de programação. O próximo módulo está previsto para o dia 16 de dezembro. Ele integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS e é o terceiro curso da série. Os dois primeiros cursos já lançados são Introdução à Saúde Digital e Informação para o SUS: políticas e sistemas, que seguem com inscrições abertas.

Este lançamento acontece no âmbito do 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2025, que acontece em Brasília até 3/12 e reúne milhares de estudantes e pesquisadores da área da Saúde Coletiva, trazendo para o centro do debate o clima, associado à equidade e à democracia, com vistas a contribuir para o enfrentamento dos grandes problemas causados pelas emergências climáticas, como os impactos diretos na biodiversidade, o racismo ambiental e o sofrimento vivenciado pelas pessoas.

Inovação, eficiência e impacto social no SUS

A velocidade das transformações tecnológicas nessa área ampliou ainda mais seu impacto na sociedade. Métodos avançados de ciência de dados, como aprendizado de máquina e modelagem estatística, permitem análises mais complexas e rápidas, favorecendo respostas oportunas a desafios emergentes. Isso fortalece não apenas a pesquisa em saúde, mas também a capacidade do SUS, melhorando a qualidade do atendimento e reduzindo desigualdades. Nesse contexto, formar profissionais aptos a lidar com dados torna-se essencial para impulsionar a inovação e ampliar os benefícios sociais em saúde. 

O curso tem a coordenação acadêmica de Alexandra Ribeiro Mendes de Almeida, do Procc/Fiocruz, e Carlos Antonio de Souza Teles Santos, do Cidacs/Fiocruz Bahia. Para o lançamento, ambos comentaram suas expectativas em relação à capacitação de trabalhadores da saúde com esta formação, pois ferramentas analíticas ajudam a antecipar problemas, monitorar resultados e aprimorar continuamente os processos, contribuindo para um sistema mais sustentável, transparente e eficaz. Segundo Carlos Antônio, o curso auxiliará no uso de ferramentas analíticas essenciais para o dia a dia desses profissionais, buscando "fortalecer o SUS e prepará-lo para enfrentar os desafios de hoje e do futuro". 
 
Já Alexandra ressaltou que o curso foi desenvolvido para apoiar profissionais do SUS no desenvolvimento de competências práticas em ciência de dados aplicadas aos desafios reais da saúde pública. "Nosso objetivo é oferecer ferramentas e metodologias que possam ser utilizadas no cotidiano da vigilância, da gestão e de tomadas de decisão. Esperamos que o curso contribua para ampliar a autonomia técnica dos profissionais e qualificar ainda mais as respostas do SUS."

Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS 

O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.

Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação de outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz. 

Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50 horas e um total de três módulos.

Módulo 1 – Lógica e Linguagem de Programação

Aula 1 – Introdução à Lógica de Programação
Aula 2 – Introdução à Linguagem de Programação


Módulo 2 – Estatística Descritiva e Comunicação de Resultados

Aula 1 – Análise exploratória e descritiva
Aula 2 – Formas de visualização de dados e métodos analíticos


Módulo 3 – Modelos estatísticos

Aula 1 – Inferência Estatística
Aula 2 – Modelos Estatísticos: lineares e não lineares
Aula 3 – Dados com estruturas de dependência: Multiníveis, Séries Temporais e Sobrevida
Aula 4 – Aplicação dos modelos estatísticos

Publicado em 19/11/2025

Oficinas Clínicas do Cuidado: 45 vagas para o curso de atualização. Inscreva-se!

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com 45 vagas abertas para o curso ‘Oficinas Clínicas do Cuidado: narrativas e reconstrução de sentidos para o trabalho em saúde’. A formação, de qualificação profissional em nível de atualização, será oferecida na modalidade online (ao vivo), através da plataforma digital Zoom. As inscrições se estendem até 14 de janeiro de 2026.

O curso tem como objetivo contribuir com a compreensão e (re)construção de sentidos acerca das questões ligadas à dimensão (inter) subjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Através do desenvolvimento de oficinas clínicas psicossociológicas, apoiadas em processos grupais e na utilização de casos como dispositivos de intervenção nos processos de trabalho em saúde, a formação pretende favorecer a discussão das experiências do cotidiano assistencial, oportunizando o reconhecimento e elaboração dos diferentes elementos que envolvem a cena clínica e influenciam, de diversas maneiras, a relação com os pacientes e os colegas, bem como o resultado terapêutico. 

