O jogo Hiji Sushi foi o vencedor da categoria de jogos digitais do Concurso Rebeldias, promovido pela Rede Brasileira de Estudos Lúdicos (Rebel). Idealizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e desenvolvido no âmbito do edital de Recursos Comunicacionais (jogos e aplicativos móveis) - uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação - o jogo busca, de forma lúdica, promover a conscientização sobre a importância da lavagem das mãos e a forma correta de executar o procedimento, medida fundamental para prevenir a transmissão de doenças, especialmente nestes tempos de pandemia mundial.
Acesse o jogo online no site o IOC/Fiocruz ou faça o download gratuito do material na Plataforma Educare - o ecossistema digital da Fiocruz que reúne centenas de Recursos Educacionais Abertos (REA)
A higienização adequada inclui, além do uso de água e sabão, uma série de movimentos que tem por objetivo cobrir todas as partes das mãos. O jogo Hiji Sushi é voltado especialmente para profissionais da saúde e profissionais que trabalham com a manipulação de alimentos, como os sushimans, por exemplo, mas é livre e pode ser acessado por todos os interessados no tema.
O desafio trazido pelo jogo se desenvolve no cenário de um restaurante de culinária japonesa, onde o jogador deve preparar refeições com rapidez, sem se descuidar de lavar as mão frequentemente e de maneira completa.
O resultado da premiação foi anunciado durante a 8° edição do Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos (Fael 8), em outubro de 2021. O projeto foi desenvolvido pelos pesquisadores Tânia Zaverucha do Valle, do Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia, e Gabriel Limaverde Sousa, do Laboratório de Esquistossomose Experimental, em parceria com Thiago Santos Magalhães, responsável pelo design e programação. A iniciativa contou ainda com a colaboração de Rafael Augusto Ribeiro e Beatriz de Lima Furtado, responsáveis pela arte.
*com informações de Isabela Schincariol
Verão não é apenas sinônimo de sol, sombra e água fresca. Para alguns alunos de graduação, o período também será de bastante aprendizado. Entre 24 de janeiro e 4 de fevereiro de 2022, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) receberá, virtualmente, estudantes de todo o Brasil para a temporada de verão de seus Cursos de Férias 2022. Ao todo, serão disponibilizadas 116 vagas e as inscrições serão realizadas somente nos dias 17, 18 e 19 de novembro. Geoprocessamento, doenças genéticas humanas, fármacos, insetos vetores e neuroimunologia são alguns dos temas de cursos oferecidos nesta edição.
Para se inscrever é preciso preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seus próprios critérios de avaliação. Acesse aqui a chamada de seleção e leia os detalhes.
Uma oportunidade para alunos de graduação das áreas da saúde desenvolverem o pensamento científico por meio da imersão na realidade técnico-científica do Instituto Oswaldo Cruz, os Cursos de Férias apresentam, dentro das especificidades de cada tema, metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil.
As diversas atividades elaboradas especialmente para a iniciativa são ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto e coordenadas por pesquisadores da unidade.
Nesta edição, serão oferecidos seis cursos:
Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia
Ementa
Coord. Samanta Cristina das Chagas Xavier
Coord. Maria Augusta Dario
Doenças genéticas humanas: da suspeita clínica à interpretação dos resultados moleculares
Ementa
Coord. Mário Campos Junior
Coord. Verônica Marques Zembrzuski
Fisiologia dos insetos vetores
Ementa
Coord. Bruno Gomes
Coord. Luciana Araripe
Insetos vetores e causadores de doenças: diversidade e importância
Ementa
Coord. Margareth Maria de Carvalho Queiroz
Métodos experimentais e computacionais no desenvolvimento de fármacos
Ementa
Coord. Floriano Paes Silva Júnior
Neuroimunologia aplicada a pesquisa
Ementa
Coord. Adriana César Bonomo
Coord. Rudimar Luiz Frozza
Nascida no Rio de Janeiro, em 1894, Bertha Lutz se formou em ciências naturais em umas das universidades mais prestigiosas do mundo: a Sorbonne, em Paris. De volta ao Brasil, aceitou ser contratada como tradutora no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) para acompanhar as pesquisas do pai, o microbiologista Adolfo Lutz. Em 1919, quando os concursos públicos ainda eram proibidos para mulheres, ela obteve uma autorização especial para disputar uma vaga no Museu Nacional. Conquistou o primeiro lugar na seleção, foi secretária e depois, cientista da instituição, onde realizou importantes pesquisas em botânica e descreveu mais de 80 espécies de anfíbios.
