Entre 4 e 15 de março, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promove o curso internacional “Digging deep into chronic infections through single-cell transcriptomics”. A iniciativa faz parte do Programa Capes-PrInt da Fiocruz, apoiada pelos Programas de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular e de Biologia Computacional e Sistemas do IOC. Os interessados podem se inscrever para uma das 20 vagas até 9 de fevereiro, através do Campus Virtual Fiocruz.
O curso é direcionado a pesquisadores e alunos de pós-graduação e pós-doutorado com conhecimento básico em biologia molecular, que tenham interesse na área de single-cell transcriptômica e demais profissionais de pesquisa, dos mais diversos níveis de formação, que envolvem a realização ou realização de experimentos de transcriptômica unicelular. Entre os docentes, estão Taru Dutt, da Universidade do Estado do Colorado (Estados Unidos); Thiago Parente (pesquisador do IOC e coordenador da Plataforma de Bioinformática RPT04A); e membros das equipes das plataformas de bioinformática e citometria de fluxo RPT08A.
Neste curso serão discutidas as abordagens unicelulares, com ênfase especial na análise computacional de dados de transcrição e aplicações para o estudo de mecanismos celulares e moleculares envolvidos em doenças infecciosas crônicas. O curso visa contribuir para a formação de pesquisadores e alunos, através de conceitos e dicas práticas, desde o desenho experimental até a análise dos dados, além de propiciar trocas de experiências e possibilidades de colaborações.
O curso será presencial, terá duração de 2 semanas, com carga horária de 60 h. As aulas teóricas e práticas serão ministradas presencialmente, em inglês e em horário integral (segunda à sexta, das 9h às 16h), no Campus da Fiocruz no Rio de Janeiro.
Edição: Vinicius Ferreira
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal. A primeira remessa, com cerca de 757 mil doses da vacina contra a dengue, que será disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegou ao Brasil em janeiro. O insumo será aplicado na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. O Ministério da Saúde, em conjunto com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems), órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios, definiu os critérios de público e regiões prioritárias dos municípios que irão receber as doses, seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS.
A metodologia utilizada teve como ponto de partida os municípios de grande porte (população igual ou maior do que cem mil habitantes) com alta transmissão nos últimos 10 anos. As regiões de saúde nas quais estes municípios estavam incluídos foram selecionadas e ordenadas de acordo com os seguintes critérios: predominância do sorotipo DENV-2 (dezembro/2023) e maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 a SE-02/2024). Inicialmente, a vacina será aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos nessas regiões endêmicas, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
+Confira aqui a lista dos municípios selecionados para vacinação da Dengue
A estratégia de imunização foi apresentada em entrevista coletiva na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A ministra da saúde, Nísia Trindade, disse que é necessário continuar o trabalho de controle dos focos de transmissão, além de organizar a rede para atender as pessoas nas unidades de saúde. A ministra alertou ainda para a importância do controle nas casas e da ação conjunta com a população: "Tem que ser uma ação do governo, mas também de cada cidadã e cidadão. 75% dos focos de mosquitos estão nas casas, essa união de esforços e o conjunto de ações são importantes para esses momentos de picos".
Nísia informou também que o governo vai continuar trabalhando para expandir a vacina e para que a população se vacine: "A vacina vai ser um importante instrumento cujo impacto não veremos em um curto prazo, mas vamos trabalhar para que ela se consolide e venha a ser um dos grandes instrumentos de controle", finalizou.
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
*Com informações do Ministério da Saúde.
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde e um desenho do castelo da Fiocruz no lado esquerdo na parte inferior. No lado esquerdo superior está escrito: Inscrições abertas, conheça formações do Campus Virtual Fiocruz de combate à dengue. No lado direito do banner, no topo, a capa do curso 'Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes', no canto direito inferior, a capa do curso 'InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissiveis'.
