O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) realizará o 'Simpósio Internacional Opioides e Novas Substâncias Psicoativas: Desafios para a Política de Drogas'. O evento, parte do Programa Institucional sobre Política de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da Fiocruz, ocorrerá no dia 21 de novembro, no auditório térreo da Ensp, com transmissão ao vivo pelo YouTube. A participação é aberta ao público.
O simpósio abordará a crescente preocupação da saúde pública no Brasil em relação ao aumento do uso de Novas Substâncias Psicoativas (NSPs), como as 'drogas K', opioides potentes, metanfetamina, ketamina e outras substâncias psicoativas. Ana Paula Guljor, coordenadora do Laps/Ensp e do Programa Institucional, destacou que o uso dessas substâncias traz desafios complexos para as políticas de drogas, exigindo atenção especial à implementação de estratégias de redução de riscos e danos. O Programa Institucional é coordenado pela Ensp e pela Vice Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), sob a coordenação adjunta da pesquisadora Adriana Castro.
Francisco Netto, Secretário Executivo do Programa Institucional, enfatiza a necessidade do engajamento transdisciplinar e intersetorial diante dos novos desafios no campo da política de drogas. "Cabe a nós da saúde coletiva, junto com atores do governo e da sociedade, produzir repostas que se traduzam em políticas públicas efetivas, que garantam os direitos dos usuários e da população geral", ressaltou ele.
Especialistas nacionais e internacionais marcarão presença no evento. Entre os convidados, Julian Quintero, diretor da organização Accion Técnica y Social (ATS) da Colômbia, discutirá a experiência latino-americana no enfrentamento dos desafios impostos pelas novas substâncias psicoativas. Kellen Russoniello, diretor de Saúde Pública da Drug Policy Alliance (DPA) dos Estados Unidos, abordará as estratégias de saúde pública e políticas de drogas em contextos norte-americanos.
O simpósio se apresenta como uma oportunidade valiosa para a troca de experiências e discussão de estratégias que contribuam para o desenvolvimento de políticas mais efetivas e inclusivas frente ao complexo cenário das drogas. Especialistas brasileiros de destaque na área também serão anunciados, enriquecendo ainda mais as discussões. Em breve, a programação completa será divulgada. Acompanhe o 'Informe Ensp' e fique por dentro!
O evento é aberto a participação de todos os interessados. Para aqueles que necessitam de certificado de participação, é necessário se inscrever via formulário eletrônico.
A próxima edição do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceens/Ensp/Fiocruz) acontecerá no dia 6 de novembro, às 14h,e vai debater as relações entre saúde, cultura e território, destacando os museus como potenciais espaços de promoção de saúde. O Ceensp abordará as ferramentas de promoção da saúde que podem estar presentes nos museus, além das conexões de sentido e práticas que aproximam os campos da saúde e da cultura. O evento é aberto a todos os interessados, acontece na sala 410 da Ensp, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Participe!
O Ceensp 'Cultura, Território e Saúde' apresentará a museologia social como uma aliada teórica e prática para uma concepção ampliada de saúde. "Vamos explorar como os espaços culturais contribuem para a produção de saúde e como suas relações com o território influenciam esse processo. Serão apresentadas as experiências de projetos contra hegemônicos de museus alinhados à museologia social, que valorizam e preservam as memórias territorializadas", explicou a coordenadora da atividade, Simone Oliveira.
A sessão contará com a participação de Isabel Mendes, da Coordenação de Educação em Ciências, do Museu de Astronomia e Ciências Afins; Thamires Ribeiro de Oliveira, do Arquivo Dona Orozina Vieira, do Museu da Maré; e Igor Almeida, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sediará em 31 de outubro o seminário Saúde digital e inteligência artificial no SUS: desafios e perspectivas, evento organizado pelo Observatório do SUS em parceria com a equipe do projeto Implicações das Tecnologias Digitais para o Sistema de Saúde, da Iniciativa Saúde Amanhã/Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030. O evento, com início às 9h, será realizado de forma presencial, no auditório térreo da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no YouTube.
O seminário busca promover um amplo debate sobre as oportunidades, desafios e transformações que o avanço das tecnologias digitais traz para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento reunirá especialistas e gestores para discutir políticas estratégicas, regulações e experiências práticas no campo da saúde digital.
A programação conta com duas mesas temáticas, focando em questões estratégicas. A primeira mesa, que acontecerá pela manhã, será dedicada ao recém-lançado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028 e sua aplicação no SUS.
