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Publicado em 05/05/2023

Com Hilda Hilst, Sextas fala sobre leveza

Autor(a): 
Ana Furniel

Hilda Hilst foi poeta, cronista, dramaturga e ficcionista brasileira. Ela fez parte da “Geração de 45”, que buscava a reabilitação de regras mais rígidas para a composição do verso. Foi considerada uma das maiores escritoras do século XX. Homenageada na Flip em 2018, a escritora, que em abril de 2023 completaria 93 anos, tem um de seus poemas no Sextas de Poesia dessa semana, com leveza "no caminho do vento".

Publicado em 28/04/2023

Construção: Sextas faz homenagem aos trabalhadores e a Chico Buarque

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz uma dupla homenagem: aos trabalhadores, em comemoração ao dia 1° de maio; e ao nosso compositor, escritor e poeta Chico Buarque, com a sua composição "Construção". Em 2019, Chico foi o vencedor da 31ª edição do Prêmio Luiz Vaz de Camões de Literatura, mas o ato de entrega não foi assinado pelo então presidente Bolsonaro. Agora, após quatro anos, ele finalmente recebeu o Prêmio, que foi assinado pelo presidente Lula. A premiação é entregue pelos governos de Portugal e do Brasil, e é a mais importante condecoração da língua portuguesa.  

"Por mais que eu leia e fale de literatura, por mais que eu publique romances e contos, por mais que eu receba prêmios literários, faço o gosto de ser reconhecido no Brasil como compositor popular e, em Portugal, como gajo [moço] que um dia pediu que lhe mandassem um cravo e o cheirinho de alecrim”.

Na ocasião da entrega, realizada 24 de abril de 2023, Lula destacou que Chico Buarque conseguiu, em suas obras, transformar o cotidiano das pessoas em poesias extraordinárias. “Ele conseguiu sintetizar as paixões e os desejos de tantas Joanas e Joões, de tantas Teresas e Josés Costas, de tantas Genis e Pedros pedreiros, de tantos guris e mambembes de nossa gente”, disse.

Viva os trabalhadores e trabalhadoras! Viva o poeta Chico!

 

#ParaTodosVerem No fundo do banner tem uma foto de um muro em construção, no topo da imagem há diversos registros detalhados de olhos, bocas e pernas de pessoas.
No centro da imagem um poema de Chico Buarque com o nome Construção:

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina 
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima..

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe paque..

E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague.

Publicado em 19/04/2023

Povos indígenas: Sextas homenageia dia de luta, 19 de abril

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de poesia chegou na quarta-feira para homenagear os povos indígenas, neste dia de luta que se tornou o 19 de abril. O texto "A mãe do Brasil é indigena" de Myrian Krexu - primeira cirurgiã cardiovascular indígena do Brasil -, mostra essa força ancestral e a diversidade. "Ele não está apenas na aldeia tentando sobreviver, ele está na cidade, na universidade, no mercado de trabalho, na arte, na televisão, porque o Brasil todo é terra indígena".

Myrian, nascida no município de Xanxerê, no interior de Santa Catarina, viveu os primeiros anos de vida na Terra Indígena Rio das Cobras, maior aldeia em tamanho e população do estado do Paraná, e pertencente à etnia Guarani Mbyá, localizada à margem esquerda do Rio Guarani.

Na voz de Maria Bethânia, a poesia repercutiu com enorme força comunicativa e se transformou em memória viva da nossa história. Aumente o som e viva os povos indígenas. A mãe do Brasil é indígena! 

 

Publicado em 14/04/2023

Sextas fala sobre tempo, morte e amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana apresenta Paulo Mendes Campos, grande poeta e um dos maiores cronistas do Brasil. O poema escolhido para hoje, "Três coisas", fala sobre o que, na verdade, ele não pode entender: o tempo, a morte e o olhar da amada. Ele nos fala do tempo e da eternidade, onde o instante é tudo.

Em 1937, Paulo Mendes Campos, conheceu o adolescente de mesma idade Otto Lara Resende, em São João del-Rei, Minas Gerais, que seria seu amigo de toda a vida. No ano seguinte, em Belo Horizonte, onde passou a morar, os dois rapazes juntaram-se a Fernando Sabino e Hélio Pellegrino. Aí formava-se o lendário quarteto que Otto batizaria de “Os quatro cavaleiros de um íntimo apocalipse”.
 

Publicado em 07/04/2023

Na Páscoa, Sextas traz Miguel Torga com recomeços e renascimentos

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana, o Sextas recebe a visita de Miguel Torga, importante poeta da literatura portuguesa. Seus poemas mostram o aspecto humanista da obra de um dos principais representantes do Presencismo,
movimento artístico literário que marca a segunda fase do modernismo português. 

Com o poema "Bucólica", ele nos traz a vida como uma folha branca, cheia de nadas, que se constrói nos movimentos e nas paradas. De casas, moradias e memórias. Pai, mãe e ninhos. Recomeços e renascimento.

Boa Páscoa!

Publicado em 24/03/2023

Sextas homenageia Dia Mundial da Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana celebra o Dia Mundial da Poesia. A data é comemorada por ser a forma mais antiga de arte com as palavras, já que toda a Literatura começou por meio da tradição oral, precursora da poesia que temos hoje. A primeira forma de produção “literária” consistia em versos orais, geralmente acompanhados de uma lira (instrumento musical).

Comemorado em 21 de março, o dia foi instituído pela Unesco em 1999, e busca reconhecer os movimentos poéticos e a tradição literária, incentivar a leitura, promover a diversidade linguística e celebrar essa forma de arte, entre diversos outros objetivos.

Viva a poesia! Escrever um poema é, como já dizia Drummond, “penetrar surdamente no reino das palavras”.

Publicado em 17/03/2023

Com memória, afeto, paixão e resistência, Sextas traz poeta brasileira

Autor(a): 
Ana Furniel

Neste mês de março, o Sextas traz mais uma poeta brasileira: Suzana Vargas, com "Inscrição". Memória, afeto, paixão e resistência... a escritora que, com as rodas do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), democratiza a leitura e promove a escrita criativa e poética. "Quanto mais cresço, mais dobro".

Poeta, autora de literatura infantil e juvenil, além de ensaísta. É também mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista na área de leitura e orientadora de oficinas de criação literária. Criou e dirige há 23 anos o Instituto Estação das Letras (IEL). Tem 16 livros publicados, entre os quais: Caderno de Outono e outros poemas - finalista do Prêmio Jabuti, em 1999 -, e O Amor é Vermelho e Leitura: uma aprendizagem de prazer.

Publicado em 10/02/2023

Sextas traz poema angolano José Eduardo Agualusa

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Esta semana, o Sextas de Poesia traz José Eduardo Agualusa com o poema "Acalanto de um rio", que integra o livro "O vendedor de passados", uma de suas obras mais premiadas. Nele o autor faz uma reflexão sobre a construção da memória e os seus equívocos, "nada passa, nada expira. O passado é um rio que dorme..."

José Eduardo Agualusa é um dos mais importantes escritores em língua portuguesa da atualidade. Nascido em Angola, mudou-se ainda jovem para Portugal para estudar agronomia e silvicultura, mas acabou alterando a sua carreira para o jornalismo. Sua obra foi traduzida para mais de 25 idiomas. 

Publicado em 03/02/2023

Sextas fala sobre medo, liberdade e superação no amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia homenageia os 100 anos de nascimento de Eugénio de Andrade, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos. Tem obras publicadas em várias línguas, tendo recebido o Prêmio Camões em 2001.

É dele o poema "Sê tu a palavra", no qual os silêncios e as palavras duelam, superação e liberdade, ausência de palavras e medo de amar.

Eugénio de Andrade, pseudônimo de José Frontinhas Neto, nasceu em Póvoa de Atalaia, pequena aldeia da Beira Baixa, em Portugal, no dia 19 de janeiro de 1923.

Publicado em 20/01/2023

Sextas homenageia o Rio de Janeiro com poema de Drummond

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Sextas de Poesia desta semana apresenta um poema do mineiro Drummond "Rio em flor de janeiro", feito em homenagem à cidade. O Rio de Janeiro comemora hoje o dia de seu santo padroeiro com feriado da cidade que tem São Sebastião no nome, e carrega toda a mistura que passeia pelas ruas.
 
Nossa homenagem ao Rio, de São Sebastião e Oxossi, do samba e do forró, do mar e das matas, do caos e do verão. E o Rio continua lindo...

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