Visando atualizar conhecimentos de profissionais de nível técnico da área da saúde, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promove a edição 2022 do curso de especialização de nível técnico em Biologia Parasitária e Biotecnologia. O objetivo do curso é proporcionar especialização a candidatos com diploma ou certificado de curso técnico das áreas de Saúde, Biologia Parasitária e Biotecnologia, tornando estes profissionais capazes de desenvolver atividades técnicas nessas áreas. A formação, de caráter teórico-prático, será realizada entre 26 de agosto e 20 de dezembro no formato híbrido, das 8h às 17h. com atividades online e presenciais. Serão disponibilizadas 15 vagas, os interessados em participar podem efetuar a inscrição até o dia 11 de agosto. O resultado das inscrições será divulgado no dia 12 de agosto, às 16h.
O curso possui duas disciplinas comuns obrigatórias: ‘Fundamentos de Biossegurança, Qualidade em Laboratório e Bioética’ e ‘Fundamentos de Metodologia Científica e Pesquisa Bibliográfica’. Após a finalização das aulas, os alunos são encaminhados aos Laboratórios do IOC e de outras unidades da Fiocruz para desenvolverem atividades técnicas em saúde pública.
Nesta edição, o curso fomenta o aperfeiçoamento em 12 áreas de concentração: biologia molecular; biologia molecular e ritmos biológicos de mosquitos vetores de patógenos; biotecnologia aplicada à produção de fármacos; cultivo celular; diagnóstico de doenças zoonóticas bacterianas e virais; expressão de proteínas recombinante; farmacodinâmica; histotecnologia aplicada em uma plataforma institucional; helmintologia básica e aplicada; isolamento, crescimento e caracterização de protozoários; micologia; e protozoologia.
Confira aqui o edital para mais informações.
*Imagem: vídeo institucional IOC/Fiocruz
5 de agosto de 1872. Região do Vale do Paraíba, estado de São Paulo. Nascia Oswaldo Gonçalves Cruz, aquele que, anos mais tarde, se tornaria médico e um dos maiores nomes da Ciência brasileira. Cento e cinquenta anos depois, na mesma data, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) – instituição liderada pelo ícone da saúde pública nacional no início do século XX – e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) celebram o sesquicentenário do nascimento do seu patrono, ilustrando o legado do grande cientista e projetando seus ideais e visões históricas para o futuro.
O encontro, marcado para 5 de agosto, a partir das 9h, será realizado em formato híbrido e transmitido ao vivo pelo Canal do IOC no YouTube. As atividades presenciais acontecerão no auditório Emmanuel Dias, no Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Av. Brasil, 4.365 – Rio de Janeiro – RJ). As vagas para assistir ao evento no formato presencial estarão limitadas à lotação do auditório, que está com a capacidade reduzida pela metade.
Dia Nacional da Saúde
Como parte das comemorações pelos 150 anos de Oswaldo Cruz e ainda pelo Dia Nacional da Saúde – que também é celebrado em 5 de agosto –, a Fiocruz exibirá o filme Saúde tem Cura, de Silvio Tendler, no Auditório de Bio-Manguinhos, na próxima quinta-feira, 4/8, às 13h30.
Após a sessão, haverá debate com o cineasta, a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, e o presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Nelson Rodrigues dos Santos. A moderação está a cargo do diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Marco Menezes. Para quem está fora do Rio, o evento também será transmitido pelo canal da Fiocruz no Youtube.
Confira a programação do sesquicentenário do nascimento de Oswaldo Cruz
Na mesa de abertura do encontro, a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, darão as boas-vindas ao público. Em seguida, a plataforma de acessibilidade do Pavilhão Arthur Neiva será inaugurada pelo ex-diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite e o ex-vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, juntamente com Ademir Martins, atual vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, e Norma Brandão, assessora da Vice-diretoria de Ensino e chefe da Secretaria Acadêmica do Instituto.
A conclusão do projeto “Cartas para Oswaldo”, lançado no aniversário de 122 anos do IOC, será apresentada com a primeira exibição do filme curta-metragem construído a partir de contribuições da comunidade do Instituto.
