Descrição: O Curso aborda temas como cis/transgeneridade, masculinidades, diversidade sexual, racismo, capacitismo e desigualdades de gênero e raça nas ciências.
Objetivo Geral: Aula nº 01 – Tema da aula: Manhã: O corpo de uma perspectiva antropológica / Tarde: O que o feminismo decolonial nos informa sobre o corpo? Data:08/07/24 Horário: 09 às 12h e de 13 às 16h Docentes responsáveis pela aula: Vera Marques Objetivo de aprendizagem da aula: Quais habilidades e competências o estudante deve apresentar ao final de cada aula? Espera-se que o/a discente seja capaz de compreender o corpo, para além de um referencial meramente biológico, como suporte de signos e significados de ordem cultural, atrelados a moralidades e expressões tidas como da natureza humana, que legitimam violências. Acresce-se o entendimento do sistema taxionômico humano ensejado pela colonialidade moderna. Aula nº 02 – Tema da aula: Manhã: A construção moderna da cisheteronormatividade / Tarde: (Trans)Masculinidades Data: 09/07/24 Horário: 09 às 12h e de 13 às 16h Docentes responsáveis pela aula: Vera Marques Objetivo de aprendizagem da aula: Quais habilidades e competências o estudante deve apresentar ao final de cada aula? Compreender: 1) aspectos do processo histórico que consolidou o dispositivo sexo/gênero/orientação sexual próprio da matriz cisheteronormativa contemporânea; 2) masculinidade como constructo social, performada a partir de diferentes normativas, implicadas em relações de poder, cuja hegemonia pode variar ao se considerar as dimensões local, regional e global. Aula nº 03 – Tema da aula: Manhã: Expressões do racismo estrutural / Tarde: Diversidades Data: 10/07/24 Horário: 09 às 12h e de 13 às 16h Docentes responsáveis pela aula: Vera Marques Objetivo de aprendizagem da aula: Quais habilidades e competências o estudante deve apresentar ao final de cada aula? Identificar diferentes manifestações do racismo e sua relação com o racismo estrutural. Compreender a relação entre padrões de “normalidade”, abjeção e moralidade, no que tange à sexualidade e à presença de deficiências corporais. Aula nº 04 – Tema da aula: Manhã: Desigualdades de gênero e raça nas ciências / Tarde: Seminário dos/as alunos/as Data: 11/07/24 Horário: 09 às 12h e de 13 às 16h Docentes responsáveis pela aula: Vera Marques Objetivo de aprendizagem da aula: Quais habilidades e competências o estudante deve apresentar ao final de cada aula? Espera-se que os/as alunos/as adquiram um olhar crítico sobre a ciência, como instituição social perpassada por significativas desigualdades sociais, especialmente as relativas a gênero e raça, bem como sejam capazes de apresentar e debater subtemas dos temas propostos ao longo do curso, articulando-os aos referenciais teóricos abordados. Aula nº 05 – Tema da aula: Manhã e tarde: Seminário dos/as alunos/as Data: 12/07/24 Horário: 09 às 12h e de 13 às 16h Docentes responsáveis pela aula: Vera Marques Objetivo de aprendizagem da aula: Quais habilidades e competências o estudante deve apresentar ao final de cada aula? Espera-se que os/as alunos/as sejam capazes de apresentar e debater subtemas dos temas propostos ao longo do curso, articulando-os aos referenciais teóricos abordados.
Pensar a corporalidade humana como fenômeno social e cultural, envolvida em simbolismos, representações e imaginários que fundamentam a existência individual e coletiva, particularmente no que tange às definições de gêneros e sexualidades. O corpo, moldado pelo contexto social e cultural no qual se insere, é considerado vetor semântico a partir do qual a relação humana com o mundo é construída. No amplo campo dos estudos da corporeidade, propõe-se enfatizar, sob a ótica das Ciências Sociais, da Saúde e dos Estudos Feministas, a subjetividade (percepções de si, sentimentos) em concomitância com macroprocessos políticos que normatizam os gêneros e as sexualidades. Dentro deste escopo de análise, busca-se inferir de que forma elementos de violência perpassam tais definições. O corpo generificado e sexualizado, atravessado por outros marcadores sociais da diferença, é, portanto, entendido como locus de desigualdade e violência.