A trajetória de Bertha Lutz – que também foi uma das lideranças do movimento feminista no Brasil – faz parte do livro Histórias para inspirar futuras cientistas. Voltada para adolescentes, a publicação apresenta as biografias de 13 pesquisadoras da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Publicado em formato digital e aberto na plataforma Porto Livre e no repositório Arca, o livro teve lançamento durante a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2021). A obra foi escrita pela jornalista Juliana Krapp e pela bióloga Mel Bonfim, ambas do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e conta com ilustrações de Flávia Borges.
Acesse e faça o download do livro!
O livro Histórias para inspirar futuras cientistas é resultado de uma parceria entre o Icict/Fiocruz e a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A iniciativa contou com recursos do projeto Fiocruz 120 anos e teve consultoria da Editora Rebuliço.
Combate a doenças negligenciadas
Entre as homenageadas na publicação, estão as pesquisadoras do IOC/Fiocruz Euzenir Sarno e Miriam Tendler, duas médicas que dedicaram suas carreiras ao enfrentamento de doenças negligenciadas – infecções que atingem principalmente pessoas pobres e podem agravar a situação de pobreza.
Nascida em Salvador, em 1938, Euzenir é uma das maiores especialistas em hanseníase. Autora de pesquisas que buscam aprimorar o diagnóstico e o tratamento da infecção, ela também liderou um ambulatório reconhecido como o mais importante do país no atendimento de pacientes com a doença.
Já a carioca Miriam, que nasceu em 1949, está à frente da equipe de cientistas que desenvolveu a primeira vacina do mundo contra a esquistossomose. Fruto de pesquisas realizadas desde os anos 1970, o imunizante está em fase de testes clínicos e pode ajudar a proteger milhões de pessoas que vivem em risco de contrair a infecção.
Pesquisas desenvolvidas em cinco programas de pós-graduação do IOC foram reconhecidas na sessão virtual de entrega do Prêmio Alexandre Peixoto. Com trabalhos concluídos em 2020, os estudantes premiados foram afetados pela pandemia de Covid-19 na fase final de suas pesquisas. Além de redigir as teses no contexto da emergência de saúde pública, alguns também precisaram se dividir para atuar em pesquisas ligadas ao novo coronavírus nesse período. As cerimônias de defesa foram realizadas virtualmente, sem a possibilidade de reunir familiares e amigos para celebrar o momento tão aguardado na formação científica.
A presença majoritária de novas cientistas mulheres entre os autores das teses selecionadas foi destacada pelo vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Paulo D’Andrea, que também frisou a qualidades das pesquisas conduzidas no Instituto. “Nunca é uma tarefa fácil para os Programas de Pós-graduação escolherem os melhores trabalhos. Nós temos ciência de que o conjunto de teses do IOC prima pela qualidade e pelo rigor científico. Imagino a sensação de integrar esse seleto grupo de alunos, entre tantas teses com alta qualidade que temos no Instituto. Espero que vocês continuem com essa dedicação ao longo de suas carreiras, e tenho certeza de que terão muito sucesso. Esse é apenas o começo”, afirmou Paulo.