No período da tarde, a segunda mesa abordará políticas e experiências subnacionais sobre o uso de tecnologias digitais no SUS, com destaque para a Estratégia de Saúde Digital para o Brasil (ESD28).
Marcelo Fornazini, pesquisador da ENSP, Conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e coordenador da primeira mesa, destaca que o debate é essencial para aprofundar as discussões e avaliar o impacto das tecnologias na saúde. “O governo tem proposto iniciativas para fomentar a inovação tecnológica no Brasil, como é o caso do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) e da Estratégia de Saúde Digital. Esse seminário é uma oportunidade para compreendermos como as inovações tecnológicas estão sendo apropriadas nos diferentes níveis de atenção, bem como na vigilância e na pesquisa em saúde pública”. Segundo o pesquisador, a atividade contribuirá para que a comunidade da Fiocruz conheça melhor essas propostas e possa incorporá-las em suas ações.
O seminário se encerrará com um debate aberto ao público, promovendo um espaço para troca de experiências entre especialistas, gestores e os participantes.
Confira a programação completa:
09h - Mesa de abertura
09h30 - Mesa 1 - Impactos e possibilidades no uso da Inteligência Artificial para o SUS
• Luciana Portilho – Coordenadora do Projeto TIC Saúde do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br)
• Maurício Barreto - Pesquisador da Fiocruz Bahia e Coordenador Científico e Cocriador do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz)
• Tiago Bahia Fontana - Coordenador-Geral de Disseminação e Integração de Dados e Informações em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (CGDID/DEMAS/SEIDIGI/MS)
• Giliate Cardoso Coelho Neto - Diretor de Tecnologia da Informação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)
• Renata Mielli - Coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e Assessora Especial da Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Coordenação: Marcelo Fornazini - Conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Coordenador do Grupo Temático Informação, Saúde e População (GTISP) da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP (DAPS/ENSP/Fiocruz)
11h30 – Debate
12h - Intervalo
13h30 - Mesa 2 - Saúde digital no SUS: políticas e experiências
• Oswaldo Gonçalves Cruz – Pesquisador do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz, Consultor do Centro de Inteligência Epidemiológica da Cidade do Rio de Janeiro (CIE/SMS-Rio) e do Centro Nacional de Inteligência Epidemiológica do Ministério da Saúde (CNIE/MS).
• Gustavo Godoy - Gerente Geral de Saúde Digital da Secretaria Municipal de Saúde do Recife/PE.
• Roberta Rubia - Assessora Técnica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Membro da Câmara Técnica Saúde Digital do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (SES-SP/COREN-SP).
• Luis Antônio Benvegnú - Diretor da Atenção à Saúde do Grupo Hospitalar Conceição.
• Diego Daltro – Superintendente de Informação e Saúde Digital da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (CGTICS/Sesab) e Membro do Comitê dos Gestores de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado da Bahia (FORTIC)
Coordenação: Mariana Vercesi de Albuquerque - Pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
16h - Debate
16h30 – Encerramento
Serviço
Seminário: Saúde Digital e Inteligência Artificial no SUS: desafios e perspectivas
Organização: Observatório do SUS (ENSP/Fiocruz) em parceria com a equipe do projeto “Implicações das Tecnologias Digitais para o Sistema de Saúde”, da Iniciativa Saúde Amanhã/ Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030
Data: 31/10/2024, quinta-feira, das 09h às 16h30
Modalidade: Presencial com Transmissão ao vivo pelo Canal Ensp YouTube
Local: Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz RJ)
Transmissão: Canal da ENSP no Youtube
O próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) terá como tema 'Indústria do Tabaco e Indústria das Fakenews: estratégias de enfrentamento e lições aprendidas'. O objetivo do debate é traçar paralelos entre a atuação de epidemiologistas no combate à indústria do tabaco e a regulação do uso de dispositivos digitais. O Ceensp está marcado para o dia 23 de outubro, às 14h, na sala 410, com transmissão ao vivo pelo Youtube. A atividade será coordenada pelo pesquisador da Ensp, Marcelo Fornazin.
A indústria do tabaco utiliza diversas estratégias para influenciar processos políticos e legislativos, incluindo táticas de responsabilidade social corporativa, marketing e mídia, além de intimidar governos com litígios e descreditar pesquisas científicas que comprovam os malefícios do tabagismo.
