Nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, será transmitida ao vivo pelo YouTube, no canal da VideoSaúde, a mesa ‘Encontros de Saberes e Interculturalidades’. A atividade faz parte do Curso Internacional Encontros de Saberes e Diálogos Interculturais na Saúde Coletiva, coordenado pelo Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Neepes/Ensp/Fiocruz), em parceria com a Escola de Saúde Pública da Universidade do Chile e o Departamento de Antropologia da UnB.
A mesa apresentará experiências do Neepes e da UnB sobre ‘Encontro de Saberes e Interculturalidade’, abordando temas como: políticas de conhecimento; descolonizar e coracionar a academia; dimensões epistemológicas, conceituais e metodológicas da interculturalidade e seus desafios; os Encontros de Saberes; cuidado tradicional e medicina indígena.
“O encontro pretende fortalecer o diálogo intercultural e os encontros de saberes no campo da saúde coletiva a partir de duas referências: a proposta teórico-metodológica do Neepes sobre as quatro justiças (social, sanitária, ambiental-territorial e cognitiva-histórica), e as metodologias sensíveis co-labor-ativas; e a longa trajetória em torno dos ‘Encontros de Saberes’, que vêm sendo realizados em várias universidades brasileiras”, explicou Marcelo Firpo, coordenador do Neepes.
Sobre o Curso Internacional Encontros de Saberes e Diálogos Interculturais na Saúde Coletiva
O Curso de Verão de abrangência internacional é vinculado ao Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Ensp (PPGSP) e será realizado de 17 a 21 de fevereiro de 2025, com uma turma previamente selecionada por meio de edital. O objetivo da formação é introduzir, aprofundar e compartilhar discussões conceituais, metodológicas e experiências a partir dos saberes de mestres e mestras de povos tradicionais que atuam em práticas de saúde, cuidado e cura.
É importante ressaltar que apenas a mesa do dia 17 é aberta a todos os interessados e será transmitida online. O restante do curso acontecerá de forma híbrida, restrito aos participantes.
Serviço:
Mesa ‘Encontros de Saberes e Interculturalidade’
EVENTO ABERTO - Live no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz!
Data: 17/2/2025, das 13h30 às 16h
Expositores:
- José Jorge de Carvalho (Departamento de Antropologia da UnB)
- Marina Fasanello (Neepes/Ensp/Fiocruz)
- João Paulo Tukano (Antropólogo indígena, UFAM e Neepes/Fiocruz)
- Lucely Morais Pio (Raizeira do Quilombo do Cedro no Cerrado de Goiás)
Comentários: João Arriscado Nunes (Universidade de Coimbra/Portugal)
Coordenação: Marcelo Firpo Porto (Neepes/Ensp/Fiocruz)
O Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), realiza no dia 13 de fevereiro de 2025, das 8h30 às 13h, o seminário "O SUS e a Agenda Legislativa Federal", na Fiocruz Brasília, com transmissão pelo canal da Ensp no Youtube. O evento reunirá especialistas e parlamentares para discutir os desafios e perspectivas para o Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do Congresso Nacional.
+ Assista ao vivo no Youtube da Ensp
A atividade faz parte do projeto Agenda Legislativa para o Fortalecimento do SUS, que conta com recursos de emenda parlamentar da deputada Ana Pimentel, e é um desdobramento da parceria entre o Observatório do SUS da Ensp/Fiocruz e a Abrasco, iniciada em 2023 com uma série de Seminários que abordaram desafios estruturais do SUS.
Programação
A programação do seminário tem início às 9h com a mesa de abertura, que contará com a participação de representantes da Ensp/Fiocruz, Abrasco e demais instituições parceiras.
Em seguida, às 9h30, acontece a conferência "O Presidencialismo de Coalizão na Conjuntura Atual", ministrada pelo cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Leonardo Avritzer, que abordará as transformações na dinâmica política brasileira. A conferência contará com a moderação de Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília.
Às 10h30, a mesa "O Panorama do SUS na Agenda Legislativa Federal" reunirá a deputada federal Ana Pimentel, Chico D'Ângelo, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério da Saúde, e Rômulo Paes de Sousa, presidente da Abrasco. O debate tratará das principais pautas legislativas relacionadas ao SUS, com foco na construção de uma agenda favorável ao nosso sistema de saúde. A mesa será moderada por Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde (Ensp/Fiocruz).