O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao mar e à força de suas águas, encantos e devoção. Com "O mar serenou", de Candeia, celebramos toda a sua magia e presença na vida e na arte. A música brasileira, e o samba em particular, nunca mais seriam os mesmos a partir do dia 17 de agosto de 1935, quando nascia Antônio Candeia Filho, mais conhecido como Candeia. Aquele que entrou para a história como um dos maiores compositores do gênero no Brasil, em todos os tempos, cresceu em meio às rodas de choro e samba que seu pai, também sambista, promovia seguidamente, no bairro de Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio, com presença de nomes como Paulo da Portela, João da Gente, Dino do Violão, Claudionor Cruz e Luperce Miranda, entre outros.
Odoya!
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) divulgou o Calendário de Auxílios e Bolsas de 2024. Os programas Iniciação Científica (IC), Iniciação Tecnológica (IT) e Inovação Tecnológica (INT) terão período de submissão aberto no segundo semestre e voltarão à fórmula praticada anteriormente, ou seja: ao apresentar o projeto, o proponente deverá indicar no mesmo momento o(s) nome(s) do(s) candidato(s) à bolsa. Em 2023, o processo era feito em 2 etapas: primeiro, aprovava-se a proposta; e, em seguida, era indicado o/a bolsista.
Outra novidade foi a inclusão do programa Pesquisador na Empresa, agora em sua 4ª edição. O período para submissão das propostas será de 14 de março a 25 de abril.
Como já é tradição, o primeiro programa a ter suas inscrições abertas é o Mestrado e Doutorado Nota 10, cujo período de submissão de propostas na primeira janela anual começará em 22 de fevereiro e vai até 21 de março, com a implementação das bolsas a partir de maio.
Apenas as modalidades pertencentes ao Programa Básico são exibidas no calendário. Os demais editais da Fundação serão divulgados ao longo do ano na página da Faperj.
Confira o calendário completo para o ano em curso: Calendário de Bolsas e Auxílios de 2024
A busca pela equidade de gênero no campo científico será tema do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp/Ensp/Fiocruz) no dia 7 de fevereiro. Organizada pelo Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência da Escola, a atividade será às 14h, na sala 410 da Ensp. O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Coordenado pela pesquisadora e vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias de Lima, este Ceensp terá como palestrantes a deputada estadual do Rio de Janeiro, Dani Balbi; a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e presidente da Comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão da Faperj, Leticia Oliveira; e a educadora popular e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria Edna Bezerra da Silva. O debate será mediado pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado.
A proposta deste Ceensp é discutir as formas de dar acesso e assegurar a participação plena, igualitária e justa de meninas e mulheres nas diversas áreas de ciência e tecnologia do país. O evento trará à tona os obstáculos a serem superados para promoção da equidade de gênero nas ciências e a necessidade de mais avanços na implantação de políticas e ações integradas no assunto. O debate é estratégico para subsidiar as discussões da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A CNCTI terá como tema principal “Ciência, tecnologia e inovação para um Brasil justo e desenvolvido” e visa elaborar a nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia para os próximos vinte anos. A discussão acontece na semana do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas, é parte do calendário de Eventos da Fiocruz, desde 2019.
Acompanhe ao vivo:
Pouco mais de dois anos após ser lançada, a Plataforma de Filmes em Acesso Aberto da VideoSaúde-Icict/Fiocruz, que reúne uma ampla diversidade de obras sobre temas de saúde coletiva e ciência e tecnologia, de documentários a dramas, passando por animações, oriundas do acervo institucional da Fiocruz e de parceiros externos, chega a 300 obras audiovisuais disponíveis gratuitamente. A Plataforma, apelidada de Fioflix, é acessada por milhares de telespectadores mensalmente e o acervo disponível vem sendo cada vez mais solicitado para ações de educação e ensino e por canais de televisão para exibição em rede nacional.
