O Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) da Fiocruz contará com a participação de novos programas de pós-graduação e unidades da Fiocruz para oferta de sua segunda turma. Os novos alinhamentos começaram a ser definidos em fevereiro, quando as coordenadoras do programa, Eduarda Cesse (geral), Andréa Sobral (acadêmica) e Adelia Araújo (gestão) participaram de reuniões com dirigentes da Fiocruz Rondônia e da Fiocruz Amazônia.
Em Porto Velho, elas foram recebidas pela vice-coordenadora de Ensino, Informação e Comunicação, Deusilane Souza Vieira Dall’Acqua, com a qual se reuniram para discutir as possibilidades de inserção da unidade no programa. Participaram da reunião, ainda, o coordenador geral do Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental em associação entre Fiocruz Rondônia e Universidade Federal de Rondônia (Unir), Gabriel Eduardo Melim Ferreira, e a coordenadora do Laboratório de Engenharia de Anticorpos, Soraya dos Santos Pereira. Visitaram o espaço, assim como também conheceram o Laboratório de Virologia e o de Microbiologia da unidade, onde foram recebidos por Deusilane e pela vice-coordenadora de Pesquisa, Najla Benevides Matos, respectivamente. Encontraram-se, por fim, com o coordenador da Fiocruz Rondônia, Jansen Fernandes de Medeiros.
Já em Manaus, o encontro contou com a participação da diretora Stefanie Lopes, da vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação, Rosana Parente, e do coordenador do Doutorado Acadêmico em Saúde Pública na Amazônia (Daspam), e além de vários docentes que vêm atuando na primeira oferta do programa. Entre os temas, a ampliação da participação da Fiocruz Amazônia e a sua consolidação como polo do Programa VigiFronteiras-Brasil.
AVANÇOS - A unidade da Fiocruz em Porto Velho vai se unir a Manaus, Campo Grande e Tabatinga como polo para receber atividades presenciais das turmas de mestrado e doutorado. O Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental Associativo Fiocruz Rondônia – Unir passará integrar o consórcio para a oferta dos cursos. Já a Fiocruz Amazônia deve continuar como polo e incorporar dois novos programas ao consórcio: o Programa de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro (PPGBIO-Interação) e o Doutorado Acadêmico em Saúde Pública na Amazônia (Daspam).
Segundo Eduarda Cesse, coordenadora Geral de Educação da Fiocruz e do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz, estas e outras mudanças começaram a ser articuladas em 2024 com várias instâncias da Fiocruz visando atender as novas demandas da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, que financia a iniciativa. Por esta razão, o lançamento do edital, que trará todas as novidades em definição, deve acontecer somente no segundo semestre de 2025. A expectativa é que a segunda turma amplie as oportunidades de aprimoramento e qualificação dos profissionais que atuam em serviços de vigilância em saúde nas fronteiras e nas emergências de saúde pública de importância nacional e internacional.
A primeira turma do Programa VigiFronteiras-Brasil-Fiocruz, cujo doutorado está em curso e contabiliza 32 egressos do mestrado acadêmico, conta com a participação dos Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