Abaixo, os estudos condecorados nesta edição do Prêmio Alexandre Peixoto
Obesidade e ação hormonal
Pessoas obesas apresentam perda da sensibilidade cerebral ao hormônio da saciedade, chamado de leptina. Produzida pelos adipócitos, células que acumulam gordura no organismo, essa substância atua no cérebro, regulando o apetite e o peso corporal. Na obesidade, altos níveis de leptina circulam na corrente sanguínea, mas não há sensação de saciedade. A tese de Lohanna Palhinha do Amaral investigou uma questão importante: que efeitos a leptina pode causar fora do sistema nervoso central em animais obesos? E quais os efeitos da leptina em suas células produtoras, os adipócitos?
Por meio de experimentos em camundongos, considerados como modelo para estudo da obesidade, o trabalho mostra que a leptina atua sobre o sistema imune, mesmo em animais obesos, que apresentam resistência cerebral ao hormônio. Entre os efeitos periféricos da substância estão a atração e a ativação de células de defesa e o estímulo para a produção de substâncias inflamatórias. Além disso, o trabalho aponta uma ação da leptina in vitro até então não estudada: em culturas de células, o hormônio induz a formação de novos adipócitos (adipogênese). O trabalho foi orientado por Clarissa Menezes Maya Monteiro, pesquisadora do Laboratório de Imunofarmacologia, e co-orientado por Patrícia Torres Bozza, chefe do mesmo Laboratório. A estudante recebeu bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Medicina personalizada
A medicina personalizada para o tratamento do câncer, que busca desenvolver um remédio específico para cada paciente, foi o foco da tese de Alessandra Jordano Conforte, defendida na Pós-Graduação em Biologia Computacional e Sistemas. Orientado por Nicolas Carels, pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), e co-orientado por Fabrício Alves Barbosa da Silva, pesquisador do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), o trabalho utilizou métodos de bioinformática para analisar dados genéticos de pacientes com câncer e identificar alvos moleculares potencialmente mais eficientes para combater a doença em cada caso.
Intitulada Caracterização de alvos terapêuticos e modelagem da rede de sinalização no contexto da medicina personalizada do câncer, a pesquisa partiu de informações disponíveis no banco de dados online conhecido como Atlas do Genoma do Câncer( TGCA, na sigla em inglês). O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, foram considerados dados referentes a 475 pacientes acometidos por nove tipos de tumor. Já na segunda, foram analisadas informações de 70 casos de câncer de mama. Com análises individualizadas, os pesquisadores identificaram, em cada caso, os genes que se encontravam mais ativados nas células tumorais do que nas células não tumorais.
Rotas dos vírus das hepatites B e C
Os trajetos traçados pelos vírus da hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV) nas sociedades podem esconder respostas importantes sobre como controlar possíveis dispersões no futuro. Com foco no Brasil e no continente americano, a tese de Natália Spitz Toledo Dias investigou a origem e disseminação do HBV e do HCV por meio da evolução molecular e filogeografia, e avaliou a diversidade genética e mutações de relevância clínica de genomas do HBV.
A reconstrução da dinâmica espacial e temporal dos vírus das hepatites B e C permitiu observar que a introdução de subgenótipos do HBV nas Américas ocorreu por meio de rotas migratórias dos séculos XVIII e XIX; bem como sugerir que a introdução de um subtipo de HCV no Brasil ocorreu nos anos 80. Já as investigações nos diferentes genótipos e subgenótipos do HBV observaram mutações associadas ao escape imune, resistência aos antivirais e desenvolvimento do carcinoma hepatocelular. O trabalho Diversidade genética e filogeografia dos vírus das hepatites B e C nas Américas foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária sob orientação de Natalia Motta de Araujo, do Laboratório de Virologia Molecular.
Acessibilidade para estudantes com deficiência físico-motora
Em uma pesquisa qualitativa desenvolvida no Brasil e em Portugal, por meio de um doutorado sanduíche na Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, na cidade do Porto, Aimi Tanikawa de Oliveira buscou responder a seguinte pergunta: como formar professores para atuar no ensino de ciências com alunos com deficiência físico-motora da educação básica utilizando a tecnologia assistiva?.