Para Rômulo Paes de Sousa, acompanhar de perto o processo legislativo é essencial para a defesa do SUS: "O legislativo brasileiro passou a ter uma influência ímpar nas políticas de saúde. Parte considerável dos recursos de investimento do Ministério da Saúde foram capturados pelas emendas parlamentares de execução obrigatória e alguns temas típicos da saúde passaram a ser usados como bandeiras de mobilização da extrema direita do país. Essa mobilização busca promover a regressão de direitos sanitários das populações minorizadas. Observar o processo legislativo é fundamental para orientar a luta pelo desenvolvimento do SUS de forma universal, integral e equitativa."
SUS e o Legislativo: desafios e perspectivas
Para a pesquisadora Tatiana Wargas, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que dedicou estudos sobre a agenda legislativa da saúde, identificar quais temas estão em debate no Legislativo é fundamental para compreender os embates e desafios da política pública de saúde. No entanto, antes mesmo de analisar as pautas específicas da saúde, é essencial considerar as mudanças estruturais no sistema político brasileiro, especialmente na última década.
“O ‘presidencialismo de coalizão’ estruturou por décadas nosso modelo de governança, mas hoje não se pode mais afirmar que o presidente garante suas prerrogativas da mesma forma. Houve uma fragilização significativa de sua capacidade de coalizão para aprovar projetos que defende”, observa Tatiana.
Além disso, ela destaca que um dos fatores centrais dessa mudança é a disputa pelo Orçamento, especialmente no que diz respeito às emendas parlamentares. “A pasta da Saúde tem, anualmente, o segundo ou terceiro maior orçamento do governo, com um volume expressivo de emendas parlamentares. Isso faz com que a área seja alvo de interesses e pressões, algo que se reflete nos debates sobre os projetos legislativos em tramitação”, explica.
Para a pesquisadora, é essencial acompanhar as discussões sobre a reforma tributária e o financiamento da saúde. No que se refere às emendas parlamentares, considera necessário avançar na construção de mecanismos de transparência pública, com metodologias eficientes para a prestação de contas.
A importância da mobilização parlamentar e social
Wargas ressalta que a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa do SUS é uma estratégia fundamental para fortalecer a articulação dentro do Congresso Nacional, pois coloca a saúde pública no centro do debate. No entanto, ela destaca que essa Frente não deve se restringir apenas a questões estruturais do SUS, mas precisa dialogar com diferentes movimentos sociais e reconhecer suas pautas.
"Iniciar o ano com esse debate é uma agenda estratégica para o SUS e para toda a sociedade"
O diretor da Ensp, Marco Menezes, destaca que um dos objetivos do Observatório do SUS é "aprofundar o debate com a sociedade sobre os aspectos estratégicos do SUS, em particular das políticas de saúde". Ele ressalta a importância de iniciar a agenda de 2025 com esse debate junto ao parlamento, especialmente diante do atual cenário político: "Vivemos uma conjuntura difícil, em que é fundamental dialogar com todos os atores da sociedade para enfrentar o negacionismo científico. Além disso, 2025 será o ano em que o Brasil sediará a COP 30, trazendo à tona desafios urgentes para a saúde coletiva, como a emergência climática e a crise hídrica. Também precisamos enfrentar o negacionismo climático. Por isso, esse seminário tem um papel estratégico ao abrir as discussões do ano, fortalecendo o debate sobre as grandes questões do SUS e os avanços necessários."
Ainda segundo Menezes, fortalecer o SUS passa, necessariamente, pelo reconhecimento dos trabalhadores da saúde: "Precisamos fortalecer os sistemas de saúde e um SUS cada vez mais robusto, equitativo e atento à sua diversidade. E isso significa, como destacou a recente 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, valorizar aqueles que fazem o SUS acontecer: seus trabalhadores e trabalhadoras. Então, um dos pontos centrais também nesse debate que se coloca hoje, e que o parlamento tem um papel importante, é a carreira SUS. Nesse sentido, uma questão que, sem dúvida, é central para toda essa discussão, tem a ver com o financiamento do nosso Sistema Único de Saúde. E esse debate passa por um diálogo muito intenso com a sociedade e fundamentalmente com o Congresso Nacional, especialmente no que diz respeito ao papel das emendas parlamentares e sua influência direta nos territórios. Iniciar o ano com esse debate é uma agenda estratégica para a Ensp, para a Fiocruz, para o SUS e para toda a sociedade."