Canta Caps, estreia da Fioflix neste início de 2024, compõe a trilogia “SUS e o Caps”, que conta ainda com os curtas Estica, Alonga Caps (já disponível na Fioflix) e Nossa Casa (estreia em breve), parceria entre a VideoSaúde-Icict e Plataforma IdeiaSUS Fiocruz. Em Canta Caps, pelas mãos e violão de Pierre, oficineiro e usuário de unidade de saúde pública, e pelo trabalho de profissionais de saúde, pacientes de um centro de atenção psicossocial no subúrbio do Rio de Janeiro soltam a voz e cantam em atividade periódica, associada ao tratamento, aos cuidados e à redução de danos e agravos, reafirmando como a arte e as atividades lúdicas podem ser elementos centrais nas políticas e nas rotinas do campo da saúde mental. São momentos que apontam a potência de uma experiência de integração entre uma unidade de saúde mental e seus pacientes, por meio de depoimentos reveladores de caminhos possíveis.
Uma plataforma de filmes ampla e diversa
Na Fioflix, há filmes para todos os gostos, públicos e aplicações. Histórias de entregadores e motoristas de aplicativos, documentários sobre doenças negligenciadas e saúde e ambiente, narrativas a respeito de vivências durante a pandemia de Covid-19. Sobre o SUS português, cinebiografias de cientistas e profissionais da saúde, sobre a presença das mulheres na ciência, histórias de povos indígenas, de agentes de saúde no campo e de moradores do entorno de barragens de mineração.
Outros destaques da Plataforma Fiocruz são filmes da mostra “Saúde para Todos”, concebida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que possibilita acesso a produções sobre saúde vindas de cada canto do planeta. Assista aqui a entrevista do coordenador do Festival Saúde Para Todos, Gilles Reboux, destacando a importância do audiovisual para a promoção da saúde.
Os filmes da Plataforma, para a VideoSaúde, ampliam a oferta de conteúdos audiovisuais oferecidos pela Fiocruz, visando a circulação de informações e os debates qualificados, que retratem distintas realidades regionais, territoriais, de profissionais e de populações no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos desafios dos campos da ciência e da tecnologia. Confira outras estreias recentes (clique no título dos filmes para assistí-los):
Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosário
Documentário integrante da exposição “Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosário”. Neste curta, o jornalista José Catello e o fotógrafo Walter Firmo conversam sobre o ensaio fotográfico e matéria realizada em 1985, sobre o artista Bispo do Rosário, publicada na revista IstoÉ.
O Zika Vírus e seus danos e agravos, como a microcefalia, trouxeram uma série de novos arranjos para milhares de famílias brasileiras, lançando desafios para os campos da saúde coletiva e o SUS. Mulheres e mães emergiram como atores potentes neste estado de coisas. O cotidiano de amor infinito, lutas e alegrias atravessa um tocante relato sobre a vida de três famílias.
O documentário “A criação do Serviço Nacional de Saúde: a conquista de um direito (1974-1979)”, sobre a criação do SUS português, faz refletir sobre as coleções alusivas ao tema da saúde em Portugal existentes no Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra, trazendo memórias sobre a criação do SNS durante a Revolução dos Cravos de abril de 1974 e os desafios para manutenção da saúde como direito.
Trilogia de documentários que apresenta o contexto da tragédia da Boate Kiss e como as equipes de emergência do SUS, incluindo o SAMU, foram mobilizadas para atender as vítimas no local do incidente.
Aborda a parceria da Fiocruz com cinco organizações sociais, sendo elas o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra, o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos, o Levante Popular da Juventude, o Centro de Integração da Serra da Misericórdia e a Rede Carioca de Agricultura Urbana, na aplicação do curso de Agentes Populares em Saúde, uma ação da Campanha Nacional Periferia Viva, concomitante a uma pesquisa para levantamento de dados territoriais, com o intuito de expor fragilidades e potenciais para que os movimentos sociais atuantes na localidade tenham mais subsídios para lutar por melhores políticas públicas.
Heliana, a menina que virou cientista
Conta a história da transformação de uma menina ribeirinha da Amazônia em cientista e ambientalista. A menina ribeirinha da Amazônia, nunca deixou sua paixão pela ciência e pela natureza desaparecer. Sua jornada a levou da floresta amazônica para a cidade grande realizando seu sonho de tornar-se cientista, finalmente, de volta à sua comunidade, ela se tornou uma fonte de conhecimento e esperança.
