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Publicado em 27/12/2018
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Inscrições abertas para curso de especialização em saúde pública da ENSP

Reconhecido por acompanhar a trajetória da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e expressar o compromisso institucional com o sistema público e universal de saúde, o Curso de Especialização em Saúde Pública (Cesp) está com vagas abertas. Sob a coordenação das pesquisadoras Tatiana Wargas de Faria Baptista, Delaine Martins Costa e Karla Meneses Rodrigues Peres da Costa, a especialização oferece 33 vagas, sendo 30 para candidatos nacionais e três para candidatos estrangeiros, além da reserva 10% das vagas para ações afirmativas. As inscrições vão até 10 de janeiro e podem ser feitas aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

O Cesp tem o objetivo de formar profissionais interessados no desenvolvimento de habilidades que potencializem o olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, com vistas ao desenvolvimento dos sistemas públicos de saúde. Em 2018, o curso iniciou um processo de reestruturação buscando atualizar-se frente aos desafios da organização de um sistema público, universal e integral em saúde. Essa experiência mostrou que o caminho adotado de aprofundamento dos temas que mobilizam o dia-a-dia dos profissionais, gestores e usuários é potente no processo formativo.

Para a turma de 2019, o programa seguirá com a inclusão de novos temas e discussões a partir da avaliação dos alunos. A expectativa é aprofundar a discussão sobre direitos e as desigualdades extremas que afetam a vida da população e impactam o SUS.

O curso na Ensp

O curso está organizado em quatro Unidades de Aprendizagem: Modos de viver, adoecer e morrer no Brasil (UA I); Políticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde (UA II); Práticas e cuidados em saúde (UA III); e Pesquisa e produção de conhecimento em saúde (UA IV). É destinado a profissionais graduados ligados à área da saúde ou áreas afins, mas um desejo do colegiado do curso para o próximo ano é divulgar e estimular a participação de trabalhadores das secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social estaduais e municipais e profissionais que atuam na “ponta” do serviço.

“Nosso intuito em 2019 é avançar mais na construção e aplicação de novas metodologias que possibilitem uma maior participação de nossos alunos, com o intuito de ouvirmos as demandas e experiências de nossos alunos e revisarmos os conteúdos em conjunto. É uma proposta ousada, desafiadora, mas a formação em saúde pública também é um espaço de experimentação e inovação para os professores. O diálogo possibilita a incorporação de novos olhares para os serviços de saúde e para as desigualdades de gênero, raça, renda, acesso e muitas outras que desejamos trabalhar”, ressaltou a pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde Tatiana Wargas.

 

Por Ensp/Fiocruz