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Publicado em 06/05/2025

Aula Inaugural da Fiocruz Ceará debaterá Racismo Ambiental e Injustiça Climática

Autor(a): 
Fiocruz Ceará

A Aula Inaugural de 2025 da Fiocruz Ceará, que marca o início do ano letivo na instituição, terá como tema “Racismo Ambiental e Injustiça Climática: reflexões sobre as iniquidades em saúde”, debatendo formas de discriminação e injustiça socioambiental agravados pelos eventos climáticos extremos que afetam principalmente populações e territórios historicamente vulnerabilizados, como população periférica, negra urbana, quilombola, indígena, do campo, das águas e das florestas, bem como grupos como mulheres, pessoas com deficiência e idosas.

A aula será voltada para os estudantes dos Programas de Pós-graduação Lato e Stricto sensu da Fiocruz Ceará e a todas as pessoas interessadas no tema e será ministrada pelo Doutor em Ciências Sociais Victor de Jesus, Coordenador do Núcleo Capixaba de Estudos da Experiência Humana em Meio Urbano (Urbes)/Universidade Federal do Espírito (Ufes) e acontecerá no dia 8 de maio de 2025, a partir das 10h, no auditório da Fiocruz Ceará. O evento terá transmissão online pelo canal da Fiocruz Ceará no Youtube, com tradução em Libras e a inscrição deve ser realizada no Campus Virtual Fiocruz. Será emitido certificado para os participantes.

Inscrição

Transmissão online

 

Publicado em 05/05/2025

Inscrições para segunda turma de Doutorado Profissional em Saúde Pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abriu inscrições para a segunda turma do Doutorado Profissional do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Saúde Pública. Os interessados devem se candidatar até o dia 23 de maio. Há 26 vagas disponíveis, das quais 55% são reservadas para ações afirmativas. O curso será realizado em regime presencial, com início das atividades previsto para agosto.

+ Confira o edital

As áreas de concentração do programa são: Políticas Públicas, Gestão e Cuidado em Saúde; e Vigilâncias e Avaliação em Saúde. O objetivo do curso é a formação de profissionais qualificados e reflexivos, indutores de mudanças em seus cenários de atuação, mediante a adoção de novos conceitos e práticas, desenvolvendo produtos de aplicabilidade no aperfeiçoamento desses sistemas. 

Podem se candidatar para o processo seletivo, os portadores de diploma de curso superior de duração plena e portadores de títulos de mestrado na modalidade profissional ou acadêmica, preferencialmente na área da saúde coletiva/saúde pública. Para aqueles candidatos aprovados em mestrado, mas ainda sem a emissão do diploma, será aceita a declaração de conclusão de curso emitida pela instituição formadora. 

Para se inscrever, é necessário acessar o Campus Virtual Fiocruz, clicar em "inscreva-se" e realizar um cadastro no site Acesso Fiocruz. Confira os documentos exigidos e o passo a passo detalhado para preencher o formulário de inscrição no edital.  

+ Inscreva-se

Coordenação geral: Dra. Elyne Montenegro Engstrom 

Coordenação adjunta: Dra. Adriana Coser Gutierrez, Dr. Jose Manuel Santos de Varge Maldonado e Dra. Maria Helena Barros de Oliveira 

Publicado em 30/04/2025

Fiocruz Acolhe 2025 dá boas-vindas aos novos estudantes

Autor(a): 
Fabiano Gama

Realizado no dia 29 de abril, a edição 2025 do Fiocruz Acolhe recebeu 43 estudantes (36 presencialmente e 7 remotamente) estrangeiros e de diversos estados do Brasil que vieram para estudar nas unidades da instituição, seja no Rio de Janeiro ou nas unidades regionais. O evento acolhedor deu as boas-vindas a estes estudantes, promovendo a integração entre todos os ingressantes nos programas de pós-graduação da Fundação, proporcionando um ambiente acolhedor e facilitando a adaptação dos recém-chegados. Além disso, colabora com adaptações culturais e oferece as orientações necessárias para que saibam a qual instância ou profissional podem recorrer em qualquer eventualidade, disponibilizando orientações essenciais e informações necessárias e relevantes sobre os recursos disponíveis e auxiliando-os a iniciar sua jornada acadêmica da melhor forma possível. Para favorecer a participação de alunos por todo o Brasil que não puderam comparecer presencialmente, o encontro também foi transmitido remotamente via plataforma Zoom.