Transmissão e participação
O seminário busca aprofundar o debate sobre as políticas de saúde e os impactos das decisões do Legislativo no SUS. O evento é aberto ao público e contará com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube.
Programação detalhada
08h30 – Credenciamento
09h00 – Mesa de Abertura
09h30 – Conferência "O Presidencialismo de Coalizão na Conjuntura Atual", com Leonardo Avritzer
10h30 – Mesa "O Panorama do SUS na Agenda Legislativa Federal", com Ana Pimentel, Chico D'Ângelo e Rômulo Paes de Sousa
Serviço
Seminário O SUS e a Agenda Legislativa Federal
Organização: Observatório do SUS e Associação Brasileira de Saúde Coletiva
Data: 13 de fevereiro de 2025
Horário: 8h30 às 13h
Local: Fiocruz Brasília
Transmissão ao vivo: Canal da Ensp no YouTube
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro será realizado na Fiocruz o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Durante o seminário serão analisados contextos e processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.
O Seminário pretende explorar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e os desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.
Confira a programação completa:
1º dia - 19/2 - quarta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/4PRiIHwlHzo
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/XzTWuCgFoQs
9h: Abertura
9h30: Mesa 1: O Sistema de Saúde do Chile
Contexto, actores y agendas de reforma del sistema de salud chileno – Alex Alarcón Hein – Universidade do Chile
Resposta setorial à Covid-19 no Chile: um enfoque na Vigilância em saúde pública – Isabel Domingos – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Reforma do sistema de saúde no Chile: a universalização da Atenção Primária à Saúde como caminho - Patty Fidelis - UFF
Comentários: Ligia Giovanella – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Suelen Oliveira – pós-doutoranda da Ensp/Fiocruz
13h30: Mesa 2: O Sistema de Saúde da Colômbia
La configuración de alianzas público-privadas en salud: el caso Colombia – Yadira Borrero – Universidade de Antioquia, Colômbia
Disputas por la orientación del sistema de salud colombiano: la encrucijada de un gobierno alternativo (2022-2024) – Monica Uribe-Gomez – Universidade Nacional da Colômbia
Comentários: Adriana Mendoza Ruiz – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Adriana Mendoza Ruiz – ENSP/Fiocruz
2º dia – 20/2/25 - quinta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/EQvBSxy8t40
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/i1HUwc5_UPI
9h: Mesa 3: Os sistemas de saúde da Argentina e do México
Tendências no sistema de saúde da Argentina: uma possível reforma? – Evangelina Martich – Universidad Carlos III de Madrid
O Sistema público de saúde no México. Transformações recentes e desafios estruturais - Oliva Lopez Arellano – Universidad Autonoma Metropolitana - Xochimilco
Comentários: Cristiani Vieira Machado – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Eduarda dos Anjos – Doutoranda ENSP/Fiocruz
13h30: Mesa 4: Contexto Global, políticas nacionais: desafios para o direito à saúde no pós-pandemia
Políticas e sistemas de saúde na América Latina – perspectivas - Leonardo Castro – Projeto Saúde Amanhã/Fiocruz
Desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa – Anna Christina Nowak – Universidade de Bielefeld, Alemanha
Racismo e desigualdades em saúde: das tramas históricas às reificações cotidianas – Roberta Gondim – Ensp/Fiocruz
Comentários: Adelyne Pereira – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Analice Braga – VPEIC/ Fiocruz
3º dia – 21/2 - sexta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/82BkoPzeTd8
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/mcbWO4k8pAE
9h: Mesa 5: O Desafio da Vigilância em Saúde nas Fronteiras no cenário Pós Pandêmico
Carmen Seijas– Encarregada da Área de Vigilância Sanitária da População do Governo do Uruguai (participação remota)
Cristiam Carey Angeles – Coordenador Regional de Malária e OTV – Geresa - Loreto (Peru)
Rodrigo Lins Frutuoso - Oficial Nacional - Coordenação de Vigilância, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)
Sebastián Tobar - Assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ex-coordenador nacional pela Argentina do Mercosul Saúde e do Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
Coordenação: Eduarda Cesse – PPG-SP/IAM/Fiocruz-PE e Andrea Sobral – PPGSPMA/ENSP/Fiocruz
Para a realização do Seminário, o PPGSP da Ensp/Fiocruz conta com a parceria do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC).
