O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vai realizar, na próxima sexta-feira, 28 de abril, o Centro de Estudos com o tema ‘Emergência sanitária na área Yanomami’. O evento será online, a partir das 10h, com transmissão pelo canal do IOC no Youtube.
Mediado pela pesquisadora do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Martha Mutis, a sessão terá uma mesa-redonda onde serão apresentadas as palestras:
Não perca!
*Com informações do IOC/Fiocruz.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no topo está escrito Centro de Estudos Instituto Oswaldo Cruz, abaixo o dia do evento 28 de abril, sexta-feira, o tema da mesa-redonda Emergência sanitária na área Yanomami, no centro do banner está a programação do evento.
O Instituto René Rachou (Fiocruz Minas) vai realizar, no dia 4 de abril, às 14h, o Centro de Estudos com o tema "Paleoparasitologia e Inovação Tecnológica: do Microscópio ao NGS".
O encontro será ministrado pela chefe do Laboratório de Parasitologia Integrativa e Paleoparasitologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Alena Mayo Iñiguez.
Alena é pesquisadora da Fiocruz, e possui experiência na área de Parasitologia com ênfase em Paleoparasitologia, Paleogenética e Paleodistribuição de Parasitos e Hospedeiros; Taxonomia Integrativa e Sistemática Molecular de Parasitos com ênfase em Helmintos.
O evento será realizado totalmente online, através da plataforma Zoom.
Acesse aqui o espaço virtual do Centro de Estudos!
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O Centro de Estudos do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), retoma seu ciclo de palestras no dia 24 de março, às 10h (horário de Manaus) / 11h (horário de Brasília). As atividades do ano de 2023 terão início com a palestra: “O processo de produção de sínteses científicas para grandes problemas sistêmicos atuais: as Trajetórias bio-sócio-econômicas na Amazônia” a ser ministrada por Claudia T. Codeço, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (PROCC/Fiocruz) e, Ana Rorato Vitor, colaboradora no Laboratório de investigações em Sistemas Socioambientais (LiSS) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A apresentação ocorrerá em formato online e, os interessados podem acessar o evento, através da plataforma Zoom, utilizando o ID (844 4116 5296) e senha (135552).
De acordo com Cláudia Codeço, os problemas complexos atuais demandam trocas cada vez maiores de saberes. São desafios postos pelas mudanças climáticas, perda de biodiversidade, vulnerabilidade social, pandemias, poluição, dentre outros. “Nesse seminário, vamos debater como lidar com essas questões a partir de projetos de Síntese Científica. Vamos exemplificar com a experiência do projeto Trajetórias (Sinbiose-CNPq), que articula saúde-ambiente-economia na Amazônia”, explica.
O objetivo geral do projeto Trajetórias é fornecer uma estrutura para o debate conjunto das dimensões econômica, ambiental e de saúde, buscando contribuir para o entendimento dos fatores que impactam a biodiversidade e a saúde humana na região. Para isso, o projeto produziu o dataset “Trajetorias” para monitoramento de saúde e ambiente, vinculado às trajetórias rurais tecnoprodutivas, que mediam a relação do homem com o meio ambiente.
A primeira edição terá como moderadora a Vice-Diretora de Pesquisa e Inovação do ILMD/Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, que demonstrou entusiasmo pelo retorno das atividades. “É com grande prazer que a gente retoma as sessões do Centro de Estudos em 2023, ainda nesse formato online, que nos propicia as falas e palestras de diferentes pessoas. Nessa abertura, teremos o prazer de receber duas pesquisadoras que atuaram e foram desenvolvedoras do projeto Trajetórias, do edital Sinbiose do CNPq, no qual eles reuniram diferentes abordagens e, pesquisadores de diferentes áreas, para através dessa integração de diferentes saberes, podermos olhar e produzir uma base de dados que permita o desenvolvimento e a compreensão do que está acontecendo na Amazônia, em especial como pesquisadoras da Fiocruz, no que tange a saúde dessa população”, destaca.