A mesa de abertura foi formada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz, a coordenadora-geral do Stricto Sensu, Isabella Delgado, a assessora da VPEIC, Cristina Guilam, a coordenadora do CAD, Etinete Nascimento, a assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), o representante da Associação de Pós-Graduandos (APG), Ian Maria, e, participando remotamente, a coordenadora-geral de Educação, Eduarda Cesse.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Marly Cruz, iniciou seu discurso relembrando a sua trajetória profissional, ressaltou o espírito e a importância de criar e estabelecer redes, afirmando que a comunicação entre as partes envolvidas é fundamental para isso acontecer e reafirmou a necessidade das políticas de inclusão na Fiocruz. “Assim como vocês estão chegando, eu também estou chegando na Vice-Direção. Queria falar da grande satisfação e da grande alegria de estar aqui hoje, dizer o quão significativo é esse espírito de acolhimento, é importante trazer isso como um marco. É importante dizer o quanto a instituição cresceu no sentido de trazer pautas importantes, mas, sobretudo, de trazer políticas que tratam da inclusão. É importante considerar que não tem como criarmos boas políticas sem que façamos elas acontecerem, e elas só vão acontecer se os estudantes se envolverem de fato”, pontuou Marly Cruz. A vice ressaltou também a troca de informação entre a Fundação e os estudantes. “O espaço da APG é um espaço fundamental para vocês trocarem, sanarem dúvidas, levarem sugestões. Nós, enquanto Vice-Presidência, estamos sempre pensando em vocês no sentido de promover as melhores condições para que vocês possam realizar essa formação”, concluiu.

A atividade é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio do Centro de Apoio ao Discente (CAD), e conta com parceria do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).

Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O Centro de Apoio ao Discente (CAD) é uma instância de diálogo e acolhimento da Fiocruz com todos os seus estudantes, vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC), responsável por propor e realizar ações que favoreçam o bem-estar e a integração entre estudantes e apoio em situações que possam interferir no desempenho acadêmico e profissional dos alunos. Destacam-se ações como orientação de alunos e docentes para a resolução de problemas, escuta qualificada e encaminhamento para suporte psicológico e/ou social, participação no Grupo de Acolhimento a estudantes estrangeiros e brasileiros de fora do Rio de Janeiro, realização de pesquisas sobre expectativas e satisfação dos alunos em relação às necessidades acadêmicas, comunicação ativa com estudantes por meio de debates, rodas de conversa, redes sociais e outras estratégias, entre outras muitas ações.

A coordenadora do Centro de Apoio ao Discente, Etinete Nascimento, explicou o que é o CAD. “O CAD tem um trabalho intenso de contato com os estudantes, a gente faz um acolhimento sistemático e contínuo. Vocês podem recorrer ao CAD em todo momento que for necessário para manifestar coisas que podem estar apontando para situações difíceis. É uma alegria estudar o que a gente ama, e eu acredito que vocês estejam também fazendo algo que vocês amam, mas às vezes aparecem coisas que também nos prejudicam e que interferem nosso bem-estar”.

Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris)

O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), órgão de assessoria direta da Presidência da Fiocruz, foi criado em 2009 para coordenar e apoiar as atividades internacionais da Fundação. Nas demandas e respostas pelo crescente intercâmbio internacional, o Cris tem a proposta de constituir uma instância de excelência para a afirmação e o desenvolvimento da Fiocruz como instituição pública estratégica no cenário global da saúde.

A assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), explicou o funcionamento do Cris, que apoia os estudantes na questão de resolução de documentação, acolhimento, Registro Nacional de Migração (RNM), além de alimentação, saúde, alojamento, transportes, lazer. “Aqui vocês só enriquecem, eu adoro conversar sobre as culturas. Sintam-se acolhidos, podem falar o que precisam”.