A obra audiovisual foi desenvolvida a partir de cartas simbólicas enviadas para Oswaldo Cruz por trabalhadores e estudantes da Unidade. A apresentação da iniciativa será realizada pelo vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Paulo Sergio D’Andrea.
O bloco seguinte, “Oswaldo Vive e inspira o futuro do IOC”, a ser apresentado pela reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, focará nos próximos passos do Instituto. Os ex-diretores do IOC, Carlos Morel, Claudio Ribeiro, José Paulo Gagliardi Leite, Renato Cordeiro, Sergio Coutinho e Wilson Savino, irão se juntar à atual gestão na palestra “O futuro aos olhos de Oswaldo: como o patrono pensaria as próximas décadas do Instituto?”.
O encontro será mediado pelo vice-diretor Ademir Martins. Esta seção do evento é preparatória para as atividades do 7º Encontro do IOC, que será realizado em setembro. O fórum de planejamento estratégico do Instituto discutirá a visão de futuro do IOC, bem como o plano quadrienal para os próximos anos.
Na reta final da celebração, o vínculo entre os cientistas Oswaldo Cruz e Carlos Chagas será realçado no bloco “Oswaldo e Chagas: o legado permanente da parceria e da colaboração”, que será conduzido por Joseli Lannes, chefe do Laboratório de Biologia das Interações do IOC.
Na sessão, serão lançados dois projetos temáticos em doença de Chagas: o “Escape Room: O Enigma de Lassance”, experiência interativa idealizada pelo Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos do IOC; e a exposição “A doença de Chagas da pré-história aos dias atuais”, parceria entre a Universidad Mayor de San Simon (Bolívia), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) e o IOC.
A Coleção Entomológica do Instituto, sob responsabilidade do curador Marcio Félix (Laboratório de Biodiversidade Entomológica), também integra a atividade – com destaque para a exibição de exemplares de triatomíneos, popularmente conhecidos como “barbeiros”, que atuam como vetores na transmissão da doença de Chagas.
Outros destaques são a oficina “Expresso Chagas” e o lançamento do curso on-line “Expresso Chagas 21: formação de agentes populares de saúde para áreas endêmicas”, que fazem uso de tecnologia social para disseminar conhecimentos sobre o agravo. Os produtos, desenvolvidos no Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, serão apresentados por Tania Araujo-Jorge.
Todas as atividades da sessão “Oswaldo e Chagas” permanecerão expostas e abertas ao público entre 8 e 12 de agosto, das 9h às 16h, no hall do Pavilhão Leônidas Deane, também no campus da Fiocruz, em Manguinhos. A experiência “Escape Room: O Enigma de Lassance” prevê inscrição antecipada via formulário eletrônico.
Encerrando as atividades do IOC para a data comemorativa, será lançado o projeto do ‘Memorial Covid-19’, monumento que reafirma a solidariedade do IOC às vítimas da pandemia.
Filme Saúde tem Cura
Em virtude das comemorações dos 150 anos de nascimento de Oswaldo Cruz e ao Dia Nacional da Saúde, ambos celebrados no dia 5 de agosto, a Fiocruz exibe o filme Saúde tem Cura, de Silvio Tendler, no dia 4 de agosto, às 13h30, no auditório da Bio-Manguinhos.
Após a sessão, haverá um debate com a participação do cineasta, a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, e o presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Nelson Rodrigues dos Santos, moderado pelo diretor da Ensp, Marco Menezes.
Para quem está fora do Rio, o evento também será transmitido pelo canal da Fiocruz no YouTube.
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é o protagonista do documentário Saúde tem Cura, lançado em junho de 2022, com direção do cineasta Silvio Tendler e disponível para acesso gratuito no canal do Youtube de sua produtora, Caliban. Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), o longa-metragem foi produzido durante a pandemia de Covid-19, quando a importância das políticas públicas de saúde, e do SUS em especial, ganhou espaço e reconhecimento.
O filme Saúde tem Cura aborda a força e as fragilidades do SUS, destacado como o único sistema de saúde do mundo que atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente. Entrevistas com usuários, profissionais da área da Saúde, representantes da sociedade civil e sanitaristas que lideraram o movimento da Reforma Sanitária Brasileira, desde os anos 1970, são entremeadas com a apresentação de fatos históricos e dados estatísticos, para apresentar o cenário da saúde no país antes da criação do SUS e compor o processo de criação do sistema, sua construção e as bases que o fundaram.
