A descoberta do parasito Trypanosoma cruzi e a publicação do ciclo de transmissão da doença de Chagas completam 115 anos em 2024. O marco será lembrado nos dias 11 e 12 de abril, durante a 12ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras, evento promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os alunos que desejarem apresentar trabalhos no tema do encontro devem submeter seus resumos até 15 de março, por meio do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições para o evento também devem ser realizadas na plataforma.
Neste ano, o tema será “100+15 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para — Informação, controle, cuidado e erradicação: diferentes estratégias para uma doença com múltiplas dimensões”. A atividade acontecerá em formato híbrido, com sessão online, no dia 11 de abril, transmitida ao vivo pelo Canal IOC no YouTube; e sessão presencial, no dia 12, no Auditório Emmanuel Dias (Pavilhão Arthur Neiva — Campus Manguinhos da Fiocruz, Rio de Janeiro).
A programação terá como foco o uso de plataformas digitais para compartilhar informações com a população sobre a doença e a recente inclusão do agravo no programa para eliminação de doenças do Ministério da Saúde.
O Ciclo Carlos Chagas de Palestras é organizado pelos pesquisadores do IOC, André Roque, do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos, e Rubem Menna Barreto, do Laboratório de Biologia Celular.
Na terça-feira, 20/2, o Ministério da Saúde divulgou nova atualização sobre casos de dengue no país. Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, foram registrados quase 690 mil casos prováveis da doença e 122 mortes confirmadas pela dengue, além de outras quase 500 mortes que ainda estão sendo investigadas. A situação brasileira é preocupante, visto que o número já é cerca de quatro vezes maior do que o registrado em 2023 no mesmo período. Para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), alguns estados brasileiros já enfrentam uma epidemia da doença. Por enquanto, a ação mais eficaz contra a dengue ainda é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando possíveis criadouros. Neste cenário, o Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes - Inscreva-se já!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscreva-se já!
A vacina contra a dengue também chegou neste mês de fevereiro aos postos de saúde, porém, inicialmente é voltada às crianças de 10 e 11 anos e foi enviada aos estados prioritários. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a incorporação.
O Ministério da Saúde aponta que os estados de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo estão no nível máximo de atenção com a doença, o que ocorre quando um estado tem mais de 500 casos por 100 mil habitantes. A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização pelo Ministério da Saúde foi necessária em razão da capacidade ainda limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. Segundo o MS, a primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no fim de janeiro, e o lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, o Ministério já contratou 9 milhões de doses.
Conheça as formações do Campus Virtual Fiocruz sobre a temática da dengue voltas especialmente a profissionais de saúde:
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo, no lado superior direito do banner o desenho de um mosquito com pintas brancas no corpo e nas patas, atrás dele um alvo vermelho, no topo do banner está escrito: Dengue - Campus Virtual Fiocruz oferece cursos online voltados a profissionais de saúde. Abaixo, duas fotos, a primeira do lado esquerdo mostra uma mulher de costas com o cabelo preso, blusa azul e luva branca, ela está com um pincel na mão direita passando um líquido branco em um pote preto com uma etiqueta escrita: Controle de mosquitos, no topo da foto está o nome do curso - Estratégia de disseminação de larvicida para combate ao mosquito Aedes. A segunda foto é de um quadro de um mapa mundi e um microscópio ao lado, a foto está em tons amarelos e no centro está escrito: Curso InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscrições abertas.
Foram divulgadas as chamadas públicas de seleção para os cursos de mestrado e doutorado 2024 da Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (PPGMT/IOC/Fiocruz). São ofertadas mais de 20 vagas, distribuídas entre o mestrado e o doutorado.
O programa tem como finalidade formar mestres e doutores, qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo da Medicina Tropical, proporcionando a identificação, manejo de questões associadas a aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e integrar tecnologias estabelecidas e inovadoras para pesquisa na área biomédica para o reconhecimento dos determinantes socioambientais das doenças transmissíveis.