Com muita emoção, novos estudantes contam suas histórias de vida

Para finalizar o evento, representantes do corpo discente da Fiocruz compuseram uma roda de conversa sobre suas trajetórias estudantis, compartilhando as sensações e vivências, tanto dentro da Fundação quanto na cidade, assim como suas adaptações a uma nova cultura. Eles destacaram dicas de como aproveitar o Rio de Janeiro e tornar o ambiente da pós-graduação mais proveitosa para seus aprendizados.

Em seguida, a Dinâmica de Integração dos Estudantes serviu como um momento para os novos estudantes contarem suas histórias de vida. Através de objetos presentes no encontro, eles escolhiam algo, explicando o porquê da escolha e como o objeto remete às suas origens. A dinâmica trouxe muitas emoções através das histórias de lutas e superações contadas pelos alunos.

+Assista aqui ao evento completo!

 

Publicado em 05/05/2025

Pós-Graduação em Medicina Tropical celebra 45 anos com debate sobre trajetória e desafios futuros

Autor(a): 
Yuri Neri (IOC/Fiocruz)

Em 2025, a Pós-Graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (PGMT/IOC/Fiocruz) completa 45 anos de formação de mestres e doutores para a ciência e a saúde nacionais. 

Para celebrar a data, será realizado, no dia 9 maio, o evento ‘45 anos da Pós-Graduação em Medicina Tropical: legados, mudanças e desafios futuros’.

Com o objetivo de refletir sobre a trajetória do programa desde sua criação, em 1980, e de antecipar novos desafios, o encontro irá reunir alunos, egressos, professores e pesquisadores da área. 

A iniciativa será realizada no auditório do Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ). 

Dúvidas e mais informações na página do evento

 

 

 

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 01/05/2025

Sextas homenageia trabalhadoras e trabalhadores neste 1° de maio

Autor(a): 
Ana Furniel

Em exceção para homenagear o Dia do Trabalhador, o Sextas de Poesias é publicado nesta quinta-feira, 1° de maio, com Vladimir Maiakovski no poema Meu Maio, e destacamos especialmente os trabalhadores do SUS, que lutam diariamente por uma saúde para todos!

A data comemorativa internacional é dedicada aos trabalhadores e oficialmente celebra a consolidação de leis de proteção ao trabalhador. Sua origem remete a lutas ainda hoje defendidas, quando em 1886, na cidade norte-americana de Chicago, foi iniciada uma greve, cujo objetivo era conquistar melhores condições de trabalho. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento foi inspiração para muitas outras manifestações que se sucederam seguiriam. Estas lutas operárias culminaram numa série de direitos, previstos em leis e sancionados por constituições.

Vladimir Maiakovski foi o maior poeta russo do século XX e sempre defendeu que “sem forma revolucionária não há poesia revolucionária”. Sua obra ajudou a verter para a poesia os ideais da grande Revolução Russa (1917). No poema "Meu Maio", Maiakovski exalta o Dia 1° de Maio: Sou operário – Este é o meu maio! Sou camponês – Este é o meu mês. Sou ferro – Eis o maio que eu quero! Sou terra – O maio é minha era!
 
Com informações de Aconjur-PR e Educador Brasil Escola

Publicado em 30/04/2025

Qual é a saúde digital que queremos? Encontro da Fiocruz promove debate e organiza rede temática

Autor(a): 
Fabiano Gama e Isabela Schincariol

"Pensar a saúde digital não somente na perspectiva de ampliação de acesso dentro do SUS, mas também de equidade", recomendou a vice-presidente da Fiocruz, Marly Cruz na mesa de abertura do Encontro de Saúde Digital Fortalecendo conexões para o SUS, que reuniu especialistas da área na Fiocruz e recebeu a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (Seidigi/MS), Ana Estela Haddad, em um produtivo debate sobre os avanços e desafios da Saúde Digital no Sistema Único de Saúde (SUS). O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Informação e Saúde Digital do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e contou com o apoio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e da Vice-Presidência de Pesquisas e Coleções Biológicas (VPPCB).