O documentário enfatiza a luta para que a proposta do SUS integrasse a Constituição de 1988 e aponta que, hoje, 80% dos brasileiros usam exclusivamente o sistema público de saúde. Nos depoimentos e dados que reúne, o filme deixa claro seu posicionamento em defesa do SUS e denuncia tanto seu subfinanciamento crônico quanto seu desfinanciamento, que impedem sua plena concretização nos moldes constitucionais.
Estão abertas as inscrições para o Módulo Introdutório do Curso de Biossegurança Laboratorial e Coleções Científicas, organizado pela Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os interessados têm até o dia 25 de julho para se inscrever, via Campus Virtual Fiocruz. O módulo acontecerá de 09 a 12 de agosto de 2022.
Ministrado pelo tecnologista Luiz Ney d’Escoffier, do Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia do IOC, o curso é composto por nove módulos que podem ser independentes após a realização do Módulo Introdutório de Biossegurança em Laboratório de Pesquisa Biomédica. Os módulos que compõem o Curso de Biossegurança do IOC são: Módulo Introdutório de Biossegurança em Laboratório de Pesquisa Biomédica; Módulo de Boas Práticas Laboratoriais; Módulo de Risco Biológico; Módulo de Risco Físico; Módulo de Segurança Química; Módulo de Gestão da Qualidade; Módulo de Biossegurança em Coleções Científicas; Módulo de Experimentação Animal e Módulo de Captura de Animais Silvestres.
Após efetuar a inscrição, o aluno terá acesso à Plataforma AVA, na qual encontrará as janelas ‘Apresentação’; ‘Webconferência’, que deve ser acessada sempre 10 minutos antes do início da aula (9h50); e ‘Módulo Introdutório’, que contém o material didático e a lista de presença. Cada aba será liberada pelo professor durante o curso.
Cada módulo oferecerá aulas por videoconferência e o certificado será vinculado a aprovação por avaliação, o formato de avaliação será definido em cada módulo e devidamente explicado no primeiro dia de aula, contudo estará inclusa a participação e a presença acima de 75% (por módulo).
Para mais informações, acesse aqui o Campus Virtual.
Organizadores: Dalziza de Almeida e Marcos Vinicius Alves
Telefone CIBio: (21) 2562 - 1430
Email: cibioioc@ioc.fiocruz.br
Insta: @biosseguranca.ioc
Discussões sobre as doenças tropicais na perspectiva da saúde única – que integra a saúde humana, animal e ambiental – marcaram o ‘II Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura’. Além de debates científicos e homenagens, a atividade contou com a exibição do vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’, que apresentou a trajetória de 18 cientistas.
Organizado por ex-alunos do cientista, o II Encontro Tropical ocorreu no dia 15 de junho, data em que o pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Rodrigues Coura, que dá nome ao evento, completaria 95 anos. A atividade foi transmitida pelo canal do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no Youtube.
A importância de José Rodrigues Coura para a medicina tropical foi destacada na abertura da sessão. “O professor Coura formou centenas de mestres e doutores, não só no Brasil, mas no mundo. Hoje é um dia de agradecimento pela nossa formação e de tantos profissionais que representam esse legado e o futuro da medicina tropical”, afirmou a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos, uma das organizadoras do evento, acrescentando que a iniciativa deve ter edições bienais a partir desse ano, sempre que possível no dia 15 de junho.
“Coura foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), vice-presidente de pesquisa da Fiocruz e diretor do IOC. É um tropicalista que fez história no Brasil e no mundo”, declarou o atual presidente da SBMT e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, em mensagem gravada enviada para o evento.
“É importante para as novas gerações conhecerem o professor Coura e outros tropicalistas que fizeram a história da medicina tropical no nosso país e na nossa instituição”, ressaltou a vice-diretora adjunta de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Luciana Garzoni.
A coordenadora do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula, citou que o curso foi fundado por Coura e já formou mais de 500 mestres e doutores, além de contar com mais de 200 discentes ativos. “A saúde única vem ganhando destaque atualmente, mas, na Medicina Tropical, há 42 anos se discute e se reforça a importância da junção da saúde humana, animal e ambiental para políticas públicas efetivas contra as enfermidades”, comentou.
O vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa, e a presidente da Fundação, Nisia Trindade Lima, também salientaram a relevância da discussão sobre doenças tropicais e saúde única no momento atual. “Esse encontro traz a memória da medicina tropical e os desafios que ainda precisamos estudar, desvendar e atacar para controlar as doenças que afligem a nossa população”, observou Rodrigo. “Quero destacar a atualidade desse evento quando doenças emergentes e reemergentes estão na ordem do dia das preocupações mundiais”, afirmou Nísia.
As atividades científicas do evento começaram com a palestra ‘Doença de Chagas na sombra da sindemia’, apresentada pelo líder do programa global de doença de Chagas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Pedro Albajar Viñas. Com moderação da chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e organizadora do evento, Martha Mutis, a sessão discutiu o cenário atual da doença de Chagas, considerando questões como o impacto da Covid-19 e os desafios ligados às mudanças climáticas e aos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Na mesa-redonda ‘Medicina tropical na construção do conceito saúde única’, o coordenador-substituto da Coordenação-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Francisco Edilson Ferreira Junior, discutiu as grandes endemias no Brasil; a chefe do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, Marize Miagostovich, abordou a virologia ambiental; e o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Paulo Cesar Basta, debateu o tema da saúde indígena.
Teses de doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC também foram discutidas no evento. Na sessão com moderação da chefe do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas e também organizadora do evento, Alda Maria da Cruz, três recém-doutores apresentaram resultados de pesquisas que se conectam com a perspectiva da saúde única.
Jorlan Fernandes apresentou o tema ‘Arenavirus no Brasil: eco-epidemiologia e os aspectos de sua ocorrência no processo de expansão da agricultura familiar’. Jessica Pereira dos Santos discorreu sobre o trabalho ‘Estudo da doença de Chagas no semiárido piauiense: prevalência, fatores associados e indicadores entomológicos no município de São João do Piauí, Piauí, Brasil’. Já Deiviane Aparecida Calegar apresentou a pesquisa ‘Epidemiologia e caracterização molecular de parasitos intestinais em diferentes regiões brasileiras, com ênfase em Giardia duodenalis e Entamoeba spp’.
Idealizado pela pesquisadora Elba Lemos, o vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’ foi exibido no encerramento do evento. A produção destacou a trajetória de 18 pesquisadores com atuação desde a fundação da SBMT, incluindo José Rodrigues Coura.
Para finalizar o ciclo 2021, o Programa de Internacionalização da Fiocruz (Capes PrInt- Fiocruz) vai realizar um encontro para debater as ações de mobilidade, o estabelecimento de cooperação a partir do projeto, a publicação de artigos e outras iniciativas promovidas em seu âmbito. O encontro, marcado para o dia 13 de dezembro, às 14h, será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube.
O evento será em formato de bate-papo, conduzido pelo apresentador do Canal Saúde, Renato Farias, com a participação de Gilberto Hochman, pesquisador da COC e coordenador de projeto do PrInt-Fiocruz, de Vanessa Salete, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e atual bolsista do PrInt como pesquisadora visitante na Agência Internacional de Pesquisa em Câncer na França (Iarc, na sigla em inglês) e da coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam.
No evento serão compartilhadas experiências de bolsistas que estão no exterior e os que já passaram por lá, além de ser um espaço aberto para os interessados fazerem comentários e tirarem dúvidas, interagindo com os diferentes atores envolvidos nesse projeto.
As discussões são voltadas a discentes e docentes que buscam saber mais sobre os ganhos desse programa, mas sobretudo aos coordenadores de pós-graduação, que também poderão conhecer melhor as ações do PrInt. Além do bate-papo, os participantes assistirão vídeos enviados por bolsistas que estão em outros países contanto suas experiências.
Ao longo dos últimos anos, o Programa vem promovendo uma série de encontros entre pesquisadores da Fiocruz e demais instituições parceiras, com temática diversificada, para tratar da internacionalização da educação na Fundação. Todos voltados a estudantes de pós-graduação e com foco em despertar o interesse pela formação científica e cultural associada a outros países.
