No dia 8 de março, a Fiocruz abriu oficialmente o ano letivo de 2018. No evento, alunos, professores e pesquisadores receberam boas notícias: a presidente Nísia Trindade lançou novos editais e também anunciou a continuidade de iniciativas de fortalecimento do Programa de Integração e da Divulgação Científica. As ações são coordenadas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). "Estas iniciativas de fomento são importantes para a sustentação dos nossos programas e atividades. São instrumentos para que as políticas aprovadas na Fundação sejam implementadas de uma forma efetiva", comentou Nísia.
O vice-presidente Manoel Barral lembra da importância das ações neste momento. "É importante observar que os editais e chamadas visam estimular e promover a integração entre as unidades e a inserção de recém-doutores na plena atividade institucional. Iniciativas da Fiocruz nas áreas de educação, informação e comunicação em saúde são ainda mais relevantes no contexto atual, tendo em vista a grande redução no suporte à ciência e as limitações orçamentárias que impõem dificuldades ao Sistema Único de Saúde (SUS)", afirma.
Saiba quais são os objetivos dos editais e clique nos links para acessá-los.
Objetivo: Integração dos programas de educação, que visam o desenvolvimento conjunto de conhecimentos pelas unidades da Fiocruz
O Programa de Mobilidade Acadêmica dá apoio financeiro para até 20 alunos, por ano, em nível de pós-graduação Stricto sensu. O objetivo é selecionar alunos de programas de mestrado acadêmico, mestrado profissional ou doutorado da Fundação, que estejam regularmente matriculados e que tenham interesse em desenvolver projetos de pesquisa em suas unidades ou escritórios. Com isso, amplia-se a possibilidade de capacitação técnico-cientifica dos pós-graduandos, induzindo uma formação mais ampla e diversificada de profissionais da saúde. Para participar, além de estar regularmente matriculado num programa de mestrado acadêmico, mestrado profissional ou doutorado, é preciso apresentar seu currículo e o de seu orientador atualizados na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O objetivo do edital é selecionar pesquisadores visitantes sênior para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional. Tais atividades se articulam com o ensino e a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente e/ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. A implementação do Plano de Atividades também visa captar recursos de forma independente, auxiliar a estruturação e fortalecer programas de pós-graduação nestas unidades, assim como a orientação de alunos de mestrado e doutorado.
São bolsas para alunos orientados por professores recém-doutores, que sejam servidores da Fiocruz admitidos como docentes. O edital faz parte do Programa de Integração da Fiocruz. Dentre os benefícios, além da bolsa, estão: apoio com despesas com revisão e tradução, apoio para pagamento de taxas de publicação em revistas de acesso aberto e curso de língua estrangeira oferecido para o recém-doutor e para o bolsista pós-graduação.
Objetivo: Valorização e incentivo ao desemp, educação, saúenho do corpo de alunos e professores da Fiocruz
A medalha, criada em homenagem à pesquisadora Virgínia Schall, busca valorizar a trajetória de vida de servidores com reconhecida atuação e mérito no campo da educação em saúde. Dentre as características a serem reconhecidas, estão: integridade profissional, contribuição duradoura para o campo de atuação, reconhecimento geral das características de liderança e influência marcante nas políticas educacionais. As áreas de atuação contempladas são: ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina; medicina; saúde coletiva; ciências humanas e sociais. Confira o regulamento aqui.
Em sua edição do ano 2018, o prêmio é voltado para teses da Fiocruz de elevado valor defendidas entre maio de 2017 e abril de 2018. Vale para as seguintes áreas: ciências biológicas aplicadas e biomedicina; medicina; saúde coletiva; ciências humanas e sociais. As inscrições podem ser feitas de 2 de maio a 18 de junho de 2018. Confira o regulamento aqui***.
Objetivo: Ampliação do relacionamento da Fiocruz com a sociedade
O edital de propostas para projetos em divulgação científica foi lançado no dia 5 de março deste ano e visa inspirar um número ainda maior de cientistas da instituição – de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento. O objetivo é sensibilizar o protagonismo deles no processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos.
Lançado em 6 de março de 2018, este concurso público chega à sua terceira edição e visa a produção de obras audiovisuais. Serão contemplados sete filmes: cinco no gênero documentário e duas animações. Estão entre os temas sugeridos: zika/microcefalia e dengue; saúde da família e atenção primária; saúde nas prisões; amamentação; drogas e saúde pública; doenças negligenciadas; perfis de sanitaristas e de cientistas do campo da saúde coletiva; a relação entre saúde e ambiente e os determinantes sociais da saúde. Os filmes integrarão o catálogo do Selo Fiocruz Vídeo, junto a produções próprias da VideoSaúde e de parceiros, que chegará a 35 obras em 2019. Saiba mais aqui.