A mesa de abertura foi composta por Marly Cruz, a vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), Alda Cruz, e a integrante do GT de Informação e Saúde Digital/Icict, Raquel De Boni. Marly, reforçou a importância do momento para estreitar laços e fortalecer iniciativas e conexões na área da saúde digital. Para ela, é necessário pensar não apenas na perspectiva de ampliação de acesso dentro do SUS, mas também de equidade. "Cada vez mais vemos avanços, mas também temos nos debruçado em reflexões sobre os desafios para o enfrentamento das iniquidades". Sobre a composição da rede, Marly apontou a importância da iniciativa, registrando como fundamental pensar a maneira como se dará sua gestão para que a rede possa produzir os efeitos e respostas que vão ao encontro do que é tão necessário para nossa sociedade, concluiu. Já Alda, mencionou a relevância do tema citando o acerto do Ministério em trazer essa pauta tão presente e necessária para o fortalecimento do SUS.

A assessora da VPEIC, Cristina Guilam, apontou que um dos objetivos do encontro é a organização de uma rede de saúde digital na Fiocruz, de acordo com ela, uma rede temática, desenvolvida por um esforço conjugado da VPEIC com a VPPCB, sendo o evento uma das diversas atividades que serão empreendidas em conjunto no âmbito da Rede. Raquel falou sobre o contexto de criação do GT, cujo objetivo é propor orientações e ações institucionais que contribuam para superar os desafios na área da informação em saúde digital em sintonia com os princípios e as necessidades do SUS.  Segundo ela, este foi o início de uma articulação mais ampla, buscando fomentar o encontro entre os diversos grupos que atuam na área; conhecer as expectativas da Seidigi sobre o papel e a contribuição das instituições acadêmicas para a saúde digital no SUS; e discutir a criação de uma rede de colaboração em saúde digital na Fiocruz, visando manter o protagonismo da instituição e unir os esforços em prol do fortalecimento do SUS.

Qual é a saúde digital que queremos?

Em sua fala, Ana Estela lembrou o interesse antigo de articulação entre a VPEIC e a Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), e debateu inovações e transformações da saúde digital no contexto acadêmico, além de apresentar o Programa SUS Digital, do Ministério da Saúde, promovido pela sua secretaria. Segundo ela, a ideia do Programa é a transformação digital do SUS, buscando fortalecer os próprios princípios do SUS, ampliar o acesso às ações e serviços de saúde, a equidade, a continuidade do cuidado e a qualidade da atenção à saúde, tendo o usuário como protagonista, e pensando a jornada do paciente como norteadora desse processo de transformação. Ela detalhou ainda as diretrizes e primeiras ações do Programa, explicou as etapas realizadas no processo da transformação digital no país, analisadas e implantadas a partir de macrorregiões; e apresentou elementos do processo, como prontuário eletrônico, telessaúde, Rede Nacional de Dados em Saúde, e em qual ponto estão as ações atualmente. Ana Estela destacou ainda o curso "Introdução à saúde digital", que será lançado em breve, e integra o programa de formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS que é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Inovação e Informática em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital (DataSUS/Seidigi/MS).

Renato Marins Domingues, que é pesquisador da Fiocruz e integrante do GT Informação e Saúde Digital pela VPPCB, apresentou o Mapeamento de Iniciativas da Fiocruz em Saúde Digital, trabalho realizado entre junho e julho de 2024, com um panorama do que estava acontecendo no momento em termos de iniciativas na Fundação, através de um questionário com líderes e coordenadores de projetos e pesquisas. Ele apresentou os dados da pesquisa e afirmou que haverá novas pesquisas mais amplas e mais detalhadas. “Eu acredito que com a maturidade das nossas ações e encontros, será necessária uma repetição desse instrumento. A saúde digital já avançou muito na Fiocruz, mas ainda é pouco conhecida, pouco vista, e uma das ações futuras é conseguir fazer essa rede”, finalizou.

Novo curso online e disciplina transversal

A apresentação de Ana Furniel teve foco no programa de formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS. Ela falou sobre o contexto da sua criação, detalhando a relevância do tema na agenda da saúde com base na maior incorporação das tecnologias digitais nas práticas e coleta de dados, aumento da demanda de capacidade da análise desse dados, além da necessidade de mais qualificação profissional para a governança e uso das informações geradas nas áreas da gestão, pesquisa e vigilância. Ana apresentou ainda um diagnóstico de cursos relacionados ao tema ofertados pela Fiocruz, em sua maioria presenciais.