Como se inscrever

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGALS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.

+ INSCREVA-SE AQUI 

Quem pode se inscrever

O curso se destina aos profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que atuam em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS ou exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos. 

Como será organizado o curso

A formação será organizada em duas unidades de aprendizagem, que articulam 16 sessões de trabalho, em um total de 96 horas trabalhadas por via remota sincronicamente. O curso será ministrado semanalmente, às terças-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 17h. 

As aulas começam em 10 de março e terminam em 30 de junho de 2026.

+ Confira o edital

Publicado em 20/11/2025

No Dia da Consciência Negra, Campus Virtual destaca curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS

Autor(a): 
Fabiano Gama

20 de novembro é dia de reflexão sobre a resistência e a luta da população negra, mas é especialmente dia de pensarmos sobre as necessidades prementes dessa população que está nas bases da construção do nosso país. O racismo, visto e vivido em diversas formas, causa, entre outras questões, desigualdades sociais, econômicas e de saúde. Buscando fomentar novos pensamentos e práticas críticas na relação entre racismo e saúde, o Campus Virtual Fiocruz, em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, oferece o curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS. Mais de 25 mil pessoas já participaram da formação! Neste Dia da Consciência Negra, convidamos profissionais de saúde, estudantes e demais interessados no tema a repensarem suas práticas e a incorporarem uma postura antirracista no cotidiano do cuidado, da gestão e da formação em saúde.

Inscreva-se já!

Nesta semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério da Saúde, lançou o Observatório de Saúde da População Negra. A iniciativa representa um marco estratégico na consolidação de políticas públicas voltadas à promoção da equidade em saúde no país, especialmente no contexto da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). O Observatório está sob a coordenação-geral da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz e a ideia é que ele concentre informações e conhecimentos produzidos para subsidiar a qualidade das políticas e ações de saúde. Ou seja, um espaço de produção, sistematização e disseminação de conhecimento sobre a saúde da população negra, sempre em uma perspectiva decolonial.

+Saiba mais: ENSP/Fiocruz, UFRJ e Ministério da Saúde lançam Observatório de Saúde da População Negra

Curso online e gratuito

O curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS é online, gratuito e autoinstrucional, e está em sua segunda edição. A iniciativa propõe um mergulho crítico nas relações entre racismo e saúde e defende que ser antirracista é um compromisso ético e político, além de ser também um passo necessário para garantir o direito universal à saúde. Nesta segunda edição, o curso amplia e fortalece o debate sobre racismo institucional, equidade racial e práticas transformadoras no SUS, com conteúdos interativos, recursos abertos e acessíveis. Este curso foi o primeiro produto publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC).

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a escolha do Dia da Consciência Negra marca a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravização e de busca pela liberdade. Em 2023, passou a ser oficialmente reconhecido como feriado nacional, com a sanção da Lei 14.759/2023 pelo Presidente Lula, reforçando o papel fundamental da data na promoção da igualdade racial e no combate ao racismo estrutural.

Conheça a formação, dividida em dois módulos, com carga horária total de 30h e inscreva-se já!

Módulo 1 – Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil - 15h

  • Aula 1:
  • Tópico 1 -  Racismo, antirracismo, raça e saúde
  • Tópico 2 -  Letramento racial para uma prática antirracista na saúde
  • Aula 2:
  • Tópico 1 - Desigualdades raciais no Brasil: uma questão de pobreza?
  • Tópico 2 - Racismo: estrutura e funcionamento no Brasil - parte I
  • Tópico 3 - Racismo: estrutura e funcionamento no Brasil - parte II
  • Tópico 4 - Mito da democracia racial

Módulo 2 - Prática antirracista como princípio do trabalho em saúde - 15h

  • Aula 1:
  • Tópico 1 - Fundamentos práticos do letramento racial como ferramenta para a ação em saúde
  • Tópico 2 - Sistema escravista e trabalho livre no Brasil: cidadania e saúde para quem?
  • Tópico 3 - Relações entre gênero, raça, classe e o cuidado em saúde
  • Aula 2:
  • Tópico 1 - Branquitude: o lugar do branco nas lutas antirracistas
  • Tópico 2 - Práticas de saúde antirracistas: definições e ferramentas
Publicado em 24/10/2025

Fiocruz abre inscrições para seminário “HTLV: Quem informa, transforma”

Autor(a): 
Julliana Reis (INI/Fiocruz)

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), por meio do Laboratório de Pesquisa Clínica em Neuroinfecções (LaPClin Neuro), está com as inscrições abertas até o dia 12 de novembro para o Seminário HTLV: Quem informa, transforma, voltado para profissionais da saúde (médicos, biólogos, farmacêuticos, biomédicos, técnicos de laboratório e enfermeiros) internos e externos ao INI, além de estudantes de graduação (medicina, enfermagem, fisioterapia, biologia, farmácia e biomedicina).