Mestrado Acadêmico em Medicina Tropical
Serão oferecidas até 15 vagas para mestrado (10 para a área de Diagnóstico, Epidemiologia e Controle e 5 para Doenças Infecciosas e Parasitárias). As inscrições deverão ser realizadas entre até 5 de março.
Doutorado em Medicina Tropical
Serão oferecidas até 8 vagas para doutorado. As inscrições deverão ser realizadas entre 11 a 26 de março.
O Grupo de Trabalho de Farmacovigilância da Fiocruz, em parceria com a Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica (RFPC), promove o webinar Farmacovigilância na Pesquisa Clínica: atuação e responsabilidades do profissional na pré e pós-comercialização. A atividade, que acontecerá no dia 7 de março, das 14h às 16h, é voltada para profissionais que atuam ou pretendem trabalhar no campo de farmacovigilância de pesquisa clínica na saúde pública. O objetivo do evento é ampliar o conhecimento sobre o tema e divulgar o curso que será promovido pela Fiocruz na área.
A transmissão do webinar será pelo Teams. Para participar é preciso se inscrever pela página da plataforma Even3.
Programação
14h | Abertura | Thaís Alves Amaral (Coordenação adjunta da Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB/Fiocruz)
14h15 | O papel da farmacovigilância na pesquisa clínica - pré-comercialização | Helaine Carneiro Capucho (professora do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília)
14h35 | Sessão de perguntas e respostas
14h45 | O papel da farmacovigilância no pós-comercialização | Renata Saraiva Pedro (farmacêutica responsável pela farmacovigilância de Bio-Manguinhos/Fiocruz) e Patricia Mouta Nunes de Oliveira (médica da farmacovigilância de Bio-Manguinhos/Fiocruz)
15h05 | Sessão de perguntas e respostas
15h15 | Responsabilidades e funções no monitoramento de eventos adversos em pesquisa clínica | Moyra Cristina Guerra Ferreira (assistente de farmacovigilância da Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB/Fiocruz) e Talita Aona Mazotti (analista de farmacovigilância da Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB/Fiocruz)
15h35 | Sessão de perguntas e respostas
15h45 | Divulgação do curso de farmacovigilância | Talita Aona Mazotti
Oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), o curso de atualização Práticas de Comunicação em Instituições Públicas de Saúde está com inscrições abertas até 19 de março. Seu objetivo é estimular profissionais da comunicação e da saúde pública a refletirem sobre a importância de rever métodos cotidianos de trabalho. E, com isso, buscarem uma comunicação pública que seja mais acessível, mais empática e mais eficaz em seu papel não apenas de informar, mas também de ser elemento-chave no fortalecimento da cidadania e da democracia.
Podem se inscrever pessoas com graduação em qualquer área, desde que mostrem que tenham em sua trajetória algum tipo de interação com o campo da comunicação e da saúde pública. O curso é presencial, e as aulas vão ocorrer no Campus Maré da Fiocruz, em Manguinhos, sempre às quartas-feiras, das 8h às 17h, entre 17 de abril e 29 de maio. As inscrições são gratuitas, e devem ser feitas pelo Campus Virtual Fiocruz. Além da documentação, os candidatos deverão enviar currículo e carta de intenção, como descrito no edital.
A pandemia de Covid-19 enfatizou ainda mais a centralidade que a comunicação ocupa, hoje, nos processos de saúde pública. Infodemia, desinformação, notícias falsas: desafios que têm impacto direto na saúde da população. E que, em conjunto, representam um fenômeno que tem em sua base a desigualdade estrutural e as violências históricas que marcam a sociedade brasileira. Como, porém, construir estratégias para fazer da comunicação pública um instrumento para enfrentar essas desigualdades? De que forma jornalistas, divulgadores científicos, gestores e cientistas podem buscar, em seu dia a dia, uma comunicação que esteja alinhada com os princípios do SUS?
"O Ensino do Icict possui reconhecida trajetória no debate e no pensamento teórico multidisciplinar, ou seja, no enlace entre informação, comunicação e saúde. O que propomos com este curso, porém, é um enfoque prático. Ou seja, uma reflexão sobre como aplicar, no dia a dia, as conclusões e sentidos obtidos pelo debate acadêmico da área", explica Valéria Machado, coordenadora do curso.