Todos disponíveis para acesso (em inglês e em português) no canal da Fiocruz no Youtube. Acesse!
O Programa de Internacionalização da Fiocruz
A Fiocruz é tradicionalmente reconhecida por sua importância para a saúde, compreendida em uma perspectiva global. Assim, o Capes PrInt Fiocruz vem trabalhando de forma intensa, a partir da perspectiva de integração em redes, para a produção de conhecimento em saúde por meio da educação e pesquisa.
O Projeto foi concebido em 2018 buscando potencializar a já destacada internacionalização da instituição, aproveitando o recurso concedido pela Capes para financiar a mobilidade internacional de discentes e docentes e fortalecer as redes de cooperação com instituições renomadas em outros países. Nesse sentido, o PrInt permite à Fiocruz consolidar o trabalho que vem sendo desenvolvido como política institucional.
O PrInt Fiocruz-Capes está estruturado em três Redes Integrativas Temáticas, cada uma delas com três projetos, que abarcam 16 Programas de Pós-Graduação de nove diferentes unidades, localizadas no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
Acompanhe a transmissão no dia 13/12, às 14h:
O jogo Hiji Sushi foi o vencedor da categoria de jogos digitais do Concurso Rebeldias, promovido pela Rede Brasileira de Estudos Lúdicos (Rebel). Idealizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e desenvolvido no âmbito do edital de Recursos Comunicacionais (jogos e aplicativos móveis) - uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação - o jogo busca, de forma lúdica, promover a conscientização sobre a importância da lavagem das mãos e a forma correta de executar o procedimento, medida fundamental para prevenir a transmissão de doenças, especialmente nestes tempos de pandemia mundial.
Acesse o jogo online no site o IOC/Fiocruz ou faça o download gratuito do material na Plataforma Educare - o ecossistema digital da Fiocruz que reúne centenas de Recursos Educacionais Abertos (REA)
A higienização adequada inclui, além do uso de água e sabão, uma série de movimentos que tem por objetivo cobrir todas as partes das mãos. O jogo Hiji Sushi é voltado especialmente para profissionais da saúde e profissionais que trabalham com a manipulação de alimentos, como os sushimans, por exemplo, mas é livre e pode ser acessado por todos os interessados no tema.
O desafio trazido pelo jogo se desenvolve no cenário de um restaurante de culinária japonesa, onde o jogador deve preparar refeições com rapidez, sem se descuidar de lavar as mão frequentemente e de maneira completa.
O resultado da premiação foi anunciado durante a 8° edição do Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos (Fael 8), em outubro de 2021. O projeto foi desenvolvido pelos pesquisadores Tânia Zaverucha do Valle, do Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia, e Gabriel Limaverde Sousa, do Laboratório de Esquistossomose Experimental, em parceria com Thiago Santos Magalhães, responsável pelo design e programação. A iniciativa contou ainda com a colaboração de Rafael Augusto Ribeiro e Beatriz de Lima Furtado, responsáveis pela arte.
*com informações de Isabela Schincariol
Verão não é apenas sinônimo de sol, sombra e água fresca. Para alguns alunos de graduação, o período também será de bastante aprendizado. Entre 24 de janeiro e 4 de fevereiro de 2022, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) receberá, virtualmente, estudantes de todo o Brasil para a temporada de verão de seus Cursos de Férias 2022. Ao todo, serão disponibilizadas 116 vagas e as inscrições serão realizadas somente nos dias 17, 18 e 19 de novembro. Geoprocessamento, doenças genéticas humanas, fármacos, insetos vetores e neuroimunologia são alguns dos temas de cursos oferecidos nesta edição.
Para se inscrever é preciso preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seus próprios critérios de avaliação. Acesse aqui a chamada de seleção e leia os detalhes.
Uma oportunidade para alunos de graduação das áreas da saúde desenvolverem o pensamento científico por meio da imersão na realidade técnico-científica do Instituto Oswaldo Cruz, os Cursos de Férias apresentam, dentro das especificidades de cada tema, metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil.
As diversas atividades elaboradas especialmente para a iniciativa são ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto e coordenadas por pesquisadores da unidade.