Por Flávia Lobato, Valentina Leite e Raphaela Fernandes (Campus Virtual Fiocruz)
*Atualização em 21/3/2018.
**Atualização em 04/4/2018.
***Atualização em 25/4/2018.
A divulgação científica como atividade prática vem, há algumas décadas, conquistando importância e espaço no Brasil. A interface acadêmica do campo, no entanto, embora atraia atenção crescente, ainda é emergente no país e precisa enfrentar dificuldades e desafios para se estabelecer como área de conhecimento independente. O simpósio “A ciência da divulgação científica II: a construção de um campo acadêmico”, que vai acontecer de 5 a 7 de março, no Museu da Vida (COC/Fiocruz), visa contribuir para fortalecer essa interface da divulgação científica.
Com a participação de diversos especialistas no campo, do Brasil e de outros cinco países, o evento abordará uma série de temas relevantes nos estudos da divulgação científica, entre eles a inserção da ciência na cultura, a percepção pública da ciência e tecnologia e pesquisas em museus de ciências.
Além de mesas redondas, haverá um workshop sobre metodologias de pesquisas em museus, no dia 7 pela manhã, com Marianne Achiam, do Departamento de Educação Científica da Universidade de Copenhagen (Dinamarca).
No mesmo dia, na parte da tarde, haverá a primeira aula da disciplina “Leitura e avaliação de fontes de informação em ciência e tecnologia”, que será oferecida no âmbito do Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, por Mônica Macedo-Rouet, da Universidade Paris 8, na França. Com vagas limitadas, a disciplina, que será ministrada em português, está aberta somente para estudantes de pós-graduação da Fiocruz e de outras instituições de ensino e pesquisa.
Confira a programação completa aqui e não perca!
Dias 5/3 e 6/3: as atividades são abertas a todos e dispensam inscrições.
Dia 7/3 (manhã): para participar do workshop é preciso se inscrever pelo e-mail nedc.fiocruz@gmail.com
Dia 7/3 (tarde): estudantes da pós-graduação devem se inscrever pelo e-mail pgdc@fiocruz.br
Fonte: Museu da Vida
De 10/5 a 12/5, acontece o 4º Simpósio Avançado de Virologia Hermann Schatzmayr. O evento tem como foco a apresentação e discussão de resultados de pesquisas desenvolvidas na área da virologia no âmbito da pós-graduação. Este ano, o simpósio traz novidades, como a oportunidade de participação de pós-doutorandos, além de estudantes de mestrado e doutorado, com estudos em andamento e com resultados ou concluídos nos últimos 12 meses. A atividade é promovida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com apoio da presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Editora Fiocruz, dos Programas de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Medicina Tropical do IOC, da Prefeitura de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, e das Sociedades Brasileiras de Medicina Tropical, Virologia, Infectologia e Mastozoologia.
A pesquisadora Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC e uma das organizadoras do Simpósio diz que o objetivo é valorizar a produção científica da pós-graduação, reunindo estudantes que realizam trabalhos na área de virologia e oferecendo um espaço para discussão de resultados, com a participação de pesquisadores seniores. Segundo ela, a duração do evento vem sendo ampliada anualmente, em resposta a grande demanda. “Este ano, teremos dois dias e meio de programação e contaremos com a participação de professores de universidades do Mato Grosso, além de pesquisadores de diversas instituições do Rio de Janeiro na moderação das sessões e no comitê científico”. Na sexta-feira, dia 12/5, as atividades da parte da manhã serão integradas à programação do Centro de Estudos do IOC.
Destaque para pôsteres
Dos estudos submetidos ao Simpósio, 24 serão selecionados para as quatro sessões de apresentação oral, nas quais os autores terão 15 minutos para expor seus resultados. O melhor trabalho de cada sessão será premiado. Pela primeira vez, os projetos aceitos para a sessão de pôsteres também poderão ser divulgados em sessões de apresentação oral resumida, com único slide e cinco minutos para exposição. “O objetivo é que os estudantes destaquem os principais pontos das suas pesquisas para que os interessados possam procurá-los e aprofundar as discussões durante as sessões de pôsteres”, explica Elba. Todos os estudos apresentados no evento serão publicados em uma edição especial do periódico Virus Reviews and Research.