Como inserir a acessibilidade de forma definitiva no cotidiano de quem faz comunicação? Como fazer da linguagem simples uma premissa para a produção de conteúdos diversos? Que tipo de preocupações éticas devemos ter na escolha de imagens e fotografias que ilustrem temas da saúde? Quais os caminhos da divulgação científica numa instituição pública? Olhando para questões como essas, profissionais de diferentes especialidades vão convidar os alunos a construírem reflexões e possíveis transformações em suas rotinas de trabalho.
Os desafios e avanços para unir a objetividade científica à subjetividade na produção e transmissão de conhecimentos serão tema do próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos (Ceensp), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Coordenado pelo pesquisador Marcelo Firpo, o evento discutirá Metodologias sensíveis co-labor-ativas: encontros entre ciência, arte e transformação social para coracionar a saúde coletiva. O Ceensp ocorrerá no dia 28 de fevereiro, às 14h na sala 410 da Ensp e contará também com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os palestrantes serão o pesquisador Paulo Amarante, do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/Ensp); Marina Fasanello, do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp); e Marcelo Tingui-Botó, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e mestrando na Ufal.
A proposta deste Ceensp é refletir sobre como o campo científico pode compreender formas de ser, viver e se relacionar com o mundo que transcendem a objetividade. Para isso, é preciso pensar metodologias interdisciplinares e coletivas que valorizem a sensibilidade dos saberes do senso comum, da arte e da consciência, presentes nos territórios indígenas, quilombolas, camponeses ou nas periferias urbanas. Nesse sentido, o desafio é estabelecer pontes, flexíveis e sutis entre a objetividade e a subjetividade num trabalho conjunto com os territórios e as pessoas.
Ao Informe Ensp, a pesquisadora e o coordenador do Neepes/Ensp, Marina Fasanello e Marcelo Firpo, explicaram que as metodologias sensíveis co-labor-ativas, que estão desenvolvendo, buscam reconhecer o conhecimento sensível como episteme. “São centradas em encontros e confluências e buscam integrar dimensões epistemológicas, dimensões éticas, ontológicas e afetivas na produção de conhecimentos emancipatórios”, disseram. “Nós entendemos que os critérios de qualidade e objetividade científica na produção de conhecimento dos últimos séculos acabou gerando um afastamento entre ciência e os objetivos de transformação social. E esses afastamentos costumam se expressar por paradoxos mal enfrentados por modelos intelectuais da ciência que priorizam uma perspectiva em detrimento da outra, como por exemplo: pensar-sentir, exterior-interior, análise científica-consciência, desenvolvimento-envolvimento, razão especializada-senso comum, ciência-arte, e vários outras”, completaram os pesquisadores.
Ainda de acordo com Marina Fasanello e Marcelo Firpo, o termo ‘sensível’ que caracteriza as metodologias que estão propondo estabelece “pontes, flexíveis e sutis, entre esses polos que marcam esses paradoxos”. Já o co-labor-ativo, propositalmente com hifens, “transcende a ideia de participação quando enfatiza a co-presença, com trabalho e ação conjuntos integrando a produção de conhecimentos com transformação social. Esse movimento implica um esforço teórico e político de descolonizar e coracionar a academia”. Uma pergunta estratégica para a transição paradigmática da saúde coletiva, segundo os pesquisadores, seria: “como podemos compreender o papel da ciência e a dimensão metodológica em termos de limites, necessidades, desafios e avanços que têm sido feitos para se trabalhar com os territórios, as organizações comunitárias e os movimentos sociais voltados à transformação social?”
Por que colocar esse tema em debate no Centro de Estudos? Os pesquisadores explicam:
Temos uma crise planetária com múltiplas dimensões que esgarçam os limites da modernidade e seus projetos utópicos, e que se concretizam de diferentes maneiras: crise da democracia, concentração de renda e poder político, crise do Estado Moderno de Direito, crises socioambientais como a climática e a destruição dos ecossistemas.
