Vice-presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz)

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Publicado em 27/02/2019

Oficina de Consenso discute projeto de formação de docentes na Fiocruz

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Discutir e avançar, cada vez mais, com a formação pedagógica de docentes na Fiocruz. Esta foi a premissa da Oficina de Consenso do Projeto de Formação de Docentes, que reuniu participantes de diferentes unidades da Fundação e de outras instituições, entre os dias 18 e 22 de fevereiro, no Rio de Janeiro. A iniciativa foi da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

O objetivo principal da Oficina foi compartilhar com os participantes os avanços do projeto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de um modelo com novos padrões de ensino x aprendizagem para as Escolas de Saúde. A intenção era delinear as bases de um curso piloto para docentes da Fiocruz, que ocorrerá no segundo semestre de 2019, coordenado pela Coordenação Geral de Educação (CGEd/Fiocruz). O projeto tem a parceria da Universidade Autônoma de Barcelona e já foi aprovado pelo Comitê de Ética da Fiocruz.

"Essa oficina se trata de mais uma iniciativa da Fiocruz articulada ao tema da formação docente na instituição, assim como o projeto do curso", comenta Tânia Celeste, assessora da Coordenação Geral de Educação (CGEd/Fiocruz) e coordenadora da Oficina. "A oferta será desenvolvida na modalidade presencial e à distância, com destaque para a valorização da prática docente. Queremos que os resultados sirvam de base para o modelo de formação a ser adotado pela Fundação", conta.

De acordo com Tânia, o curso será embasado em três pontos: a aprendizagem significativa, a sociologia da educação e os estudos sobre padrões de aprendizagem realizados pelo grupo Pafiu da Universidade Autónoma de Barcelona. Durante a Oficina de Consenso, os participantes tiveram a oportunidade de revisitar as bases do projeto, analisar e dar novas ideias que contribuam para o curso piloto, de acordo com suas experiências.

A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) também fazem parte do projeto, já que integram a coordenação colegiada do curso piloto.

Publicado em 26/02/2019

Está no ar! Divulgado o resultado da seleção interna para especialização em inovação e tecnologias na educação

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) acaba de divulgar a lista das candidatas classificadas na 1ª edição do curso de especialização em inovação e tecnologias na educação. Na semana passada, foi divulgada a lista dos inscritos na seleção interna. Destes, apenas duas servidoras foram selecionadas.

O edital é da Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O objetivo é promover a construção de conhecimentos envolvidos na incorporação de diversas tecnologias no contexto educacional, considerando a produção, o uso das tecnologias e materiais didáticos, o ensino-aprendizagem e as linguagens midiáticas.

A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, afirmou que a iniciativa está bastante alinhada às ações da VPEIC. "Este edital da Enap é destinado a escolas de governo e ficamos muito satisfeitos com o reconhecimento da Fiocruz como tal", diz. "Nos foram delegadas duas vagas".

Atenção: o dia 27 de fevereiro está reservado, de acordo com o cronograma, para eventuais recursos na fase de classificação.

Confira aqui a lista das classificadas. Parabéns às escolhidas!

Publicado em 21/02/2019

Confira quem são os candidatos inscritos na especialização em inovação e tecnologias na educação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Já foi divulgada a lista dos candidatos que tiveram suas inscrições aprovadas na 1ª edição do curso de especialização em inovação e tecnologias na educação. A seleção é feita por uma comissão especializada da Fiocruz.

Esta chamada é para servidores públicos, em pleno exercício na Fiocruz, tanto em suas unidades quanto nos escritórios que estão atuando em atividades de gerenciamento, concepção, desenvolvimento, execução e/ou avaliação de soluções educacionais para EAD.

Especializar para educar

O objetivo da especialização é promover a construção de conhecimentos envolvidos na incorporação de diversas tecnologias no contexto educacional, considerando a produção, o uso das tecnologias e materiais didáticos, o ensino-aprendizagem e as linguagens midiáticas.

A iniciativa é da Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap), coordenadora do Sistema de Escolas de Governo da União (SEGU). Na Fiocruz, quem faz a seleção interna é a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Fique atento: o resultado final dos candidatos selecionados sai no dia 28 de fevereiro, aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Confira a lista dos inscritos aqui!