No primeiro dia da atividade, após a mesa de abertura, haverá uma mesa redonda sobre temas atuais da virologia. O infectologista Rivaldo Venâncio, pesquisador da Fiocruz, vai abordar a situação atual das arboviroses no Brasil. Já o pesquisador Fábio Gouveia, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), discutirá a divulgação da ciência na mídia. Em seguida, ocorrerá a apresentação de um grupo indígena do Mato Grosso.
Acesse a programação completa no site do evento.
Fonte: Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)
O Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores (Nosmove) da Fiocruz acaba de lançar a cartilha Os pequenos mosqueteiros contra dengue, zika e chikungunya. Destinado ao público infantil, o material é apresentado em uma edição colorida e dinâmica que favorece a comunicação com as crianças. A cartilha insere conteúdos fundamentados no conceito da Promoção da Saúde que contribuem para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis pela construção de ambientes saudáveis.
Idealizado pela pesquisadora Nildimar Honório, do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o trabalho é mais um dos frutos da atuação do referido núcleo. O Nosmove desenvolve atividades como o monitoramento entomológico no campus da Fiocruz, visando promover a saúde de trabalhadores, estudantes e visitantes que transitam na instituição, além de ações de divulgação científica em eventos, palestras e oficinas em escolas e a produção de material didático como a cartilha. O Nosmove também atua na capacitação, atualização e formação de recursos humanos para o SUS, com ênfase nos técnicos e gestores que atuam em programas de controle. “Sentíamos falta de um material como a cartilha, voltado às crianças e com o objetivo de trabalhar alguns conceitos importantes nas escolas e em suas casas, com os seus familiares”, afirma Nildimar.
(Faça o download gratuito da cartilha)
O primeiro passo de Nildimar foi reunir a equipe Nosmove e convidar a pesquisadora (atualmente professora-adjunta na Universidade Federal do Rio de Janeiro) Gerusa Gibson e o cartunista Manoel Mayrink para serem organizadores e coautores da cartilha. A produção da cartilha durou seis meses e contou ainda com a colaboração de pesquisadores do IOC/Fiocruz, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) e ainda de profissionais da Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro e da Universidade de São Paulo (USP). “Também tivemos o apoio da Faperj e CNPq e contamos com a colaboração de profissionais da Creche Bertha Lutz, da Fiocruz, onde ocorreu o lançamento”.
A recepção à cartilha tem sido tão boa que a SES vai reproduzir o material para ser distribuído em escolas fluminenses, com apoio das secretarias municipais e Estadual de Educação. “Apesar de ser voltada para o público infantil, com uma linguagem própria para crianças, a cartilha tem informações científicas, corretas e precisas, validadas por pesquisadores da área. E mesmo as crianças que ainda não dominam o processo de leitura e de escrita se beneficiam do conteúdo, quando pais e professores leem para elas e executam juntos as atividades”, observa Nildimar.
Na cartilha são apresentados conhecimentos, desafios e curiosidades sobre o mosquito Aedes aegypti. Também conta a história de três personagens: Ana, Chico e João, que apresentam os hábitos e comportamentos do Aedes aegypti, principal mosquito vetor dos vírus dengue, zika e chikungunya. A cartilha desperta o olhar infantil para o conhecimento sobre a biologia do mosquito e os principais criadouros utilizados por ele para realizar a oviposição, além de reforçar as ações de prevenção, incluindo os cuidados que devemos ter no ambiente domiciliar.
O objetivo de Nildimar e sua equipe é dar continuidade à criação de novos materiais educativos para o público infantil. Cita, como exemplos de temas, a biologia de outras espécies de mosquitos que possam estar envolvidas na transmissão dos vírus, o conhecimento sobre os vírus e as doenças por eles transmitidas. O importante, segundo a pesquisadora, é primar pela forma lúdica de passar o conhecimento para as crianças, pois essas serão as grandes multiplicadoras do conhecimento e geradoras de mudança de comportamento, conforme colocado pela pesquisadora Angela Junqueira, do IOC/Fiocruz, uma das colaboradoras da cartillha.
O Nosmove é fruto de uma parceria iniciada em 2010 entre a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, o Instituto Oswaldo Cruz e a Diretoria de Administração do Campus, e é coordenado por Nildimar e Izabel Reis, ambas do IOC/Fiocruz. No momento, Nildimar faz estágio de pós-doutoramento no Laboratório de Entomologia Médica da Universidade da Flórida.
