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Publicado em 10/09/2019

Estudantes da Fiocruz se mobilizam contra cortes na ciência. Fundação divulga nota em defesa da pesquisa

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Os pós-graduandos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram para a rua. No último dia 9/9, alunos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) estenderam cartazes e protestaram, em caminhada que partiu do campus da Fiocruz e foi para as ruas da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. A mobilização teve um propósito claro: ir contra os cortes anunciados, ao longo do ano, para os orçamentos da ciência e da educação.

Richarlls Martins, coordenador-geral da APG-Fiocruz, explica que o ato representou a resistência do movimento social frente à política de enfraquecimento do sistema nacional de ciência e tecnologia brasileiro. "A Fiocruz é um patrimônio do Brasil, que há quase 120 anos produz pesquisa em saúde para a população brasileira, independente do projeto político em curso", pontuou. "Hoje, a manifestação dos alunos do IOC dialoga com demandas de ação urgentes neste sentido".

No mesmo dia do ato, foi publicada uma nota do Conselho Deliberativo da Fiocruz em defesa da pesquisa e da pós-graduação como patrimônios da sociedade brasileira. Confira a nota, na íntegra:

"O Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (CD Fiocruz) vem se somar às universidades públicas e demais instituições de ensino e pesquisa em defesa do caráter estratégico da ciência e da pós-graduação para o desenvolvimento soberano do país e resolução dos graves problemas da sociedade brasileira.

Os cortes que atingiram os orçamentos das áreas de Educação e de Ciência e Tecnologia ao longo de 2019 e a ameaça de redução do orçamento federal dessas áreas para 2020 colocam em risco o desenvolvimento científico e tecnológico do país e o sistema de pós-graduação construído e expandido nas últimas cinco décadas, que contribuíram de forma decisiva para fortalecer a pesquisa nacional e projetar o Brasil no cenário internacional.

A gravidade da situação se expressa nas sucessivas retiradas de cotas de bolsas de estudantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para alunos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, assim como para os alunos de Iniciação Científica (graduação e ensino médio) ao longo deste ano, culminando na suspensão por Capes e CNPq da inclusão de novos bolsistas a partir de setembro de 2019, mesmo havendo alunos aprovados que aguardam a implantação das bolsas para iniciar os estudos, nas diversas instituições de ensino e pesquisa nacionais.

Tais medidas impedem que milhares de estudantes se insiram nestas instituições, reduzindo as oportunidades de formação de professores e cientistas e os incentivos para que os jovens sigam na docência ou na carreira científica. Geram ainda prejuízos adicionais para as atividades de pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento, dada a relevante contribuição dos estudantes nesse âmbito.  

A Fiocruz é uma instituição nacional de ciência e tecnologia voltada para geração de conhecimento científico e de soluções dos problemas de saúde, comprometida com o Sistema Único de Saúde (SUS) e a melhoria das condições de vida da população brasileira.

As atividades da Fiocruz perpassam todas as áreas de conhecimento estratégicas para o enfrentamento dos problemas de saúde, envolvendo pesquisa básica laboratorial, pesquisa clínica, inovação tecnológica, desenvolvimento e produção de insumos (medicamentos, vacinas, métodos diagnósticos), controle da qualidade de produtos ligados à saúde, assistência à saúde em unidades de referência, estudos ambientais e sobre determinantes sociais em saúde, ações de informação e comunicação em saúde. As atividades de educação são desenvolvidas nos diversos níveis de conhecimento, da Iniciação Científica ao Pós-Doutorado, incluindo a formação de quadros para a gestão pública e o SUS. Compreende-se que a resolução dos problemas de saúde da população brasileira requer contribuições de todas as áreas do conhecimento – da área biomédica às ciências humanas e sociais –, o que exige investimentos públicos em pesquisa e na formação de profissionais qualificados nos diversos campos e frentes de atuação. 

A ciência e a educação são bases para o fortalecimento do SUS e de um projeto nacional de desenvolvimento orientado para a soberania nacional e autonomia tecnológica, com direitos sociais e sustentabilidade ambiental. Os efeitos negativos dos sucessivos cortes na pesquisa e nas bolsas de estudantes, caso não sejam revertidos, vão repercutir negativamente nas próximas décadas, com prejuízos para o país em termos de sua capacidade de produzir conhecimento e de formar profissionais para dar conta dos graves problemas que atingem a população brasileira, afetando as atuais e futuras gerações.

