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Publicado em 17/06/2021

Mestrado e doutorado: confira oportunidades com inscrições abertas

Autor(a): 
IOC/Fiocruz

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para três chamadas de seleção pública em diferentes cursos de pós-graduação. As oportunidades são nas áreas de Vigilância e Controle de Vetores, Biologia Celular e Molecular, e Biodiversidade e Saúde. Confira os prazos e as especificidades de cada chamada e inscreva-se!

Vigilância e Controle de Vetores – Mestrado Profissional 2021

O curso tem a finalidade de formar profissionais qualificados para atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas áreas de Vigilância de Vetores e Controle/Manejo Integrado de Vetores. Estão disponíveis 25 vagas, com inscrições abertas entre 14 e 24 de junho. 

Biologia Celular e Molecular – Mestrado e Doutorado 2021

Os cursos têm a finalidade de formar mestres e doutores com alta capacidade acadêmica e científica nas áreas de pesquisa, ensino e produção com ênfase em biologia celular e molecular, farmacologia e imunologia. Serão 16 vagas para cada curso. Inscrições abertas entre 14 e 23 de junho para mestrado e doutorado. 

Biodiversidade e Saúde – Doutorado (fluxo contínuo)

Inscrições abertas para doutorado (fluxo contínuo) com concentração nas áreas de ‘Taxonomia e Sistemática’ e ‘Saúde Ambiental’. O número de vagas é variável em função da disponibilidade de orientação dos docentes.

Publicado em 12/08/2020

Identificação de fármacos voltados ao combate à Covid-19: chamada excepcional para doutorado

Autor(a): 
Vinicius Ferreira (comunicação IOC/Fiocruz)

O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) divulga a chamada pública excepcional para o curso de doutorado – 2020.2, na temática Imunofarmacologia da Covid-19, em conformidade com o Programa Estratégico Emergencial de Prevenção e Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias (Edital de Seleção Emergencial II Capes – Fármacos e Imunologia). O projeto de pesquisa contemplado no edital é coordenado pela pesquisadora Patrícia Torres Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC e docente do Programa. Os interessados, com curso superior completo e título de mestre, podem efetuar a inscrição entre os dias 10 e 23 de agosto de 2020. Serão oferecidas até seis (6) vagas. O curso será ministrado em horário integral, com carga horária de 40 horas semanais e duração máxima de três anos (36 meses), incluindo a realização e defesa de tese.

Os candidatos classificados serão encaminhados pela coordenação do Programa a até dois docentes, que serão seus orientadores, membros do projeto “Imunofarmacologia da Covid-19: identificação de alvos terapêuticos e reposicionamento de fármacos para conter a replicação viral, inflamação e distúrbios da coagulação”, aprovado no Edital da Capes.

Alguns dos temas abordados serão alterações imunometabólicas em células infectadas por SARS-CoV-2, fenótipo e perfil de ativação das células imunes nas respostas inflamatória e anti-viral, respostas do hospedeiro à infecção e à terapia de pacientes com formas graves da doença e identificação de novos alvos e desenvolvimento de fármacos com atividade anti-inflamatória e/ou imunomoduladora.

“A presente chamada busca contribuir para a formação de profissionais altamente qualificados para atuar em projetos multidisciplinares e colaborativos que são fundamentais para dar respostas baseadas em evidências científicas frente aos desafios da Covid-19“, comenta a coordenadora do projeto de pesquisa aprovado no edital da Capes.

Para mais informações, confira aqui o edital de seleção e mais detalhes sobre o curso.

Imagem: Peter Ilicciev - Banco Fiocruz Imagens

 

 

Publicado em 10/08/2020

Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde alcança marca de 100 doutores

Autor(a): 
Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

O Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) alcançou a marca de 100 doutores formados. Com linhas de pesquisa variadas, o curso contempla estudos sobre ciências sociais e humanas aplicadas ao ensino em Biociências e Saúde, divulgação e jornalismo científico e perspectivas da interface entre Ciência e Arte. Até julho de 2020, o Programa titulou outros 167 mestres, sendo 153 do curso de mestrado acadêmico e 14 do mestrado profissional. Atualmente, o curso conta com 39 docentes e 132 discentes.

“Avaliar a produção acadêmica da trajetória de mais de 15 anos da Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde é uma tarefa absolutamente essencial. Os estudos não valem por si, mas sim pelo impacto que têm na sociedade. Impacto no qual o programa está completamente imerso. Esperamos que essa marca da centésima tese seja um ponto de inflexão para o seu maior crescimento”, destacou Tania Araújo-Jorge, pesquisadora do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC e coordenadora da Pós.

O estudo de número 100, desenvolvido pelo recém-doutor Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves, teve como objetivo descrever e investigar as ações de um centro de ciências itinerante com o foco na exposição, público e mediadores. A pesquisa teve como recorte o espaço itinerante Ciências Sob Tendas (CST), criado em 2013 como produto do edital de popularização da ciência da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O espaço, que faz parte do programa de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), busca contribuir para a alfabetização científica, oferecendo sensibilização e compreensão pública da ciência e da tecnologia, por meio de atividades lúdicas, criativas e interativas.

