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Publicado em 03/02/2022

Teste rápido Covid-19: Fiocruz lança novo curso online e gratuito

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Ao longo dos últimos dois anos, o mundo se uniu em busca de soluções para enfrentar a Covid-19. Além da importância de reforçar a vacinação, algumas diretrizes se mantêm fundamentais desde o início da pandemia, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a testagem da população. O surgimento de novas variantes, como a Ômicron, reforça a cada dia a necessidade de se conhecer a dinâmica e o comportamento da doença. Para tanto, a testagem em massa é um dos elementos cruciais para entender a dimensão do contágio. Dos testes rápidos de antígeno fornecidos pela Fiocruz, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 45 milhões, conforme dados disponibilizados em seus boletins. A intenção é ampliar a detecção e, assim, acelerar o isolamento e reduzir a disseminação da doença. Para auxiliar o país nessa empreitada, que vai atingir todos os estados e municípios, a Fiocruz lança o curso, online e gratuito, Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19. As inscrições estão abertas!

Inscreva-se já!

A formação tem carga horária total de 15h e objetiva apresentar aos profissionais de saúde, e a todos os interessados no tema, os procedimentos corretos para a utilização dos kits de teste rápido de Covid-19 com segurança; além de fornecer informações técnicas sobre ele, como características e composição; e as formas adequadas de manuseio, armazenamento e transporte dos kits.

Todo o conteúdo programático oferecido pelo curso é permeado por elementos interativos e recursos multimídias, como áudios, vídeos e hiperlinks, que trazem informações adicionais à formação.

O curso é uma realização do Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Mangunhinhos/Fiocruz), a Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), a Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan/Fiocruz) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).    

A vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, que também é coordenadora acadêmica do curso, afirmou que neste momento, em que o país volta a ter uma alta expressiva no número de casos da Covid-19, “a testagem continua sendo uma aliada muito importante nas ações de vigilância epidemiológica. Por isso, esse treinamento ganha uma relevância ainda maior diante do atual cenário, em que precisamos aumentar não só o número de vacinados, mas também de testes de diagnóstico realizados, como medida preventiva. A procura pelos exames tem sido grande e é preciso profissionais capacitados para realizá-los”, comentou. 

Já a coordenadora do Escritório de Testagem da Fiocruz, Maria Clara Lippi, os desafios impostos pela pandemia no Brasil vêm exigindo estratégias e agilidade nas ações para prevenção e controle da disseminação do vírus. Ela comentou que no contexto pandêmico atual, com a circulação de novas variantes de preocupação (VOC), em especial da Ômicron, a procura por diagnóstico é cada vez maior e a estratégia de identificação de casos com uso de testes rápidos de antígenos permite ampliar a velocidade da testagem.

Frente a esse cenário, Maria Clara, apontou que "a Fiocruz já produziu e entregou quase 50 milhões de testes rápidos para detecção de antígenos ao Ministério da Saúde, dentro de um compromisso de cerca de 60 milhões de testes. Para além do fornecimento dos testes e de modo a compor a entrega de uma solução de testagem para o SUS, a Fiocruz lança hoje o curso para treinamento de profissionais, em uma plataforma acessível a um público-alvo ampliado, com o desafio de fortalecer as equipes envolvidas nas ações locais de testagem e ampliar a capacidade de resposta às necessidades em saúde. 

O Escritório de Testagem da Fiocruz é responsável pela coordenação do fornecimento dos testes rápidos de antígeno, o planejamento e o controle do processamento nas centrais de testagem molecular da Fiocruz, a logística de amostras biológicas e de insumos críticos, e a gestão de dados e informações gerenciais de apoio à Rede de Vigilância na testagem.

A formação inédita pressupõe que o treinamento dos profissionais atuantes nos pontos de testagem facilite o manuseio, e garanta a rapidez e precisão do processo, ampliando, dessa forma, o grau de segurança dos resultados, evitando desperdícios, bem como descartes inadequados.