"Atualmente, o uso excessivo de celulares tem sido comparado ao vício em cigarro, com plataformas digitais utilizando estratégias de engajamento que ativam o sistema de recompensa do cérebro. Essas plataformas, frequentemente, adotam táticas para evitar responsabilidades, alegando que os usuários têm controle sobre o uso, enquanto maximizam a dependência e evitam regulamentações.", explicou o coordenação do Centro de Estudos.
O Ceensp contará com a participação de Silvana Rubano Turci, do Cetab/Ensp; e Juliano Cappi, da Assessoria CGI.br, como palestrantes, e Valeska Carvalho Figueiredo, do Departamento de Epidemiologia da ENSP, como debatedora.
Na Semana Internacional do Acesso Aberto de 2024, que neste ano ocorre de 21 a 27 de outubro, o Núcleo de Ciência Aberta da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai promover o debate ‘Publicação científica, avaliação da pós-graduação e ciência aberta: dilemas e perspectivas’. A atividade contará com a participação do professor do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas e atual coordenador da área de Saúde Coletiva da Capes, Bernardo Horta; da pesquisadora do Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz-PE e coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Eduarda Cesse; e da vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias de Lima. O evento está marcado para o dia 22 de outubro, às 14h, na sala 410, aberto a todos os interessados, com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube. Participe!
A Semana Internacional do Acesso Aberto manteve o tema de 2023 'Comunidade acima da Comercialização', reforçando o apelo em priorizar abordagens abertas para a disseminação da produção científica, para atender melhor os interesses do público e da comunidade acadêmica. O Núcleo de Ciência Aberta (NCA) da Ensp propõe um debate sobre os desafios e rumos da publicação científica e do sistema de avaliação da pós-graduação e, também, como eles podem convergir para uma maior abertura e democratização da ciência no Brasil. A organização do evento, mais uma vez, contou com o apoio da Coordenação de Informação e Comunicação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
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“A Ciência Aberta é um movimento que propõe mudanças estruturais na forma como o conhecimento científico é produzido, organizado, compartilhado e reutilizado. Trata-se de novo modo de fazer ciência, mais colaborativo, transparente e sustentável”, explica o coordenador do NCA, Leonardo Castro.
Nesta perspectiva, a Fiocruz se une de forma crítica e estratégica ao movimento internacional e vem construindo, por meio de um processo coletivo, abrangente e democrático, seu entendimento sobre os limites e as possibilidades da abertura de dados para pesquisa. Este ano, a Política de Acesso Aberto da instituição completa 10 anos. Foi partir de sua criação, em 2014, que as unidades da Fundação instituíram seus Núcleos de Ciência Aberta.
Na Ensp, o NCA é vinculado à Vice-Direção de Pesquisa e Inovação e tem como atribuições estabelecer diretrizes para a organização dos processos de arquivamento da produção técnico-científica da Escola nos repositórios oficiais da Fiocruz. Além disso, o Núcleo se propõe a contribuir para a disseminação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e dos valores e princípios da Ciência Aberta no âmbito da Ensp e da Fiocruz.
Serviço:
Semana do Acesso Aberto na Ensp 2024
Tema: ‘Publicação científica, avaliação da pós-graduação e ciência aberta: dilemas e perspectivas’
Data: 22 de outubro de 2024
Horário: 14h às 16h30
Local: Sala 410 da Ensp
Transmissão: youtube.com/@enspcci
Acompanhe ao vivo:
A aluna Lívia Moura, egressa do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), foi selecionada como uma das três finalistas do Prêmio RESS Evidencia 2024. Este prêmio reconhece anualmente o melhor artigo publicado na Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde. Lívia concorre com seu estudo intitulado "Tendência temporal da taxa de abandono e da cobertura da vacina tríplice viral no Brasil (2014-2021)". Além de sua trajetória acadêmica como mestre e doutora pela Ensp, ela atua na Coordenação do Programa de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, focando em epidemiologia e doenças imunopreveníveis. A votação para o prêmio é online e permanecerá aberta até o dia 30 de outubro.
O estudo, orientado pelo pesquisador e docente Reinaldo Souza dos Santos, analisou a cobertura vacinal e a taxa de abandono da vacina tríplice viral, considerada essencial para a saúde infantil no Brasil. A pesquisa revelou tendências preocupantes, como a diminuição da cobertura vacinal e o aumento da taxa de abandono em diversas regiões do país ao longo de sete anos.