Na etapa inicial, o estudo focou em conhecer o trabalho desenvolvido por docentes com estudantes com deficiência físico-motora e analisou as dificuldades que esses alunos apresentaram durante a participação em propostas pedagógicas. Ao todo, foram acompanhados 16 estudantes e 21 professores nos dois países. A partir da avaliação, foram produzidos recursos de tecnologia assistiva que tiveram eficácia verificada na prática pelos próprios alunos. O trabalho "O ensino de ciências e a deficiência físico-motora: discutindo a formação docente com enfoque na tecnologia assistiva" foi orientado por Rosane Moreira Silva de Meirelles, do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos e desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde.
Um sistema de vigilância do sarampo mais eficiente
Ao identificar pontos que poderiam ser aprimorados no monitoramento do sarampo no Brasil, o recém-doutor Fabiano Marques Rosa desenvolveu um trabalho analítico sobre o desempenho do sistema de vigilância epidemiológica na interrupção da circulação do vírus autóctone do sarampo no Brasil entre os anos de 2001 e 2018. Intitulada "Análise crítica do sistema de vigilância do sarampo no Brasil", 2001 a 2018, a tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, sob orientação da pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, e pelo pesquisador Luiz Antonio Bastos Camacho, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
A pesquisa observou ações favoráveis que contribuíram para a conquista do certificado de erradicação do sarampo em 2016, emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), como também as imprecisões que permitiram novamente a transmissão sustentada da doença no Brasil a partir de 2018 – levando à perda do certificado.
A versão preliminar do ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia’ está aberta para consulta pública - disponíveil em inglês e em português. Elaborado por mais de 200 pesquisadores, o documento será o primeiro a apresentar uma avaliação científica abrangente para toda a Bacia Amazônica e seus biomas, abordando o estado atual, tendências e recomendações para o bem-estar a longo prazo do ecossistema e das populações da região. Pessoas e organizações de todos os setores, incluindo governo, empresas, academia e sociedade civil, podem apresentar contribuições ao documento. Os comentários devem ser enviados através de formulário disponível no site da publicação (menu > Consulta Pública). O prazo para envio de contribuições está indicado em cada capítulo, variando os dias até 31 de agosto.
O ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia' conta com autorias de pesquisadoras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), além de estudantes de pós-graduação do IOC.
Os autores destacam que os capítulos passaram por um rigoroso processo de revisão por pares antes da publicação preliminar. A expectativa é que a consulta pública permita identificar questões não abordadas ou abordadas de forma insuficiente, erros em dados ou estatísticas, dados mais recentes disponíveis e perspectivas ausentes.
“Além da versão completa, com ampla revisão da literatura científica, o Relatório contém um resumo de cada capítulo, que apresenta as principais informações para subsidiar o trabalho de tomadores de decisão em relação ao futuro da Amazônia. A consulta pública é uma etapa importante para que tenhamos a publicação o mais abrangente possível”, ressalta Cecília Andreazzi.
A primeira versão do ‘Relatório do Painel Científico da Amazônia’ deve ser apresentada na Conferência das Partes da Convenção Quadro para Mudança do Clima das Nações Unidas, a COP26, que será realizada entre 31 de outubro e 12 de novembro na Escócia.
Participação da Fiocruz no ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia
Cecília Andreazzi é uma das autoras do capítulo 3 do Relatório, intitulado ‘Diversidade biológica e redes ecológicas na Amazônia’, que aborda a variedade de espécies do ecossistema e as relações entre plantas e animais que são fundamentais para a manutenção da diversidade. O texto conta ainda com a autoria da estudante do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde do IOC Gabriella Tabet, assim como de pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UFRO) e de instituições da Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos e França.
