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Publicado em 18/09/2023

Aedes: novo curso do Campus Virtual tem foco em estratégia para controle de arboviroses

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Entre a população brasileira, já é senso comum dizer que a melhor forma de prevenir a dengue é evitando a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando especialmente água limpa e parada em lugares abertos. No entanto, apesar da atenção de gestores e a conscientização da população, esse é um dos maiores desafios brasileiros, visto que vivemos em um país permeado pelo calor e a chuva, clima típico dos países tropicais. Buscando qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes, o Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) lançam hoje o curso Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e está com inscrições abertas. 

Inscreva-se já!

O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).

O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.

Para seus organizadores, os pesquisadores da Fiocruz Amazônia Sérgio Luz e José Joaquín Carvajal Cortés, um dos principais problemas das ferramentas convencionais de controle de Aedes aegypti e de Aedes albopictus é o baixo acesso para cobertura de criadouros. Segundo eles, a dispersão de larvicidas pelos próprios mosquitos é uma estratégia que poderia complementar as atividades de rotina preconizadas pela Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses, ligada à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (CGARB/SVS/MS). 

"Resultados de ensaios realizados em Manaus e Manacapuru, no estado do Amazonas, mostram uma alta cobertura de criadouros - maior que 94%, com a utilização da EDL. A dispersão do larvicida pelo próprio inseto produziu um importante aumento da mortalidade de mosquitos imaturos e uma redução de 96 a 98% da emergência de mosquitos adultos em poucas semanas, em período estudado. Portanto, a técnica se mostrou eficiente quando foi testada em colaboração com os serviços de controle vetorial de alguns municípios do Brasil, em diferentes contextos e estruturas urbanas".

Conheça a estrutura do curso Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes:

Módulo 1: Combate ao mosquito Aedes

  • Aspectos básicos da biologia, ecologia e controles de Aedes
  • Inseticidas reguladores de crescimento
  • O que é uma Estação Disseminadora de Larvicida (EDL) e como funciona?

Atividade

Módulo 2: Implantação, manutenção e distribuição das EDL

  • Implantação das EDL
  • Manutenção e registro da EDL
  • Métodos de distribuição em campo da EDL
  • Supervisão da EDL
  • Logística estratégica e operacional

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma mulher de costas utilizando luva branca enquanto passa o pincel com uma pasta branca na borda da Estação disseminadora de Larvicida, que consiste em um balde preto com um pano preto preso na borda e um liquido dentro, no balde está colado uma etiqueta onde está escrito: Controle de mosquito. No topo da imagem está o nome do curso: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes.

Publicado em 26/12/2018

Filme da Fiocruz sobre os mosquitos Aedes é premiado no concurso internacional Videomed 2018

O filme Conhecendo os mosquitos Aedes transmissores de arbovírus, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz, foi premiado no Concurso Internacional de Filmes Médicos, Saúde e Telemedicina – Videomed 2018. A obra foi reconhecida com o prêmio especial da Associação Mundial de Filmes Médicos e de Saúde (WAMHF, na sigla em inglês). O troféu foi entregue ao diretor do vídeo, Genilton José Vieira, chefe do SPTI - IOC/Fiocruz. Realizada de 19 a 24 de novembro, em Badajoz, na Espanha, a 20ª edição do festival Videomed exibiu 119 filmes de 15 países.

Único representante do Brasil no evento, o filme pode ser assistido gratuitamente online. A produção, que aborda os insetos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis, vai além dos aspectos mais conhecidos sobre os vetores, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Com 41 minutos de duração, apresenta imagens em alta definição e tem versões em português, espanhol e inglês. 

Aedes: Transmissores de arbovírus

O documentário tem como objetivo difundir o conhecimento sobre os mosquitos Aedes, apresentando esses artrópodes como os agentes vetores da dengue, da zika e da chikungunya – viroses estas que, nos últimos anos, têm provocado sérios problemas de saúde pública em todo o mundo.