Ponto de referência em audiovisual sobre saúde e ciência
De acordo com a VideoSaúde, o desenvolvimento da plataforma representou uma série de acúmulos e reflexões, seja pela observação de demandas que o setor recebeu do público, de como os filmes foram visualizados e comentados no YouTube ou em redes sociais, de apontamentos de parceiros exibidores do acervo institucional. Mais que isso, na visão dos organizadores: o campo do audiovisual passa por profundas modificações, principalmente nas formas de distribuição e capilarização de acervos por meio da internet. E a Plataforma, completa a VideoSaúde, procura trabalhar esses aspectos como desafios para a comunicação pública.
Acessibilidade e legendas em seis idiomas
A Plataforma foi lançada em outubro de 2021, contando inicialmente com 115 filmes sobre diferentes temas dos campos da saúde e da ciência. De biografias e animações a direitos humanos e doenças negligenciadas. De história da ciência e da saúde a saúde da mulher e da criança, entre outros temas associados às determinações sociais da saúde. Também apresenta 60 versões das produções com recursos de Janela em Libras e audiodescrição. Oferece, ainda, filmes com legendas em cinco diferentes línguas além do português.
São produções próprias ou realizadas em parcerias, ou de instituições e realizadores parceiros que integram o acervo da VideoSaúde. O projeto também foi concebido numa perspectiva de comunicação integrada, onde cada filme aponta links para outros conteúdos da Fiocruz, principalmente da Editora Fiocruz, Canal Saúde, Revista Radis, Portal Fiocruz e Agência Fiocruz de Notícias.
Assista ao Canta Caps:
Quando o assunto é leite materno, o Brasil é referência mundial. Em 2024, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH) completa 40 anos e é reconhecida em todo o mundo por contribuir para a redução da mortalidade e morbidade neonatal e para diminuir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Ao todo, são 232 bancos de leite humano (BLH) que atuam muito além da coleta, do processamento e da distribuição de leite a bebês prematuros e de baixo peso. São casas de apoio à amamentação que têm muita história para contar ao longo de quatro décadas. O tema é reportagem de capa da edição de janeiro da revista Radis (nº 256).
A edição traz histórias de mães de bebês prematuros que foram beneficiados pela rede. A reportagem também ouviu profissionais que garantem que o modelo brasileiro seja um paradigma mundial. O primeiro banco de leite foi criado há 80 anos, no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). A instituição aprimorou e espalhou um modelo que estimula o aleitamento materno e que faz da mulher a protagonista da amamentação e do bebê, o beneficiário do alimento.
Outros temas
Na Radis de janeiro, você também confere: 12º CBA destaca que a agroecologia é alternativa viável para enfrentar mudanças climáticas e garantir comida saudável; Uma conversa sobre a comunicação da ciência com crianças e jovens; As discussões sobre o clima que ocorreram em Dubai sob o olhar de um cigano; Bairros de Maceió afundam no maior crime ambiental urbano em curso no mundo, dentre outros assuntos e serviços.
#ParaTodosVerem foto da capa da revista Radis, com as mãos de uma profissional da saúde usando luvas e segurando um pote com leite materno. Ao centro, está escrito "ALIMENTO UNIVERSAL - Doação de leite humano faz do Brasil uma referência mundial na promoção ao aleitamento materno".
Estão abertas as inscrições para o "Curso Internacional em Saúde Global: desafios e soluções a partir de uma perspectiva interdisciplinar" da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O curso será realizado na modalidade presencial entre 4 e 8 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h. A carga horária total será de 30 horas. Para participar, é necessário estar matriculado em cursos de doutorado e mestrado. Caso o número de interessados exceda o de vagas oferecidas, terão prioridade em primeiro lugar os alunos do Programa de Saúde Pública da Ensp, depois os alunos dos outros Programas da Ensp e, por fim, alunos de outros Programas de Pós-graduação. A disciplina é uma iniciativa da Ensp, ofertada com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz, responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento dos estudantes no Ambiente Virtual de Aprendizagem. O prazo para se candidatar a uma das 25 vagas na turma vai até 19 de fevereiro.