Já o capítulo 21 do documento, que tem como tema ‘Bem-estar humano e impactos na saúde da degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos’, conta novamente com a autoria de Cecília Andreazzi e da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Sandra Hacon, além de cientistas da Colômbia, Peru, Estados Unidos, França e Reino Unido. O capítulo discute os impactos da degradação ambiental na saúde das populações amazônicas. No anexo 3 do capítulo, que conta com a autoria da pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) Claudia Codeço e da aluna do doutorado em Medicina Tropical do IOC Tatiana Neves, são também apresentados os impactos da Covid-19 na região amazônica.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para três chamadas de seleção pública em diferentes cursos de pós-graduação. As oportunidades são nas áreas de Vigilância e Controle de Vetores, Biologia Celular e Molecular, e Biodiversidade e Saúde. Confira os prazos e as especificidades de cada chamada e inscreva-se!
Vigilância e Controle de Vetores – Mestrado Profissional 2021
O curso tem a finalidade de formar profissionais qualificados para atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas áreas de Vigilância de Vetores e Controle/Manejo Integrado de Vetores. Estão disponíveis 25 vagas, com inscrições abertas entre 14 e 24 de junho.
Biologia Celular e Molecular – Mestrado e Doutorado 2021
Os cursos têm a finalidade de formar mestres e doutores com alta capacidade acadêmica e científica nas áreas de pesquisa, ensino e produção com ênfase em biologia celular e molecular, farmacologia e imunologia. Serão 16 vagas para cada curso. Inscrições abertas entre 14 e 23 de junho para mestrado e doutorado.
Biodiversidade e Saúde – Doutorado (fluxo contínuo)
Inscrições abertas para doutorado (fluxo contínuo) com concentração nas áreas de ‘Taxonomia e Sistemática’ e ‘Saúde Ambiental’. O número de vagas é variável em função da disponibilidade de orientação dos docentes.
A partir desta segunda-feira, 14 de junho, candidatos podem concorrem a vagas no mestrado profissional do Programa de Pós-graduação em Vigilância e Controle de Vetores (PPG-VCV), ofertado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). As inscrições devem ser feitas até 24 de junho e a formação é oferecida nas seguintes áreas de concentração: “Vigilância de Vetores” e “Controle ou Manejo Integrado de Vetores”. Ao todo, são oferecidas 25 vagas. Leia os detalhes do edital e inscreva-se.
O público-alvo da seleção são profissionais graduados (nível superior), especialmente os profissionais do serviço público de saúde (federal, estadual ou municipal). O mestrado profissional do PPG-VCV tem duração prevista de 24 meses e carga horária de 400h, referente a nove disciplinas obrigatórias.
O PPG-VCV tem como principal objetivo a formação de profissionais qualificados para o exercício das atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas áreas de Vigilância de Vetores e Controle ou Manejo Integrado de Vetores.
Vale destacar que todas as etapas da seleção serão realizadas de maneira remota. Portanto, o candidato é responsável por providenciar o meio de comunicação para a realização e acompanhamento do processo, como a prova de conhecimentos gerais (eliminatória e classificatória) e a entrevista (classificatória).
Dúvidas poderão ser encaminhadas para o endereço de e-mail posgvcv@ioc.fiocruz.br
* imagem: vídeo do PPG-VCV/IOC/Fiocruz no Youtube
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) receberá, virtualmente, estudantes de graduação de todo o Brasil para a temporada de inverno 2021 dos Cursos de Férias. Pela primeira vez, as atividades, que serão realizadas entre os dias 19 e 30 de julho, acontecem integralmente de forma online. O formato foi adotado devido à pandemia do novo coronavírus. As inscrições serão realizadas somente no dia 28/05. Para se candidatar, é preciso preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seus próprios critérios.
Acesse a chamada de seleção para mais informações e confira todos os detalhes da chamada.
Nesta edição, serão oferecidos cinco cursos. Confira as ementas e faça sua inscrição:
• Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância
• Bioinformática estrutural – da sequência ao ancoramento
• Doenças genéticas humanas: como identificá-las?
• Superbactérias: Quem são elas? Onde vivem? O que fazer para combatê-las?