Segundo Lívia, as coberturas vacinais anuais no Brasil ficaram abaixo de 95%, percentual recomendado pelo Ministério da Saúde, com variações de 92,3% em 2015 a 54,4% em 2021. “A segunda dose da vacina apresentou tendência de queda ao longo do período estudado. Nas Unidades da Federação, observou-se que tanto a primeira quanto a segunda dose vacinal tiveram tendências estacionárias ou decrescentes. A taxa de abandono, que considera aqueles que não completaram o esquema vacinal, manteve-se estacionária tanto em âmbito nacional quanto nas grandes regiões do Brasil”, detalhou.
Para Lívia, os resultados da pesquisa, que consideram a heterogeneidade temporal, podem ser fundamentais para a gestão de ações prioritárias em saúde pública, adaptadas às particularidades das diversas regiões e estados do país. Além disso, a pesquisa pode auxiliar na formulação de novas estratégias para aumentar a adesão da população às vacinas. “Esses subsídios seriam destinados aos gestores dos serviços de saúde em níveis regionais e estaduais”, enfatizou.
Ingressando na Ensp em 2017, ainda no mestrado, Lívia vê sua nomeação entre as finalistas como um reconhecimento significativo de seu trabalho acadêmico e da importância de pesquisas que busquem melhorar a saúde pública da nossa população.
O orientador da pesquisa, Reinaldo Souza dos Santos, destacou que a relevância do estudo, ao fornecer dados importantes para a gestão de políticas públicas de vacinação, é evidenciada pelo fato de o artigo estar entre os finalistas do Prêmio RESS Evidencia 2024. “Esse reconhecimento sublinha a importância da pesquisa para aprimorar as ações de vigilância e prevenção de doenças no Brasil, fortalecendo seu impacto na saúde pública e contribuindo para políticas de imunização mais eficazes”, comemorou.
Para a coordenação do PPG, a inclusão de Lívia entre os finalistas reflete a importância de sua contribuição para o entendimento da situação vacinal no Brasil, especialmente em um período em que a cobertura de vacinas e o controle de doenças transmissíveis são temas críticos para a saúde pública.
"A indicação de Lívia ao Prêmio RESS Evidencia é uma conquista que vai além do reconhecimento individual da pesquisadora. Ele traz o reconhecimento do papel do Programa como um ambiente de excelência para a formação de futuros epidemiologistas, fortalece o corpo acadêmico e científico do Programa, aumenta o reconhecimento externo da qualidade e da relevância das pesquisas realizadas no âmbito do PPP Epi, além de incentivar a produção científica, buscando a excelência e a inovação em suas pesquisas", destacou Maria de Jesus Fonseca, coordenadora do Programa de Epidemiologia da Ensp.
As inscrições foram prorrogadas para o eMulti em FormAÇÃO: Curso de Formação dos Profissionais das eMulti, um curso de qualificação voltado para profissionais que integram as equipes multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) em todo o Brasil. Ao todo, o processo seletivo para Profissionais das Equipes Multiprofissionais no território nacional vai ofertar três mil vagas distribuídas por regiões do país e por perfil de candidatura. O novo prazo para inscrições é até o dia 21 de outubro!
O público-alvo do curso de Qualificação Profissional ao nível de atualização compreende profissionais com atuação direta no cuidado nas equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde - eMulti, gestores da Atenção Primária à Saúde e profissionais das equipes da APS no SUS. A formação ocorrerá no primeiro semestre de 2025, com início em 4 de fevereiro.
O curso é voltado para o desenvolvimento de competências essenciais para o trabalho dos profissionais das eMulti. A formação é centrada na prática, em discussões de casos, e no trabalho realizado pelas equipes eMulti na APS/SUS. Há, ainda, ofertas teóricas de temas considerados prioritários para o cuidado ampliado na APS, em ambiente colaborativo e com avaliações contínuas para garantir a aplicação dos conhecimentos adquiridos no ambiente de trabalho.
As dúvidas em relação ao processo seletivo devem ser encaminhadas para o email pseletivo.ensp@fiocruz.br.
Coordenadora: Adriana Coser Gutierrez. Coordenadores Adjuntos: Gastão Wagner de Sousa Campos, Elyne Montenegro Engstrom, Mônica Martins de Oliveira Viana e Tatiana Aneas.
Na próxima quarta-feira, 9 de outubro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), debaterá “A nova Lei de Ética em Pesquisa com Seres Humanos”. A atividade promoverá uma conversa sobre a Lei n.º 14.874/2024 e as perspectivas de pesquisadores, patrocinadores e discentes de pós-graduação. O evento será realizado às 14h, na sala 410 da Escola, e terá transmissão pelo canal da Ensp no Youtube. Haverá tradução para Libras.
