Nesta semana aconteceu, em Brasília, a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Na ocasião, a coordenadora de divulgação científica da Fiocruz, Cristina Araripe, foi nomeada representante da Fiocruz no Comitê do Programa Nacional de Popularização da Ciência, o Pop Ciência. Além da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a cerimônia contou com o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes/MCTI), Inácio Arruda.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, também estiveram no maior evento de popularização da ciência do Brasil, visitaram os estandes e conheceram algumas iniciativas desenvolvidas no país, como, por exemplo, as olimpíadas científicas. Segundo Cristina Araripe, iniciativas como a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente - um programa educativo promovido pela Fiocruz para estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas de todo o país, envolvendo não somente crianças e jovens do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio, mas também estudantes de pós-graduação -, contribuem para a ciência estar nas escolas de educação básica. "Sem educação, não há ciência. Sem saúde, não há educação!", defendeu ela.
O Pop Ciência foi lançado em 2023 e tem como objetivo desenvolver a cultura científica no país e estimular a prática da ciência, tecnologia e inovação como meios de promover a inclusão social e reduzir a desigualdade social. No bojo do programa, também foi criado o Comitê de Popularização da Ciência e Tecnologia (Comitê Pop) - do qual Cristina Araripe é integrante -, que deve atuar como órgão consultivo no âmbito do MCTI, com a finalidade de auxiliar no detalhamento das ações do projeto de incentivo à ciência.
Em suas redes sociais, a ministra Nísia manifestou sua satisfação em participar desse momento tão importante de celebração da ciência no país. "O Ministério da Saúde participa da SNCT por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectics) e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), promovendo a divulgação de nossas ações e projetos. Participar desse evento me trouxe à lembrança, com grande carinho, a criação da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), promovida pela Fiocruz. Em 2001, tive a honra de ajudar a fundar esse programa educativo bienal, que inspira o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas de todo o país, conectando ciência e saúde ao dia a dia dos estudantes. Nos estandes reencontrei a atual coordenadora nacional da OBSMA, Cristina Araripe, que lidera esse projeto desde 2006, reforçando nosso compromisso com a formação de jovens conscientes e engajados. As ações do Ministério da Saúde na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia reforçam também nosso compromisso com soluções para desafios críticos, como os impactos das mudanças climáticas na saúde. Com um orçamento de R$556,3 milhões para Ciência, Tecnologia e Inovação em 2024 - cinco vezes maior que em 2022 - estamos fomentando 100 novas pesquisas até 2027 e investindo mais de R$400 milhões em projetos para fortalecer o SUS e preparar o Brasil para o futuro", disse a ministra da Saúde.
Durante o evento aconteceu ainda o lançamento do Prêmio Mulheres e Ciência. Este prêmio, uma parceria do CNPq e do MCTI, reconhece a liderança feminina e incentiva a igualdade de gênero na ciência, tecnologia e inovação. Para Luciana, todos os dias é preciso dizer: ciência, tecnologia e inovação são lugares para mulheres, sim! "Seguimos juntas, abrindo caminhos e fortalecendo o papel das mulheres na ciência brasileira".