SOBRE AS PALESTRANTES
Cláudia é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestra em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutora em Quantitative Biology – University of Texas at Arlington e possui pós-doutorado em Epidemiologia Teórica – Instituto Gulbenkian de Ciência. Atualmente é pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz, no Programa de Computação Científica (PROCC). Atua como docente na Pós Graduação de Epidemiologia em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e na Medicina Tropical (IOC/Fiocruz).
Possui experiência na área de Dinâmica de Populações, com ênfase em Modelagem Matemática de Dinâmica de Doenças Transmissíveis, atuando principalmente nos seguintes temas: ecoepidemiologia de doenças transmitidas por vetores, biomatemática, dinâmica de processos transmissíveis e ecologia populacional de vetores, modelagem aplicada à vigilância. Coordenadora do Infodengue.
Ana Rorato é Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas, mestra em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná, doutora em Ciência do Sistema Terrestre (CST) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde desenvolveu uma avaliação da vulnerabilidade ambiental das Terras Indígenas da Amazônia brasileira.
Atua nas seguintes áreas do conhecimento: ecologia, conservação ambiental, análise de mudanças no uso e cobertura da terra, avaliação de ameaças ambientais em Terras Indígenas da Amazônia, criação de indicadores socioambientais e de vulnerabilidade, avaliação da aplicação de políticas públicas e ambientais na Amazônia, uso de dados de sensoriamento remoto e geotecnologias.
SOBRE O CENTRO DE ESTUDOS
O Centro de Estudos do ILMD/Fiocruz Amazônia é um núcleo que oportuniza encontros, palestras, seminários e debates sobre diversos temas ligados à pesquisa e ao ensino para a promoção da saúde. Os eventos são gratuitos e ocorrem às sextas-feiras. As atividades são destinadas a estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores e trabalhadores da área da Saúde.
Nesta temporada, as palestras passam a ser moderadas pelos laboratórios de pesquisa da Instituição. Ao todo, 16 sessões devem ocorrer durante o ano de 2023, comtemplando as áreas de biodiversidade e sociodiversidade.
O Instituto René Rachou (Fiocruz Minas) vai realizar, no dia 21 de março, às 14h, o Centro de Estudos com o tema "Um olhar sobre o Programa Inova Fiocruz".
O encontro será ministrado pelo pesquisador Marcio Lourenço Rodrigues, da Coordenação do Programa Inova/Fiocruz.
As atividades de pesquisa de Marcio Rodrigues concentram-se na relação entre estrutura e função de lipídeos e polissacarídeos fúngicos e em mecanismos de secreção não convencional em leveduras, visando desenvolvimento de fármacos antifúngicos e ferramentas profiláticas.
O evento será realizado totalmente online, através da plataforma Zoom.
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Na próxima semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) debaterá a potência terapêutica das histórias de vida. Durante o encontro, que acontecerá no âmbito do Centro de Estudos da Ensp, será realizado também o lançamento do e-book “Histórias de Vida, Vozes da Rua”, fruto da pesquisa 'O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde'. A sessão online é aberta ao público, e está marcada para o dia 29 de julho, às 14h, ao vivo no canal da Ensp no Youtube.
Além das apresentações e debates – que serão realizadas por Cláudia Brito, pesquisadora que apresentará a pesquisa que deu origem ao livro e mediará o debate; Valeska Antunes, médica que atuou no Consultório na Rua atendendo à população em situação de rua, Lilian Leonel, representando pessoas em situação de rua e liderança local; e Eliana Claudia Ribeiro, educadora que pesquisa e reflete sobre os processos de aprendizagem significativa –, o webinário terá leituras de breves trechos do livro, e permitirá que os participantes perguntem e proponham questões ao debate.
A pesquisa “O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde”
A pesquisa de Saúde Coletiva que deu origem às narrativas teve como objetivo principal analisar a dinâmica e os modos de vida das pessoas em situação de rua e sua relação com os cuidados em saúde. Ela foi coordenada por Cláudia Brito e contou com a médica Lenir Nascimento da Silva e o antropólogo Caco Xavier, todos vinculados à Ensp.
Histórias de Vida, Vozes da Rua
Segundo o site da pesquisa, a ideia do livro nasceu do impacto que a beleza e a delicadeza que os relatos da população em situação de rua trouxeram aos pesquisadores da Ensp, quando estes se reuniram para analisar os depoimentos coletados durante a pesquisa.
