O ano letivo do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (PPGVS) do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) foi iniciado com a aula inaugural ‘Inteligência Artificial na educação, pesquisa e divulgação científica’.
A apresentação foi ministrada pelo professor Dr. André Silva Pimentel, docente do Departamento de Química da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), em 26 de março.
Inteligência Artificial
De acordo com o professor, a Inteligência Artificial (IA) pode ser aplicada à educação científica, à divulgação científica e à pesquisa científica.
• IA na educação científica:
– como se pergunta é muito importante, pois quanto mais precisa a pergunta, melhor será a resposta;
– é necessária a alfabetização em IA, isto é, o desenvolvimento das capacidades, comportamentos e práticas para apropriação.
• IA na divulgação científica:
– a IA gera imagem, áudio e texto em minutos, muito mais rapidamente do que uma pessoa;
– permite a criação de vídeos a partir de fotos ou textos.
• IA na pesquisa científica:
– não é possível substituir um experimento, mas a IA pode predizer propriedades físico-químicas importantes para o planejamento de fármacos a partir de um conjunto de dados experimentais;
– embora possa ser benéfica, a IA não substitui o ser humano, porque não é capaz de criar, inventar.
IA na sala de aula
Dr. André Silva Pimentel pontuou, ainda, que assim como é possível aprender uma linguagem nova e ser alfabetizado nela, é possível que os professores aprendam a usar a Inteligência Artificial para construir uma nova abordagem em sala de aula.
“A maioria dos estudantes usa IA na aula e nas tarefas em casa. Se o professor ou profissional não aprender a usar, vai acabar se sentindo um peixe fora da água e desatualizado”, declarou.