A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante. Os participantes inscritos no Seminário receberão, por e-mail, informações de acesso à plataforma para participação no evento, de confirmação de presença e também para certificação.
A aplicação das tecnologias digitais em prol da atenção ao câncer, na melhoria do acesso a diagnóstico precoce e a tratamento, bem como na gestão de recursos, em meio aos desafios relacionados as desigualdades regionais, capacitação profissional e segurança no uso de dados dos usuários, estará em discussão no quarto webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública, do CEE-Fiocruz, que teve início em 2024. Com o tema Tecnologias Digitais na Atenção Oncológica― Aplicações e experiências no Sistema Único de Saúde, o evento será realizado no dia 14 de fevereiro de 2025, das 10h às 12h, com transmissão pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Serão apresentadas também experiências do uso dessas tecnologias, voltadas à realidade brasileira. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.
O webinário terá como convidados o oncologista clínico Carlos José Andrade, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), fundador da plataforma Lila, voltada à conexão de equipes de saúde e pacientes oncológicos, que abordará a aplicação de tecnologias de informação e comunicação na atenção ao câncer; o professor Chao Lung Wen, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e líder do grupo de pesquisa USP de Telemedicina, Tecnologias Educacionais e e-Health no CNPq, tratando de soluções e aplicações de tecnologias digitais no controle da doença; o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, trazendo a experiência do município no uso da inteligência artificial para aprimorar o diagnóstico do câncer de mama; e o cirurgião oncológico Marcos Adriano Jota, diretor nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que tratará da aplicação das tecnologias digitais nos procedimentos cirúrgicos.
A abertura ficará a cargo da pesquisadora Virgínia Fava, do CEE-Fiocruz, organizadora da série de webinários, e a mediação será do médico sanitarista Luiz Antonio Santini, diretor do Inca entre 2005 e 2015 e pesquisador do CEE, e do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, também pesquisador do Centro, ambos à frente do projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Tecnologias de Saúde do CEE.
“A dificuldade de acesso ao controle do câncer no Brasil se dá em várias dimensões, da prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento, e muitos desses gargalos podem ser apoiados por inovações tecnológicas. Um exemplo são os tumores dermatológicos, os mais frequentes nos casos de câncer no Brasil, que podem ser diagnosticados a distância”, observa Santini. “No entanto, é preciso lidar com as desigualdades regionais do país, que impactam diretamente no acesso da população às inovações tecnológicas”, acrescenta Temporão.
Tecnologias digitais, atenção oncológica e desafios a enfrentar
O uso de tecnologias digitais na atenção oncológica tem se consolidado como ferramenta essencial para melhorar o acesso, a qualidade e a eficiência dos serviços de saúde, especialmente em países com sistemas públicos abrangentes como o SUS, no Brasil. Essas tecnologias incluem prontuários eletrônicos e sistemas de telemedicina, algoritmos de inteligência artificial para diagnóstico precoce e acompanhamento de pacientes, entre outros recursos.
No contexto do SUS, com demanda alta por cuidados especializados em Oncologia e recursos, muitas vezes, limitados, o emprego dessas inovações pode ser um divisor de águas na detecção precoce e no tratamento do câncer, ajudando a salvar vidas e a gerir melhor os gastos do sistema.
No Brasil, o uso de telemedicina para consultas oncológicas tem ampliado o alcance do diagnóstico e acompanhamento em áreas remotas, onde o acesso a especialistas é limitado. Outro exemplo de impacto positivo das inovações é o uso de inteligência artificial para triagem de exames como mamografias no SUS, auxiliando na detecção precoce do câncer de mama e na priorização de casos mais urgentes. Experiências como essas serão abordadas no webinário.
O evento destacará também que o uso das tecnologias digitais no fortalecimento da atenção oncológica no SUS envolve não apenas explorar seu potencial, como também ultrapassar barreiras e fazer os ajustes necessários, por exemplo, no que diz respeito ao acesso mais equânime à internet, nas diferentes regiões do país, para que as inovações beneficiem, de fato, toda a população.