Todo o vídeo é permeado de imagens reais e virtuais que retratam características morfológicas, externas e internas, dos mosquitos, bem como o processo evolutivo da infecção viral nos tecidos e órgãos desses artrópodes. O destaque é para o período de incubação extrínseca, ou seja, o tempo necessário para que um mosquito, que se infectou com um desses tipos de vírus, ao picar uma pessoa que estava contaminada, se torne capaz de contaminar novas pessoas.

A originalidade cinematográfica desta obra advém das estratégias utilizadas na construção das cenas que mostram detalhes inéditos da vida dos mosquitos do gênero Aedes. As imagens foram obtidas por filmagem com câmeras HD e de alta velocidade, bem como, por modelagem e animação virtuais em 3D. Assista por aqui!

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz), com informações do Canal do SPTI - IOC/Fiocruz no Youtube

Publicado em 27/08/2018

Filme da Fiocruz apresenta detalhes da biologia dos Aedes

Uma produção que busca ir além dos aspectos mais conhecidos sobre os mosquitos do gênero Aedes, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Esse é apenas um dos diferenciais do filme Conhecendo os mosquitos Aedes – transmissores de arbovírus, que será lançado no próximo dia 30/8, às 10h, em sessão extraordinária do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O lançamento será realizado no Auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4.365). Com imagens inéditas, o filme, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do IOC, apresenta em detalhes diferentes aspectos relacionados aos mosquitos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis.

De acordo com o diretor do filme, Genilton José Vieira, a produção é resultado de seis anos de trabalho, incluindo extensa pesquisa e colaboração com especialistas para garantir a precisão científica. “Sem deixar de apresentar o ciclo de vida, a distribuição geográfica e os hábitos dos insetos, procuramos preencher uma lacuna ao mostrar, minuciosamente, a morfologia externa e interna das três espécies, as características dos vírus e como se desenvolve a infecção nos vetores”, afirma o chefe do Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do IOC/Fiocruz, autor de dois filmes premiados sobre os mosquitos Aedes.

Para que nenhum detalhe seja perdido, a produção une imagens reais em alta definição e técnicas de modelagem e animação tridimensionais. Além disso, conta com recursos como o uso de câmeras de alta velocidade, que permitem exibir, em ultra câmera lenta, movimentos rápidos invisíveis a olho nu, como o bater das asas e a cópula dos insetos. No formato média metragem, com 41 minutos de duração, a obra tem versões em português, espanhol e inglês, e foi produzida com apoio do Ministério da Saúde, da Fiocruz, da Generalitat Valenciana e da Universidade Miguel Hernández de Elche, na Espanha.

A importância da produção para a difusão de informações e o controle da dengue, zika e chikungunya é destacada pelos pesquisadores que colaboraram com Genilton na criação do roteiro. “Esse filme é inovador porque atravessa os elementos da transmissão das arboviroses, contextualizando esse fenômeno no tempo e no espaço. As pessoas podem se ver nesse contexto, na medida em que a narrativa começa com o mosquito saindo pela janela de casa para colocar ovos no quintal e termina com o inseto infectado picando um indivíduo dentro da residência”, comenta o entomologista Ricardo Lourenço de Oliveira, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC. “As doenças transmitidas por mosquitos em ambientes urbanos são doenças de cunho educacional, e a educação depende da informação. Esse filme traz informações de fronteira, comprovadas, tanto do campo da virologia, como da entomologia, que foram integradas pelo cinema”, ressalta o virologista Maulori Curié Cabral, chefe do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A cerimônia de lançamento de Conhecendo os mosquitos Aedes – transmissores de arbovírus terá a presença de Divino Valério Martins, coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária, Dengue, Zika e Chikungunya do Ministério da Saúde; Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; José Paulo Gagliardi Leite, diretor do IOC/Fiocruz; Rivaldo Venâncio da Cunha, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz; além de Genilton José Vieira. Após o lançamento, o filme será disponibilizado na íntegra na internet.