Publicado em 19/02/2019

Fiocruz e UNA-SUS lançam curso de atenção integral a crianças com alterações motoras relacionadas a Zika e Storch

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Tem novidade para a educação em saúde! Já está disponível o curso gratuito Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch. A oferta é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz.

O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.

Adriana Coser, assessora da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), explica a importância da iniciativa. “O curso surgiu de uma demanda social muito particular, para formar trabalhadores da saúde de uma forma moderna e eficaz”, conta Adriana. “Foi concebido a partir da experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, com as diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde”.

De acordo com a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, o desenvolvimento do curso reforça não só a estratégia de criar ações em Educação à Distância (EAD), mas também as parcerias entre unidades. “A parceria com a equipe da Fiocruz Pernambuco foi fundamental para obtermos bons resultados, pela experiência que eles têm em projetos de EAD”, comenta.

Já para Miriam Ribeiro, do IFF/Fiocruz, a oferta é animadora pois permite a disseminação de um conhecimento tão importante em larga escala, para um grande público. “O envolvimento do IFF permite um maior alcance de profissionais de saúde em todo o Brasil, já que mobiliza uma equipe de especialistas na área do desenvolvimento infantil. Apoiamos ações integradas e articuladas para pesquisa, ensino e assistência, com um olhar voltado para a atenção integral à saúde”, opina Miriam. 

Por dentro da atenção integral

Você sabia? O desenvolvimento integral de uma criança é decorrente da junção de vários elementos, como aspectos biológicos, estímulos do ambiente e outros fatores adversos – estes últimos podem influenciar negativamente no processo de desenvolvimento e, dessa forma, gerar deficiências motoras.

As infecções pelo vírus da Zika e Storch podem ser um desses determinantes. Aí está a importância de qualificar profissionais em atenção integral: são eles os responsáveis por cuidar da melhor forma de pacientes nessas condições. Médicos e enfermeiros são o principal público-alvo do curso.

O curso tem carga horária de 30 horas, todas na modalidade à distância. Estão divididas em quatro unidades didáticas, que abordam o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; Avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF.

Os participantes têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros, tudo em EAD.

A oferta fica disponível no site da UNA-SUS até o dia 19 de setembro de 2019.

Inscreva-se já, através do link!

Publicado em 18/02/2019

Fiocruz oferece 32 bolsas para doutorado sanduíche pelo Programa Institucional de Internacionalização da Capes

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Unsplash

Eu ouvi oportunidade de estudar no exterior? É isso mesmo. Estão abertas as inscrições para bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche, no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes), através da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz).

O programa institucional tem como objetivo fomentar a construção, a implementação e a consolidação de planos estratégicos de internacionalização de Instituições de Ensino Superior (IES) ou Institutos de Pesquisa que possuam programas de pós-graduação Stricto sensu de excelência. O programa estimula a formação de redes de pesquisas internacionais, visando aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculadas à pós-graduação. Além disso, também promove e fortalece as cooperações internacionais e a mobilidade de docentes e discentes. 

Para se candidatar, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil. Também pede-se que o aluno esteja regularmente matriculado em um dos programas vinculados ao PrInt Fiocruz-Capes e tenha fluência no idioma do país de destino. Confira as outras regras e pré-requisitos pelo edital.

Serão oferecidas até 32 bolsas, com duração máxima de doze meses. O envio das propostas deverá ser realizado pelo e-mail print.capes@fiocruz.br, no período de 18 de fevereiro a 15 de abril de 2019.

Confira o edital completo pelo Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se já! Em relação às inscrições, confira também o edital retificado, já com a errata 1, a errata 2 e a errata 3*.

 

*Atualizado em 25/3/2019.

Publicado em 14/02/2019

Fiocruz lança edital de seleção interna para especialização em inovação e tecnologias na educação, da Enap

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Imagem: Freepik

Estão abertas, de 14 a 20 de fevereiro, as inscrições para a 1ª edição do curso de especialização em inovação e tecnologias na educação. A iniciativa é da Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap), coordenadora do Sistema de Escolas de Governo da União (SEGU). Na Fiocruz, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lançou um edital para a seleção interna dos candidatos.

O objetivo da especialização é promover a construção de conhecimentos envolvidos na incorporação de diversas tecnologias no contexto educacional, considerando a produção, o uso das tecnologias e materiais didáticos, o ensino-aprendizagem e as linguagens midiáticas.