A Fiocruz reafirma seu compromisso com a reversão dessa grave situação a que estão submetidas a pesquisa e a formação de profissionais qualificados no Brasil e se une aos diversos grupos sociais na mobilização em defesa dos investimentos em ciência, em educação e em saúde, como eixos fundamentais para a retomada do crescimento do país, a promoção do bem-estar social e da melhoria das condições de vida da população brasileira."

Publicado em 06/09/2019

Profsaúde: primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família forma 180 alunos

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Vilma Reis (Abrasco) | Fotos: Peter Ilicciev

Para além da medicina como profissão, a saúde como missão social. Foi o que se celebrou na formatura da primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde), na sexta-feira (30/8). O que se viu e ouviu no Museu da Vida/Fiocruz foi uma afirmação da diversidade: 180 mestres, oriundos de mais de 20 instituições de todas as regiões do Brasil, acompanhados por suas próprias famílias, e trazendo suas bagagens cheias de experiências e aprendizados compartilhados.

Nada mais natural, considerando que o programa de pós-graduação Sricto sensu foi concebido coletivamente, junto a diversas instituições dos campos da saúde e da educação. Lançado em 2015 para ampliar a formação de médicos para a Atenção Primária em Saúde, o Profsaúde é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). A coordenação nacional é composta por Luiz Augusto Facchini, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e por Maria Cristina Guilam e Carla Pacheco Teixeira, ambas da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

Planos ousados e uma turma realizada

Os gestores e participantes da rede Profsaúde comemoraram muito os frutos dos planos que ousaram realizar. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou que a iniciativa teve origem no programa Mais Médicos, com o objetivo de aproximar a medicina da família e da comunidade ao campo da saúde coletiva. Ela ressaltou que é preciso ousar na formulação e implementação de políticas públicas. “Atualmente falamos muito em dificuldades. Mas eu quero falar em potência. Celebrar nossos mestres, instituições e a força das nossas ideias — que só podem se realizar plenamente nestes espaços de diálogo espaços que honram a continuidade do SUS [Sistema Único de Saúde] com toda sua complexidade e toda sua beleza que hoje vejo representadas aqui”, afirmou Nísia.

Junto dela, na mesa de abertura do evento, estavam mais cinco mulheres: a vice-presidente de Educação Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado e a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo. E também Adriana Fortaleza da Silva, Coordenadora-Geral Substituta de Ações Estratégicas, Inovação e Avaliação da Educação em Saúde/Ministério da Saúde (MS); Aldira Samantha Teixeira, Diretora Substituta de Desenvolvimento da Educação em Saúde/MEC; e Maria Célia Vasconcellos, representando o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Em falas que precederam a de Nísia, todas celebraram a formação de uma rede que visa, em primeiro lugar, o fortalecimento do SUS, seus princípios e a missão de fazer com que a saúde seja um direito assegurado a toda a população brasileira.

Uma rede de educação, prática e saberes para fortalecer o SUS

A vice-presidente da Fiocruz e médica sanitarista, Cristiani Machado, falou sobre o processo de debates entre os diversos atores envolvidos (governos, universidades, entidades médicas, entre outros) para a formulação do mestrado profissional. “É preciso lembrar que esta foi uma proposta inovadora”. Ela também destacou a ousadia de formar uma rede voltada à atenção básica e de forma integral. “Não se trata apenas do cuidado individual oferecido pelos médicos de saúde da família. Estamos falando da visão de determinação social da saúde, de seu caráter multidisciplinar, tudo isso é fundamental para a atenção integral”. O desafio, segundo a vice-presidente, é dar continuidade à iniciativa com base nesses princípios. As inscrições para uma nova turma estão previstas para serem abertas no dia 2 de outubro.

A presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo e Silva, afirmou que é papel da Abrasco facilitar as cooperações para melhorar a saúde da população. Tratando do caráter multiprofissional da formação, ela comentou a importância de valorizar o trabalho do agente comunitário de saúde, do professor nas escolas da rede pública, de enfermeiros, psicólogos, dentistas, nutricionistas. “Não podemos trocar esse modelo pelo que está sendo imposto hoje: que só fala no médico e de uma carteira de cuidados médicos. Cada um que sair daqui voltará para sua cidade entendendo e mostrando aos colegas que é possível se formar valorizando a saúde coletiva”.

Coordenação integrada

A cerimônia continuou com uma mesa de agradecimentos formada por Maria Cristina Rodrigues Guilam, Coordenadora Acadêmica Nacional; por Carla Pacheco Teixeira, Coordenadora Executiva Nacional, e pelo professor Luiz Augusto Facchini, presidente Abrasco na gestão 2009-2012, e atualmente Pró-Reitor do Profsaúde.

Carla fez agradecimentos a cada envolvido no programa: alunos, professores, autores, coordenação, gestão, Presidência. Ela destacou a integração no processo. “Como amadurecemos! As oficinas eram quentes, e nós construímos e desconstruímos ideias”, disse. A coordenadora executiva parabenizou os mestres que não desistiram “mesmo diante de uma conjuntura tão desfavorável para o militante da atenção primária e do SUS”.

Facchini comentou a importância do programa no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, e da Estratégia de Saúde da Família neste contexto. “Mesmo com dificuldades de subfinanciamento conseguimos estender nossa ESF para mais de 40 mil equipes para mais de 130 milhões de pessoas no Brasil. Tivemos a capacidade de propor um projeto pedagógico inovador em rede com mais de 20 instituições. Estamos em pleno andamento da segunda turma e já a caminho de uma terceira que será multiprofissional numa verdadeira integração da academia e do serviço”. O professor fechou sua fala com uma novidade: “Temos condições de sonhar para breve, muito breve, propor um doutorado profissional em saúde da família”.

A coordenadora acadêmica, Cristina Guilam, comemorou a diversidade e a força do grupo, mencionando o vídeo em homenagem a todos os participantes da rede Profsaúde. Cristina deu seu recado cantando:

'"Isto aqui, ô ô
É um pouquinho de Brasil iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz...
É também um pouco de uma raça

Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não”

Durante a formatura, foi lançado o novo site do Profsaúde, desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz. O espaço valoriza a integração dos membros da rede e conta com funcionalidades para acesso a editais, notícias, biblioteca, documentos e ambientes virtuais de aprendizagem, entre outras. Acesse!

Leia mais na matéria publicada no site da Abrasco.

Publicado em 29/08/2019

INI oferece curso de produção textual para projetos e monografias

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Juana Portugal

Já pensou em receber dicas de como escrever o seu projeto? O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas, até 9 de setembro, para o curso Produção Textual: como escrever (bem) Projetos e Monografias.

Coordenado pela pesquisadora Elizabeth de Souza Neves, o curso será ministrado de 4 de outubro a 29 de novembro. O objetivo é capacitar candidatos e alunos da pós-graduação a escrever de forma correta e clara seus projetos e monografias.

A capacitação é presencial: com 15 vagas disponíveis, os alunos selecionados cursarão uma carga horária total de16 horas. As aulas serão ministradas às sextas-feiras, das 9h às 11h, na sede do INI, que fica no campus da Fiocruz.

Saiba mais e inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 06/08/2019

Revista Radis de agosto debate o valor da universidade

Autor(a): 
Ana Claudia Peres (Revista Radis)

Patógenos, bacteriófagos e outros nomes esquisitos soavam como música aos ouvidos de Eduardo Volotão. Apaixonado por virologia, o garoto soube cedo que queria ser cientista, passar horas no laboratório, estudar os vírus e as bactérias. Fez isso por 23 anos no Brasil, desde que ingressou no curso de Microbiologia e Imunologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A aprovação em um concurso da Fiocruz, em 2006, o aproximou da epidemiologia e da saúde pública. Foi o momento mais significativo de sua carreira de pesquisador, ele diz. “Mostrou para mim que era possível sonhar cada vez mais alto”. O mais frustrante? “Ver o fim das bolsas de pesquisa em diferentes níveis e o contingenciamento das instituições de ensino e pesquisa no país”.