+ Acesse aqui o formulário de inscrição
Sob a coordenação das pesquisadoras da Ensp, Joviana Avanci, Fernanda Serpeloni, Glaucia Mayara Orth e Simone Assis, o curso terá como professora convidada Liliana Lopes de Abreu, que é pesquisadora pós-doutoranda no Grupo de Políticas de Desenvolvimento da Universidade de Konstanz, Alemanha. Doutora em Saúde Pública em 2018 pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal, tem tido vasta experiência acadêmica internacional e foi bolsista Fulbright na Universidade de Harvard.
Este curso irá abordar de forma abrangente e interdisciplinar questões cruciais relacionadas com a saúde mental global explorando a compreensão da saúde mental e as suas complexidades globais em contextos de recursos limitados. Será discutida a dinâmica das crises humanitárias e o seu impacto na saúde mental nestes contextos. Os alunos irão adquirir conhecimento sobre abordagens para lidar com trauma em populações deslocadas, e examinarão ainda os principais agentes de mudança para interromper os ciclos de violência e trauma, fortalecendo a sua compreensão sobre como as intervenções podem ser implementadas eficazmente.
Os alunos candidatos externos à Ensp deverão enviar o formulário de inscrição (Anexo I deste documento) preenchido e assinado para o e-mail pseletivoss.ensp@gmail.com. Alunos dos Programas da Ensp interessados na disciplina deverão entrar em contato com o Serviço de Gestão Acadêmica (Seca) através do e-mail do Núcleo do Acompanhamento do Programa que está matriculado.
#ParaTodosVerem Banner com uma ilustração no fundo, a ilustração mostra o Planeta Terra cortado ao meio e um cérebro entre as duas partes. No lado esquerdo do banner o nome do Curso Internacional 2024, Saúde Mental Global: Desafios e soluções a partir de uma perspectiva interdisciplinar, no lado direito do banner o período de inscrições, e-mail para contato, período das aulas e o público-alvo, abaixo a foto da pesquisadora pós-doutoranda no Grupo de Políticas de Desenvolvimento da Universidade de Konstanz, da Alemanha, Liliana de Abreu, uma mulher branda de cabelos ondulados castanhos e compridos, ela sorri para a foto.
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) promove nesta quarta-feira, 31 de janeiro, às 14h, aula aberta com o título 'Tem um aplicativo para isso - Alavancando Intervenções de Saúde Digital para Apoiar o diagnóstico para HIV e a Implementação da PrEP', com o professor da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), Albert Liu. O evento é organizado pelo Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e HIV/Aids (LapClin Aids) do INI e contará com a apresentação da chefe do Laboratório, Beatriz Grinsztejn e mediação do pesquisador Thiago Torres.
A aula será em conjunto com o canal teórico do Programa de Residência Médica do INI/Fiocruz e também contará com transmissão pelo canal oficial do INI no Youtube.
Dr. Albert Liu, ao longo das duas últimas décadas, tem liderado estudos para avaliar novos componentes relacionados à profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), e intervenções para ampliar diagnóstico para o HIV e o uso de PrEP, além de estudos para implementação de modelos inovadores para prevenção e tratamento do HIV. Atualmente, Dr. Liu atua como co-presidente do Comitê de PrEP do Consórcio Getting to Zero de São Francisco (EUA).
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no alto o nome da aula aberta "Saúde Digital e Prevenção do HIV". Abaixo, as fotos e nomes dos participantes, e na parte de baixo, a data e horário: 31 de janeiro, 14h.
