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Publicado em 06/01/2023

Sextas traz uma janela aberta aos sonhos para 2023

Autor(a): 
Ana Furniel

O primeiro Sextas de Poesia do ano é com um poema de Fernando Leite Couto, jornalista, poeta, editor e tradutor, nasceu em Rio Tinto, arredores da cidade do Porto, em Portugal, em 16 de abril de 1924 - faleceu em Maputo, Moçambique, em 10/01/2013.

Fernando Leite Couto, pai do escritor Mia Couto, foi um poeta, jornalista e editor que muito contribuiu para a literatura Moçambicana. Grande parte da sua vida foi dedicada ao apoio e promoção da jovem literatura Moçambicana. Esta sua contribuição no campo das Letras possibilitou que o sonho de dezenas de autores moçambicanos se realizasse e as respectivas obras nascessem, ampliando, assim, o horizonte dos produtores da Literatura.

Como no poema, que seja um ano de janelas abertas aos sonhos.

Publicado em 23/12/2022

Sextas traz jovem poetisa indiana encerrando 2022

Autor(a): 
Ana Furniel

Encerrando o ano de 2022, o Sextas traz a poetisa Rupi Kaur, uma jovem escritora indiana que ganhou destaque nos últimos anos publicando seus poemas nas redes sociais. Com essa mensagem, o Campus Virtual Fiocruz deseja para tod@s um 2023 de novas histórias, poesia, arte, afeto e conexões que toquem o coração.

Com uma escrita simples, mas profundamente sincera e intimista, Rupi Kaur ecreve poemas sem títulos e apenas com letras minúsculas, da mesma forma que se escreve em Gurmukhi - um sistema de escrita indiano, também considerado um novo alfabeto.
 

Publicado em 04/11/2022

Sextas lembra aniversário de Drummond

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia Carlos Drummond de Andrade, celebrando os 120 anos de seu nascimento, em 31 de outubro de 2022. Com o poema "O amor antigo", Drummond, que é um dos maiores nomes da poesia brasileira de todos os tempos - reforça a força do amor, pois, mesmo onde tudo está desmoronando, "o antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante".

O poeta mineiro, nascido na cidade de Itabira do Mato Dentro (MG), em 1902, também foi foi contista e cronista, além de ser formado em farmácia. Ele é considerado ainda um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Drummond apresenta uma poesia com liberdade formal e temática sociopolítica. No entanto, seus textos são marcados, principalmente, por temas do cotidiano, que, mesmo culturalmente localizados, assumem um caráter universal.

*com informações do site Carlos Drummond de Andrade   
 

Publicado em 14/10/2022

Sextas de Poesia faz homenagem aos professores

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz uma homenagem aos professores com o poema "Exaltação de Aninha", de Cora Coralina. No texto, a poetisa destaca o trabalho do professor pela vida, com seus saberes e escolhas para compartilhar conhecimento. 

Ana Lins dos Guimarães Peixoto era o nome de batismo de Cora Coralina, uma brasileira que começou a publicar os seus trabalhos quando tinha 76 anos.

Publicado em 23/09/2022

Sextas homenageia aniversário de Paulo Freire

Autor(a): 
Ana Furniel

"Não há utopia verdadeira fora da tensão entre a denúncia de um presente tornando-se cada vez mais intolerável e o anúncio de um futuro a ser criado, construído política, estética e eticamente por nós, mulheres e homens”. A afirmação é do autor homenageado esta semana no Sextas de Poesia, Paulo Freire, que completaria 101 anos no dia 19 de setembro de 2022.

Paulo Freire foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira e um dos autores mais lidos no mundo.

A Pedagogia do Oprimido é até hoje um livro muito importante: trata-se da terceira obra mais citada nas ciências humanas no contexto acadêmico mundial e está entre os 100 livros mais requisitados nas universidades de língua inglesa.

Viva Paulo Freire!!!!

 

*com informações de eBiografia 

Publicado em 05/08/2022

Sextas homenageia 80 anos de Caetano Veloso

Autor(a): 
Ana Furniel

Ele faz 80 anos. Nascido em sete de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Caetano Veloso faz do som do seu estribilho os traços e memórias de nossas vidas. 

"Compositor de destinos. Tambor de todos os ritmos..." Em sua Oração ao tempo, conversa com esse Deus divino, "um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho". 

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem a Caetano, esse que é um dos maiores compositores, poetas e interpretes da modernidade. 

E fazemos também um pedido: Que o homem e o tempo encontrarem-se com outro tipo de vínculo, quem sabe a eternidade... tempo, tempo, tempo, tempo.

Viva Caetano!!!