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz) | Agência Brasil

 

Publicado em 13/06/2018

Espaço Ciência em Olinda recebe exposição sobre Aedes

A exposição Aedes: que mosquito é esse? será inaugurada nesta terça-feira (12/6), no Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência de Pernambuco, em uma iniciativa do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), em parceria com a farmacêutica Sanofi. Conta ainda com apoio da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Fiocruz, que coordena diversas ações integradas para o controle do Aedes na instituição.

O diretor da Casa Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Paulo Elian, afirma que “a exposição apresenta a complexidade científica e social dos problemas sanitários de maneira clara e em linguagem direta. É o conhecimento a serviço da vida e da saúde da população”. Para Hubert Guarino, diretor geral da Sanofi Pasteur no Brasil, a mostra procura contribuir para mudar o cenário das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil. “Acreditamos na educação como elemento chave para que a população tome consciência e cuide de sua saúde e de todos no seu entorno”, diz.   

Aprender brincando

A exposição reúne diversas atividades interativas. Entre as atrações, está o Quintal Interativo, em que é possível observar, com lupas, o ciclo de vida do Aedes aegypti e as fases ovo, larva, pupa e alada (adulto). A ideia é convidar o visitante a encontrar potenciais criadouros do vetor, como pneus, caixas d’água destampadas e garrafas armazenadas de maneira incorreta. O jogo no estilo point-and-click promete mexer com o público e se tornar uma das grandes sensações.

O jogo Detetive da Dengue apresenta cenários com possíveis criadouros - o participante deve identificá-los e tocá-los para eliminar a ameaça. Quem encontrar e bloquear mais focos, ganha a partida e acumula pontos na passagem à próxima fase, com nova missão. Brincando, o visitante pode usar um aplicativo no celular para achar criadouros do inseto em locais distribuídos ao longo da exposição. 

Módulos 

A mostra é dividida em seis módulos, explorando diversos temas: Mosquitos e vírus: combinação perigosaOs vírus – por dentro dos vírus; Um Mosquito Doméstico – o zumzumzum da questãoDengueZikaChikungunyaPesquisa em busca de soluções e Controle – esforço conjunto.

Uma impressionante escultura de mosquito fêmea, com mais de dois metros – criação do artista plástico Ricardo Fernandes –, recepciona o visitante e usa alta tecnologia para instigar o público: a partir da interação com sensores distribuídos em partes específicas do modelo 3D do Aedes aegypti, informações são projetadas em uma tela, com textos, imagens e animações.

Vídeos e dispositivos interativos abordam a biologia, a origem, a distribuição e a evolução dos vetores Aedes no mundo. Os vírus e os sorotipos existentes até o momento compõem o segundo módulo da exposição. O que é e o que faz o vírus da dengue? Os tipos de vírus da dengue (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4); o vírus da febre de chikungunya (CHIKV) e o vírus zika (ZIKV); origem e evolução dos vírus também são abordados.

A exposição também aborda, em sua apresentação multimídia, aspectos sobre a febre amarela, já que a doença também pode ser transmitida pelo Aedes aegypti.

O terceiro módulo explora o tema da dengue, sintomas e suas principais consequências para o corpo humano. No quarto e quinto módulos, zika e chikungunya dominam o espaço. São abordadas questões como a relação do vírus zika com a microcefalia e o histórico da chikungunya no Brasil. O sexto módulo aborda as principais pesquisas em andamento, em nosso país e no mundo, e as medidas de controle dos vetores que transmitem essas arboviroses. Entre outras questões, são tratadas: a evolução da resistência a inseticidas; a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas, além do uso da bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos), uma novidade da Fiocruz para impedir a multiplicação dos vírus no Aedes aegypti.

Complementando o último módulo, o controle do mosquito é abordado para mostrar a importância da participação da sociedade de maneira correta. Materiais do Ministério da Saúde e de parceiros na luta contra o mosquito podem ser acessados. Dois documentários fazem parte da exposição: O Mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo e Aedes aegypti e Aedes albopictus: uma ameaça nos trópicos, dirigidos por Genilton José Vieira, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

 

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