Com o objetivo de recrutar uma nova geração de inovadores em cinema e vídeo para defender questões de saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convida cineastas independentes, produtoras, instituições de saúde pública, ONGs, comunidades, estudantes e escolas de cinema de todo o mundo a enviarem seus curtas-metragens originais para o 5º Festival de Cinema Saúde para Todos. Os filmes são uma forma poderosa de aumentar a conscientização, melhorar a compreensão e incentivar a ação. O prazo para submissão de documentários curtos, filmes de ficção ou filmes de animação é 31 de janeiro de 2024. Confira a página do Festival e inscreva-se!
A 5ª edição do Festival cobre três temas principais. Ao inscrever um curta-metragem, o detentor dos direitos autorais do filme deve escolher uma categoria de competição entre as três descritas abaixo, que se relaciona com as metas globais de saúde da OMS estabelecidas no Décimo Terceiro Programa Geral de Trabalho (GPW13):
Filmes sobre saúde mental, doenças não transmissíveis (DNT) e outras histórias da UHC ligadas a doenças transmissíveis que não fazem parte de emergências;
Filmes sobre emergências de saúde, como a COVID-19, o Ébola, a ajuda humanitária em catástrofes e a saúde em ambientes de conflito;
Filmes sobre determinantes ambientais e sociais da saúde, tais como nutrição, saneamento, poluição, género e/ou promoção da saúde ou educação para a saúde.
Serão selecionados 90 filmes para exibição permanente no canal da OMS no Youtube a partir de abril de 2024, e sete filmes serão premiados em um evento que será realizado em junho deste ano na sede da Organização em Genebra, na Suíça.
Serão três GRANDES PRÊMIOS, um para cada categoria, cada GRANDE PRÊMIO receberá um pagamento de US$ 10 mil.
Além disso, os júris podem nomear prêmios especiais (listados abaixo) para vídeos selecionados que não recebam o GRANDE PRÊMIO. Desse grupo, o diretor-geral pode escolher até quatro prêmios especiais, cada um recebendo o pagamento de US$ 5 mil.
Os vencedores do GRANDE PRÉMIO não são elegíveis para prémios especiais. Além disso, haverá apenas um prêmio especial por candidato. Os prêmios especiais são:
• Prémio ESPECIAL de Filme sobre Actividade Física e Saúde – Histórias individuais e da comunidade, das unidades de saúde e/ou a nível nacional são bem-vindas na perspectiva de demonstrar os benefícios da actividade física para a saúde.
• Prémio ESPECIAL de Filme sobre Saúde para Migrantes e Refugiados – Filmes que esclarecem o impacto da migração e da deslocação na saúde física e mental e no bem-estar dos migrantes e refugiados. Filmes que sensibilizam para os direitos e necessidades de saúde únicas destas populações e mostram como o acesso aos cuidados de saúde para estas populações contribui para a sua melhor saúde e bem-estar.
• Prémio de Cinema ESTUDANTE – filmes produzidos por estudantes que possam justificar que os filmes foram realizados durante os seus estudos universitários.
• Prêmio Filme MUITO CURTO: para vídeos de 1 minuto a 2 minutos e 59 segundos de duração com história alinhada ao conteúdo das três categorias principais e/ou ao conteúdo de outros prêmios especiais descritos anteriormente.
Sobre o Festival
Desde a edição inaugural do Festival de Cinema Saúde para Todos em 2020, um total de 4.300 inscrições de curtas-metragens foram recebidas de mais de 110 países.
Em junho de 2023, a OMS anunciou a seleção oficial dos filmes vencedores do 4º Festival de Cinema, realizado na sede da Organização em Genebra, na Suíça. No evento, que contou com a participação presencial e on-line de atores e atrizes, produtoras e produtores e figuras públicas, foram anunciados os filmes vencedores em 7 categorias diferentes, enquanto 4 filmes receberam menções especiais do júri.
Assista ao vídeo de Wagner Moura, jurado da primeira edição do evento, de 2020, sobre a importância do Festival de Cinema:
#ParaTodosVerem Imagem do Festival, com uma pintura laranja em formato de um arco, e o nome "Health For All - The Film Festival".