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Publicado em 02/01/2025
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Fiocruz recebe Selo de Acessibilidade e Inclusão da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) foi reconhecida com o Selo de Acessibilidade e Inclusão, concedido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. O certificado, entregue em dezembro, também foi conferido, em conjunto, à Cooperação Social/Fiocruz e à Atitude Social CUFA Penha. O selo celebra as instituições que, em 2024, se destacaram na promoção da acessibilidade e no desenvolvimento de boas práticas para garantir a plena participação das pessoas com deficiência. 

A pesquisadora Laís Silveira Costa foi citada pelos seus esforços na área, assim como o coordenador do projeto “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas" pela Cooperação Social, Gabriel Simões, e as representantes da Atitude Social, Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro. 

“Esse reconhecimento reflete o compromisso da nossa Escola em desenvolver políticas e ações que valorizam as diferenças, aprofundam o debate sobre desigualdades e promovem a diversidade em nosso cotidiano. Seguimos juntos por uma sociedade mais inclusiva e acessível para todos e todas”, afirmou o diretor Marco Menezes. 

A Fiocruz também foi homenageada através do Selo Dimensões de Acessibilidade - Atitudinal, pela iniciativa de produção e disseminação de informações acessíveis e jogos para enfrentamento de barreiras resultantes do capacitismo. A cerimônia de premiação das boas práticas e entrega dos selos foi realizada no auditório do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), no Rio de Janeiro. 

Saiba mais:

O projeto é fruto da articulação entre a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz e da Ensp/Fiocruz, em parceria com a Organização não-governamental Atitude Social CUFA Penha. A atuação da equipe em territórios de favelas e territórios socioambientalmente vulnerabilizados, em especial na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificada como destaque na promoção de conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência.  

Para Gabriel Simões, "esse projeto teve uma importante iniciativa de deslocar a instituição até os territórios para fazer um trabalho de escuta, acolhimento e construção compartilhada do conhecimento sobre uma temática central: o que é ser ou cuidar de uma Pessoa com Deficiência num território de favelas?", afirmou. "Para nós, foi uma grande oportunidade para pensar junto com essa população sobre os modos como essas subjetividades atravessam suas vidas e pensar sobre caminhos para promoção da saúde diante desse contexto", contou. 

"É muito gratificante ver a transformação social acontecendo, sobretudo em territórios que carecem de políticas de escuta e cuidado. A partir da experiência do projeto, em alguns territórios (como na Vila Cruzeiro) já estão acontecendo atividades autogestionadas em que as famílias de pessoas com deficiência estão se encontrando semanalmente para trocas de experiências, ações culturais e atividades de letramento sobre o combate ao capacitismo. São frutos de uma política pública de cuidado e promoção da saúde que têm trazido resultados concretos na melhoria da vida da população periférica", disse o pesquisador Gabriel Simões.  

A frente de atuação “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas: um estudo com abordagem interseccional de raça e gênero em território vulnerabilizado” desenvolve ações com enfoques, métodos e experiências da pesquisa-ação junto a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilização social nos territórios periféricos de Barreto (Niterói), Jardim Catarina (São Gonçalo), Bacia do Éden (São João de Meriti) e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (Rio de Janeiro). 

 

 

 

#ParaTodosVerem imagem do selo de acessibilidade dentro de um quadro com bordas brancas. O selo é predominantemente branco, com imagens triangulares azuis e brancas formando uma imagem maior retangular na parte superior e na parte inferior. No topo, o nome “Programa de Selos de Acessibilidade e Inclusão”, um pouco abaixo do nome, há um desenho de um boneco feito somente com traços pretos e círculos azuis nas pontas dentro de um círculo maior amarelo, e a escrita contornando por dentro deste círculo maior “Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência”. Mais abaixo, o texto: A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência confere a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, Cooperação Social/Fiocruz, Atitude Social Cufa Penha, o Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência, pela iniciativa de atuação em territórios de favelas e precarizados, levando conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência em parceria com a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, reconhecendo os esforços de Lais Silveira e Gabriel Simões da Fundação Oswaldo Cruz e de Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro da Atitude Social Cufa Penha. Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2024. Abaixo, a assinatura da Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck. No canto inferior esquerdo da imagem, a logo Rio Prefeitura - Pessoa com Deficiência.