A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, afirma que a iniciativa está bastante alinhada às ações da VPEIC. "Este edital da Enap é destinado a escolas de governo e ficamos muito satisfeitos com o reconhecimento da Fiocruz como tal", diz. "Nos foram delegadas duas vagas para o curso e faremos um processo de seleção minucioso. Priorizaremos programas ou unidades que já tenham ações voltadas para o ensino à distância".

Saiba mais sobre a especialização em inovação e tecnologias na educação

Podem se candidatar servidores públicos, em pleno exercício na Fiocruz, tanto em suas unidades quanto nos escritórios que estão atuando em atividades de gerenciamento, concepção, desenvolvimento, execução e/ou avaliação de soluções educacionais para EAD.

Há 130 vagas, no total, sendo: 14 para a Enap e as demais para instituições vinculadas ao Sistema de Escolas de Governo da União (Segu) ou à Escola Virtual de Governo (EVG). Há duas vagas por instituição, caso da Fiocruz. 

A especialização é gratuita e será oferecida na modalidade a distância (EAD), com três encontros presenciais previstos. A Fiocruz arcará com as despesas com deslocamento dos alunos por ela selecionados. Mas, conforme prevê o edital, caso haja desligamento, o aluno deverá ressarcir a Enap os custos já realizados no curso.

"O curso está de acordo com a estratégia da Fiocruz de promover iniciativas para a formação de docentes, entre elas o uso de tecnologias educacionais e metodologias ativas, além do fortalecimento da EAD. Isso tudo é fundamental para a qualificação de profissionais de saúde. O edital reforça esse aspecto, principalmente na atuação dos candidatos em suas unidades", destaca Ana Furniel, coordenadora do Campus Virtual Fiocruz.

Os alunos terão 15 meses para cursar 12 disciplinas obrigatórias, que estão organizadas em quatro eixos temáticos: pesquisa e inovação, gestão educacional, design instrucional e metodologias de ensino-aprendizagem inovadoras. Além de cumprir a carga-horária de 360 horas, os alunos devem elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que será orientado e redigido ao longo do curso.

Os selecionados deverão fazer a matrícula no site da Enap. O curso será oferecido no ambiente virtual de aprendizagem daquela instituição.

Acesse o edital da Fiocruz* e confira os requisitos e o cronograma da seleção. Além disso, acesse o edital completo da Enap para obter mais informações.

Faça sua inscrição aqui no Campus Virtual Fiocruz. E não se esqueça: é obrigatório enviar também os documentos solicitados, disponíveis no formulário, para o e-mail cge.lato@fiocruz.br.

 

*Confira pelo link o novo cronograma do edital, atualizado em 21/2/2019.

Publicado em 12/02/2019

Fiocruz celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em roda de conversa inspiradora

Autor(a): 
Julia Dias (Agência Fiocruz de Notícias), com informações de Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Apesar de serem cerca de metade da população, as mulheres ainda são minoria na ciência. Elas são apenas 30% das cientistas do mundo e receberam somente 3% das indicações do Nobel nas áreas científicas. No Brasil, apenas 14% dos membros da Academia Brasileira de Ciências são mulheres. Pensando nisso, a Organização das Nações Unidas estabeleceu, em 2015, o dia 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

O dia foi celebrado pela primeira vez na Fiocruz, com uma roda de conversa com pesquisadoras da Fundação sobre suas trajetórias científicas, no auditório do Museu da Vida. Eventos paralelos em outras unidades também foram realizados para marcar a data. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade de Lima, primeira mulher a ocupar a posição, contou sobre sua emoção. “Esse dia me deu um sentimento de 8 de março, mas com o foco na atividade científica”, disse, lembrando de outras mulheres que foram pioneiras na instituição, como Maria Deane e Sylvia Hasselmann. Nísia pediu que as convidadas falassem não só sobre suas conquistas nas carreiras, mas também das dificuldades e desafios que enfrentaram. 