Fonte: Ricardo Valverde (CCS/Fiocruz)
De 25/10 a 27/10, acontece o IV Seminário Juventude e Iniciação Científica e o lançamento de livro Olhares, Memórias e Escritos: 30 anos do Programa de Vocação Científica. Organizado pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), o evento tem o objetivo de promover a troca de experiências e análises sobre educação científica de jovens estudantes ainda na educação básica.
O seminário faz parte de um conjunto de iniciativas que se relacionam aos 30 anos do Provoc. Ao longo de todo este ano de 2016, a Escola tem buscado refletir sobre o acúmulo educacional e teórico propiciado pelo programa e iniciativas similares, assim como nos desafios da educação científica como um todo. Particularmente, o seminário é uma oportunidade de pensar sobre a iniciação científica de jovens na educação básica, frente ao panorama atual do desenvolvimento científico em escolas e centros de divulgação científica.
A programação é voltada para um público diverso: profissionais de educação (escolar ou não escolar), pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação — principalmente das áreas da educação e da saúde — e também estudantes do ensino médio. Todas as atividades acontecem no Auditório da EPSJV. Clique aqui para se inscrever.
8h30 - Credenciamento
9h - Mesa de abertura
Paulo Ernani Gadelha Vieira - Presidente da Fiocruz
Paulo César de Castro Ribeiro - Diretor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
Isabela Cabral Félix de Sousa - Coordenadora do Laboratório de Iniciação Científica na Educação Básica
Cristina Maria Barros de Medeiros - Coordenadora do Programa de Vocação Científica
9h20 - O Provoc e o Projeto 30 anos
Cristina Maria Barros de Medeiros - Coordenadora do Programa de Vocação Científica
9h40 - Conferência
Contribuição da iniciação científica no ensino médio para o desenvolvimento da ciência
Isaac Roitman - professor emérito da UNB
11h - Homenagem a Luiz Fernando Rocha Ferreira da Silva - pesquisador emérito da Fiocruz e idealizador do Provoc
12h - Intervalo
13h30 - Lançamento do livro "Olhares, Escritos e Memórias: os 30 anos do Provoc"
Sessão de agradecimento aos profissionais que atuaram na construção do Provoc
14h - Painel
Ana Beatriz Pais Borsoi - egressa do Provoc e pesquisadora do IOC/Fiocruz
Lucas Gomes Rodrigues - egresso do Provoc
Gabriela Costa Chaves - egressa do Provoc e pesquisadora da Ensp/Fiocruz
Milena Teodoro da Silva - aluna do Provoc
Marcelo Pelajo Machado - egresso do Provoc e pesquisador do IOC/Fiocruz
Mariana Rietmann da Cunha Madeira - egressa do Provoc
Mediação: Cristiane Nogueira Braga - coordenadora do Provoc Avançado
16h - Apresentação do Coral Fiocruz
26/10 (quarta-feira)
9h30 - Mesa-redonda
Martha Marandino - professora associada da USP e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação não Formal e Divulgação em Ciências (FE-USP)
Gisele Brandão Machado de Oliveira - professora do Colégio Técnico da UFMG
Francisco Caruso - Pesquisador Titular do CBPF e Professor Associado da UERJ
Mediação: Ana Lucia Soutto Mayor - pesquisadora da EPSJV
12h30 - Intervalo
14h - Painel
Exposição oral dos representantes das instituições educativas conveniadas com o Provoc
Colégio de Aplicação da UERJ
Centro Educacional Anísio Teixeira
Colégio de Aplicação da UFRJ
Colégio Pedro II
Colégio São Vicente de Paulo
Colégio Bennett
Redes de Desenvolvimento da Maré (REDES)
Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM)
Rede de Empreendimentos Sociais para o Desenvolvimento Socialmente Justo, Democrático, Integrado e Sustentável (Rede CCAP)
Mediação: Julieta Sonia Vallim de Mendonça - coordenadora do Provoc Avançado (1995 a 2000)
8h30 - Credenciamento
9h30 - Mesa-redonda
Verusca Moss Simões dos Reis - professora associada da UENF
Murilo Mariano Villaça - pesquisador da EPSJV
Valber da Silva Frutuoso - vice-diretor de Gestão do IOC/Fiocruz
Mediação: Rosa Maria Corrêa das Neves - pesquisadora da EPSJV
12h30 - Intervalo
14h - Painel
Roberto Muniz Barretto de Carvalho - coordenador geral de Cooperação Nacional do CNPq
Cristina Araripe Ferreira - pesquisadora da COC/Fiocruz
Graça Regina Franco da Silva Reis - vice-diretora do CAp-UFRJ
Atílio José Grioli - coordenador de Iniciação Científica Jr. do CAp-UERJ
Flávia Coelho Ribeiro Mendonça - professora-pesquisadora da EPSJV e coordenadora do Projeto Trabalho, Ciência e Cultura
Mediação: Páulea Zaquini Monteiro Lima - vice-diretora de Ensino da EPSJV
16h40 - Encerramento
Comissão organizadora do IV Seminário Juventude e Iniciação Científica
Acesse o hotsite do evento e saiba mais.