O programa de formação em breve lançará o primeiro curso de uma série de iniciativas prevista em seu escopo, como outras formações online e gratuitas, além de uma disciplina transversal. O curso "Introdução à saúde digital" visa capacitar profissionais com conhecimentos e habilidades fundamentais para compreender os princípios da saúde digital e utilizar tecnologias de forma ética e eficiente. Com carga horária de 45h, ele abordará conteúdos essenciais da área, como os fundamentos da saúde digital e da tecnologia da informação em saúde, os sistemas de informação e a gestão de dados eletrônicos, bem como a segurança da informação e da proteção de dados pessoais. Também serão exploradas as inovações em saúde digital, considerando os desafios e as possibilidades desse campo.

+Conheça mais sobre a nova formação: Vem aí o curso Introdução à Saúde Digital 

Assista ao evento na íntegra:

Publicado em 29/04/2025

Fiocruz abre exposição sobre aldeias indígenas do RJ e SP. Confira cursos do CVF sobre povos indígenas

Autor(a): 
Isis Breves e Vinícius Carvalho (VPAAPS/Fiocruz)

Em comemoração ao Abril Indígena, a Fiocruz vai promover a exposição Ser na Mata: Olhares sobre os Povos nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A abertura ocorre nesta terça-feira, 29 de abril, às 9h30, e conta também com a exibição do vídeo Nhemonguetá, de produção do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTTS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT). Para a abertura, foram convidados cerca de 120 indígenas representantes das aldeias do RJ e SP que estarão presentes.

A Fiocruz, na busca de promover saúde para a população brasileira e mitigar os efeitos das desigualdades sociais, firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em parceria com o Movimento Baía Viva, em 2024, para juntar esforços em parceria com as aldeias indígenas do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é que o conhecimento tradicional aliado à ciência traga avanços para a promoção de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (TSS) nas aldeias.

A exposição é uma parceria da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz com o Movimento Baía Viva e traz algumas das imagens mais significativas de encontros que ocorreram entre abril e novembro, com lideranças indígenas para o levantamento de suas demandas. São imagens feitas nas aldeias de Mata Verde Bonita (Tekoá Kaaguy Porã) e Céu Azul (Tekoá Ara Hovy), em Maricá, aldeia Sapukai, em Angra dos Reis, Pataxó Hã, Araponga e Arandumiri, em Paraty e aldeias do Território Indígena de Boa Vista, em Ubatuba (SP) pelos olhares dos fotógrafos Gutemberg Brito, Cláudio Fagundes de Oliveira e Eduardo Napoli.

A finalidade da exposição é disseminar a importância, a beleza e o conhecimento desses povos. Os esforços também são para sensibilizar o maior número de pessoas para as causas indígenas. A exposição tem a chancela da Sala Verde Diálogos em Biodiversidade, Saúde e Ambiente da Fiocruz Mata Atlântica.

O documentário Nhemonguetá, que será reproduzido no dia da abertura, é um convite para escutar o que a juventude indígena tem a dizer sobre seus territórios, suas lutas, sua saúde, sua espiritualidade e seus sonhos. A exposição Ser na Mata: Olhares sobre os Povos Indígenas nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo ficará no anfiteatro do Centro de Recepção do Museu da Vida até 16 de maio e é uma oportunidade de apreciar um material produzido em campo de ações desenvolvidas pela Fiocruz de promoção da saúde.

Campus Virtual Fiocruz - Conheça os cursos desenvolvidos especialmente aos povos que vivem em territórios indígenas

Ao longo dos últimos anos, o CVF desenvolveu cursos especificamente voltados à temática dos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde: Participação e controle social em saúde indígenaCovid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Além disso, o curso "Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos", que está em sua segunda edição, também traz conteúdos voltados às populações vulnerabilizadas, com questões específicas que abordam a saúde indígena. Todos são online e gratuitos. Inscreva-se já!