À medida em que a leitura coletiva das entrevistas avançava no desvelar da experiência dessas pessoas e nos procedimentos de descrição, síntese e análise dos fenômenos estudados, os pesquisadores percebiam como seria importante compartilhar esse material na íntegra, de modo a permitir que a população em situação de rua se mostrasse e se apresentasse por meio de sua própria linguagem.
O ebook reúne, de forma escrita e na íntegra, narrativas orais gravadas com a população em situação de rua, que abordam histórias de vida, atividades do cotidiano, sentimentos, desejos, sonhos e estratégias e cuidados de saúde das pessoas entrevistadas, todas vivendo em situação de rua naquela ocasião.Para a coordenadora da pesquisa e debatedora do webinário, Cláudia Brito, o livro traz histórias repletas de riqueza e pluralidade, por vezes surpreendentes, sobre suas percepções de vida e do mundo. “Pensando no atual contexto de intensificação da agenda neoliberal e de indivíduos autocentrados em favor de seus interesses ou intolerantes às diferenças, o compartilhamento dessas histórias reafirma a preocupação com o outro, com direitos e cidadania, em favor da construção de projetos de pesquisa, de cuidado de saúde e de educação solidários e afetivos”, defendeu Cláudia.
Na Semana Internacional do Acesso Aberto (Open Access Week), período em que simultaneamente diversas instituições de acervos, ensino e pesquisa se dedicam a debater e realizar atividades de promoção da ciência aberta em todo o mundo, o Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realizará o seminário online Equidade e inclusão estruturais: razões para o Acesso Aberto, na sexta-feira, 23 de outubro, às 15h. O encontro será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Acompanhe!
O seminário busca sensibilizar a comunidade acadêmica e científica para a importância do Movimento de Acesso Aberto, abordando principalmente os benefícios gerados com a divulgação de iniciativas que permeiam o acesso livre ao conhecimento e a disponibilização da produção intelectual das Instituições de Ensino e Pesquisa nos repositórios institucionais e nas revistas científicas.
Dentre os assuntos abordados pelos palestrantes, estão Acesso Aberto, Repositórios Institucionais, Preservação Digital, Biblioteca do Futuro, Dados de Pesquisa, dentre outros. Também será lançado o "Dossiê de Preservação Digital" da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), periódico editado pelo Icict.
Participam deste debate: Andréa Gonçalves (Icict/Fiocruz), Angélica Conceição Dias Miranda (Universidade Federal do Rio Grande), Ketry Passos (Universidade do Estado de Santa Catarina), Pedro Príncipe (Universidade do Minho - Portugal). A mediação será de Claudete Fernandes (Icict/Fiocruz).
“A Semana Internacional de Acesso Aberto é um evento mundial que promove a divulgação de iniciativas e projetos no domínio do acesso aberto ao conhecimento nas Instituições de Ensino e Pesquisa. Por isso, nossa proposta é a integração destes temas na composição das palestras, e promover a discussão e análise das ações que permeiam as informações disponibilizadas por cada instituição convidada”, comenta Claudete Fernandes, profissional de informação do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Icict.
Para não perder o início da atividade, os organizadores sugerem que acompanhe e ative as notificações do canal da VideoSaúde no Youtube: www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz
O Campus Virtual Fiocruz e a política de Acesso Aberto ao Conhecimento
O movimento mundial pelo acesso aberto (Open Access) reivindica o acesso livre e gratuito à literatura científica como estratégia para ampliar a visibilidade dos resultados da pesquisa e diminuir as barreiras impostas pelo tradicional modelo de publicação científica praticado pelas editoras. Recentemente, essa iniciativa vem se expandindo e abrangendo os conteúdos e materiais de ensino, que são denominados como Recursos Educacionais Abertos.
A educação está no centro da construção de uma sociedade livre, justa e solidária, como aponta a Constituição Federal brasileira, de 1988. Ciente da relevância da Educação Aberta, em 2014, a Fiocruz instituiu sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, visando garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda sua obra intelectual. Com isso, propôs a adoção e construção de plataformas que incentivem o desenvolvimento colaborativo e o compartilhamento de conhecimento.