Conheça a estrutura do curso Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19:

 

Aula 1 - Teste TR Covid-19 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 2 - Teste TR DPP® Covid-19 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 3 - Teste TR SARS-CoV-2 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 4 - Teste Rápido Covid Ag - IBMP

Publicado em 01/02/2022

Biologia Experimental: inscrições abertas para pós da Fiocruz Rondônia

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), oferecido pela Fiocruz Rondônia. Ao todo, estão disponíveis 28 vagas, sendo 9 para o doutorado e 19 para o mestrado. As inscrições para o mestrado vão até 10 de fevereiro e para o doutorado até 21 de fevereiro. 

Inscreva-se já: mestrado

Inscreva-se já: doutorado

Em razão da pandemia, todas as etapas de seleção serão feitas de forma remota. As inscrições serão, exclusivamente, pela internet. 

De maneira ampla, o Programa visa à geração de conhecimento de vanguarda na Amazônia, por meio da abordagem multidisciplinar em biologia celular, molecular, estrutural, bioinformática, genômica, microbiologia, infectologia, parasitologia, toxinologia, epidemiologia e nanobiotecnologia.

O PGBIOEXP já existe há duas décadas pela Universidade Federal de Rondônia (Unir) e sempre contou com a parceria da Fiocruz no seu corpo docente, bem como na produção científica e formação dos alunos participantes. No entanto, em 2020 a Fiocruz passou o ofertar e certificar os alunos juntamente com a Universidade em formato associativo. 

O programa segue buscando formar profissionais qualificados para atuarem na pesquisa e docência nas diversas áreas do conhecimento que abordam doenças tropicais, com ênfase nas relações patógeno-hospedeiro, compreendendo o estudo dos agentes patogênicos, seus vetores, como animais de importância médica, bem como biotecnologias aplicadas a saúde.

+Leia mais: De parceria à associação: Fiocruz Rondônia passa a titular pós em Biologia Experimental

 

Publicado em 27/01/2022

Inscrições abertas para especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Estão abertas, até 3 de março, as inscrições para o curso de especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICTS 2022). A formação tem o objetivo de contribuir para o aprimoramento do desempenho das instituições integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e daquelas voltadas para a ciência e tecnologia em saúde. Ao todo, serão oferecidas 15 vagas para profissionais que atuam nas áreas de produção, organização, análise e disponibilização de informação científica e tecnológica em saúde. 

Promovida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), a especialização tem carga horária de 405h, sendo ministrada sempre às terças e quartas-feiras, das 9h às 12h. Dividido em quatro eixos temáticos, serão abordados os seguintes tópicos no curso: Políticas e Acesso à ICTS; Organização da ICTS; Comunicação na ciência e saúde; e Usos e Aplicações da ICTS. 

Vale ressaltar que a modalidade do curso é presencial, no entanto, em função da pandemia de Covid-19 e o avanço da variante Ômicron, o curso será  realizado remotamente, via plataforma Zoom, podendo, dessa forma, selecionar alunos de todos os estados da federação.

Leia atentamente a chamada publica disponível em: https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/63099 . Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail gestaoacademica@icict.fiocruz.br, das 9h às 16h.

Publicado em 26/01/2022

Dengue apresenta tendência de expansão no Brasil. Campus Virtual oferece curso online e gratuito sobre o tema 

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Indicadores do InfoDengue, sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam a região Sul do país como área de atenção em 2022, com tendência de expansão da atividade da dengue para maiores latitudes. Surtos importantes de dengue ocorreram na região de Londrina e Sengés no Paraná, e Joinville em Santa Catarina no ano passado e anos anteriores, que podem indicar adaptação do vetor e alterações climáticas, tema que precisa ser melhor investigado. O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, disponibiliza o curso online e gratuito InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis. A formação segue com inscrições abertas. 

Inscreva-se já!

O curso tem foco na atualização de profissionais da vigilância em saúde das secretarias municipais e estaduais de Saúde, mas é aberto a todos os interessados na temática. 