Curso Participação e controle social em saúde indígena

O curso Participação e controle social em saúde indígena tem o objetivo de fortalecer a participação social das lideranças e dos conselheiros indígenas nas instâncias formais do controle social do Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A formação é aberta a todos, mas foi elaborada especialmente para apoiar os Povos Indígenas em sua atuação no controle social e no movimento indígena em defesa ao direito à saúde, ou seja, é voltado a indígenas interessados na temática da participação social em saúde, lideranças comunitárias, professores e outros profissionais que trabalham com a temática. 

O curso foi organizado em quatro módulos que apresentam conceitos, marcos legais e experiências que contribuíram para formar o campo das políticas públicas de saúde e da saúde indígena no Brasil, bem como conteúdos fundamentais para fortalecer a participação social dos povos indígenas nas estratégias de controle social e na definição de ações e de políticas de saúde voltadas à melhoria das condições de vida e de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Ele também conta com diversos textos de apoio, links de vídeos, podcasts e cards que poderão ser compartilhados nas redes sociais para fácil e rápida difusão de informações e conhecimento. 

A formação é resultado de um trabalho coletivo, e foi construído em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) a partir do diálogo constante entre pesquisadores, professores indígenas e não indígenas de diferentes instituições de pesquisa e de ensino das cinco macrorregiões do país que defendem os direitos à saúde e ao aprimoramento da atenção à saúde, oferecida em seus respectivos territórios, como integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT Brasil Plural), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Campus Virtual Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Conheça o curso e inscreva-se!

Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais

O curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais foi desenvolvido no contexto da emergência sanitária causada pelo coronavírus e está alinhado aos princípios do CVF no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. Evidências científicas indicam maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. Entre toda a população, grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Portanto, esse curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.

Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançaram esse curso, que é voltado prioritariamente a profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas. 

Conheça o curso e inscreva-se!

Curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas

Extremamente impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.

A formação buscou adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas. Ela foi elaborada pelo Campus Virtual Fiocruz, e teve a participação de pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, além de outras universidades e instituições parceiras. Assim como o curso de Atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais, essa formação está alinhada aos esforços e iniciativas do Campus Virtual e da Fiocruz como um todo de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.

Conheça o curso e inscreva-se!
 

Curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos - 2ª edição

Lançamos a segunda edição do curso Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos, que foi revisto e ampliado. A formação, elaborada pela CVF, o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde traz como novidades, entre outras coisas, atualizações sobre a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Emergência Sanitária, e a inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional. 

Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. As inscrições estão abertas e o curso emite certificado aos participantes!

Conheça o curso e inscreva-se!

 

*Com informações sobre os cursos: Campus Virtual Fiocruz.

 

Publicado em 29/04/2025

Fiocruz lança curso online sobre ética em pesquisa - Formação também será oferecida em formato de disciplina transversal

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Você está preparado para conduzir sua pesquisa científica? Resultados imparciais, confiáveis, respeito aos direitos, responsabilidade e transparência são alicerces de pesquisas desenvolvidas com ética e integridade. Esses princípios primordiais são apresentados agora no curso — online e gratuito — Ética e integridade em pesquisa, lançado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz. A formação tem carga horária total de 40h e é voltada especialmente a estudantes de pós-graduação, mas aberta a todos os interessados na temática. As inscrições já estão abertas! Conheça o novo curso que traz os princípios éticos que norteiam a ciência contemporânea — da concepção do projeto à publicação dos resultados. Em breve, a formação também será oferecida em formato de disciplina transversal (DT) aos programas de pós-graduação.

Inscreva-se já!

A formação oferece uma qualificação abrangente sobre princípios éticos, morais e direitos humanos; integridade em pesquisa; normas regulatórias e boas práticas na condução de pesquisas envolvendo seres humanos e animais; e conhecimentos gerais sobre integridade na publicação científica, envolvendo também a questão do plágio e o uso de inteligência artificial. Ao concluir o curso ou a disciplina transversal, a ideia é que os participantes estejam preparados para enfrentar os desafios éticos inerentes à pesquisa científica, contribuindo para um ambiente acadêmico mais íntegro e colaborativo.

O curso tem tríplice coordenação: Sergio Rego, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp); Carmen Penido, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) e Mariana Souza, responsável pela área de lato sensu da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC) e foi desenvolvida em colaboração com diversos integrantes da Comissão de Integridade em Pesquisa da Fiocruz.