Há cinco meses, Eduardo trocou o Rio de Janeiro por Montevidéu, no Uruguai. Insatisfeito com a falta de investimento e a destruição das políticas públicas de ciência e tecnologia ligadas à formação de recursos humanos, decidiu acompanhar a esposa também cientista no pós-doutorado dela. Apesar da instabilidade financeir e das saudades de casa e da avó de 99 anos, Eduardo não pretende voltar. Quer tentar carreira acadêmica no exterior e trabalhar com novos projetos aplicados à realidade do Uruguai, país que vem mantendo um crescimento sustentável na sua área de interesse. “Está passando pela descentralização das universidades para o interior, o que permite maior acesso, além do foco na produção científica”, ele analisa. “A diferença maior é que eles estão em crescimento e nós, no Brasil, pegamos o caminho contrário”.

Ainda que não exista um levantamento sobre o número de pesquisadores que, como Eduardo, decidiram arrumar as malas e partir para outros países, são cada vez mais frequentes os relatos de um certo êxodo científico. Assunto recorrente no Brasil, a desvalorização da pesquisa voltou à carga este ano, desde que o Ministério da Educação (MEC) anunciou, em maio, um bloqueio de 30% no orçamento para despesas discricionárias, usadas para custear serviços como água, luz e limpeza, em todas as universidades do país (Radis 201). Ainda que o ministério tenha preferido o usar o termo “contingenciamento” e afirmado que o bloqueio era preventivo, a situação alterou a rotina universitária e atingiu em cheio os centros de pesquisa.

Some-se a isso a ameaça ao corte de bolsas de diversos níveis por parte das principais agências de fomento do país. Em todo o Brasil, cerca de 6 mil bolsas já foram cortadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), enquanto o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — que responde pelo pagamento aproximado de 80 mil bolsistas, 11 mil projetos de pesquisa, 500 eventos científicos e 200 periódicos — informou o bloqueio de 42% de seu orçamento. Diga-se que o valor das bolsas de mestrado e doutorado estacionou em R$ 1,5 mil e 2,2 mil, respectivamente, permanecendo sem reajuste há exatos seis anos.

Para o professor e ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar de Almeida Filho, ouvido por Radis, enxugar orçamento, em um sistema de reduzida autonomia como as universidades, significa estrangulamento e desmonte. Na sua opinião, cortar bolsas é o mesmo que “matar o futuro”, uma vez que a reprodução de docentes e pesquisadores precisa contar com financiamento prévio para candidatos que irão repor os quadros da educação superior. “A médio prazo, teremos um êxodo de mentes talentosas e dedicadas ao ofício de produzir conhecimento”, calcula. Em alguns setores, é certo que esse êxodo já começou. No longo prazo, o professor enxerga apagões e crises, culminando “com o aumento da dependência política e econômica numa nova ordem internacional que valoriza a ciência, a tecnologia e a inovação”.

Em Montevidéu, Eduardo continua pesquisando virologia, enquanto se prepara para concursos. Estuda pelo menos quatro horas por dia e presta consultoria na área de biossegurança, mantém projetos em colaboração com grupos de pesquisa da Fiocruz-RJ e Fiocruz-AM e sente muita falta do podcast Microbiando — projeto de divulgação científica que ajudou a construir na UFRJ e que traz notícias e atualidades do mundo da microbiologia e imunologia, de maneira divertida e casual. “A grande força acadêmica está nas nossas universidades e nas instituições de pesquisa que cresceram nas últimas décadas”, diz, lamentando que projetos nacionais e internacionais tenham sido interrompidos. “Grupos se desfizeram e linhas de pesquisa foram deixadas de lado”, comenta. “O Brasil já ficou atrás na era da industrialização e corre o sério risco de também perder lugar na era tecnológica”.

Continue a leitura no site da Radis

Confira também a edição completa de agosto da publicação.   

Publicado em 29/07/2019

Escola Politécnica da Fiocruz oferece 96 vagas para análises clínicas, biotecnologia e gerência de saúde

Autor(a): 
Talita Rodrigues (EPSJV/Fiocruz)*

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) lançou o edital do Processo Seletivo 2020. A Escola oferece 96 vagas em três habilitações técnicas integradas ao ensino médio: análises clínicas, biotecnologia e gerência de saúde. As inscrições ficam abertas de 16 de agosto a 6 de setembro e devem ser feitas pela internet.