O seminário será realizado no dia 12 de novembro, no Auditório do Laboratório Central Noel Nutels (Rua do Resende, 118, Centro, Rio de Janeiro / RJ), em formato presencial e com carga horária total de 6 horas.

Com 70 vagas disponíveis, o evento reunirá especialistas para discutir estratégias de prevenção do vírus HTLV-1, manejo clínico, políticas públicas e o combate ao estigma.

Para mais informações e inscrição, acesse o Campus Virtual Fiocruz.

Formação, online e gratuita, busca conscientizar profissionais e população em geral sobre HTLV

Romper o ciclo de desconhecimento, capacitar profissionais de saúde e conscientizar a sociedade como um todo. Esse é o objetivo do curso, online e gratuito, Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil. Com foco na eliminação da transmissão vertical, sendo ela a principal via de disseminação do HTLV-1 no país por meio do aleitamento materno, o curso representa uma oportunidade valiosa para compreender o cenário atual e as iniciativas de enfrentamento desse desafio de saúde pública.

+Saiba mais sobre a estrutura do curso!

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Curso online e gratuito sobre enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde

O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece inclusive nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão, e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado. Buscando qualificar e instrumentalizar trabalhadores da saúde para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória, a Fiocruz e o Ministério da Saúde ofertam o curso, online e gratutito, Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. O curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7.

+Saiba mais sobre a estrutura do curso!

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Publicado em 07/02/2025

Pesquisadora da Fiocruz fala sobre vigilância de casos de febre amarela no Brasil. Confira cursos do Campus Virtual de prevenção à doença

Autor(a): 
Fabiano Gama*

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o estado de São Paulo ultrapassou em menos de um mês, em janeiro, o número de casos de febre amarela e mortes notificados em 2024 (quando foram confirmados dois casos, com um óbito). Ao todo, em 2025, já são sete casos da doença em humanos, todos no interior paulista. 

Este já é o maior número de casos desde 2019, quando foram registrados 64 casos autóctones (contraído na própria região onde a pessoa vive) e 12 óbitos em todo o estado de São Paulo. A única forma de prevenção contra a febre amarela é a vacinação. No entanto, a vigilância da doença no país é contínua. É o que explica a bióloga e pesquisadora da Fiocruz Marcia Chame, coordenadora da Centro de Informação em Saúde Silvestre (CISS/Fiocruz) e da Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre (Pibss/Fiocruz). Em entrevista, ela aborda como a Fiocruz vem contribuindo na contenção da expansão de circulação do vírus e na prevenção de ocorrência de surtos.

+Confira aqui a entrevista completa

Diante dos dados que vêm apresentando um crescente número de casos de febre amarela, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta de dois cursos, totalmente online, gratuitos e que seguem com inscrições abertas: Transmissão, vigilância, controle e prevenção da Febre Amarela e Vacinação contra Febre Amarela.

Transmissão, vigilância, controle e prevenção da Febre Amarela

O curso apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação, mas é aberto a qualquer pessoa interessada. Ao final da formação, o participante vai ser capaz de: reconhecer áreas de risco de transmissão da doença; identificar ciclos urbanos e silvestres; rever procedimentos de vigilância; definir os diferentes tipos de caso de febre amarela nos diferentes cenários epidemiológicos; encontrar informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da doença; e rever as medidas gerais de controle da febre amarela e formas de prevenção adicionais à vacina.

Inscreva-se já!

Vacinação contra Febre Amarela

A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém, qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse curso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

Inscreva-se já!

 

 

*Com informações do CISS/Fiocruz.