Nesta edição, serão oferecidos seis cursos:
Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia
Ementa
Coord. Samanta Cristina das Chagas Xavier
Coord. Maria Augusta Dario
Doenças genéticas humanas: da suspeita clínica à interpretação dos resultados moleculares
Ementa
Coord. Mário Campos Junior
Coord. Verônica Marques Zembrzuski
Fisiologia dos insetos vetores
Ementa
Coord. Bruno Gomes
Coord. Luciana Araripe
Insetos vetores e causadores de doenças: diversidade e importância
Ementa
Coord. Margareth Maria de Carvalho Queiroz
Métodos experimentais e computacionais no desenvolvimento de fármacos
Ementa
Coord. Floriano Paes Silva Júnior
Neuroimunologia aplicada a pesquisa
Ementa
Coord. Adriana César Bonomo
Coord. Rudimar Luiz Frozza
Comunicação pública na saúde é o tema do próximo Encontro Virtual de Divulgação Científica, que já tem data marcada. No dia 12 de novembro, das 10h às 12h30, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) convida para um bate-papo em tempo real sobre formatos, linguagens e desafios da comunicação pública na área da saúde. É possível acompanhar o evento pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube, com tradução simultânea em libras.
Para compor a mesa, os convidados são: a coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz, Elisa Andries; o assessor especial da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, Felipe Calheiros; e o coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, Rogério Lannes. A responsável pela moderação do evento é a Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, Raquel Aguiar.
Em suas edições anteriores, o Encontro Virtual de Divulgação Científica já abordou temáticas como: Diálogos entre ciência e sociedade: desafios da institucionalização; Redes de pesquisa e divulgação científica; e Divulgação científica e mídias sociais.
Assim como nas outras edições, o chat do Youtube estará aberto para questões e intervenções do público. Sem necessidade de inscrição prévia, o evento é voltado para pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados. Participe!
Conheça os convidados
Elisa Andries. Coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), trabalhou quase 10 anos no jornal O Globo, com passagens pelos jornais de Bairros e pelas editorias de Ciência, Internacional e Economia. Na Fiocruz desde 2002, atuou como assessora de comunicação da ENSP/Fiocruz e assumiu a comunicação da presidência em 2014, atuando em emergências sanitárias como ebola, zika, febre amarela e, agora, Covid-19.
Felipe Peres Calheiros. Assessor Especial da Direção Geral da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, tem trajetória na produção audiovisual e na comunicação pública. Graduado em Direito e em Administração, mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local e doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto. Possui 20 prêmios e menções honrosas por documentários exibidos em mais de 100 festivais. Já atuou no Núcleo de TV e Rádios universitárias da Universidade Federal de Pernambuco e como Vice-Presidente e Diretor de Programação e Produção da Empresa Pernambuco de Comunicação S/A - TV Pernambuco.
Rogério Lannes Rocha. Jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e doutorando em Informação e Comunicação em Saúde. É coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Radis/Ensp).
Raquel Aguiar. Jornalista. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (Icict/Fiocruz) com tese reconhecida com menção honrosa no Prêmio Capes de Teses em 2016. Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, com larga experiência na comunicação em contextos de crises sanitárias. Temas de produção acadêmica: biopoder, desigualdade em saúde, crises sanitárias, doenças negligenciadas, Zika, Covid-19.
Nascida no Rio de Janeiro, em 1894, Bertha Lutz se formou em ciências naturais em umas das universidades mais prestigiosas do mundo: a Sorbonne, em Paris. De volta ao Brasil, aceitou ser contratada como tradutora no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) para acompanhar as pesquisas do pai, o microbiologista Adolfo Lutz. Em 1919, quando os concursos públicos ainda eram proibidos para mulheres, ela obteve uma autorização especial para disputar uma vaga no Museu Nacional. Conquistou o primeiro lugar na seleção, foi secretária e depois, cientista da instituição, onde realizou importantes pesquisas em botânica e descreveu mais de 80 espécies de anfíbios.
A trajetória de Bertha Lutz – que também foi uma das lideranças do movimento feminista no Brasil – faz parte do livro Histórias para inspirar futuras cientistas. Voltada para adolescentes, a publicação apresenta as biografias de 13 pesquisadoras da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Publicado em formato digital e aberto na plataforma Porto Livre e no repositório Arca, o livro teve lançamento durante a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2021). A obra foi escrita pela jornalista Juliana Krapp e pela bióloga Mel Bonfim, ambas do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e conta com ilustrações de Flávia Borges.