Estímulo ao pensamento crítico e fortalecimento da qualidade e rigor científicos

Com vasta experiência na área, o pesquisador Sergio Rego falou sobre o entusiasmo com o lançamento desta formação, apontando que o curso representa uma valiosa oportunidade para aprimorar a qualidade e a credibilidade da pesquisa científica, alinhando-se às melhores práticas internacionais em integridade acadêmica. "Em um cenário global onde a ciência enfrenta desafios, como a reprodutibilidade de estudos, o combate ao plágio e a má conduta científica, é essencial que os pesquisadores estejam mais bem preparados para lidar com questões éticas complexas", defendeu Sergio. 

Para ele, não se trata apenas de um mero apresentar de normas formais, mas, sim, um estímulo ao pensamento crítico. "Em tempos em que parte das sociedades optaram pelo uso político da ciência mal praticada, é ainda mais relevante que pesquisadores e outros envolvidos na atividade de pesquisa científica estejam atentos e zelosos pela observância dos princípios da ética e da integridade em pesquisa, bem como dos fundamentos teóricos, metodológicos da boa prática em pesquisas científicas".

Disciplina Transversal

Como dito, em breve, este novo curso também será ofertado aos alunos de pós-graduação da Fiocruz e de outras instituições interessadas de forma transversal, em formato de disciplina (DT), ao programas interessados. Ela será oferecida de maneira virtual, o que impulsiona a adesão de programas que acontecem em unidades e escritórios de outros estados para além do Rio de Janeiro. "Essa DT oferece ainda uma base para que docentes de programas de formação de pesquisadores e professores possam adaptá-la, adicionando exemplos e casos práticos para serem discutidos em sala de aula que sejam relacionados com seus objetos e métodos de pesquisa", detalhou Sergio Rego. 

As disciplinas transversais (DT) são desenhadas a partir de temas comuns à formação na área das ciências da saúde e permitem maior integração e troca de experiências entre os programas, estudantes e docentes. O processo de adesão das DT deve ser feito diretamente pelos programas de pós-graduação. Sua oferta deve seguir um fluxo de registro na Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC) e um fluxo de adesão dos programas, obedecendo cronograma a ser pactuado pela CGE juntamente com o Campus Virtual Fiocruz, que é o responsável pelo desenvolvimento do Ambiente Virtual de Aprendizagem, a gerência do espaço e o suporte aos estudantes, docentes e coordenadores durante toda a extensão da disciplina.

Carmen complementou dizendo que a elaboração dessa DT reafirma o compromisso da Fiocruz com o fortalecimento da integridade, da qualidade e do rigor científico. "A Fiocruz é pioneira em trazer para a formação de mestres e doutores conhecimentos sobre integridade em pesquisa. Apesar deste marco, ainda há muito a ser feito para que a cultura da integridade se consolide na instituição". Ela comentou ainda que as ações educativas oferecem os meios para que os pesquisadores compreendam e incorporem a integridade no seu fazer científico. Nesse sentido, disse Carmen, "os programas de pós-graduação têm responsabilidade central ao ensinar o que são práticas responsáveis e práticas inaceitáveis em pesquisa". 

Conheça a organização do curso e inscreva-se já:

Introdução - Introdução à ética, moral e direitos humanos

  • Aula 1 - Ética e moral: o que é permitido, proibido e obrigatório?
  • Aula 2 - As acepções do termo ética
  • Aula 3 - Juízos morais e juízos prescritivos

Módulo 1 : Integridade em pesquisa

  • Aula 1: Conhecimentos iniciais
  • Aula 2: Contexto histórico
  • Aula 3: Conduta responsável, má conduta e práticas questionáveis em pesquisa
  • Aula 4: Avaliação e cultura de pesquisa

Módulo 2: Ética em pesquisa envolvendo seres humanos

  • Aula 1: Momentos críticos no desenvolvimento de normas éticas para a pesquisa envolvendo seres humanos
  • Aula 2: Sistema brasileiro de regulação ética de pesquisas com seres humanos
  • Aula 3: Plataforma Brasil
  • Aula 4: Aspectos que merecem destaque nas apreciações éticas