Trajetórias inspiradoras

Márcia Chame, Maria do Carmo Leal, Maria Elisabeth Lopes Moreira, Patrícia Brasil e Yara Traub-Cseko são hoje cientistas premiadas e referências em suas áreas de atuação. Mas percorreram um longo caminho para serem reconhecidas na carreira. A importância de exemplos, de bolsas de iniciação científica e do encontro com pessoas que acreditem e apoiem suas carreiras foram alguns dos componentes citados pelas cientistas como determinantes em seu sucesso profissional.

As dificuldades, no entanto, estão ainda presentes. A doutoranda e representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz Helena d'Anunciação de Oliveira lembrou alguns comentários que ouviu em seu ambiente profissional como enfermeira. Por ser uma área majoritariamente feminina e relacionada ao cuidado, a profissão é muitas vezes estigmatizada. “Já ouvi de um colega que, por ser enfermeira, já tinha fantasia pronta para o Carnaval. Diariamente somos diminuídas em nosso espaço de trabalho e em nossa capacidade tecnocientíficas”, contou Helena.

Maternidade

A relação da carreira acadêmica com a maternidade foi um ponto tocado em diversas falas. A exigência por produtividade muitas vezes ignora fases e processos naturais da vida, como a gestação e o tempo para o cuidado dos filhos, que ainda recai desproporcionalmente sobre as mulheres. Iniciativas recentes da Fiocruz buscam reduzir essa desigualdade. Uma delas é a inclusão de uma cláusula no Edital de Geração do Conhecimento do Inova Fiocruz que considera o tempo de gestação e os filhos no currículo lattes das mulheres cientistas e a criação do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fundação.

Para as pesquisadoras também é necessária uma mudança cultural. “Os homens precisam participar e desempenhar mais ativamente a paternidade”, destacou a pesquisadora sênior do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Yara Traub-Cseko. “Essa é uma discussão de toda a sociedade, não apenas de mulheres e meninas”, concordou a presidente da Fiocruz. “Eu venho de um feminismo que defendia uma sociedade mais feminina, no sentido de que as características tidas como femininas, como o diálogo e o cuidado, sejam mais valorizadas pela sociedade como um todo. A ciência também precisa se adaptar a isso”.

Interseccionalidades 

O racismo e a questão de classe também foram levantados como temas importantes e que afetam a trajetória de muitas mulheres. Ser a primeira da família a ter uma graduação ou uma pós-graduação é uma conquista celebrada por algumas das componentes da mesa, que tiveram que abrir caminhos. “Precisamos falar de racismo. Na minha infância, eu não tinha muitas referências negras com graduação. Hoje eu quero poder ser esta referência para outras meninas”, afirmou a pesquisadora do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) Mychelle Alves, que integra o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fundação.

"É a sua vez de brilhar": público comenta a importância da Fiocruz para transformar mulheres em protagonistas

Após o relato das pesquisadoras convidadas, o microfone ficou aberto para perguntas e intervenções. Uma das participações mais marcantes foi a de Ariela Couto Correia, ex-aluna do Programa de Vocação Científica (Provocc), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). “Quando resolvi que queria ser cientista, meu exemplo era a química Marie Curie. Mas com o tempo descobri que há pesquisadoras próximas a mim que são inspiradoras, como essas que estão aqui hoje”, disse. A menina contou a história de como encontrou a sua orientadora, mulher que a ajudou a crescer como cientista. “Agradeço muito à Fiocruz por me ensinar tudo o que sei hoje. A instituição nos prepara para o mundo, entramos aqui estudantes e ela fala: ‘vai, agora é a sua vez de brilhar’”, finalizou ao som de palmas calorosas da plateia.

Outra fala inspiradora foi a de Priscila Moura, aluna de doutorando da Fiocruz. “Quando passei no mestrado, um professor me disse que a Fiocruz não era o meu lugar. Naquele mesmo dia, passei caminhando pelo Castelo Mourisco e me prometi que só sairia daqui com o meu diploma”, contou. Ela lembrou, ainda, da importância de ser solidária com as estudantes mais jovens, que estão no início da jornada: “Eu pego na mão e levanto várias meninas, alunas, diariamente. Até porque eu entrei aqui uma menina... E hoje saio uma mulher negra cientista”, concluiu.