O processo seletivo da EPSJV é feito por meio de prova e sorteio público. De acordo com o cronograma, a prova está prevista para o dia 6 de outubro. O exame terá 28 questões de múltipla escolha, sendo 14 de Língua Portuguesa e 14 de Matemática. Os candidatos que acertarem, no mínimo, 50% de cada uma das áreas de conhecimento serão considerados aptos para a participação no sorteio público, previsto para o dia 9 de novembro.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio fica em Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ). Mais informações através do site, pelo e-mail pseletivo.epsjv@epsjv.fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-9805.

 

* Atualizado em 16/8/2019.

Publicado em 18/06/2019

Publicada a lista dos aprovados na terceira chamada para cursos internacionais de curta duração

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Já está disponível no Campus Virtual Fiocruz a lista dos aprovados na terceira chamada para cursos de curta duração com abrangência internacional. A iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) faz parte do Programa de Excelência no Ensino. O objetivo é estimular a cooperação e o intercâmbio entre os Programas de Pós-Graduação da instituição e também com instituições estrangeiras.

O prazo para a realização dos cursos é até 31 de dezembro. Acesse o edital para mais informações.

Confira aqui a lista completa dos aprovados. Parabéns aos selecionados!

Publicado em 06/06/2019

6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs acontece no dia 8/6

Autor(a): 
Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz)

No dia 8 de junho (sábado), acontecerá a 6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs - Quais caminhos levam a universidade para a favela e a favela para a universidade?. Trata-se de uma iniciativa da Fiocruz em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e organizações dos territórios de Maré e Manguinhos e é um desdobramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2018, cujo tema foi ciência para a redução das desigualdades.

O encontro reúne moradores das favelas de Manguinhos e Maré que concluíram ou estejam cursando o ensino superior (na graduação ou pós-graduação), alunos e professores de pré-vestibulares e trabalhadores que atuam nesses territórios.

Nesta edição será discutida a proposta de reconfiguração da roda de conversa para o formato de fórum permanente. Além disso, o grupo de trabalho de pesquisa vai apresentar a proposta de levantamento da produção acadêmica existente sobre os territórios de Maré e Manguinhos e da pesquisa sobre a trajetória dos universitários desses locais.
 
6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs
Data
: 8/6/2019 (sábado)
Horário: das 13h30 às 16h30
Local: Sala de Vídeo do Centro de Recepção do Museu da Vida/Fiocruz (Trenzinho)
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos
Entrada franca

Publicado em 24/05/2019

Há vagas: Fiocruz oferece 164 oportunidades de estágio para estudantes

Autor(a): 
Cogepe/Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abre seleção pública para preenchimento de 164 vagas de estágio não obrigatório. Os candidatos podem se inscrever entre os dias 24 de maio a 9 de junho, na página do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Do total de vagas oferecidas, 147 são voltadas para estudantes de nível superior e 17 para os de nível médio, sendo que 10% delas são reservadas para estudantes com deficiência e 30% para autodeclarados pretos ou pardos no ato da inscrição. As vagas contemplam as cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Eusébio (CE), Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Velho (RO).

A seleção acontecerá em duas ou quatro etapas, conforme a classificação da vaga no edital. O resultado da primeira etapa será divulgado em 19 de julho. No período de 24 de julho a 9 de agosto, se dará prosseguimento ao processo seletivo. O resultado definitivo tem previsão de divulgação entre 30 de julho e 16 de agosto. Já a admissão dos novos estagiários acontecerá a partir de 30 de julho. 

Benefícios

Os estagiários receberão bolsa mensal de acordo com a carga horária e nível de escolaridade, variando de R$ 203,00 a R$ 520,00 e mais auxílio transporte no valor mensal de R$ 132,00. Confira, ao final desta notícia, os valores das bolsas.

Acesse o edital e inscreva-se aqui.