 

Veja mais informações em: www.caetanoveloso.com.br

Publicado em 01/07/2022

Com lambe lambe, Sextas de Poesia traz a resistência da mulher

Autor(a): 
Ana Furniel

As últimas semanas foram de luto, meninas e mulheres violentadas, espancadas e assassinadas. O Sextas de Poesia trás o trabalho de um coletivo de mulheres, o Papel Mulher (@papel.mulher), que através do lambe-lambe - pôster artístico de tamanho variado que é colado em espaços públicos -, distribui nas cidades do Brasil palavras de poesia e beleza que reforçam nossa resistência. A poesia trazida hoje é de Aline Miranda, que integra o coletivo e também desenvolve o projeto Correio do Amor de Outrora. Sigamos resistindo! 

Segundo o Papel Mulher, "Aline Miranda é poeta, zineira, escritora, editora, oficineira, e revisora de texto. Nascida em Brasília, mas atualmente mora no meio do mato no Rio de Janeiro. Autora de muitas zines e livretos artesanais, tem textos, poemas e resenhas publicados em plataformas digitais e impressas. É uma das editoras da zine "Que o dedo atravesse a cidade, que o dedo perfure os matadouros" e da @filipaedicoes.

Há três anos, ela vem desenvolvendo o projeto “Correio do Amor de Outrora”, em que escreve, datilografa e entrega cartas de amor por encomenda. Desenvolve oficinas de experimentação poética na máquina de escrever em centros culturais, escolas e espaços públicos. Também faz parte da coletiva de performance poética, sonora e sensorial “Conjuração 44”, com artistas lésbicas e bissexuais. Defensora da sensibilidade como força. Não só espera, mas realiza acontecimentos.

Publicado em 24/06/2022

Sextas traz a religiosidade de José Régio

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana apresenta Cântico Negro, de José Régio, pseudônimo de José Maria dos Reis Pereira. Nele o autor reforça que a individualidade reside nas escolhas: não seguir o caminho de todos, procurar um caminho diferente, mesmo que seja mais difícil e obscuro.
 
Quando me dizem: "vem por aqui!" Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

Cântico Negro é considerado um poema-manifesto, pois dentro dele há elementos comuns da poética de José Régio. Esta poesia, cujo tema central é a religiosidade, foi publicada em seu primeiro livro, chamado Poemas de Deus e do Diabo, publicado em 1926.

Com informações de https://www.culturagenial.com/poema-cantico-negro-de-jose-regio/

 

Publicado em 20/05/2022

Sextas traz as palavras fortes de Alejandra Pizarnik

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz uma homenagem a grande escritora Alejandra Pizarnik, com o poema "Festa". Nos últimos cinquenta anos, Alejandra Pizarnik foi a poetisa argentina mais lida na América Latina e no mundo. Seu estilo único e incomparável transcendeu no tempo, além de sua morte trágica. A autora criou um discurso poético muito original, caracterizado por uma linguagem rica e pela abordagem de temas complexos para a sua época.

Mesmo que sua vida tenha sido extremamente curta — tendo se suicidado com apenas 36 anos —, conseguiu construir uma carreira robusta e deixou um legado de obras muito importantes. Com sua primeira postagem, "A terra mais estranha" (1955), Alejandra conquistou milhares de leitores, que permaneceram fiéis o até seu último livro na vida: "As musiquinhas" (1978). Ela estudou filosofia e letras na Universidade de Buenos Aires e posteriormente pintura con Juan Batlle Planas. 

Alejandra era uma poetisa das fortes palavras, da solidão e do esquecimento. "Não sei nada sobre pássaros/não conheço a história do fogo. Mas acho que a minha solidão deve ter asas”.

Em "Festa", sua busca caminha pelo vento: "Os que chegam não me encontram. Os que espero não existem."

Publicado em 29/04/2022

Sextas homenageia trabalhadores com João Cabral de Melo Neto

Autor(a): 
Ana Furniel

Morte e Vida Severina é um poema do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, homenageado desta edição Sextas de Poesia. A obra, escrita entre 1954 e 1955, conta a história de Severino, um retirante entre tantos outros, e o poema escolhido nesta semana, que mesmo sendo um auto de Natal, fala sobre o povo brasileiro, sua sina e a luta por uma vida melhor. Com ele, homenageamos também todas as trabalhadoras e trabalhadores, esse povo que trabalha e segura o rojão. 

Morte e Vida Severina retrata a trajetória de um homem que deixa o sertão nordestino em direção ao litoral em busca de melhores condições de vida. Severino encontra no caminho outros nordestinos que, como ele, passam pelas privações impostas ao sertão.

Ele assiste a muitas mortes e, de tanto vagar, termina por descobrir que é justamente ela, a morte, a maior empregadora do sertão. É a ela que devem os empregos, do médico ao coveiro, da rezadeira ao farmacêutico. Mas retrata, contudo, que a persistência da vida é a única maneira de vencer a morte.

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