No caso do Sul Global e de nosso país, temos a emergência das vozes, conhecimentos e lutas cada vez mais visíveis de povos originários, quilombolas, de matriz africana, das mulheres e da juventude em periferias urbanas que apresentam outras reivindicações e alternativas. Criticá-las por serem questões identitárias e fragmentadoras implica num certo reducionismo que não enxerga que temos pela frente uma crise mais ampla de uma era que exige processos de transição paradigmática e civilizatória. A crítica à ciência moderna feita por escolas pós-coloniais e vários movimentos sociais têm a ver com falta de sensibilidade da ciência e dos cientistas de lidar com diferentes temas, populações, culturas e sistemas de conhecimentos. Ou seja, busca-se outra objetividade para pensar o conhecimento e a transformação social, os processos de desenvolvimento e “crescimento econômico”, mais voltados à ética, à política e à vida. Não se trata de pedir apenas por mais ciência dita objetiva, mas que continue desconectada da vida, das pessoas e das lutas sociais por dignidade.
Para enfrentar tudo, acreditamos que o desafio atual do conhecimento passa pelo resgate da epistemologia com sabedoria. Para isso, precisamos aliar dimensões ontológicas, metodológicas, pedagógicas, artísticas e afetivas. Nesse sentido, a dimensão metodológica impulsionada por pesquisas interdisciplinares e qualitativas, obviamente vinculadas a dimensões também quantitativas da realidade, passa a ter uma nova centralidade no desafio de apoiar movimentos de transição paradigmática, seja no âmbito da saúde coletiva ou de outros campos interdisciplinares do conhecimento, como as ciências ambientais e sociais.
Assista à transmissão abaixo:
O Programa de Pesquisa Translacional em Mucosa (Fio-Mucosa) da Fiocruz realiza o webinário Sem Intestinos, Sem Glória: células T de memória residentes nos tecidos da mucosa intestinal, com apresentação do Dr. Brian Sheridan, professor da Universidade de Stony Brook (EUA). O webinário terá transmissão no canal oficial da Fiocruz no YouTube no dia 28 de fevereiro, das 15h às 17h.
Com mediação de Ana Maria Caetano, diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia, ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde (Decit/Sectics/MS) e professora do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG), e Pablo Romagnoli, do Instituto Universitário de Ciências Biomédicas de Córdoba (IUCBC/Argentina), a palestra do Dr. Brian Sheridan vai discutir suas pesquisas recentes sobre o papel das células T de memória residentes da mucosa intestinal.
Assista à transmissão do webinário abaixo:
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
A Agenda da Saúde Global é o tema que abre, na próxima quarta-feira, 21/2, às 10h, os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. Embora seja de acesso ao público em geral, o webinário promovido pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) marca também o início das atividades do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, com mais de 750 participantes espalhados pelo mundo, que acompanham as aulas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) desenvolvido e apoiado pelo Campus Virtual Fiocruz. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde da Fiocruz em português, inglês e espanhol.
O embaixador Santiago Alcázar, pesquisador honorário do Cris/Fiocruz, debaterá a questão As Nações Unidas em crise?, enquanto a pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) Paula Reges abordará a Agenda da Saúde Global na Organização Mundial de Saúde e as agências da ONU. Coordenadora do Grupo de Trabalho Fiocruz-Universidade de São Paulo (USP), Deisy Ventura analisará o Tratado sobre Pandemias e a revisão do Regulamento Sanitário Internacional.
Caberá a Armando de Negri Filho, pesquisador visitante do Cris/Fiocruz, falar sobre A Agenda da Saúde ampliada no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Já o chefe da Divisão de Saúde Global, do Ministério das Relações Exteriores, Igor Barbosa, trará a visão do governo. O seminário será mediado por Guto Galvão, pesquisador sênior do Cris/Fiocruz e também coordenador do GT Fiocruz-USP.