Série de Webinários 'Transformação Digital na Saúde Pública'
4º evento: Tecnologias Digitais na Atenção Oncológica― Aplicações e experiências no Sistema Único de Saúde
Data: 14 de fevereiro de 2025
Horário: 10h
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora
Informações: cee@fiocruz.br e 21 38829134
No dia 12 de fevereiro de 2025, o Observatório do SUS, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems/RJ), realizará a Sessão Especial “Gestão Municipal no SUS no Ciclo 2025 – 2028: Experiências e Desafios”, das 8h30 às 13h, no Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), em Manguinhos, Rio de Janeiro. O evento tem como objetivo promover um espaço para análise e reflexão sobre os principais desafios enfrentados pela gestão municipal do SUS, e para discutir experiências e perspectivas sobre a organização dos serviços e redes de saúde, considerando as articulações interfederativa e entre os poderes. O evento será trasmitido pelo canal da Ensp no Youtube!
A programação inclui a conferência “Gestão Municipal do SUS: trajetória e contexto atual”, às 9h15, com Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Chioro oferecerá uma análise crítica sobre a importância histórica da gestão municipal para o SUS, os desafios estruturais enfrentados pelas administrações municipais e os cenários políticos e sociais que impactam as decisões e práticas dos gestores.
Às 10h30, a Mesa-Redonda “O Gestor Municipal do SUS: panorama, experiências e organização das redes de atenção” contará com a participação de Maria da Conceição de Souza Rocha, presidente do Cosems/RJ, Delba Barros, coordenadora de Planejamento e Gestão em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Quissamã (RJ), e do pesquisador Assis Mafort Ouverney (Ensp/Fiocruz). O debate abordará o papel dos gestores municipais, experiências concretas de organização das redes e serviços de saúde, além de questões relacionadas à gestão do trabalho e à atual conjuntura da administração pública.
O evento será encerrado com um debate aberto, às 12h30, proporcionando um espaço de diálogo entre os participantes e os palestrantes, com troca de experiências sobre os desafios da gestão municipal no ciclo 2025-2028.
Para Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp/Fiocruz): “Apesar da regionalização inconclusa no SUS, os municípios, a partir da descentralização e municipalização de políticas nacionais e do protagonismo dos atores, foram fundamentais para o tamanho e capilaridade do sistema de saúde e para mostrar que o SUS é possível, ainda que existam problemas e limites enormes a enfrentar, como os gargalos no acesso à atenção especializada. Cortando para os tempos atuais, vemos na gestão municipal desafios como o financiamento, a judicialização, o clientelismo, a formação e rotatividade dos gestores, a operação da máquina pública, a terceirização, a grande heterogeneidade no SUS, mesmo entre municípios vizinhos, para citar alguns exemplos. Esses problemas se conectam com outros desafios estruturais do SUS, com as relações interfederativas, com o modelo de desenvolvimento e com as desigualdades do país. Pensar a gestão municipal da saúde, diante do novo ciclo político que se inicia nos municípios, é (re)pensar a governança do SUS e um novo movimento necessário para o SUS resistir e avançar.”
A partir dessa perspectiva, o encontro tem como propósito promover uma discussão ampla sobre os desafios da gestão municipal do SUS, refletindo sobre experiências e caminhos possíveis para aprimorar a gestão pública da saúde.
Sessão Especial Gestão Municipal do SUS no ciclo 2025–2028: Experiências e Desafios
Organização: Observatório do SUS e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems/RJ)
Data: 12 de fevereiro de 2025
Horário: 08h30 às 13h
Local: Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) – Rua Leopoldo Bulhões, 1.480 – Manguinhos – RJ – Campus da Fiocruz
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Apoio: Ensp e Fiocruz.
Acompanhe ao vivo:
Os especialistas, gestores e pesquisadores que integrarão os painéis temáticos do Seminário Nacional de Consórcios Públicos e Regionalização do SUS já estão confirmados. O evento, que acontecerá nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2025, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro, tem como objetivo promover reflexões sobre o papel dos consórcios públicos de saúde como instrumentos de apoio à gestão e organização regional de ações e serviços de atenção especializada, além de discutir os desafios dos arranjos consorciais existentes para a governança do Sistema Único de Saúde (SUS).
A programação conta com dois dias de atividades: a 1ª Mostra Nacional de Experiências e Estudos, no dia 24 de fevereiro, e painéis temáticos no dia 25 de fevereiro, com a presença de especialistas, gestores e pesquisadores da área. Haverá emissão de certificado para os participantes que comparecerem presencialmente ao evento.