Módulo 3: Ética em experimentação animal

  • Aula 1: Breve histórico
  • Aula 2: Animais usados na pesquisa científica
  • Aula 3: Principais marcos regulatórios
  • Aula 4: Relato e pré-registro
  • Aula 5: Métodos alternativos e substituição do uso de animais de experimentação

Módulo 4: Integridade na publicação científica

  • Aula 1: Cuidados gerais na divulgação de resultados
  • Aula 2: Revisão por pares e autoria
  • Aula 3: Mecanismos de correção da literatura
  • Aula 4: Plágio
  • Aula 5: O uso da Inteligência Artificial generativa na redação científica

 

 

 

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Publicado em 30/04/2025

Doutorado acadêmico em Epidemiologia em Saúde Pública abre vagas para segunda entrada

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abriu inscrições para o Doutorado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Epidemiologia em Saúde Pública. Os interessados devem se candidatar até o dia 6 de maio. Há 13 vagas disponíveis, sendo quatro delas reservadas para Ações Afirmativas (duas para negros, uma para indígena e outra para pessoa com deficiência). O curso é realizado em tempo integral de dedicação do aluno, com duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses, em regime presencial. Confira a Chamada no Campus Virtual Fiocruz.

Para ter acesso ao formulário de inscrição, é necessário realizar um cadastro no site Acesso Fiocruz (acesso.fiocruz.br), basta seguir os passos detalhados no edital. Toda a documentação necessária para concorrer a uma vaga na turma está listada e descrita na chamada pública

Confira o edital em bit.ly/Epi2025_2

O processo de seleção para o doutorado compreende três etapas com participação obrigatória de todos os candidatos. Etapa I - Eliminatória: Prova de Inglês; Etapa II - Eliminatória e classificatória: análise documental e Etapa III - Eliminatória e classificatória: arguição. 

O Programa de Epidemiologia em Saúde Pública oferece formação em Epidemiologia no Mestrado Acadêmico e no Doutorado Acadêmico com linhas de pesquisa que se situam em interface com a Saúde Pública. Alunos e alunas desenvolvem dissertações de mestrado e teses de doutorado originais e com componentes inovadores, baseados em sólida fundamentação e análise robusta de dados e informações. Seu objetivo é a formação de docentes, pesquisadores e gestores, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional.

Coordenadoras: Maria de Jesus Mendes da Fonseca e Aline Araújo Nobre

Publicado em 28/04/2025

Últimos dias de inscrições na especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Últimos dias de inscrições no Curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (2025), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Os interessados em compor a 43ª turma do Cesmap devem se inscrever até o dia 30 de abril. São 25 vagas, sendo 30% delas reservadas para Ações Afirmativas. A formação será na modalidade presencial. 

+ Confira o edital no Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se já!

O Cesmap se destina a profissionais graduados que atuem no campo da saúde, saúde mental e atenção psicossocial e profissionais graduados que trabalham indiretamente com o campo ou tenham interesse. O curso possui carga horária total de 400 horas, sendo 360 horas dedicadas às Unidades de Aprendizagem e 40 horas destinadas à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). As aulas ocorrerão às quintas e sextas-feiras, em período integral, das 8h às 17h. O curso terá início em 24 de julho de 2025, com término das aulas previsto para 19 de dezembro de 2025. A elaboração do TCC ocorrerá entre 1º de outubro de 2025 e 16 de janeiro de 2026, sendo que o encerramento oficial do curso está previsto para 28 de março de 2026.

O curso visa a oferecer uma formação sólida e crítica no campo da Saúde Mental, articulada com os princípios da saúde pública e da saúde coletiva. Busca capacitar os alunos para analisar historicamente e contextuar os saberes e práticas psiquiátricas no Brasil, compreender os paradigmas da Reforma Psiquiátrica, refletir sobre as instituições contemporâneas, e desenvolver ações terapêuticas, de reabilitação e de promoção da saúde mental. Além disso, propõe-se a formar profissionais aptos a identificar necessidades territoriais e dos usuários, planejando e executando projetos e intervenções alinhadas com os novos modelos de cuidado em saúde mental.

 

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