O cenário apresentado pelo InfoDengue ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor. O curso do CVF busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

A coordenação acadêmica do curso está a cargo da pesquisadora da Fiocruz, Cláudia Torres Codeço, que também é coordenadora do InfoDengue. A formação integra uma iniciativa do Ministério da Saúde para a capacitação de profissionais da saúde que trabalham em vigilância de arboviroses e síndromes gripais. Segundo Cláudia, muitas doenças de importância em saúde pública foram de certo modo negligenciadas em 2020 e 2021 por razões óbvias como consequencia da pandemia de Covid-19. No entanto, arboviroses urbanas e outras síndromes respiratórias, como a Influenza, são agravos com potencial epidêmico em nosso país. 

Cláudia alertou ainda que "alguns sistemas de alerta, como o Infodengue e o Infogripe, têm contribuído para o monitoramento desses agravos, porém, é possível explorar muito mais deles para a vigilância epidemiológica dos municípios e estados brasileiros". Um projeto para avaliar mudanças no padrão de temperatura do país e possível associação com o aumento da temporada de dengue já está em desenvolvimento pelo InfoDengue.

A pesquisadora comentou ainda que a pandemia nos mostrou a importância da informação rápida e qualificada para a tomada de decisão em diferentes instâncias da gestão em saúde. “A integração de dados e modelos, que por um tempo ficou em segundo plano no setor da saúde, tornou-se o presente e o futuro da vigilância de doenças transmissíveis. Termos como “nowcasting”, “forecasting”, “número reprodutivo” e “modelo matemático” entraram definitivamente no vocabulário do epidemiologista em ação”.

Novos dados divulgados pelo InfoDengue

Segundo os indicadores do InfoDengue, além do Sul do país, encontram-se atualmente em situação de atenção: o noroeste de São Paulo/SP, região entre Goiânia/GO e Palmas/TO, passando pelo Distrito Federal/ DF, e alguns municípios isolados da Bahia, Santa Catarina e Ceará.

Os pesquisadores do InfoDengue também apontam para o padrão de ocorrência da dengue no país em 2021, em particular na parte Oeste do Brasil, desde o Acre até o Mato Grosso, fato que coincidiu com a alta circulação do vírus em países vizinhos, como Bolívia e Paraguai, ressaltando a importância de vigilância forte e articulada nas fronteiras. Rio Branco (Acre) sofreu com epidemia de proporções altas, com alto impacto na população já fragilizada com as cheias ocorridas no período. 

Nos meses de inverno de 2021, observou-se atividade aumentada de dengue na região Nordeste, considerada atípica. Uma possível explicação foi a circulação de chikungunya na região. “As duas doenças apresentam quadros clínicos semelhantes, especialmente em suas fases iniciais, o que dificulta a classificação baseada predominantemente em critérios clínico-epidemiológicos. Logo, pode ser que parte dessa atividade de dengue seja proveniente de uma dificuldade de diagnóstico diferencial. Isso aponta para a importância de fortalecer a vigilância laboratorial no país, com a implementação de vigilância sentinela para arboviroses”, alerta Cláudia.

Já nos meses de primavera de 2021, houve um crescimento expressivo e antecipado da curva de dengue no centro oeste (MT, GO, DF) e ao longo da estrada Brasília-Belém, passando por Palmas (Tocantins) e sul do Pará, região que deve ser monitorada por encontrar-se com um padrão precoce de circulação de dengue. O Estado de São Paulo também teve em 2021 uma atividade aumentada de dengue, na região noroeste, capital e baixada santista.

Atualmente, o sistema InfoDengue monitora dados de dengue, zika e chikungunya em todo o país de forma integrada, analisando dados epidemiológicos de notificação, dados climáticos e dados de menção às doenças nas redes sociais realizando uma correção de atraso das notificações dos dados para agilizar a tomada de decisão. Já o aplicativo InfoDengue busca otimizar o tempo dos usuários do sistema de monitoramento online de arboviroses InfoDengue. A partir do aplicativo, é possível buscar a situação das arboviroses na região de interesse. Boletins do InfoDengue são enviados semanalmente para as secretarias de saúde com as informações.