O debate sobre acesso à educação e maternidade também voltou à cena com a participação das moradoras da comunidade de Manguinhos, Simone Quintela e Norma de Souza. Simone, que se especializou em promoção da saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), disse que é preciso levar este debate para dentro das favelas. “Onde eu moro são muitas as mulheres sem oportunidade de estudo, por diversos motivos, dentre eles a maternidade”, apontou. Já Norma enfatizou, em sua fala, a importância da atenção básica e da orientação em saúde às meninas moradoras da comunidade.

Publicado em 08/02/2019

Avaliação positiva: curso de tecnologias e metologias em saúde qualifica 23 profissionais da educação

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Bons professores são também aqueles que nunca perdem a vontade de aprender, não é? Sempre em busca do conhecimento, 23 docentes e gestores da educação experimentaram o papel de alunos no curso Tecnologias e Metodologias para a Docência na Saúde, na modalidade híbrida. As aulas terminaram em novembro do ano passado e, agora, eles estão recebendo seus certificados. E o curso também recebeu o aval dos participantes: cerca de 95% se sentem mais confiantes na inclusão de tecnologias para promover a aprendizagem ativa e 90,5% deles recomendariam a formação para outro professor ou colega. Um resultado excelente!

Aprendendo a inovar na educação

O curso é uma iniciativa do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O objetivo da formação é capacitar professores e gestores do ensino para utilizar e promover o uso de tecnologias digitais no contexto da educação, estimulando a reflexão crítica. Na prática, os profissionais se desenvolvem para elaborar e atuar como multiplicadores de projetos de mudança na educação presencial e online.

Seguindo o Plano de Ensino e Aprendizagem, os professores-alunos participaram de atividades que refletem a própria metodologia do curso. Eles tiveram aulas on-line, por web conferência, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, e dois encontros presenciais. Os docentes e gestores, também puderam, claro, se integrar mais, trocar experiências, contribuir com ideias e até ajudaram a atualizar a plataforma Moodle Fiocruz. Além disso, trocaram de papeis, contando, eles mesmos, com orientação pedagógica individual. Tudo isso a fim de desenvolver projetos inovadores.

Avaliação do curso: uma experiência positiva para os docentes

Ao final do curso, os participantes responderam a uma pesquisa. A turma reuniu, majoritariamente, mulheres (95,2%) com mais de cinco anos de experiência na área de educação (85,7%). Uma consulta preliminar com os participantes do curso, mostra que quase 70% dos profissionais têm experiência na área de saúde, presencialmente, mas apenas 44,2% na modalidade EAD. 

O professor José Moran, que é também um dos coordenadores do curso, conta que a intenção era justamente a de que os profissionais se familiarizassem com as tecnologias e tivessem mais contato com ambientes virtuais e aplicativos. A pesquisa mostra que 52,4% dos profissionais concordam totalmente sobre o alcance deste objetivo e os outros 47,6% concordam. "Minha avaliação é positiva, porque o curso surtiu o efeito desejado", diz Moran. A professora Dênia Falcão de Bittencourt, que também coordena a iniciativa, reforça este aspecto: “Após esta primeira experiência, com os indicadores e processos avaliativos dos participantes, teremos bons subsídios para que o curso seja qualificado como um importante instrumento de formação para a docência na saúde. Por isso, recomendo que seja disseminado para todos os professores da Fiocruz”.

A pedagoga e pesquisadora em saúde pública Silvia Helena Mendonca de Moraes, que atua na área de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, aprovou a iniciativa: “Para mim foi superimportante ter a oportunidade de conhecer novas tecnologias e saber como utilizá-las nos processos de ensino-aprendizagem”, conta. Ela também elogia a qualidade dos textos e do material disponibilizado. “Achei excelente. Os temas foram bem distribuídos, com uma bibliografia muito adequada”. Silvia também considera que a experiência com educação à distância (EAD) também foi positiva, porque a modalidade possibilita que diversas pessoas possam fazer o curso. Como pontos de melhoria, a pedagoga sugere que os tutores ofereçam mais feedbacks sobre as atividades desenvolvidas e que haja mais tempo para a instrumentalização no uso das tecnologias. “Desenvolvemos um blog (webportfolio), tivemos a oportunidade de gravar vídeos, enfim, entramos em contato com diversas tecnologias. Mas fiquei com o gostinho de ‘quero mais’”, diz.

Este foi, aliás, um dos resultados mais expressivos da avaliação: todos os participantes demonstraram interesse em realizar novos cursos oferecidos pelo programa. E 90% dos docentes recomendariam a formação para outro professor ou colega.