Mostra Nacional de Experiências e Estudos | 24 de fevereiro
No primeiro dia do seminário, será realizada a 1ª Mostra Nacional de Experiências e Estudos sobre Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS.
Painéis Temáticos | 25 de fevereiro
No segundo dia, dois painéis temáticos com conferências de especialistas abordarão aspectos essenciais dos consórcios públicos de saúde, seguidos por debates com a plateia.
Painel I (09h30) | Consórcios Públicos de Saúde: evolução e contribuições para a gestão e organização regional de serviços de saúde
O primeiro painel abordará como os consórcios públicos podem contribuir para a reduzir as desigualdades regionais no acesso aos serviços de saúde, explorando inovações organizacionais, modelos de gestão e tipos de serviços prestados. A sessão contará com a participação de Simone Affonso da Silva, professora Adjunta no Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Alagoas (IGDEMA/ UFAL); Daniela Cavalcante, secretária executiva da Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná (Acispar/PR); Madeline Amorim, diretora de Unidade Consorciada no Estado do Ceará; e Silvia Karla Azevedo Vieira Andrade, professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (Desc/UEL) . O painel será coordenado por Ana Luiza D’Avila Viana, coordenadora da Plataforma Região e Redes.
Painel II (14h) | Consórcios Públicos no processo de governança regional de saúde
Na parte da tarde, o segundo painel será dedicado à governança regional, com foco em como os consórcios públicos podem fortalecer a gestão cooperativa e integrada do SUS. Os debates abordarão temas como descentralização, cooperação entre diferentes esferas de governo e desafios políticos e financeiros. Entre os palestrantes estarão Luciana Dias de Lima, pesquisadora e vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); Maria da Conceição de Souza Rocha, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (COSEMS/RJ); Lizandro Lui, professor da Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGV/DF); e Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza, diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA). A mediação será conduzida por Fernanda de Freitas Mendonça, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina.
Os painéis serão transmitidos ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube, garantindo ampla participação e acesso ao público.
Programação detalhada | 25/02
08h00 - Credenciamento
08h30 - Cerimônia de Abertura
09h30 - Painel I | Consórcios Públicos de Saúde – evolução e contribuições para a gestão e organização regional de serviços de saúde
12h30 - Intervalo
14h00 - Painel II | Consórcios Públicos no processo de governança regional de saúde
16h30 - Encerramento
O resultado dos trabalhos selecionados já está disponível! Confira a lista completa dos trabalhos aprovados, com a indicação da sala onde cada apresentação será realizada. As apresentações seguirão a ordem em que os trabalhos estão listados em cada sala.
Template para Apresentação
Para facilitar a elaboração das apresentações, orientamos que o tempo de apresentação será de até 6 (seis) minutos por trabalho e ao final haverá um tempo reservado para a discussão de todos os trabalhos apresentados em sala. Disponibilizamos o template oficial do evento para a preparação dos slides. Não há número mínimo ou máximo de slides para a apresentação e seu uso não é obrigatório. Clique nos links abaixo para acessar as versões disponíveis:
Envio das Apresentações
As apresentações deverão ser enviadas previamente até 17 de fevereiro de 2025, no formato PDF, por meio deste formulário. Caso não sejam enviadas no prazo estabelecido, estas não poderão ser utilizadas no momento da apresentação.
Normas para Trabalhos e Apresentações
Para garantir que todos os participantes estejam alinhados com os critérios de avaliação, modalidades de seleção e orientações para envio das apresentações, consulte os itens 3, 4, 5 e 6 do documento com normas gerais para trabalhos. Nesse documento, também estão disponíveis informações sobre a emissão de certificados e o cronograma completo do evento.
Serviço
Seminário Nacional de Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS
Programação:
24 de fevereiro (segunda-feira): 13h às 16h30 (Presencial).
25 de fevereiro (terça-feira): 8h30 às 16h30 (Presencial com transmissão ao vivo).
Local: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no Rio de Janeiro (EPSJV/Fiocruz)
Transmissão: Canal da Ensp no YouTube.
Instituições promotoras: Observatório do SUS (Ensp/Fiocruz), Plataforma Região e Redes, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina e Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp.