Publicado em 17/01/2025

Primeiro caso de febre amarela no Brasil é confirmado. Confira formações do Campus Virtual Fiocruz voltadas ao tema

Autor(a): 
Fabiano Gama

A febre amarela é uma doença infecciosa febril, de evolução rápida e alta letalidade, que pode ser evitada com uma vacina segura, eficaz e gratuita. Recentemente, o primeiro caso de febre amarela de 2025 em humano foi registrado no estado de São Paulo. Um homem, de 27 anos, morador da capital paulista, esteve recentemente na cidade de Socorro, na região de Campinas, onde também havia sido registrada a morte de um macaco pela doença. O vírus não é transmitido de humano para humano, de acordo com o Ministério da Saúde, há dois ciclos de transmissão: urbano, onde o principal transmissor são os mosquitos, principalmente dos gêneros Haemagogus e Sabethes, e no ciclo silvestre, onde os primatas não humanos (PNH) são os hospedeiros amplificadores. O Manual de Manejo Clínico da Febre Amarela – atualizado no último ano, do Ministério da Saúde, alerta que, nas últimas décadas, foram registrados surtos de febre amarela silvestre além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica) – na Bahia, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul – o que caracterizou uma expansão recorrente da área de circulação viral. Foram confirmados mais de 2 mil casos humanos e aproximadamente 750 óbitos, além de cerca de 2.300 epizootias em PNH. A vacinação é a principal forma de prevenção. O tema é amplamente abordado em dois cursos oferecidos pelo Campus Virtual Fiocruz, online, gratuitos e que seguem com inscrições abertas: Transmissão, vigilância, controle e prevenção da Febre Amarela e Vacinação contra Febre Amarela.

Transmissão, vigilância, controle e prevenção da Febre Amarela

O curso apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação, mas é aberto a qualquer pessoa interessada. Ao final da formação, o participante vai ser capaz de: reconhecer áreas de risco de transmissão da doença; identificar ciclos urbanos e silvestres; rever procedimentos de vigilância; definir os diferentes tipos de caso de febre amarela nos diferentes cenários epidemiológicos; encontrar informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da doença; e rever as medidas gerais de controle da febre amarela e formas de prevenção adicionais à vacina.

Inscreva-se já!

Vacinação contra Febre Amarela

A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém, qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse curso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

Inscreva-se já!

+Saiba mais: confira todas as orientações do Ministério da Saúde sobre a febre amarela e o Manual de Manejo Clínico da Febre Amarela.

 

 

Publicado em 26/11/2024

O racismo pode e precisa ser desconstruído! Inscreva-se no curso online e gratuito sobre Letramento Racial para profissionais de saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Pretos e pardos são a maioria no país, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE de 2022. Mesmo assim, lidamos todos os dias com elevados níveis de preconceitos e discriminação racial em diferentes esferas e relações. Buscando conscientizar trabalhadores de saúde sobre a necessidade de desconstruir práticas racistas e promover a diversidade e a equidade, a Escola Politecnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e o Campus Virtual Fiocruz lançam hoje o curso online e gratuito Letramento racial para trabalhadores do SUS, um produto publicado no escopo do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, com apoio do Ministério da Educação (MEC).

Inscreva-se já

A formação visa capacitar os participantes quanto aos fundamentos do letramento racial, como base em uma postura analítica e crítica da realidade, oferecendo subsídios para a implementação de práticas antirracistas no cotidiano do trabalho em saúde. Seu foco são trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou gestoras, mas a formação é aberta a todos os interessados na temática.

É preciso desconstruir antigas maneiras de agir e pensar que foram naturalizadas

Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil; e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde são os temas norteadores da formação, que busca reconhecer e questionar estereótipos, preconceitos, discriminações e injustiças raciais, além de valorizar a diversidade e promover a equidade. Com o curso, a ideia é contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo. Construído a partir de conteúdo acessível e dinâmico, a formação traz diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, PDFs, recursos interativos, infográficos, atividades formativas, além de atividades avaliativas. 

O lançamento da nova formação vem no bojo das comemorações ao Dia Nacional de Zumbi e Dia da Consciência Negra, que, neste ano, pela primeira vez, engloba todo o território nacional. A coordenadora da formação, Regimarina Soares Reis, que é pesquisadora da Escola Politecnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), comentou que as desigualdades raciais no Brasil são incontestáveis, bastando apenas observar qualquer indicador social sobre condições de vida e saúde. Segundo ela, o curso surge como um desdobramento de pesquisas desenvolvidas por um grupo de debate da EPSJV sobre saúde, trabalho e racismo.