Nesse movimento, em 2016, foi criado o Campus Virtual Fiocruz, cujo objetivo é integrar as iniciativas da Fiocruz na área de Ensino, e disponibilizar Plataformas Educacionais que colaborem com os princípios do acesso aberto, tais como o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle – um ambiente para os seus cursos online aberto e massivo (Mooc - Massive Open Online Course, na sigla em inglês) –, e o Educare – Ecossistema de Recursos Educacionais: uma plataforma que tem base no movimento em prol dos Recursos Educacionais Abertos (REA) e ancora-se no direito universal de acessar uma educação de alta qualidade.
* com informações de Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)
Há 110 anos, a ciência brasileira inaugurava um capítulo importante de sua história. Em 22 de abril de 1909, Oswaldo Cruz anunciava à Academia Nacional de Medicina a descoberta de uma nova doença: a doença de Chagas, à época chamada de tripanossomíase americana. O feito teve como protagonista Carlos Chagas, pesquisador do então Instituto de Manguinhos. Antes mesmo de completar 30 anos, ele foi capaz de desvendar o ciclo completo do agravo: descobriu o parasito Trypanosoma cruzi, identificou o inseto hospedeiro – o barbeiro, e diagnosticou a doença em uma paciente de Minas Gerais. Hoje, apesar de conhecida, a doença de Chagas permanece negligenciada. O desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da doença, o controle do parasito e o aumento da qualidade de vida dos pacientes ainda são desafios pontuais.
Para discutir a amplitude do assunto que envolve pesquisadores, autoridades de saúde, gestores, pacientes e familiares, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realiza a sétima edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras. A edição especial, que contará com atividades mensais associadas ao Centro de Estudos do IOC, terá início no dia 12 de abril e término em 12 de julho. O evento será realizado no auditório Emmanuel Dias, do Pavilhão Arthur Neiva, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Estudantes, pós-doutorandos, pesquisadores e profissionais da área interessados em participar do primeiro encontro podem se inscrever até 12/04. O prazo para submissão de trabalhos, que abrangem todas as áreas de pesquisa da doença de Chagas, vai até o dia 15/03. Os quatro melhores estudos serão selecionados para apresentações orais durante as atividades. Inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Participam da organização as pesquisadoras Joseli Lannes, do Laboratório de Biologia das Interações do IOC, e Marli Lima, do Laboratório de Ecoepidemiologia da Doença de Chagas do IOC. De acordo com a pesquisadora Joseli Lannes, o Ciclo chama a atenção para os avanços e desafios na busca de soluções para os problemas relacionados ao agravo. “No ano especial, em que lembramos os 110 anos da publicação da descoberta da doença de Chagas, vamos discutir questões ainda marcantes de uma doença negligenciada. Entre os destaques, estão a importância do diagnóstico na fase aguda, o tratamento adequado na fase crônica e o reforço na atenção total ao paciente, que envolve a garantia de direitos e do cuidado da saúde do corpo e da mente”, ressaltou Lannes.
O primeiro dia de atividades contará com as palestras ‘Projeto Selênio - avanços científicos e retorno ao portador da doença de Chagas’, ministrada pela pesquisadora Tania Araújo-Jorge, do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, e ‘Impactos do Programa de Exercícios Físicos na capacidade cardiopulmonar do portador da doença de Chagas’, apresentada pela pesquisadora Fernanda Sardinha, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). A programação também inclui a apresentação de um dos melhores trabalhos submetidos e a participação de membros da Associação de Portadores da doença de Chagas do Rio de Janeiro. As demais edições serão divulgadas ao longo do ano.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 1º de agosto, abordará o tema ‘Saneamento rural no enfrentamento das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI)’ com o professor e pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Alexandre Pessoa.
