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Curso Expresso Chagas 21: Formação de Agentes Populares de Saúde para Áreas Endêmicas - 2ª Oferta

Unidade/ofertante: Instituto Oswaldo Cruz Telefone: Tel: (21) 2562-1200 / 1444 / 1401
C Capacitação/Cursos Livres
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Sobre o curso

O curso tem o objetivo de formar equipes locais interdisciplinares e intersetoriais, habilitadas a adaptar, mediar e implementar a tecnologia social Expresso Chagas 21 em diferentes contextos urbanos e rurais em áreas endêmicas para a doença de Chagas, enfrentando a COVID-19 e articulando saberes acadêmicos e populares com as necessidades de saúde destas regiões.

CURSO EXPRESSO CHAGAS 21:FORMAÇÃO DE AGENTES POPULARES DE SAÚDE PARA ÁREAS ENDÊMICAS 

Sejam Todos Bem-Vindos a 2ª Edição do Curso on-line Expresso Chagas 21. Este curso tem o objetivo de formar equipes locais interdisciplinares e intersetoriais, habilitadas a adaptar, mediar e implementar a tecnologia social Expresso Chagas 21 em diferentes contextos urbanos e rurais em áreas endêmicas para a doença de Chagas, enfrentando a COVID-19 e articulando saberes acadêmicos e populares com as necessidades de saúde destas regiões.

Carga horária: 18h a 30h - horas online (2 encontros de 3horas) + Atividade prática na mediação de atividades presenciais do Expresso Chagas na cidade do participante. 

Data e horário: 20 e 27 de outubro de 2022, quinta-feira, das 17h às 20 horas
 
Ementa: CienciArte para educação em saúde, inovação e interdisciplinaridade. Aspectos objetivos (aspectos biomédicos, epidemiológicos, político-econômicos, normativas no PCDT-Chagas e serviços locais de saúde) e subjetivos (dimensões psico-sociais, organização e empoderamento popular, engajamento comunitário) da doença de Chagas e as percepções das pessoas por ela afetadas. O conceito de tecnologia social e a apresentação do Expresso Chagas 21. A abordagem CienciArte: categorias cognitivas promotoras da criatividade e da inovação: do observar ao sintetizar. Vivências e conteúdo de 40 oficinas e atividades disponíveis no acervo do Expresso Chagas 21 e idealização de novas atividades pelos cursistas. Planejamento, logística e divulgação de expedições locais. Ciência participativa e desafios em Informação, Educação e Comunicação em Chagas.

EXPRESSO CHAGAS 21 

O “Expresso Chagas 21” é uma exposição participativa com ciência e com arte para falar da doença de Chagas em cidades onde moram pessoas com a doença ou onde existe o risco de pessoas serem contaminadas pelo parasita causador desta doença.
 
https://www.youtube.com/watch?v=s9dTiTHHCEk&list=PLlqm_gKH6i1Zovj6r1tmD3L8_UwCfC3mE&t=5s

É “Expresso Chagas” porque a exposição leva às cidades um trem imaginário, com estação e vagões temáticos – uma analogia com o vagão no qual morou e trabalhou o cientista Carlos Chagas, de 1907 a 1909, no norte de Minas Gerais. Chagas estava fazendo estudos sobre malária quando, no sangue de animais e de pessoas da região, viu microrganismo diferentes e assim descobriu um novo parasita, batizado de Trypanosoma cruzi, em homenagem ao seu mestre Oswaldo Cruz.

É “Expresso Chagas” e é “21” porque é preciso falar de Chagas, rapidamente, hoje, em pleno século XXI, no Brasil e no mundo. Quem atesta essa urgência é a Organização Mundial da Saúde: este ano a entidade criou o Dia Internacional das pessoas afetadas pela doença de Chagas: 14 de abril, o dia em que Chagas descobriu o Trypanosoma no sangue de uma criança doente.

É uma tecnologia, pois podemos levá-la e adaptá-la para diferentes regiões. É uma tecnologia social porque foi desenvolvida pelos pesquisadores da Fiocruz junto e com as pessoas afetadas pela doença, sendo apropriada por todos e modificada sempre que necessário. É, portanto, uma tecnologia social educacional, com espaços para aprender, descobrir, encantar, brincar e cuidar. Em atividades práticas, em jogos, oficinas, cursos, conversas e rodas de participação. Por isso também é uma tecnologia social para a promoção de saúde com ciência e arte.

É uma tecnologia social que possibilita a chegada rápida e direta das inovações da ciência ao sistema de saúde das cidades visitadas, o que facilita a aplicação dos novos conhecimentos no SUS e a integração entre as pesquisas e os serviços de saúde, especialmente na Atenção Básica.