+Leia mais: Monitoramento de dengue indica pontos de atenção no Brasil

Conheça a formação:

Com o curso, espera-se que os profissionais sejam capazes de compreender conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, pois tais conhecimentos os permitirão identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas Infodengue e Infogripe em diferentes contextos.

Módulo 1: Epidemiologia e vigilância

  • Unidade 1: Introdução aos determinantes ambientais, sociais e imunológicos de doenças transmissíveis
  • Aula 1: Pessoa, tempo e lugar
  • Aula 2: Breve história das arboviroses urbanas no Brasil
  • Aula 3: Determinantes da saúde
  • Unidade 2: Vigilância epidemiológica de arboviroses e doenças respiratórias agudas  
  • Aula 1: Tipos de vigilância em saúde
  • Aula 2: A importância da definição de caso
  • Unidade 3: Indicadores de performances
  • Aula 1: Indicadores de performance da vigilância em saúde
  • Aula 2: Infogripe e Infodengue - plataformas para aumentar performance da vigilância de arboviroses urbanas e síndromes gripais

Módulo 2: Vigilância e sistemas de informação

  • Unidade 1: Infogripe
  • Unidade 2: Infodengue
  • Unidade 3: Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe (formato e-book)

Os módulos desenvolvidos compreendem textos, vídeos e áudios, organizados com bastante dinamismo e interação. Por meio de todos esses recursos, aliado ao fórum permanente de interação entre alunos, a ideia da formação é proporcionar um ambiente agradável e rico para o estudo e a compreensão de conceitos teóricos e práticos aplicados ao monitoramento de doenças transmissíveis, incluindo número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos, e nowcasting, novo conceito que busca identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos.

O curso é dividido entre as bases da epidemiologia e vigilância, e as práticas específicas dos sistemas de Vigilância e de Informação. Aos participantes, ainda é possível se aprofundar nos aspectos mais técnicos das metodologias analíticas desenvolvidas e adaptadas para a geração de alertas epidemiológicos para arboviroses e SRAG implementadas no Infodengue e Infogripe pelo e-book “Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe”.

Para melhor aproveitamento do curso, é recomendado que o aluno tenha tido experiência prévia com a vigilância dos agravos citados, participando da coleta, registro ou análise dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) ou do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/MS).

*com informações de Camile Duque (Agência Fiocruz de Notícias) e Marcelle Chagas (InfoDengue)
 

Publicado em 25/01/2022

Inscrições abertas para cursos técnicos integrados ao Ensino Médio

Autor(a): 
EPSJV

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) abriu inscrições para o processo seletivo 2022, que oferece 96 vagas em três habilitações técnicas integradas ao Ensino Médio: Análises Clínicas, Biotecnologia e Gerência de Saúde. As inscrições vão até 9 de fevereiro de 2022 e serão feitas pelo site do processo seletivo.

Em virtude da pandemia de Covid-19, o Processo Seletivo será realizado exclusivamente através de Sorteio Público. Dessa forma, seguindo todas as orientações dos protocolos de biossegurança em relação à convivência com a Covid-19, a Escola Politécnica garante a saúde de todos os inscritos e dos trabalhadores envolvidos no Processo Seletivo, além de ampliar o acesso dos estudantes à educação pública gratuita e de qualidade.

Os candidatos deverão usar, obrigatoriamente, CPF próprio para fazer o cadastro. O valor da taxa de inscrição é de R$40,00. 

O Sorteio Público será transmitido pelo canal da EPSJV no Youtube, no dia 8 de março de 2022. A lista oficial dos sorteados será disponibilizada também no dia 8 de março, no site do Processo Seletivo e na Secretaria Escolar da EPSJV.

A EPSJV fica na Avenida Brasil, 4.365, em Manguinhos. 

Mais informações no site do Processo Seletivo (www.processoseletivo.epsjv.fiocruz.br), pelo e-mail processoseletivo@epsjv.fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-9805.