Acesse e faça o download do livro!
O livro Histórias para inspirar futuras cientistas é resultado de uma parceria entre o Icict/Fiocruz e a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A iniciativa contou com recursos do projeto Fiocruz 120 anos e teve consultoria da Editora Rebuliço.
Combate a doenças negligenciadas
Entre as homenageadas na publicação, estão as pesquisadoras do IOC/Fiocruz Euzenir Sarno e Miriam Tendler, duas médicas que dedicaram suas carreiras ao enfrentamento de doenças negligenciadas – infecções que atingem principalmente pessoas pobres e podem agravar a situação de pobreza.
Nascida em Salvador, em 1938, Euzenir é uma das maiores especialistas em hanseníase. Autora de pesquisas que buscam aprimorar o diagnóstico e o tratamento da infecção, ela também liderou um ambulatório reconhecido como o mais importante do país no atendimento de pacientes com a doença.
Já a carioca Miriam, que nasceu em 1949, está à frente da equipe de cientistas que desenvolveu a primeira vacina do mundo contra a esquistossomose. Fruto de pesquisas realizadas desde os anos 1970, o imunizante está em fase de testes clínicos e pode ajudar a proteger milhões de pessoas que vivem em risco de contrair a infecção.
A versão preliminar do ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia’ está aberta para consulta pública - disponíveil em inglês e em português. Elaborado por mais de 200 pesquisadores, o documento será o primeiro a apresentar uma avaliação científica abrangente para toda a Bacia Amazônica e seus biomas, abordando o estado atual, tendências e recomendações para o bem-estar a longo prazo do ecossistema e das populações da região. Pessoas e organizações de todos os setores, incluindo governo, empresas, academia e sociedade civil, podem apresentar contribuições ao documento. Os comentários devem ser enviados através de formulário disponível no site da publicação (menu > Consulta Pública). O prazo para envio de contribuições está indicado em cada capítulo, variando os dias até 31 de agosto.
O ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia' conta com autorias de pesquisadoras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), além de estudantes de pós-graduação do IOC.
Os autores destacam que os capítulos passaram por um rigoroso processo de revisão por pares antes da publicação preliminar. A expectativa é que a consulta pública permita identificar questões não abordadas ou abordadas de forma insuficiente, erros em dados ou estatísticas, dados mais recentes disponíveis e perspectivas ausentes.
“Além da versão completa, com ampla revisão da literatura científica, o Relatório contém um resumo de cada capítulo, que apresenta as principais informações para subsidiar o trabalho de tomadores de decisão em relação ao futuro da Amazônia. A consulta pública é uma etapa importante para que tenhamos a publicação o mais abrangente possível”, ressalta Cecília Andreazzi.
A primeira versão do ‘Relatório do Painel Científico da Amazônia’ deve ser apresentada na Conferência das Partes da Convenção Quadro para Mudança do Clima das Nações Unidas, a COP26, que será realizada entre 31 de outubro e 12 de novembro na Escócia.
Participação da Fiocruz no ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia
Cecília Andreazzi é uma das autoras do capítulo 3 do Relatório, intitulado ‘Diversidade biológica e redes ecológicas na Amazônia’, que aborda a variedade de espécies do ecossistema e as relações entre plantas e animais que são fundamentais para a manutenção da diversidade. O texto conta ainda com a autoria da estudante do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde do IOC Gabriella Tabet, assim como de pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UFRO) e de instituições da Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos e França.
Já o capítulo 21 do documento, que tem como tema ‘Bem-estar humano e impactos na saúde da degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos’, conta novamente com a autoria de Cecília Andreazzi e da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Sandra Hacon, além de cientistas da Colômbia, Peru, Estados Unidos, França e Reino Unido. O capítulo discute os impactos da degradação ambiental na saúde das populações amazônicas. No anexo 3 do capítulo, que conta com a autoria da pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) Claudia Codeço e da aluna do doutorado em Medicina Tropical do IOC Tatiana Neves, são também apresentados os impactos da Covid-19 na região amazônica.