Na ocasião, Tereza Favre, pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, e Felipe Aníbal, pesquisador do Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular, ambos do IOC, atuarão como mediadores, assim como Rafael Neves, coordenador dos programas '1 Milhão de Cisternas' e 'Cisternas nas Escolas', da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
A atividade será realizada a partir das 10h no auditório Emmanuel Dias (Pavilhão Arthur Neiva), localizado no campus da Fiocruz em Manguinhos (RJ). Haverá transmissão pelo Canal do IOC no Youtube.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
#ParaTodosVerem banner com fundo branco, nele está escrito: Centro de estudos, Instituto Oswaldo Cruz, saneamento rural no enfrentamento das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI), com Alexandre Pessoa, um homem branco, com cabelos grisalhos e blusa branca, ele está de perfil para a foto, mediação de Tereza Favre e Felipe Aníbal, o evento será no dia 1º de agosto, às 10 horas.
Quais as possibilidades de contar com um orçamento generoso para o setor de saúde, de modo que o Sistema Único de Saúde (SUS) cumpra seus objetivos constitucionais? Que fontes alternativas de financiamento de políticas públicas podem ser utilizadas? Que estratégias podem ser adotadas para viabilizar esses recursos? Que cara deve ter esse SUS bem financiado? Para debater estas questões, o Centro de Estudos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp/Fiocruz) e o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) organizaram o seminário Saúde sem dívida e sem mercado. O evento acontece nos dias 21/7 e 28/7, às 13h30, no Salão Internacional da Ensp/Fiocruz.
Historicamente, o orçamento destinado à saúde tem sido insuficiente, e o cenário tende a se agravar com a Emenda Constitucional 95/2016, que estabelece o congelamento dos gastos públicos por 20 anos. Além disso, o SUS vem sendo objeto de estratégias privatizantes, mas há alternativas para que se amplie o orçamento do setor. O seminário vai explorar propostas como: a auditoria da dívida pública; a taxação progressiva da propriedade, da renda e do lucro; a revisão das desonerações e a mudança do modelo econômico.
No primeiro dia, 21/6, estarão reunidos na mesa Saúde: fontes de financiamento em disputa os especialistas Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Carlos Ocké-Reis, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e Aquilas Mendes, professor da Universidade de São Paulo. Eles deverão abordar as seguintes questões: o processo de crise atual do capitalismo e analisar, nesse contexto, o processo de privatização e subfinanciamento do SUS; as fontes alternativas de recursos e as estimativas do volume de recursos que poderia advir de cada fonte alternativa; e as forças de oposição à efetivação dessas alternativas.
No segundo dia do seminário, 28/6, a mesa Correlação de forças e o SUS sem dívida e sem mercado contará com o analista político Wladimir Pomar, a pesquisadora Eleonor Conill, da UFSC e do Observatório Ibero-Americano de Políticas e Sistemas de Saúde e o economista Francisco Funcia, assessor do Conselho Nacional de Saúde para orçamento do SUS, consultor da FGV e professor da USCS. Estarão em pauta: a conjuntura política atual e estratégias para a obtenção de mais recursos para as áreas sociais e a saúde a partir das alternativas apontadas; as mudanças na legislação e as prioridades a serem contempladas com os novos recursos para a concretização do SUS sem dívida e sem mercado e o correspondente orçamento.
Os palestrantes deverão dialogar, em suas apresentações, com o plano emergencial de governo lançado pelas Frentes durante o mês de maio. O seminário deverá resultar na produção de um documento a ser divulgado para especialistas do setor, gestores e, especialmente, para partidos políticos e organizações sociais, como subsídio para a elaboração de programas de governo para a área da Saúde. Terá transmissão via internet pelo blog: www.cee.fiocruz.br. Para mais informações: 21 3882-9133 / cee@fiocruz.br
PROGRAMAÇÃO
21/6
Saúde: fontes de financiamento em disputa
Aquilas Mendes (USP)
Maria Lucia Fatorelli (Auditoria Cidadã da Dívida Pública)
Carlos Ocké-Reis (Ipea)
28/6
Correlação de forças e o SUS sem dívida e sem mercado
Wladimir Pomar (WP Consultoria)
Eleonor Conill (UFSC, OIAPSS)
Francisco Funcia, economista (CNS,USCS, FGV)
Coordenação: Letícia Krauss (Fiocruz)
Fonte: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz