Está no ar o resultado final da seleção para o Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação - Chamada Interna – APE-PG Nº 01/2022. Ao todo, foram contemplados 239 alunos de diferentes unidades da Fiocruz: Casa de Oswaldo Cruz (COC), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD), Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), Fiocruz Rondônia, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e Instituto Oswaldo Cruz (IOC).
Acesse a lista de candidatos aprovados!
A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, ressaltou a importância da ação, que é fundamentada na Politica de Apoio ao Estudante. "O Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação Fiocruz (APE-PG) foi criado no âmbito dessa política e está em concordância com diretrizes importantíssimas para a Fundação no sentido da redução das desigualdades sociais", evidenciou ela.
O objetivo da Chamada é promover a permanência dos estudantes de baixa renda, em situação de vulnerabilidade social, nos programas de pós-graduação da Fiocruz, nas modalidades de mestrado e doutorado acadêmicos, visando favorecer a continuidade de seus estudos e o seu desempenho acadêmico, contribuindo para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência. A iniciativa APE-PG é da Presidência da Fundação, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC).
Confira a lista com o resultado final de candidatos para acesso ao Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação - Chamada Interna – APE-PG Nº 01/2022 e veja também os outros documentos que integram a chamada.
Estão abertas as inscrições para o curso de férias 2022 - edição de inverno - Alimento X Produtos alimentícios - Aplicações na segurança de alimentos, oferecido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Sua ideia é debater conhecimentos na área de segurança alimentar em ações
práticas, que sejam aplicáveis no dia a dia, a fim de minimizar os riscos à saúde. A formação é livre e voltada a estudantes de graduação, pós-graduandos, profissionais que pretendam ou atuem na área da saúde e de alimentos. As inscrições vão até 24 de junho pelo Campus Virtual Fiocruz. O curso é online e será ministrado pela plataforma Zoom.
O curso de inverno 2022 do INCQS tem carga horária de 15h e abordará a importância das noções de segurança de alimentos, passando pela sua composição nutricional garantindo os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo e manutenção da saúde, até sua segurança, abarcando a ausência de qualquer contaminante químicos, físicos e biológicos que possam trazer riscos aos indivíduos. O curso debaterá aplicações práticas que devem fazer parte das etapas do processo de manipulação do alimento até seu destino final.
Durante o curso os alunos vão compreender conceitos básicos da segurança alimentar, definindo seu papel e sua importância na saúde coletiva; discutir e compreender o controle higiênico e sanitário dos alimentos; conhecer os principais métodos de higienização e sanitização dos alimentos; sensibilizar quanto às medidas necessárias para garantir a inocuidade, salubridade e bom estado dos alimentos desde sua aquisição até seu consumo; compreender a classificação dos alimentos e suas definições perante a legislação vigente, verificando quais compostos podem ser utilizados e em quais concentrações são permitidas dos mesmos; além de compreender como avaliar os rótulos dos alimentos industrializados e como selecioná-los.
O resultado da seleção será divulgado em 1° de julho e as aulas acontecerão de 4 a 8 de julho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h.
Conheça a estrutura do curso Alimento X Produtos alimentícios - Aplicações na segurança de alimentos
Módulo 1: Introdução ao estudo da alimentação
Módulo 2: Produto alimentício
Módulo 3: Entendendo a rotulagem de alimentos industrializados
Módulo 4: Aquisição de alimentos e processos de sanitização e desinfecção
Módulo 5: Conservação dos alimentos
Promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada. Esse é o objetivo do curso internacional, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil. O lançamento acontece a partir de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz e plataforma The Global Health Network (TGHN).
Em breve, o curso também será disponibilizado em espanhol e em inglês por meio da plataforma The Global Health Network (TGHN). Ele é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática.
A ideia central do curso é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento.
Segundo Flávia Bueno – que está à frente da nova formação juntamente com o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e coordenador da Rede Zika Ciências Sociais da Fiocruz e do Eixo Impactos Sociais do Observatório Covid-19 Fiocruz, Gustavo Matta –, a resposta a emergências de saúde pública é uma realidade da sociedade civil desde sempre. “Muitas vezes, mesmo sem apoio estatal, eles se estruturam e se organizam para responder às necessidades de suas populações. Assim, nosso objetivo com esse curso é apresentar informações sobre como opera esse mecanismo de declaração de emergências e ferramentas que possam apoiar as respostas, trazendo como exemplo ações originadas e desenvolvidas pelos próprios movimentos sociais, para que possam inspirar outras populações”, afirmou Flávia, que é também coordenadora do Hub Fiocruz na plataforma The Global Health Network (TGHN).
Ela detalhou que a construção do curso foi feita por meio de pequenos workshops realizados com representantes de diferentes movimentos na América Latina ao longo de 2021, e a elaboração do conteúdo buscou uma diversidade de perfis entre pesquisadores de saúde global, clínica médica, e também pesquisadores advindos de movimentos, cientistas sociais e comunicadores.
A plataforma The Global Health Network (TGHN)
A inserção deste curso na TGHN faz parte da iniciativa de fortalecimento da presença da Fiocruz nessa plataforma de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que visa fortalecer o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo.
Flávia lembrou que desde 2019, a parceria da Fiocruz com a com a TGHN vem se consolidando em diversos projetos. “Já traduzimos para inglês e espanhol seis cursos produzidos pela Fundação e este é o primeiro totalmente original. Nosso objetivo é atingir o máximo de pessoas em toda a América Latina e estabelecer um diálogo profícuo entre pesquisadores, sociedade civil e trabalhadores de saúde.”, reiterou ela.
A The Global Health Network (TGHN) é um ambiente digital internacional destinado à promoção da ciência. Há cerca de quatro anos, a Fiocruz tem um Hub na plataforma, fruto de um acordo firmado entre a Fundação e a Universidade de Oxford. Esse espaço colaborativo e de acesso aberto da Fundação na plataforma TGHN visa fortalecer redes e melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente, propiciando um potente ambiente virtual no qual profissionais, estudantes e pesquisadores podem compartilhar experiências, conhecimentos, recursos e ferramentas de pesquisa.
Conheça a estrutura do curso internacional Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil:
Até 10 de junho de 2022, estão abertas as inscrições para o curso de atualização em Gestão de Biotérios do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). Em sua primeira edição, a formação é voltada para bioteristas; graduandos de medicina veterinária, zootecnia, ciências biológicas, biomedicina, ciências da saúde, administração, economia e engenharia de produção; além de professores, graduados e pós-graduados que atuam ou desejam aprofundar seus conhecimentos.
O curso é gratuito e abordará temas relacionados às novas tecnologias e ferramentas voltadas à gestão de biotérios, com foco nos aspectos éticos, legais e no bem-estar animal. As aulas acontecem de 20/6 a 1º/7, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, e serão ministradas online, ao vivo, por meio da plataforma Zoom, totalizando 35 horas de carga horária.
São 80 vagas disponíveis e a inscrição só será efetivada mediante conclusão de todas as etapas descritas na Chamada Pública. O resultado será divulgado no dia 15/6, por e-mail enviado ao candidato e por meio de lista publicada em www.sigaeps.fiocruz.br.
Nesta quarta-feira, 25 de maio, a Fundação Oswaldo Cruz comemora 122 anos. Há mais de um século essa instituição trabalha para o desenvolvimento e fortalecimento da ciência, saúde, educação e tecnologia brasileiras como um compromisso com a sociedade para o pleno direito à saúde, com base na consolidação do Sistema Único de Saúde, o nosso SUS. A educação é um dos pilares estratégicos da Fiocruz para a redução das desigualdades e um dos principais caminhos para a construção de um mundo mais justo, saudável e democrático, tendo sido fundamental para o enfrentamento da pandemia em todo o país.
O papel transformador da educação
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), Cristiani Vieira Machado, destacou que as atividades de educação estão presentes desde a criação da instituição, e atualmente são muito transversais e estão presentes em todas as suas unidades e escritórios, nos diversos estados, além de forte componente internacional. Para ela, é a formação que permite a transformação estrutural das práticas.
“A educação tem caráter estratégico para a formação de quadros para o SUS e o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Nesse sentido, que é relevante termos cursos e ações de formação em relação a tudo que nós fazemos. Não basta fazermos, temos que estar sempre formando pessoas para que façam também. Nossas ações educacionais vão desde o ensino técnico profissionalizante, passando por especializações, residências em saúde, mestrado acadêmico e profissional, até o doutorado. E, apesar de não oferecermos graduação, trabalhamos com esses jovens por meio da iniciação científica, recebendo também alunos de graduação de outras universidades. Nós produzimos vacinas e medicamentos, mas também formamos profissionais para desenvolverem tecnologias e produzi-los. O mesmo vale para a assistência. Oferecemos assistência hospitalar e ambulatorial, mas formamos pessoal na área, tanto para o atendimento de boa qualidade como para fazer pesquisa clínica. Nossas ações educacionais estão também interligadas a ações de pesquisa e aos diversos tipos de atividade fim da Fiocruz”, detalhou Cristiani.
Atualmente, a instituição apresenta 48 programas de pós-graduação stricto sensu, além da oferta de 45 cursos de especialização e 31 programas de residência em saúde. Além disso, mantém forte atuação na qualificação profissional para o SUS, por meio da oferta de inúmeros cursos, presencial e à distância (EAD), que, por suas características e possibilidades de formação em escala, agilidade e abrangência, alcançam milhares de profissionais, desde os menores municípios brasileiros até longínquos países, com destaque para a expansão do Campus Virtual Fiocruz (CVF), um portal voltado para a educação aberta e gratuita de grande alcance.
No que tange à capilaridade de nossas ações educacionais, a Coordenadora-Geral de Educação da Fundação, Cristina Guilam, ressaltou o alcance e os diversos níveis de formação oferecidos pela instituição. “Historicamente, a Fiocruz se volta para a formação de quadros em todo o Brasil, o que é impulsionado por sua presença nacional e pelas parcerias que estabelece com instituições locais e regionais. Além desse aspecto de integração nacional, a Fiocruz tem um forte compromisso com a internacionalização da educação, tanto do ponto de vista da cooperação Norte-Sul como no âmbito da cooperação estruturante, apoiando o fortalecimento de instituições de países da América Latina e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palops)”, comentou ela.
Com o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, a Fiocruz lançou mão de sua já consolidada experiência em EAD, além da adaptação ao ensino remoto e ao uso de plataformas virtuais para responder aos novos desafios impostos, permitindo a continuidade da oferta de seus cursos, nos diferentes níveis de formação, cumprindo, assim, sua missão na educação permanente e na formação para o SUS. O Campus Virtual Fiocruz auxiliou nesse processo, compartilhando conhecimentos qualificados para profissionais e a população.
A educação na Fiocruz
Dados do Relatório de Atividades 2021 e subsídios para o Planejamento 2022 da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC) detalham que, em 2021, a Fundação apresentava 48 programas de pós-graduação stricto sensu inseridos em 13 áreas de avaliação da Capes: 39 oferecidos especificamente pela instituição, 3 em rede, 2 em associação e 4 em colaboração. Mesmo em meio à pandemia, ao todo, foram realizadas 738 defesas finais, sendo 332 de mestrado acadêmico, 233 de doutorado acadêmico e 173 de mestrado profissional. No mesmo ano, houve a oferta de 41 cursos de especialização presenciais em 11 unidades ou escritórios e 4 na modalidade EAD, totalizando 45 ofertas. Além disso, em 2021, a Fiocruz manteve a oferta de 31 programas de residência em saúde credenciados pelo Ministério da Educação (MEC), sendo 13 de Residência Médica, 18 em área profissional (5 em Enfermagem e Multiprofissional). Dois desses programas são em cooperação entre a Fiocruz e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (MS). No conjunto dos 31 programas, 543 residentes ingressaram no ano de 2021. E também foram realizadas 209 certificações em residências e 269 em especializações (presencial e EAD).
Por meio do Campus Virtual Fiocruz, a Fundação vem desenvolvendo uma enorme gama de cursos sobre diferentes temas. Somente no âmbito da pandemia, foram oferecidos 73 cursos voltados especificamente ao enfrentamento da emergência sanitária, os quais contabilizaram, até 2021, mais de 430 mil alunos nessa grande rede.
Em meio a esforços de produção, superação e adaptação, o Campus Virtual Fiocruz desenvolveu onze cursos próprios sobre a temática da Covid-19, produzidos e publicados em caráter de urgência, que juntos somam, até abril de 2022, quase 137 mil alunos inscritos. Além disso, também fomentou o crescimento do ecossistema Educare, uma plataforma de recursos educacionais abertos (REA), que conta com mais de 1.200 materiais disponíveis, como cursos completos, vídeos, áudios, apresentações, exercícios, jogos e outras iniciativas voltadas ao aprendizado e compartilhamento do conhecimento. Todos disponíveis em acesso aberto.
Conheça algumas iniciativas recentes da Fiocruz na área da Educação:
Refletir historicamente sobre as relações entre pobreza e saúde no Brasil a partir da abordagem de diferentes temas que funcionam como janelas através das quais se observa essa relação com mais detalhes e complexidade. Este é o objetivo geral do Curso de Inverno 2022 - Pobreza e saúde no Brasil em perspectiva histórica, que será realizado remotamente pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube. Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da COC/Fiocruz, o curso é voltado a estudantes de graduação e pós-graduação e está com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz até 4 de julho. As aulas acontecerão entre os dias 11 e 15 de julho. Os certificados serão emitidos aos participantes previamente inscritos que cumprirem a carga horária mínima da 75% da frequência.
Segundo os coordenadores da formação, as aulas servirão para os alunos obterem uma ideia mais abrangente sobre as potencialidades do campo da História das Ciências e da Saúde no Brasil a partir do aprofundamento de temas mais ou menos conhecidos do campo, apresentados por professores do PPGHCS e também por convidados.
As cinco aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira, entre 14h e 16h, totalizando dez horas de carga horária. A programação do curso será composta de aulas sobre assistência e saúde no século 19: atuação das Santas Casas de Misericórdia no Brasil; gênero, saúde mental e vulnerabilidade social; políticas habitacionais e participação social; os cientistas sociais como promotores de mudança; e políticas de alimentação no Brasil: do leite mercenário às cozinhas solidárias.
Curso de Inverno 2022
Pobreza e saúde no Brasil em perspectiva histórica
coordenadores do curso: Carolina Arouca, Rachel Viana, Rômulo Andrade e Tamara Vieira
Inscrição: até 4 de julho
A Fiocruz Pernambuco está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado acadêmicos em Biociências e Biotecnologia em Saúde (BBS), turmas 2022.2. As inscrições vão até 31 de maio. Ao todo, estão disponíveis 10 vagas para o doutorado e 20 para o mestrado, lembrando que há vagas reservadas para ações afirmativas.
O Programa tem como objetivo a formação de pessoal altamente qualificado, técnica e cientificamente, para atuar competitivamente em diferentes mercados de trabalho, incluindo ensino, pesquisa, prestação de serviços e empreendedorismo em biotecnologia, com habilidade e conhecimento para atuarem de forma competitiva em pesquisa em áreas como Imunologia, Microbiologia, Virologia, Entomologia, Parasitologia, Biologia Celular e Molecular e Biotecnologia, entre outras.
Este processo seletivo visa à selecionar candidatos para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado em três Áreas de Concentração e sete Linhas de Pesquisas, disponíveis a seguir:
1. Biologia celular e molecular básica e aplicada
1.1. Biologia celular e molecular aplicada ao estudo da ação de fármacos
1.2. Biologia celular e molecular de patógenos, vetores e hospedeiros
1.3. Biotecnologia aplicada ao diagnóstico e controle de doenças infecciosas, parasitárias e crônicas
2. Ecobiologia de de patógenos, vetores e hospedeiros
2.1. Biologia de controle de insetos vetores
2.2. Ecologia de parasitoses
3. Imunopatogênese de doenças crônicas e infecciosas
3.1. Estudo da resposta imune em doenças infecciosas e parasitárias
3.2. Imunogenética, estudos imunológicos e terapia celular em doenças crônicas
O diálogo, a prática científica e os desafios do campo da saúde pública, ciência e tecnologia do país são as bases do novo curso Iniciação Científica na Fiocruz: formação de alunos para a pesquisa em C&T em saúde, lançado a partir de uma parceria entre as Vice-Presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fundação. A nova formação, voltada a alunos e alunas de iniciação científica, visa inspirar jovens a se engajarem com carreiras nessa área, sendo uma porta de entrada para que esses estudantes possam ter contato com a diversidade das pesquisas desenvolvidas na instituição. O curso é online, gratuito e as inscrições vão até 25 de maio pelo Campus Virtual Fiocruz.
O curso tem foco em alunos em estágio inicial de formação que desenvolvem ou iniciarão suas atividades nos ambientes de pesquisa da Fiocruz, representando mais uma contribuição da instituição para formação de jovens pesquisadores comprometidos com o futuro do país.
Um convite ao fazer científico
A iniciativa está sob a responsabilidade de Cristina Araripe, pela VPEIC, Fátima Batista, pela VPPCB, e Cristiane Braga, coordenadora do Programa de Vocação Científica (Provoc), ligado à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). Cristina Araripe, destacou o fato de a Fiocruz oferecer, pela primeira vez, aos seus alunos e alunas de iniciação científica, um curso organizado inteiramente via Campus Virtual. "Por meio de 26 vídeos e alguns encontros virtuais, os jovens em formação poderão conhecer um pouco mais da nossa história e trajetória institucional na pesquisa em C&T em saúde", comentou ela, que é também coordendora de Divulgação Científica da Fiocruz.
De acordo com Cristina, a ideia é "aproximar os jovens de áreas de conhecimentos e de atuação e serviços da Fiocruz, ao mesmo tempo em que conhecerem alguns pesquisadores que têm contribuído, ao longo de suas vidas profissionais, para o fortalecimento do SUS e da ciência na saúde".
Formado por um corpo docente de pesquisadoras e pesquisadores com trajetórias acadêmicas consolidadas, o curso divide-se em quatro módulos, que buscam apresentar, sob a perspectiva institucional, debates fundamentais para uma prática científica alinhada com os desafios que se apresentam para o futuro da Saúde Pública e da Ciência e Tecnologia no país.
Ao longo dos módulos, os alunos encontrarão noções fundamentais sobre a história das instituições científicas e memória das ciências da saúde no Brasil. Para tanto, serão discutidos temas como a Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde (SUS), tratados na perspectiva de uma conquista democrática da sociedade brasileira, ressaltando alguns desafios para a consolidação da saúde como direito social. Além disso, todos são convidados a refletirem sobre o papel da Fundação como instituição estratégica de Estado, seus programas e projetos no contexto atual das agendas brasileiras de pesquisa e educação.
Sobre o desenvolvimento e realização das pesquisas, a ideia é sejam trazidos ao debate questões como a avaliação e o acompanhamento dos aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos. Assim, os participantes poderão se aprofundar em temas como Saúde e Medicina; Saúde e Biologia; Saúde e História; Comunicação Pública na Saúde; Saúde e Meio Ambiente; Saúde da Mulher, do Adolescente e da Criança; Saúde e Farmácia; e Saúde Global. Além dos temas específicos, os discentes também terão acesso a conteúdos voltados para as técnicas e os métodos relacionados a fontes de informação em saúde, como as principais bases de informação científica; a organização da informação encontrada; e o gerenciamento e padronização de referências.
Conheça a estrutura da formação Iniciação Científica na Fiocruz: formação de alunos para a pesquisa em C&T em saúde
Módulo 1 - Ciência e Saúde na Fiocruz
Módulo 2 - Painel das Pesquisas Científicas e Tecnológicas em Desenvolvimento
Módulo 3 - Acesso e uso das fontes de informação em saúde: conceitos e práticas
Módulo 4 - Diálogos no presente / Preparando o futuro
Apresentar e discutir o impacto do Antropoceno nos diversos campos do conhecimento, mas principalmente nas humanidades e nas artes. Este é o objetivo geral da 3ª edição do minicurso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno, que será realizado remotamente pela Casa de Oswaldo Cruz entre 30 de maio e 3 de junho. Aqueles que quiserem obter certificado de participação devem se inscrever até 26 de maio no Campus Virtual Fiocruz. Voltado para pessoas de diferentes áreas das ciências humanas e naturais interessadas no debate sobre o Antropoceno na história do conhecimento, das relações com o ambiente e com os saberes indígenas, o minicurso terá transmissão aberta pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube.
A coordenação do minicurso é dos professores e pesquisadores da COC André Felipe Cândido da Silva, Magali Romero Sá e Dominichi Miranda de Sá. A carga horária é de 28 horas, divididas em sete turnos, durante os quatro dias.
Esta edição contará com a participação dos professores Renzo Romano Taddei (Unifesp); Alyne Costa (PUC-Rio); Ewa Domanska (Adam Mickiewicz University e Stanford University), Juliana Fausto (Universidade Federal do Paraná); Marina Pereira Penteado (Universidade Federal do Rio Grande); Rodrigo Turin (Unirio); e Sineia do Vale (Líder Indígena da etnia Wapichana).
Acesso e permanência são questões que atualmente devem andar juntas à pós-graduação e seleção na Fiocruz. Muitos se avançou no sentido de atenuar essas desigualdades, e a instituição segue buscando e construindo coletivamente novos e melhores caminhos. Para aprofundar debates sobre essa temática, em 18 de maio, a partir das 8h30, a Fundação vai realizar o "Seminário de Residências em Saúde e Ações Afirmativas da Fiocruz: Incluindo as diversidades do ingresso ao egresso". O encontro, transmitido ao vivo pelo canal da Fiocruz no Youtube, é aberto a todos os interessados e conta com tradução para Libras.
Na ocasião, será apresentada amplamente a Nota Técnica 01/2022: Orientações sobre a elaboração de editais dos Programas de Residência em Saúde da Fiocruz no quesito ações afirmativas, um documento que tem como objetivo qualificar processos seletivos que já realizam a inclusão das ações afirmativas e, ao mesmo tempo, apoiar os novos programas que estão iniciando essa etapa.
Após a Portaria nº 6.162/2019, a Fiocruz publicou, em setembro de 2021, a Portaria nº 491, que regulamentou as ações afirmativas para os cursos Stricto sensu (mestrado e doutorado) e Lato sensu (especialização e residências em saúde). A recente nota técnica é mais um desdobramento dessa área, nascida da necessidade de que algumas orientações e apoios estivessem mais claros, no sentido de que a inclusão das pessoas com deficiência, indígenas e negras (pretas e pardas) e de outros grupos vulnerabilizados fosse realizada de modo a garantir o efetivo acesso e permanência dessas populações nos programas de pós-graduação.
O "Seminário de Residências em Saúde e Ações Afirmativas da Fiocruz: Incluindo as diversidades do ingresso ao egresso" - organizado pela área de Residências em Saúde da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC) e o Fórum de Coordenadores de Residências da Fiocruz -, vai reunir uma série de especialistas em torno de debate sobre os desafios cada vez mais prementes da área.
A coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser Gutiérrez, ressaltou que este encontro é muito simbólico para o cenário das residências, uma vez que não existe uma legislação específica para a inclusão de ações afirmativas, e, mesmo assim, a Fiocruz a incluiu como uma determinação institucional. "Esperamos que o seminário discuta os desafios de ingresso ao egresso, uma vez que a estrada para qualificar esta iniciativa ainda é longa", salientou ela.
Este Seminário é parte de uma série de encontros e debates que vem ocorrendo desde 2019, cujo objetivo é refletir a indissociabilidade sobre a atenção, gestão, educação e controle social nos programas de residências; bem como analisar o lugar das Residências em Saúde como oferta educacional considerando o Lato e o Stricto sensu; além de identificar os desafios da área e definir possíveis contribuições da Fiocruz para a qualificação da gestão educacional das residências.
A integrante do colegiado do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência Sônia Gertner, ligada à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), lembrou que o Comitê foi chamado a participar desse rico processo coletivo que se deu no âmbito do Fórum de Residências. "Para chegarmos à Nota Técnica e a este Seminário, experimentamos momentos de muitas reflexões, debates e o necessário reconhecimento do quão capacitistas ainda somos como pessoas e como instituição. Os editais baseados na última Portaria Nº491/21 da VPEIC/Fiocruz, que regulamentou a distribuição das ações afirmativas de forma mais equânime, já apresentou frutos na participação e aprovação de candidatos com deficiência na última seleção para os programas de pós-graduação e residências da Fundação. Essa e outras iniciativas caminham em direção ao cumprimento da Política de Acessibilidade e Inclusão da Fiocruz, contudo muitas barreiras, dentre elas as atitudinais, que são o nosso maior desafio, ainda precisam ser enfrentadas para sermos uma Fiocruz verdadeiramente acessível e inclusiva em meio a uma sociedade que é excludente e preconceituosa.
Nesse mesmo caminho, a Fiocruz publicou o Guia de acessibilidade para as ações educativas na Fiocruz, em setembro de 2021. A publicação digital foi elaborada por profissionais do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e traz orientações referentes à legislação e às normas vigentes sobre acessibilidade, além de um glossário inclusivo, desenvolvido com base na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, de 2015, e em outros referenciais de acessibilidade. A publicação está disponível para acesso no Portal Fiocruz.
+Acesse aqui o Guia de acessibilidade para as ações educativas na Fiocruz
Acompanhe o Seminário de Residências em Saúde e Ações Afirmativas da Fiocruz: Incluindo as diversidades do ingresso ao egresso e confira a programação completa, disponível abaixo.