Apoio: Capes | Programa Inova Fiocruz | Faperj
Contato: seminarioconsorcios@gmail.com
Estão abertas as inscrições para o Seminário 'Clinical Metagenomic NGS for Infectious Diseases', que será realizado em formato remoto pela plataforma Zoom, no dia 6 de fevereiro, das 8h às 9h30. O link será enviado para o e-mail informado no momento da inscrição. A iniciativa tem como objetivo introduzir os conceitos de metagenômica e sua aplicação na investigação de doenças infecciosas.
A palestra será ministrada pelo pesquisador Kazuhiro Horiba, chefe do Laboratório de Genômica Bacteriana do Instituto de Doenças Infecciosas do Japão (NIID, na sigla em inglês).
O especialista abordará a experiência da equipe que lidera no uso de plataformas de sequenciamento como Illumina e Nanopore, além de ferramentas como Python e R para análise de dados. Serão discutidos aspectos como coleta de amostras, desenvolvimento de pipelines bioinformáticos e interpretação de resultados, destacando sua aplicação no avanço da saúde pública.
A apresentação será em inglês, com tradução Japonês-Português-Japonês no momento da discussão.
A realização do seminário é fruto de parceria do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC com a RGF e a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), no escopo do projeto Findings.
Mais informações em NIID - Laboratory of Bacterial Genomics.
Imagem de capa gerada por IA
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Nesta terça-feira, 28 de janeiro, às 15h, o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), vai realizar o Encontro com Especialista abordando o assunto "O Cuidado da Criança com Doença Falciforme na APS: rastreio, acompanhamento e cuidado compartilhado com outros níveis de atenção". Interessados em participar podem acompanhar pelo Portal de Boas Práticas ou no canal do Portal de Boas Práticas IFF/Fiocruz no Youtube.
O convidado é o o especialista Paulo Ivo Cortez, médico pediatra e hematologista do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Criado para oferecer conteúdo de alta qualidade, voltado para a prática clínica e baseado nas melhores evidências científicas, o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente é integrado por instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil. Toda semana um conteúdo inédito é publicado em cada área do Portal e transmissões ao vivo são realizadas com Especialistas dos melhores congressos. É conteúdo gratuito e aberto para profissionais que cuidam da saúde de milhões de mulheres e crianças em nosso país. Acompanhe as Postagens do Portal, materiais curtos e voltados para a prática clínica, Encontros com Especialistas: Portal de Boas Práticas.
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O I Seminário STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) na Saúde será realizado no dia 31 de janeiro de 2025, das 9h às 16h30, no Salão de Conferências do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), da Casa de Oswaldo Cruz (COC), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro. Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Fiocruz inicia em 1º de fevereiro as atividades do Projeto Mentoria para a Promoção da Equidade de Gênero na Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa é do Programa Mulheres e Meninas na Ciência, coordenado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e tem como finalidade principal apresentar as linhas de atuação (pesquisa, educação, informação, comunicação pública da ciência e da saúde e divulgação científica) da Fiocruz neste campo e os esforços para ampliar as ações de formação e desenvolvimento profissional voltadas para jovens estudantes e pesquisadoras. O encontro tem foco em pesquisadoras-mentoras do Projeto STEM na Saúde. Não é necessário realizar inscrição para participar presencialmente do evento. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube.
O seminário visa fortalecer também o debate interno e os processos institucionais de construção de uma cultura científica mais inclusiva e com diversidade em todos as áreas de conhecimentos. Um dos objetivos fundamentais do STEM na Saúde é contribuir para a formação de futuras cientistas na área das ciências da saúde, além de promover reflexões sobre desigualdades regionais e impactos das políticas públicas para a promoção da equidade de gênero e raça na C&T. Serão apresentados e debatidos temas importantes para a instituição ligados aos diferentes desafios e dificuldades colocadas para a inserção de mulheres em áreas estratégicas da pesquisa científica e tecnológica, nas quais há sub-representação feminina como nas engenharias, ciências de dados e computação. Com a coordenação da equipe responsável pelo Projeto STEM na Saúde, o seminário contará com a participação das pesquisadoras que atuarão como mentoras desta primeira experiência integrada de toda a Fiocruz e em rede colaborativa com outras instituições do país.
Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.
O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.
Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.
Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:
A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.
*Com informações da Agência Fiocruz de Notícias.