A demanda por novas turmas é grande. Para atendê-la, a VPEIC está discutido novas iniciativas junto ao Fórum EAD Fiocruz. Ana Furniel, que é uma das coordenadoras da Vice, há a possibilidade de uma nova versão do curso. "Vamos ampliar o escopo, para tratar de temas como conteúdo para EAD, montagem de equipes, fluxos de construção de cursos e outros", comenta. "Desta vez, vamos desenvolver o curso num formato autoinstrucional, pensando numa escala maior, com oficinas presenciais nas unidades”. Então, que venham novos cursos e outros profissionais da educação!

Publicado em 04/02/2019

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz

Evento
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Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

mulher, menina, ciência, Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, gênero, feminismo, representação, profissão cientista, mulheres na ciência, discussão, roda de conversa
Publicado em 18/01/2019

Atenção: embarque imediato no segundo curso de Ciência Aberta da Fiocruz

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Nesta alta temporada de férias, nada melhor do que fazer uma superviagem. A Fiocruz segue guiando os interessados em expandir horizontes em Ciência Aberta, e chama para embarque imediato no segundo curso de sua Formação Modular. Agora, o roteiro é pelo Panorama histórico da Ciência Aberta. Os interessados já podem se inscrever aqui no Campus Virtual Fiocruz.

E o melhor é que todos são bem-vindos! Quem não se aventurou na introdução ao tema, também pode embarcar nessa viagem. Mas, um aviso aos passageiros: é bem mais vantajoso aproveitar o nosso pacote completo, participando do Curso 1 (O que é Ciência Aberta?) e seguindo nosso roteiro pelo Curso 2.

Saiba mais sobre o Curso 2

Panorama histórico da Ciência Aberta é o segundo curso da Série 1 da formação. Dessa vez, os alunos fazem conexões com outros países e são apresentados ao contexto internacional do movimento da Ciência Aberta.

Neste percurso de 10h, os participantes dão uma paradinha num mirante para apreciar algumas iniciativas do Governo Aberto e também fazem o primeiro passeio pelo uso de dados administrativos para produzir novos conhecimentos e políticas públicas em saúde (tema que será aprofundado na Série 2). Os alunos têm, ainda, a oportunidade de contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira.

A coordenadora do Grupo de Trabalho de Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA), Paula Xavier, comenta que este é um tema muito novo e pouco institucionalizado no Brasil. Por isso, o Grupo — que atua na formulação de uma política para a Fundação — mapeou iniciativas mundiais com protagonismo na implantação de políticas e infraestrutura de dados abertos, especialmente no que se refere à pesquisa. Um dos principais resultados deste processo foi o Livro Verde, relatório em que as experiências destes países são analisadas e consolidadas. E o Curso 2 se baseia, em boa parte, nesta fonte”.

Para ela, um dos diferenciais do curso é o direcionamento à comunidade Fiocruz: “O Grupo observou que as políticas governamentais, das agências de financiamento e das revistas científicas que promovem a abertura de dados não contemplam especificidades do campo da saúde pública nem de interesses de países com as características do nosso. Pensando nisso, ao elaborar o conteúdo, nos preocupamos em tratar de questões específicas do campo da saúde pública e, ainda, de países com características semelhantes às do Brasil”.

Estrutura do Curso 2: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?

Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia) | Vanessa Arruda (INCQS/Fiocruz)

Carga horária: 10h

Sobre a Formação Modular em Ciência Aberta

Realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), da Escola Corporativa Fiocruz e da Universidade do Minho (Portugal), esta iniciativa integra as estratégias da Fiocruz para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta. Pensando nisso, a formação foi estruturada em quatro séries, num total de oito cursos*, que serão lançados ao longo do ano de 2019 através do Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro.

O período de oferta do Curso 2 é de 15 de janeiro a 15 de julho de 2019. Os alunos devem fazer a avaliação final até o dia 15 de julho e obter nota igual ou maior que 70 para para receber o certificado — que é emitido em até cinco dias úteis. 

A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Saiba mais sobre a Formação Modular, e fique ligado nas próximas temporadas de cursos de nossas séries.

 

*Atualizada em 29/4/2019.

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