Intitulado Ciências Sob Tendas transformando a extensão em pesquisa: análise sobre a exposição, o mediador e o público, o trabalho foi orientado pelos professores Robson Coutinho Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Grazielle Rodrigues Pereira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).

Os resultados do estudo sugerem que o espaço itinerante tem contribuído para a interiorização do conhecimento científico, uma vez que leva conteúdos por diferentes realidades e populações do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contribui ainda para oferecer bens e aparelhos científico-culturais a uma parcela da população que não tem o acesso de forma facilitada. A análise reforça a importância desse tipo de divulgação científica e seu papel estratégico no Brasil, considerando em especial, aspectos como as diferenças socioeconômicas entre as cidades, periferias e o interior do país.

Programa

Criada em 2004, a Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde é fruto da iniciativa de pesquisadores do IOC/Fiocruz sensibilizados pela importância da qualificação de professores em diferentes níveis de ensino - fundamental, médio e superior, no que diz respeito ao campo de pesquisa básica e aplicada em Ensino em Biociências e Saúde. “O Programa surgiu como uma grande inovação no IOC e na Fiocruz, por ter sido o primeiro a abordar a questão do ensino e abrir a oportunidade para o desenvolvimento de pesquisas na área”, ressaltou Tania. A Pós também se diferenciou no contexto regional, por ser, em 2004, a primeira oferta de doutorado no Rio de Janeiro na Área de Ensino da Capes, na época ainda denominada ‘Área de Ensino de Ciências e Matemática’.

O curso tem como objetivo qualificar profissionais para a elaboração de metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem e realizar avaliações desse campo a partir de metodologias quantitativas e qualitativas. Entre os profissionais qualificados estão educadores, professores, profissionais de serviços de saúde, da área de Ciência e Tecnologia e do campo da comunicação social.

Imagem: Galeria de imagens do Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde (IOC/Fiocruz)  

Publicado em 15/07/2020

Pós-graduação em Medicina Tropical comemora quatro décadas com seminários virtuais

Autor(a): 
Lucas Rocha - Comunicação IOC/Fiocruz

O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) completa 40 anos de existência. O curso tem como foco o aprimoramento da formação de profissionais de diversas áreas, como infectologistas, parasitologistas e epidemiologistas, para que possam pensar e atuar no enfrentamento de importantes problemas de saúde pública. Em comemoração à data, serão realizados quatro seminários virtuais, a cada duas semanas, com início no dia 15 de julho. As atividades serão transmitidas online, das 10h às 12h, pelo canal do IOC no youtube. No primeiro encontro, serão discutidos os impactos da pandemia de Covid-19 na agenda global do controle e eliminação das doenças negligenciadas e outras doenças infecciosas e parasitárias.

O evento contará com as palestras do médico Pedro Albajar Viñas, representando a Organização Mundial da Saúde (OMS), do epidemiologista Marcelo Aguilar, professor da Universidade Central do Equador, e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Também participam da abertura do evento a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, a coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical, Martha Mutis, e a representante discente da Pós, Thamiris Balthazar.

Confira a programação:

15 de julho
A Medicina Tropical e a Agenda 2030: uma visão global atualizada para o enfrentamento das doenças tropicais em tempos da Covid-19 e seus impactos

29 de julho
Dialogando sobre Covid-19: o aporte do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical no combate à pandemia

12 de agosto
Inovação tecnológica e empreendedorismo na ciência: caminhos de um tropicalista no empreendedorismo

26 de agosto
Fatos e versões em quatro décadas de trajetória da Pós-graduação em Medicina Tropical

Publicado em 19/06/2020

Instituto Oswaldo Cruz oferece 34 vagas para pós-graduação em biologia celular e molecular

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado – 2020B. A finalidade é selecionar e classificar interessados em desenvolver projetos nas seguintes áreas de concentração: biologia celular e molecular, farmacologia e imunologia. As inscrições serão, exclusivamente, online, e podem ser feitas até 24 de junho. Ao todo, há 34 vagas, sendo 18 para o curso de doutorado e 16 para o de mestrado. 

O principal objetivo do Programa é a formação de recursos humanos com alta capacidade acadêmica e científica, de modo que possam atuar em pesquisa-ensino-produção com ênfase nas áreas de biologia celular e molecular, farmacologia e imunologia.

O edital destaca que as orientações e o cronograma da Chamada 2020B poderão sofrer alterações a qualquer momento, de acordo com as recomendações de distanciamento social contempladas no Plano de Contingência da Fiocruz diante da pandemia da Covid-19.

Todas as etapas da chamada e quaisquer alterações serão publicadas na Plataforma Siga e/ou na página eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular.

Acesse os editais e inscreva-se:


Imagem: Acervo PGBCM/IOC/Fiocruz

Publicado em 24/06/2019

IOC leva curso de doutorado a Rondônia: inscrições abertas apenas até 26/6

Autor(a): 
IOC/Fiocruz

A partir de cooperação entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Escritório Técnico da Fundação Oswaldo Cruz em Rondônia (Fiocruz-RO), a Fiocruz dará início à implementação da primeira turma do Programa de Doutorado em Ciências do estado. O curso busca formar recursos humanos qualificados para o exercício de atividades de pesquisa, de magistério do ensino superior e em programas de pós-graduação Lato sensu e Stricto sensu, e profissionais no campo das ciências e tecnologias em saúde, em todos os setores de aplicação pertinentes.