Publicado em 21/05/2019

Mostra Audiovisual Joaquim Venâncio recebe inscrições de vídeos

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações da EPSJV/Fiocruz)

Luz, câmera e ação. Estão abertas, até 31 de maio, as inscrições para a 9ª Mostra Audiovisual Joaquim Venâncio, iniciativa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Os vídeos serão selecionados por uma comissão e os vencedores vão ser exibidos nos dias 26 e 27 de junho, nas dependências da escola.

Podem participar alunos matriculados nas diferentes séries do ensino fundamental, ensino médio, educação profissional técnica de nível médio e da educação de jovens e adultos. A inscrição é gratuita e composta por duas etapas: o preenchimento de uma ficha de inscrição disponível na internet e o envio dos vídeos online.

Serão aceitos curta-metragens com até 10 minutos de duração incluindo créditos, produzidos nos anos de 2017, 2018 e 2019. 

E mais, um concurso de cosplay também faz parte da programação e as inscrições podem ser realizadas individualmente ou em grupo. 

Mais informações estão disponíveis no edital. Participe!

Publicado em 20/05/2019

Fiocruz comemora 119 anos: confira a programação de aniversário

Autor(a): 
Claudia Lima (CCS/Fiocruz)

A Fiocruz completa 119 anos no dia 25 de maio. Para comemorar o aniversário, está programada uma série de atividades para os trabalhadores, que acontecerão na última semana do mês, entre os dias 27/5 e 31/5. Faz parte da programação a conferência A Ciência do Futuro e o Futuro da Ciência na Fiocruz, seguida de roda de conversa, com o Professor Emérito do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), Erney de Camargo, marcada para 27/5, das 14h às 17h, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos. Na quarta-feira, 29/5, às 14h, a Presidência apresentará um balanço da gestão.    

Antes do início das comemorações, a bancada de parlamentares do Rio de Janeiro será recebida pela Presidência para um café da manhã na Residência Oficial. Na pauta, os 120 anos da Fiocruz e desafios para o futuro. A primeira atividade comemorativa aberta ao público será o Seminário Advocacy: O que é? Como se faz? Experiências na saúde pública e impactos no uso dos resultados das pesquisas científicas, dia 27/5, das 8h30 às 13h, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos. Das 9h às 11h45 do mesmo dia, a Fiocruz Mata Atlântica promove em sua sede a mesa redonda O sertão carioca de Armando Magalhães Correa.

Feira Fiocruz Saudável

Na terça-feira, 28/5 às 9h, também no auditório do Museu da Vida, será lançada a reedição do livro O massacre de Manguinhos, da Coleção Memória Viva do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e um documentário sobre a reintegração dos pesquisadores cassados durante a ditadura militar. O evento será seguido de uma roda de conversa. Às 13h30, está prevista a abertura da Feira Fiocruz Saudável, na Praça Pasteur, próxima ao Castelo.
 
A Feira promove diversas apresentações e atividades para o público interno e durante toda a semana. Os trabalhadores com 30 anos de atividade serão homenageados com placas e certificados pela presidente Nísia Trindade Lima às 14h, também na Praça Pasteur. O dia termina com apresentação do coral, às 16h30.

Balanço da gestão
 
Na tarde de quarta-feira, 29/5, a Presidência apresentará um balanço da gestão no auditório do Museu da Vida. Às 14h30, na Praça Pasteur, os trabalhadores poderão assistir à apresentação do Balé de Manguinhos. No dia 30/5, quinta-feira, o Projeto Social Casa Viva apresenta o Música na Calçada, às 15h, também na praça, onde, às 16h, a Editora Fiocruz promove uma tarde de autógrafos de livros da Coleção Fazer Saúde.
 
As comemorações terminam na sexta-feira, 31/5. De manhã, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, será apresentada a comissão responsável pela preparação das comemorações do próximo aniversário da Fundação, que completará 120 anos em 2020. Na cerimônia, será apresentado vídeo do Tour Virtual ao Castelo e será dada posse aos novos concursados.
 
O encerramento ocorre às 14h, também na Tenda, com a entrega de diploma de Pesquisador Emérito aos pesquisadores Euzenir Nunes Sarno; Renato Sergio baião Cordeiro; maria Cecília de Souza Minayo; e Paulo Marcos Zech Coelho.
 
Confira a programação!

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