“O seminário vai discutir os grandes desafios enfrentados hoje pelas Nações Unidas, enquanto grande assembleia do mundo. Vai falar sobre a presença da saúde também nas agências da ONU”, explicou o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Paulo Buss. “É uma discussão que parte do geral para o específico, trazendo, a partir do conceito ampliado de saúde, os determinantes que estão fora do sistema de saúde propriamente dito. O seminário seguinte será sobre a situação demográfica e epidemiológica do mundo, e o terceiro sobre a resposta dada pelos sistemas de saúde a isso, seguindo uma abordagem lógica”.
Parte integrante do curso, os 25 seminários quinzenais online têm 750 alunos inscritos. Embora a maioria seja do Brasil, há também estudantes de países latino-americanos, asiáticos, africanos e europeus. O curso busca discutir e refletir sobre os principais desafios políticos, sociais, econômicos e ambientais que afetam a saúde em nível global e regional.
Acompanhe a transmissão:
Em português:
Em espanhol:
Em inglês:
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul escuro, no topo o nome do seminário: Seminários Avançados Cris em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2024 - Agenda da Saúde Global. Abaixo, fotos e nomes dos participantes dos seminários, data e horário do evento: 21/2, das 10h às 13h.
Oferecido em formato remoto, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) abre 20 vagas para profissionais, comunicadores populares e pessoas com interesses acadêmicos de todo o Brasil que queiram fazer o curso de atualização em Comunicação e Saúde, com inscrições até 28 de fevereiro de 2024. As aulas serão ministradas por plataforma digital.
O curso gratuito possui carga horária de 36 horas, com aulas ministradas às terças-feiras, das 9h às 12h, de 9 de abril a 11 de junho de 2024. O curso é coordenado pelas pesquisadoras do Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces) do Icict, Márcia Lisboa e Kátia Lerner (coordenadora adjunta).
Os interessados devem possuir graduação completa e conhecer todas as regras contidas na Chamada Pública e se certificar de efetivamente preencher todos os requisitos exigidos. Para se inscrever, o candidato deve efetuar o pedido de inscrição através do envio de documentação para o e-mail processoseletivo@icict.fiocruz.br. As inscrições podem ser realizadas através do Campus Virtual Fiocruz.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail da Secretaria Acadêmica do Icict: seca.icict@icict.fiocruz.br – informando no assunto o nome do curso. Exemplo: Atualização em Comunicação e Saúde 2024.
+ Confira a chamada pública do curso remoto de atualização em Comunicação e Saúde
Estão abertas até 29 de fevereiro as inscrições para o Curso Avançado para Coordenadores de Pesquisa Clínica 2024. O curso tem como público-alvo profissionais com nível superior que atuem ou tenham atuado em projetos de pesquisa clínica. Para atender aos critérios para a candidatura, os inscritos devem estar atualmente no cargo de coordenador de estudos clínicos e ter experiência em pesquisa clínica.
O curso tem como objetivo contribuir com a formação de profissionais para atuar na coordenação de estudos clínicos, alinhando conceitos, regulamentações e diretrizes que regem a pesquisa clínica. Os aprovados irão discutir e aprofundar, de modo crítico, as atividades, processos e ferramentas envolvidas nas práticas cotidianas relacionadas à coordenação de estudos clínicos.
O período do curso será de 21 de março de 2024 a 26 de setembro de 2024, com carga horária total de 132 horas de aulas presenciais. As aulas serão ministradas uma vez por semana, às quintas-feiras, das 8h às 12h e/ou das 13h às 17h, presencialmente no prédio da Vice-Direção de Ensino do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), localizado na Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro.
Mais informações e inscrição estão disponíveis no Campus Virtual Fiocruz.
#ParaTodosVerem Banner verde claro. No topo, o nome do curso "Curso Livre - Curso Avançado para Coordenadores de Estudos Clínicos". Ao centro do banner, informações sobre o curso: inscrições de 2 a 29/2/2024;10 vagas; será realizado no Pavilhão de Ensino do INI/Fiocruz. Público-alvo: profissionais com nível superior que atuem ou tenham atuado em projetos de pesquisa clínica. Mais informações em: www.ini.fiocruz.br