As inscrições estarão abertas de 24 a 26 de junho de 2019. Serão disponibilizadas até 15 vagas. Os candidatos interessados deverão preencher o formulário eletrônico disponível no site da Fiocruz-RO. As atividades do curso serão desenvolvidas em Porto Velho, na Fiocruz-RO, e no Rio de Janeiro, na sede nacional da Fiocruz.

Cinco programas de pós-graduação Stricto sensu do IOC participam do consórcio. São eles: Biologia Celular e Molecular, Biodiversidade e Saúde, Biologia Parasitária, Biologia Computacional e Sistemas e Medicina Tropical.

Para mais informações, acesse o site da Fiocruz Rondônia.

Publicado em 25/05/2017

Unidade na diversidade: Fiocruz Piauí avança consolidando experiências educacionais com apoio do Instituto Oswaldo Cruz

Educação como eixo estratégico para articular as unidades da Fiocruz. A proposta da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) de fortalecer a integração dentro da instituição vem rendendo ótimos frutos. Um bom exemplo é a colaboração entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz Piauí.

O processo de estruturação da unidade regional foi fortalecido pela implantação do Programa de Medicina Tropical do IOC. Até o momento, duas turmas do mestrado acadêmico (Stricto sensu) foram formadas: 2013-2015 e 2015-2017, com 23 titulações. Uma terceira turma (2016-2018) está em curso.

O coordenador de Ensino da Fiocruz Piauí, Filipe Aníbal Carvalho Costa, comenta que os projetos desenvolvidos são fortemente inseridos na vivência de serviço dos estudantes, que são profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Piauí. “As dissertações foram elaboradas por alunos que se dividem entre a formação acadêmica e a atuação no mercado de trabalho, ou seja, profissionais que conhecem de perto a realidade enfrentada por moradores do estado, principalmente de cidades do interior e de zonas rurais”.

De acordo com ele, os projetos também são bastante representativos do perfil epidemiológico local das doenças infecciosas e parasitárias, que é peculiar, visto que o Piauí representa uma transição de biomas. “Os trabalhos produzidos exploraram temas importantes como parasitismo intestinal, infecções sexualmente transmissíveis, animais peçonhentos e microcefalia. Foram também feitos diagnósticos relacionados à cobertura vacinal no estado, à reemergência da coqueluche, às dermatoses em pessoas vivendo com HIV, entre outros”. Alguns estudos já foram publicados em periódicos importantes na área das doenças infecciosas.

Dessa forma, o escritório regional da unidade se consolida, atuando em diferentes frentes: contribui para a geração de dados epidemiológicos e clínicos importantes para o Estado e, ao mesmo tempo, possibilita o credenciamento de novos pesquisadores do escritório como orientadores do programa.
 

Pesquisas feitas pela segunda turma: problemas locais em foco

A pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC/Fiocruz oferecida no Piauí formou, no fim de abril, oito novos mestres, entre médicos, enfermeiros e professores que atuam na região. Doença de Chagas, leishmanioses, imunização, entre outros temas de grande impacto para a saúde pública do estado foram alvos de estudos desenvolvidos no âmbito do Programa. As pesquisas contaram com o apoio da Universidade Federal do Piauí, do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, e da Universidade Estadual do Piauí.

Um dos estudos desenvolvidos pela segunda turma do Mestrado Profissional em Medicina Tropical apontou para o risco da reemergência da doença de Chagas na região sudeste do Piauí, que já foi considerada de alta endemicidade para o agravo. Um dos resultados da pesquisa mostrou alta taxa de infestação intradomiciliar por barbeiros, insetos vetores da doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

Outro estudo revelou a ocorrência de atrasos na aplicação de vacinas em crianças menores de um ano em municípios do interior do estado. A análise, que sugere melhorias na estrutura logística e de recursos humanos, considerou a aplicação das vacinas pentavalente, tríplice viral e as que previnem a poliomielite (injetável) e o rotavírus.

A ancilostomíase, conhecida popularmente como “amarelão”, permanece endêmica em regiões rurais do Piauí, de acordo com um dos estudos apresentados. A parasitose intestinal causada por helmintos é frequentemente associada a condições de vulnerabilidade social e econômica. O dado amplia o conhecimento epidemiológico do agravo e pode contribuir para a melhoria das estratégias de controle das geo-helmintíases na região.

A leishmaniose tegumentar americana foi alvo de um estudo pioneiro, que identificou a presença do inseto Lutzomyia whitmani, vetor da doença, numa região onde houve surto da doença. Em geral, o agravo é transmitido em florestas, regiões rurais ou áreas periurbanas, nas quais habitações são construídas na proximidade de matas. Os parasitos do gênero Leishmania são transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos.

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