"Tais estudos nos sinalizam que precisamos ultrapassar a constatação de que o racismo está presente no funcionamento das instituições. É necessário fazer a denúncia, mas também incidir com práticas antirracistas na assistência, na gestão e na formação em saúde. Com racismo, não há saúde como direito. No contexto do SUS, apesar da centralidade da questão racial para a determinação social da saúde, o tema tem sido negligenciado na formação dos trabalhadores da saúde em todas as categorias profissionais, nos diversos níveis de qualificação. A partir disso, juntamente com os professores Letícia Batista e Marcos Araújo, foi possível coordenar essa iniciativa educacional, que busca introduzir a temática para trabalhadores do SUS e, assim, contribuir com subsídios para que outras ofertas aconteçam no nível local e nacional". Regimarina apontou ainda que é importante destacar que o letramento racial possibilita o reposicionamento teórico e prático acerca de pensamentos e ações racistas que foram naturalizados. "Trata-se de um meio na luta antirracista, não a finalidade precípua dela".

O racismo é estrutural e institucional

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou que o curso tem muita relevância do ponto de vista da promoção da redução das desigualdades, da equidade e do combate ao racismo, que é um problema totalmente estrutural na sociedade brasileira e acaba também, muitas vezes, se expressando nos serviços de saúde. 

"Indicadores mostram situações desfavoráveis em termos de acesso, qualidade, atenção e cobertura entre as pessoas negras e pessoas indígenas. Assim, a nova formação visa oferecer elementos para os profissionais de saúde reconhecerem situações de racismo, e atuarem de uma forma mais ética, com uma postura antirracista, mas também de acolhimento, inclusão e respeito à diversidade e a todas as pessoas, promovendo a equidade e a diversidade no âmbito dos serviços de saúde, além de combater desigualdades étnico-raciais que se apresentam no cotidiano", disse ela. 

Cristiani destacou ainda que o lançamento desse curso é consoante com as diretrizes políticas e o compromisso da Fiocruz tanto na promoção da equidade de gênero e raça, como no que diz respeito ao acesso aberto ao conhecimento e à ciência aberta.

Oferecer qualidade e ampliar acesso

Este novo curso é o primeiro produto publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos. O curso, conforme previsto na iniciativa, é um recurso educacional aberto, que pode ser adaptado e usado em outros materiais. Para a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, além da relevância da temática, este curso é especial por ser o primeiro no contexto do Inova REA. "Ambas são pautas extremamente importantes para a Fiocruz e pelas quais nós trabalhamos diariamente: educação de qualidade, inclusiva, acessível e antirracista", comentou. O edital foi uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). 

A chamada selecionou 18 projetos e teve como objetivo fomentar o desenvolvimento de produtos inovadores no campo educacional, em especial de Recursos Educacionais Abertos (REA), voltados a temas prioritários para a formação de profissionais de saúde no âmbito da educação superior e da pós-graduação. Ele integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando o desenvolvimento de conhecimento e a entrega de produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde - todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.

 

 

 

#ParaTodosVerem imagem com diversos contornos e duas silhuetas de rostos de pessoas, todas coloridas. Ao centro, está escrito "CURSO LETRAMENTO RACIAL PARA TRABALHADORES DO SUS. INSCRIÇÕES ABERTAS".

Publicado em 22/11/2024

Vem aí o curso online e gratuito 'Letramento racial para trabalhadores do SUS'. Inscrições em breve!

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Quer saber mais sobre racismo estrutural no SUS e como enfrentá-lo? Fique atento! Vem aí o curso online e gratuito 'Letramento racial para trabalhadores do SUS'. A iniciativa, coordenada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), é voltada a trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou gestoras. Ele visa capacitar os participantes quanto aos fundamentos do letramento racial, como base em uma postura analítica e crítica da realidade, oferecendo subsídios para a implementação de práticas antirracistas no cotidiano do trabalho em saúde.

As inscrições estarão disponíveis na próxima semana!

Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil; e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde são os temas norteadores da formação.

Com o curso, a ideia é contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo. Construído a partir de conteúdo acessível e dinâmico, a formação traz diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, PDFs, recursos interativos, infográficos, atividades formativas, além de atividades avaliativas.

O lançamento da nova formação vem no bojo das comemorações ao Dia Nacional de Zumbi e ao Dia da Consciência Negra, que, neste ano, pela primeira vez, engloba todo o território nacional.

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