A ciência está on-line – e, com isso, são vastos os desafios da área da divulgação científica. Visando facilitar esse debate, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz promove o 3º Encontro Virtual de Divulgação Científica, um evento voltado a discussões em tempo real sobre assuntos ligados à divulgação e popularização da ciência. Dessa vez, o tema escolhido é Divulgação Científica e Mídias Digitais. O encontro acontece em 29 de setembro, a partir das 14 horas, pelo canal do Youtube da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.
Para conversar sobre o tema, foram convidados: Mariana Varella, editora-chefe do Portal Drauzio Varella; Antônio Brotas, jornalista-chefe da assessoria de comunicação da Fiocruz Bahia; e Renata Fontanetto, jornalista do Núcleo de Mídias do Museu da Vida Fiocruz. A moderação do evento fica a cargo de Diego Vaz Bevilaqua, vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
Atualidade e redes sociais serão os enfoques do evento, de acordo com a coordenadora de Divulgação Científica da Fiocruz, Cristina Araripe. "O próximo Encontro Virtual trará questões atuais sobre o papel das redes sociais e das mídias digitais para o campo da divulgação científica. A proliferação de perfis individuais e institucionais, canais, blogs e outros, tem representado um desafio enorme. Em tempos de pandemia e de fake news, podemos dizer que a ciência está, por um lado, no foco das atenções, mas também, infelizmente, sendo atacada por grupos negacionistas e antivacinas", diz. Segundo ela, para uma instituição de pesquisa em C&T em Saúde, é importantíssimo que o debate seja pautado não apenas por especialistas, mas por toda a comunidade cientifica.
O evento é online, gratuito e aberto a todos os interessados. Acompanhe!
Publicação : 21/01/2021
Documento elaborado por Grupo de Trabalho (Portaria 6396/2019-PR), com contribuições do Fórum de Divulgação Científica, apreciado pela Câmara Técnica de Educação (CTE) e aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 10 de dezembro de 2020.
As conferências de dois pesquisadores internacionais e o lançamento de um livro em homenagem ao médico, pesquisador e escritor José Reis (1907-2002) marcaram o seminário Desafios da Pesquisa em Divulgação Científica, realizado no último dia 6/8, no auditório do Museu da Vida, em Manguinhos (RJ). O evento contou com a participação dos convidados Bruce Lewenstein (Cornell University) e Eric Jensen (University of Warwick), além da neta do homenageado, Paula Reis.
Professor da Cornell University (EUA), Bruce Lewenstein apresentou-se por vídeo e debateu com o público presente via Skype. Em sua conferência sobre os desafios da pesquisa em comunicação científica, Lewenstein alertou os jovens pesquisadores sobre as múltiplas dimensões da divulgação científica e a necessidade de definir as suas perspectivas particulares de pesquisa. De acordo com o pesquisador, os cientistas têm muito a aprender com a comunicação para novos públicos. “A ciência ultrapassa os limites acadêmicos e não acontece apenas nos laboratórios. As pessoas se deparam com a ciência no dia a dia e a ciência pode ser sim um instrumento de cidadania”, explicou Bruce Lewenstein.
Presente no auditório do Museu da Vida, o pesquisador da University of Warwick (Reino Unido) Eric Jensen discutiu como os métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa podem contribuir para o aperfeiçoamento da divulgação científica. “É importante ter um bom entendimento de seu público para obter um programa mais eficiente de comunicação científica. Temos que ter o comprometimento de aprimorar continuamente o trabalho”, disse Jensen. O professor já havia compartilhado suas ideias de engajamento com o público quando apresentou o workshop Why and how to evaluate science communication impact, nos dias 2 e 3 de agosto. O evento foi promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Na ocasião, ele compartilhou dicas valiosas para compreender o impacto de temas científicos em grupos não ligados à ciência – para isso, mostrou resultados de experiências, por exemplo, em museus e zoológicos.