Publicado em 24/01/2022

Inscrições abertas para residência em Medicina de Família e Comunidade em Brasília

A Escola de Governo Fiocruz – Brasília, em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) abriu inscrições para residência em Medicina de Família e Comunidade. Com duração de dois anos e com atividades práticas e teóricas, o programa é destinado a graduados em Medicina. As atividades da Residência são presenciais em Brasília e ao todo, são oferecidas 12 vagas. As inscrições acontecem apenas desta segunda-feira, 24 de janeiro, até o dia 28 de janeiro, sexta-feira.

Acesse o edital e inscreva-se já!

Cada residente atua sob a supervisão de preceptores locais e outros docentes, para cumprir uma série de objetivos que vão atender às necessidades e demandas de saúde de uma população específica, realizando o atendimento de famílias e das pessoas que as compõem, incorporando atividades de promoção à saúde, preventivas e/ou curativas, incluindo procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e visitas domiciliares. 

No ato da matrícula os candidatos devem ter concluído o curso de graduação com colação de grau, e estar inscrito no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal ou da unidade federada de origem.

Das 12 vagas ofertadas, quatro são destinadas a candidatos que se autodeclararem negros, pretos e pardos, indígenas ou com deficiência. 

O candidato interessado deve em se inscrever deve preencher formulário disponível na Plataforma SigaLS e ainda enviar a documentação exigida por meio do link https://forms.gle/SoSJyLpnWHX6LrcVA

Publicado em 21/01/2022

Pós-graduação em Biologia Parasitária forma primeira doutora em cotutela internacional

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz) com informações de Isabela Schincariol

Pela primeira vez, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) formou uma estudante de doutorado na modalidade de cotutela internacional. O trabalho de pesquisa desenvolvido por Camila Cardoso Santos foi realizado simultaneamente no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC e no curso de Ciências Biomédicas da Universidade da Antuérpia, na Bélgica. Com a defesa, a recém-doutora conquistou o sonhado título em ambas as instituições.

A Fiocruz regulamentou o regime de cotutela de pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras de ensino superior consideradas de interesse estratégico para a Fundação em novembro de 2021. A iniciativa foi mais um grande passo em direção à internacionalização da educação. A portaria, n°508, de 2021, permite que alunos obtenham dupla diplomação ou titulação em cursos de mestrado e doutorado. Ou seja, com esse regime, ao concluir o curso, o aluno recebe, além de um diploma da Fiocruz, um diploma da instituição estrangeira com a qual a cooperação foi estabelecida.

A convenção da cotutela estabelece as condições para a elaboração do projeto final, assim como o compromisso das partes envolvidas, a ser firmado entre a Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), o representante legal da instituição estrangeira, os coordenadores dos cursos envolvidos, os orientadores do projeto final e o aluno.

+Leia mais: Fiocruz regulamenta dupla diplomação e titulação na pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras

A chefe do Laboratório de Biologia Celular do IOC e orientadora da pesquisa de Camila Cardoso - juntamente com Guy Caljon e Louis Maes, ambos da Universidade da Antuérpia -, Maria de Nazaré Correia Soeiro, ressaltou que a cotutela ainda não é tão comum no Brasil. No IOC, a tese de doutorado defendida por Camila é a primeira a ser realizada nesse regime e, sem dúvidas, uma contribuição importante na internacionalização dos nossos cursos”. 

A proposta de cotutela surgiu enquanto a então estudante realizava doutorado sanduíche na universidade belga para focar nas características farmacológicas dos compostos que vinha analisando para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas. “Como ainda não conhecia essa modalidade de doutorado, os meus orientadores que tiveram a iniciativa. Fui pesquisar melhor e vi que agregaria bastante no meu projeto de pesquisa e na minha carreira. É fundamental que esses diferentes caminhos sejam discutidos, pois, muitas vezes, os alunos não têm conhecimento. Os meus orientadores terem feito essa sugestão, abriu novas possibilidades na minha trajetória como pesquisadora”, destacou Camila.