Coordenado por Cassius Schnell Palhano Silva, coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/Ensp), o Centro de Estudos contará com a participação de Robson Leite de Souza Cruz, pesquisador do Bio-Manguinhos/Fiocruz, Roseli Nomura, coordenadora adjunta da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), e Renata da Silva Antunes, doutoranda da Ensp/Fiocruz. A pesquisadora Jennifer Braathen Salgueiro, membro do CEP/Ensp, será a mediadora do Centro de Estudos.
Assista à transmissão do Centro de Estudos:
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), por meio da Assessoria de Cooperação Internacional e do Observatório do SUS, promoverá, de 3 a 4 de outubro de 2024, um seminário internacional para discutir os sistemas de saúde do Brasil e da França. O evento terá como foco a governança territorial e a Atenção Primária à Saúde, reunindo especialistas e pesquisadores dos dois países para trocar experiências, aprofundar análises sobre os desafios e avanços em seus respectivos contextos, bem como identificar possibilidades de novas parcerias entre as três instituições envolvidas. O seminário será transmitido ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube, com tradução simultânea em português e francês.
Intitulado "Políticas de Saúde, Desafios Territoriais e Atenção Primária à Saúde no Brasil e na França", o seminário oferecerá uma oportunidade para examinar as diferentes trajetórias históricas e institucionais que moldaram os sistemas de saúde dos dois países. O evento também abordará a crescente importância da Atenção Primária na organização dos sistemas de saúde, comparando as abordagens adotadas por Brasil e França. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem como um de seus pilares a Estratégia de Saúde da Família, enquanto a França tem buscado estruturar e integrar os cuidados primários por meio de estratégias como as Casas de Saúde Multiprofissionais. Ambos os países enfrentam, cada um a seu modo, desafios relacionados à distribuição geográfica dos profissionais de saúde, às lógicas de financiamento, às desigualdades e vulnerabilidades e à integração dos cuidados, questões que também serão discutidas durante o seminário.
Para o Vice-Diretor da Escola de Governo em Saúde e coordenador do Observatório do SUS da Ensp, Eduardo Melo, o evento, além de ser a primeira iniciativa em parceria com a Chaire Santé da universidade Sciences Po, oferece a possibilidade de reflexão e aprofundamento a partir dos contrastes e proximidades entre os temas, situações e abordagens nos dois países e nas três instituições e abre novas frentes de colaboração dentro da parceria existente entre a Ensp e a EHESP:
"Iremos refletir sobre as implicações das crises democráticas, socio-sanitárias e do neoliberalismo, enquanto forma atual do capitalismo, para as políticas públicas e os sistemas de saúde. Esperamos que, a partir do seminário, sejam identificadas possibilidades de cooperação técnica com a política de saúde nos respectivos países, principalmente no campo da Atenção Primária à Saúde”, afirma Melo.
A programação conta com sessões temáticas e mesas-redondas sobre os sistemas de saúde, a territorialização das políticas públicas de saúde e a organização e coordenação dos cuidados primários. Entre os palestrantes confirmados estão Daniel Benamouzig (Sciences Po), Cristiani Machado (Ensp/Fiocruz), François Xavier Schweyer (EHESP), Sonia Fleury (CEE/Fiocruz), Lígia Giovanella (Ensp/Fiocruz), entre outros.
O evento acontece em parceria com a Escola de Altos Estudos em Saúde Pública da França (EHESP) e a Chaire Santé (Sciences Po) e conta com o apoio da Embaixada da França no Brasil, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde.
O Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o Curso de Atualização em Cuidados Paliativos: Uma reflexão na perspectiva do Direito, Saúde e Cidadania. A formação apresenta uma introdução sobre os cuidados paliativos como um direito humano a partir da discussão de temas como o conceito e filosofia dos cuidados paliativos, quem são os pacientes elegíveis a esses cuidados, além da bioética. O curso é aberto a todos os interessados. As inscrições vão até 27 de setembro!
Ao todo, 30 vagas estão disponíveis. O curso será realizado de forma presencial no Dihs/Ensp/Fiocruz, no Rio de Janeiro. As aulas acontecerão nos dias 3, 10, 17, 24 e 31 de outubro, das 8h às 12h. Mais informações no site do Dihs.