Em uma de suas pesquisas, realizada com crianças em visita a um zoológico no Reino Unido, ele buscou desvendar a compreensão dos alunos a respeito dos animais do local. “Aplicamos questionários, com espaços para desenhos, antes e depois da visita”, explicou Jensen, durante o workshop. “Como resultado, observamos que a percepção de várias crianças mudou após o tour: muitas delas aprenderam o habitat natural daqueles animais, por exemplo”, disse. Nos dois dias de workshop, os participantes foram estimulados por Jensen a realizarem uma atividade prática de pesquisa.
Homenagem a José Reis
O lançamento do livro José Reis: Reflexões sobre a divulgação científica foi o destaque da mesa que homenageou o médico, pesquisador e escritor falecido em 2002. Organizada pela coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, Luisa Massarani, e pela chefe do Serviço de Biblioteca da COC, Eliane Dias, a obra reúne 16 textos de José Reis escritos entre 1954 e 1984.
“José Reis escreveu uma quantidade imensa de livros e artigos e foi um personagem fundamental da construção da ciência brasileira. A ideia desse livro foi reunir textos em que ele reflete sobre divulgação científica, abordando questões como jornalismo científico, feiras e museus de ciência”, detalhou Luisa Massarani. “Para mim, é uma emoção trabalhar com o acervo de José Reis, que nos foi doado pela família, após ter estado na Universidade de São Paulo (USP). A gente já tem uma dissertação sobre José Reis em nosso programa de pós-graduação, mas ainda há, relativamente, poucos trabalhos acadêmicos sobre a sua obra”, afirmou Luisa Massarani, que anunciou o lançamento, em breve, de um site com material digitalizado do seu acervo.
Considerado um pioneiro e ícone da divulgação científica, José Reis teve o seu acervo doado pela família à Casa de Oswaldo Cruz em 2015 e o material aos poucos vai sendo disponibilizado ao público. “É uma satisfação para a Casa de Oswaldo Cruz promover o trabalho de José Reis. A gente espera que o seu acervo sirva à pesquisa, à investigação, aos alunos dos nossos programas de pós-graduação e pesquisadores de outras instituições”, celebrou o diretor da COC, Paulo Elian.
De acordo com a chefe do Departamento de Arquivo e Documentação da COC, Aline Lacerda, o maior volume do acervo de José Reis é de livros, reunidos em cerca de 15 caixas de arquivos. “José Reis é um homem de livros. Nós acabamos de receber o material arquivístico proveniente de suas atividades. Os documentos de arquivo de José Reis chegaram até nós misturados nos livros. O nosso trabalho é dotar de racionalidade e significado esses conjuntos documentais”, comentou Aline. Chefe do Serviço de Biblioteca da COC, Eliane Dias revelou curiosidades sobre o acervo do escritor. “Cada vez que a gente abre uma caixa a gente encontra coisas incríveis. Nós estamos trabalhando agora para disponibilizar esse acervo on-line. É a nossa maior coleção. Com cerca de 12 mil livros”, complementou Eliane Dias.
Representando a família, a neta do escritor, Paula Reis, lembrou dos tempos de criança na biblioteca do avô e disse estar emocionada com mais uma homenagem realizada pela Fundação Oswaldo Cruz. “A biblioteca era o lugar preferido do meu avô. O lugar onde ele passava mais tempo, estudando, lendo, escrevendo. O fato de sua coleção de livros, seu grande tesouro, estar hoje na Casa de Oswaldo Cruz nos deixa muito honrados e satisfeitos. Através da divulgação do seu trabalho, nós tornamos o José Reis vivo de novo”, declarou Paula Reis.
O encontro no Museu da Vida, em Manguinhos (RJ), foi uma realização da Casa de Oswaldo Cruz, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia.
Por Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), com informações de Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
Publicação : 13/06/2018
Lista de projetos aprovados no edital para projetos em divulgação científica, cuja finalidade é inspirar um número ainda maior de cientistas da instituição – de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento - a serem protagonistas no processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos.
Na próxima sexta-feira (18/5), até as 17h, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) divulgará a lista com as inscrições homologadas do edital de divulgação científica no campo da saúde 2018. A mudança na data de divulgação se deve ao grande número de propostas enviadas: foram 165 inscrições.
A VPEIC aproveita a oportunidade para agradecer a todos os inscritos na chamada que visa estimular a divulgação científica por meio do diálogo entre cientistas e a sociedade.