Para Maria de Nazaré, a oportunidade também foi fundamental para reafirmar a colaboração científica entre instituições. “Essa iniciativa estreitou e consolidou parcerias que já existiam entre o IOC, por meio do Laboratório de Biologia Celular do Instituto, e a Universidade da Antuérpia, além de abrir essa perspectiva de formação para outros alunos no futuro”, pontuou.

Agora, doutora por duas instituições de diferentes nacionalidades, Camila incentiva que estudantes de pós-graduação também busquem oportunidades junto às parcerias de seus laboratórios. “Eu aconselho que não tenham medo. Não é fácil, pode ser bastante burocrático e precisa de muita determinação. Às vezes, pensamos que não temos o inglês perfeito para participar de programas como este. Não se preocupe com isso e acredite no seu potencial. Estamos em uma instituição muito boa e somos muito bem preparados”, encorajou.

Parecerias para avanço da pesquisa

De caráter multidisciplinar, o trabalho de doutorado de Camila buscou novos compostos para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas, com foco em leishmanioses e nas doenças de Chagas e do Sono. Integrado a diferentes grupos de pesquisa em parasitologia, farmacologia, química medicinal e biologia molecular, o projeto utilizou desde abordagens preditivas matemáticas, conhecidas como in silico, passando por ensaios pré-clínicos em estudos in vitro e in vivo, que tiveram os resultados compilados, até o momento, em cinco artigos publicados.

“Na ciência a gente tem muita colaboração. Eu trabalhei com áreas completamente distintas para responder a uma pergunta científica que surgiu no decorrer do trabalho. Foram colaborações significativas com instituições nacionais e estrangeiras”, comentou Camila.

“A ciência de boa qualidade se faz sempre com parcerias. É importante ter parcerias dentro dos laboratórios, da Fiocruz e de instituições de pesquisa nacionais. É fundamental que todo estudo tenha um aspecto multidisciplinar e um olhar abrangente para que possamos ter resultados mais reprodutíveis, sólidos e robustos”, concluiu Maria de Nazaré.

Publicado em 18/01/2022

Especializações em Fisioterapia Hospitalar com ênfase em Doenças Infecciosas e Coordenação de Estudos Clínicos com inscrições prorrogadas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Foram prorrogadas, até 19 janeiro, as inscrições para os processos seletivos da turma 2022 dos cursos de especialização em Fisioterapia Hospitalar com ênfase em Doenças Infecciosas e Coordenação de Estudos Clínicos, ambos oferecidos pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz). 

O curso de Fisioterapia Hospitalar com ênfase em Doenças Infecciosas busca formar profissionais fisioterapeutas para atuar na Atenção à Saúde, dando subsídios para clínica ampliada e integrada à gestão, ao ensino e à pesquisa, de acordo com as políticas públicas vigentes com enfoque nos pressupostos fundamentais do campo das doenças infecciosas.

Já o curso de especialização em Coordenação de Estudos Clínicos visa à capacitar profissionais para atuar como coordenadores em estudos clínicos de qualquer especialidade, em centros públicos ou privados, de acordo com as políticas do SUS.

 

Publicado em 17/01/2022

Brasil completa um ano de sua maior campanha vacinal. Campus Virtual oferece curso sobre protocolos e procedimentos da imunização

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Hoje, 17 de janeiro, o Brasil celebra a marca de um ano de imunização contra a Covid-19. Apenas dois meses após o inicio da maior campanha vacinal da nossa história, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos, que conta com mais de 40 mil alunos inscritos, de todos os estados brasileiros, provenientes de mais de 3.150 cidades, além de participantes de 45 diferentes países, como Afeganistão, Estados Unidos, Portugal, Moçambique, Argentina e outros. A formação é online, gratuita e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!!!

Inscreva-se já!

Neste dia emblemático, vale ainda destacar a importância de todos os cidadãos – inclusive as crianças, cujo grupo começou a ser vacinado nesta semana – seguirem o esquema vacinal completo, de 3 doses, recomendado pelo Ministério da Saúde. Dados do Monitora Covid-19 da Fiocruz mostram que quase 80% da população brasileira ja tomou ao menos uma dose do imunizante e mais de 34 milhões de pessoas já tomaram a terceira dose da vacina, o que trouxe significativa redução de mortes e internações por casos graves da Covid-19, mostrando a efetividade das vacinas. 

Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos

O objetivo do curso é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. Ele é composto de 5 módulos e 19 aulas, distribuídos em uma carga horária de 50h. A formação é autoinstrucional, ou seja, não conta com tutoria, e pode ser cursada conforme a necessidade do participante. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Vale ressaltar que para obter o certificado, o aluno deve fazer cumprir a carga horária do curso e atingir 70% de pontuação na avaliação final. 

O curso foi desenvolvido pelo CVF em parceria com o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG) e com o apoio do Programa Nacional de Imunização do Ministério da saúde (PNI). 

Entre outras questões, ao final da formação, espera-se que o participante seja capaz de contextualizar a importância das vacinas; conheça a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; entenda as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; tenha conhecimento das especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda possa orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua. 

Conheça os assuntos abordados e a estrutura do curso 

Módulo 1 - Introdução às vacinas: conceitos, desafios e desenvolvimento

  • Aula 1 - Introdução às Vacinas e Vacinação: conceitos, importância e histórico
  • Aula 2 - Os desafios da vacinação
  • Aula 3 - Cobertura vacinal: panorama, desafios e estratégias
  • Aula 4 - Desenvolvimento e Produção de vacinas

Módulo 2- Vacinas Covid19: produção, transporte, conservação e armazenamento

  • Aula 1 - Vacinas Covid‑19
  • Aula 2 - Conservação, armazenamento e transporte
  • Aula 3 - Resíduos dos serviços de saúde
  • Aula 4 - Evidências científicas das vacinas Covid‑19: resultados dos estudos clínicos - eficácia, segurança

Módulo 3 - Sala de Vacina Covid19: organização e procedimentos

  • Aula 1 - Planejamento e organização do processo de vacinação
  • Aula 2 - Monitoramento e controle do processo de conservação da vacina
  • Aula 3 - Procedimentos para vacinação

Módulo 4 - Sala de Vacina Covid19: organização e procedimentos para populações vulnerabilizadas

  • Aula 1 - Vacinação no contexto da população indígena
  • Aula 2 - Vacinação no contexto da população de rua
  • Aula 3 - Vacinação no contexto da população privada de liberdade
  • Aula 4 - Vacinação no contexto dos residentes em Instituições de Longa Permanência
  • Aula 5 - Vacinação no contexto das populações ribeirinhas

Módulo 5 - Vacinas e vigilância

  • Aula 1 - Fundamentos da Farmacovigilância
  • Aula 2 - Farmacovigilância de vacinas
  • Aula 3 - Vigilância de Eventos Adversos pós-vacinação - vacinas Covid‑19

Assista ao vídeo de divulgação do novo curso

 

 

Publicado em 12/01/2022

Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

O Ensino do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está com inscrições abertas, até 3 de fevereiro, para o curso de especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública. Ao todo, são oferecidas 20 vagas.

Inscreva-se já! 

O objetivo da formação é capacitar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.

O curso é coordenado por Renata Gracie, Aline Pinto Marques e Maria Angela Esteves e oferecido a alunos com graduação em Saúde Coletiva, Ciências Sociais ou áreas correlatas. Sua carga horária é de 381 horas, sendo ministrado todas às terças-feiras, das 9h às 17h, com uma hora para almoço. A especialização inicia no dia 22 de março e vai até o dia 13 de dezembro de 2022, sendo esta a data final de apresentação/entrega do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).

O curso será realizado à distância a partir do uso da plataforma zoom ou da plataforma disponibilizada pela Secretaria Acadêmica do Icict, conforme as orientações do Ministério da Educação.

Para se inscrever, leia atentamente a chamada pública. Após a inscrição, enviar por e-mail a documentação exigida para processoseletivo@icict.fiocruz.br, até o dia 04 de fevereiro de 2022, constando no campo 'assunto': “Inscrição SIMASP 2022”. A matrícula só será efetivada com o envio da documentação.

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