• Viroses respiratórias emergentes e reemergentes: vírus Influenza e SARS-CoV-2
Os Cursos de Férias do IOC são uma oportunidade para alunos de graduação das áreas da saúde desenvolverem o pensamento científico por meio da imersão na realidade técnico-científica do Instituto.
Dentro das especificidades de cada tema, serão apresentadas metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil. As atividades serão ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores da própria unidade.
A IX edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras (CCCP) acontecerá nos dias 8 e 9 de julho. A iniciativa é uma oportunidade para quem deseja conhecer achados contemporâneos sobre a doença de Chagas e discutir os desafios futuros acerca do agravo. Devido à pandemia de Covid-19, o evento será realizado inteiramente online pelo segundo ano consecutivo, com transmissão ao vivo pelo canal do IOC no Youtube. A submissão de resumos vai até 31 de maio e as inscrições vão até 7 de julho.
Organizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Associação RioChagas, esta edição tem como tema “100+12 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para: ‘Saúde Mental e Doença de Chagas: muito a desvendar para enfrentar’”. Participam pesquisadores e representantes da Fiocruz; da Associação RioChagas; da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE); e da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Além das sessões de palestras, será realizada também a oficina “Eu danço: os gestos dos meus dias de quarentena”, na linha de Ciência e Arte. O encerramento do evento será integrado ao Centro de Estudos do IOC. Confira a programação completa.
Submissão de trabalhos
Com o objetivo de aumentar oportunidades de interações e cooperações, o CCCP abrirá espaço para três jovens cientistas apresentarem oralmente suas pesquisas no segundo dia de evento. A submissão de trabalhos poderá ser feita até o dia 31 de maio, após a inscrição no evento por meio do Campus Virtual Fiocruz. Serão aceitos resumos em qualquer área de pesquisa ligada à doença de Chagas. Para mais informações, clique aqui.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para três cursos de doutorado de diferentes programas de pós-graduação: Biologia Parasitária, Medicina Tropical e Biodiversidade e Saúde. O IOC desempenha importante papel na formação de pesquisadores e recursos humanos na área das Ciências Biológicas e Biomédicas e de Educação em Saúde, além de ser considerado um dos principais centros nacionais de pesquisa e ensino nestas áreas, desenvolvendo pesquisa básica e novas tecnologias em seus 72 Laboratórios. Acesse os editais e confira todos os detalhes das chamadas.
Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária | doutorado 2021
O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária visa à formação científica avançada de pesquisadores, profissionais dos campos da ciência e tecnologia em saúde e docentes de ensino superior para as diferentes abordagens das áreas do conhecimento relacionadas à Parasitologia. A proposta é associar a tradição de excelência à necessidade de manter-se na vanguarda científica e tecnológica das áreas envolvidas no conceito mais amplo da Parasitologia.
Ao todo, estão disponíveis 5 vagas e as inscrições podem ser realizadas online até 28 de fevereiro.
Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical | doutorado 2021
O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical tem como objetivo formar docentes de nível superior e pesquisadores em nível de mestrado ou doutorado, qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas na área das doenças infecciosas e parasitárias, proporcionando formação para a identificação e o manejo de questões associadas aos aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais.
Ao todo, estão disponíveis três vagas e as inscrições poderão ser realizadas online até 23 de fevereiro.
Pós-graduação Stricto sensu em Biodiversidade e Saúde | Doutorado - fluxo contínuo
O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biodiversidade e Saúde visa à formação de mestres e doutores capazes de atuar em pesquisa, docência e atividades técnicas em estudos sobre a Biodiversidade e sobre os problemas de saúde humana decorrentes das alterações ambientais naturais ou devidas à ação antrópica.
As inscrições devem ser feitas online. O curso destina-se a portadores de diploma de mestrado, reconhecido pelo MEC, com, pelo menos, um artigo científico publicado ou aceito para publicação em revista indexada, como primeiro autor ou autor correspondente.