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Publicado em 15/07/2020

Pós-graduação em Medicina Tropical comemora quatro décadas com seminários virtuais

Autor(a): 
Lucas Rocha - Comunicação IOC/Fiocruz

O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) completa 40 anos de existência. O curso tem como foco o aprimoramento da formação de profissionais de diversas áreas, como infectologistas, parasitologistas e epidemiologistas, para que possam pensar e atuar no enfrentamento de importantes problemas de saúde pública. Em comemoração à data, serão realizados quatro seminários virtuais, a cada duas semanas, com início no dia 15 de julho. As atividades serão transmitidas online, das 10h às 12h, pelo canal do IOC no youtube. No primeiro encontro, serão discutidos os impactos da pandemia de Covid-19 na agenda global do controle e eliminação das doenças negligenciadas e outras doenças infecciosas e parasitárias.

O evento contará com as palestras do médico Pedro Albajar Viñas, representando a Organização Mundial da Saúde (OMS), do epidemiologista Marcelo Aguilar, professor da Universidade Central do Equador, e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Também participam da abertura do evento a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, a coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical, Martha Mutis, e a representante discente da Pós, Thamiris Balthazar.

Confira a programação:

15 de julho
A Medicina Tropical e a Agenda 2030: uma visão global atualizada para o enfrentamento das doenças tropicais em tempos da Covid-19 e seus impactos

29 de julho
Dialogando sobre Covid-19: o aporte do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical no combate à pandemia

12 de agosto
Inovação tecnológica e empreendedorismo na ciência: caminhos de um tropicalista no empreendedorismo

26 de agosto
Fatos e versões em quatro décadas de trajetória da Pós-graduação em Medicina Tropical

Publicado em 14/07/2020

Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Neste mês de julho, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz está realizando debates online sobre suas ações educacionais e potencialidades. A série de encontros nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19. O primeiro “Encontros Virtuais da Educação” foi sobre a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA). O vídeo do evento está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube. Assista!

Assim como a maioria das atividades acerca do ensino remoto, o “Encontros Virtuais da Educação” nasceu da necessidade improrrogável de adaptação das ações da área de educação da Fiocruz. “Decidimos fazer as reuniões no mês de julho, uma a cada semana, pois nossa previsão é retornar as atividades regulares acadêmicas de forma remota em agosto. Sem causar, assim, conflitos de grade e agenda dos nossos alunos”, explicou a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, Eduarda Cesse.

Essa iniciativa abarca quatro painéis. Além da OBSMA, realizado em 7/7, também serão discutidos os seguintes temas: Campus Virtual Fiocruz e Plataforma Educare, em 13/7; Comunicação Pública e Saúde: Canal Saúde, Vídeo Saúde, Revista Poli e Revista Radis, em 20/7; e Editora Fiocruz e Portal de Periódicos, em 27/7.

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA)

 A OBSMA é um projeto educacional da Fiocruz, realizado há quase duas décadas, que visa incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais à saúde e ao meio ambiente e, assim, provocar discussões e reflexões acerca dos desafios cotidianos nas escolas. Recentemente, a Olimpíada lançou uma chamada inédita voltada ao envolvimento de estudantes de pós-graduação de programas da Fiocruz, na modalidade doutorado, nas atividades pedagógicas da Olimpíada. Vale ressaltar que a chamada está com inscrições abertas até o dia 31 de julho.

A apresentação da OBSMA foi realizada pela coordenadora do projeto, Cristina Araripe, que destacou os desafios e perspectivas da educação básica brasileira, em especial neste momento de suspensão das aulas presenciais e toda a discussão sobre o retorno das atividades educacionais. Ela citou a nota técnica escrita por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sobre as implicações do retorno das aulas. “Nós, da Olimpíada, conhecemos os desafios enfrentados pela educação básica há muito tempo. Agora, eles ganharam apenas mais dramaticidade e tristeza, pois as desigualdades sociais e econômicas, que vêm de longa data, estão totalmente aparentes e exacerbadas”, lamentou.

Cristina rememorou o início das olimpíadas científicas mundiais e brasileiras e traçou um panorama sobre a divulgação científica dentro da Fiocruz, destacando especialmente a organização e consolidação da área nas últimas décadas. Ela detalhou cada uma das atividades realizadas no âmbito da OBSMA: o envolvimento de professores e alunos, a seleção de projetos, o acompanhamento junto às divisões regionais, avaliação, premiação e outros. Finalizando a apresentação, ela detalhou a chamada aos doutorandos da Fiocruz, mais nova atividade da OBSMA, e tirou dúvidas que surgiram entre os quase 150 participantes do encontro.

Assista ao vídeo da apresentação de Cristina Araripe:

Confira aqui a apresentação: 

Publicado em 13/07/2020

História das ciências e da saúde é tema de curso de inverno online

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

O Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove a 5ª edição do seu curso de inverno, que terá como tema A Covid-19 na história das epidemias: rupturas e continuidades. Devido às medidas de isolamento social, o evento será realizado no formato de seminário, portanto não haverá inscrição e nem certificação. As apresentações serão transmitidas pela internet, ao vivo, entre  20 e 24 de julho, das 15h às 16h30. O link da transmissão estará disponível na página da COC nos dias do evento. Acompanhe e participe!

A atual pandemia de Covid-19 impôs transformações abruptas no cotidiano de quase um terço da população mundial. Diante da novidade de um vírus desconhecido, identificado pelos cientistas como SARS-CoV-2, cujas características ainda são objeto de intenso debate entre pesquisadores, a prática do isolamento social emergiu como o único método eficaz para retardar a espantosa velocidade de contágio da doença causada pelo novo patógeno. Trata-se de um desafio sanitário de dimensões inéditas para o último século, cuja escala é somente comparável ao surto de gripe espanhola em 1918.

Contudo, epidemias, assim como seus desdobramentos sociais e econômicos, acompanham a experiência humana em seus mais variados tempos e contextos históricos. Taxas de mortalidade atípicas, quarentenas, estigmas associados aos doentes, promessas de curas milagrosas, resistências a medidas profiláticas, são alguns dos elementos que atravessam a história das epidemias, e que agora ocupam de forma quase integral os nossos dias.

Dividido em cinco módulos — cada um dedicado a uma doença e analisado à luz da atual pandemia —, a 5ª edição do curso de inverno visa encorajar a reflexão acerca das relações entre a atual pandemia e outras crises sanitárias marcantes na história da saúde no Brasil. Coordenado pelos pesquisadores Ricardo Cabral e Carolina Arouca, o curso discutirá temas como a atuação do poder público, o perfil da população mais vulnerável ao contágio, as possibilidades de identificação e combate do patógeno, ou a natureza dos medicamentos, entre outros.

Programação

Aula 1: As epidemias de cólera do século 19 no Brasil: raça, ciência e saúde
Professora: Dra. Kaori Kodama

Aula 2: Epidemias de Varíola e Pandemia de Covid: políticas públicas, conhecimento científico e educação popular - diferenças históricas no século 20
Professora: Dra. Tania Maria Fernandes

Aula 3: Epidemia de HIV/Aids no Brasil: do estigma às respostas públicas
Professora: Dra. Eliza Vianna

Aula 4: As epidemias nas páginas dos jornais: a gripe espanhola e a atuação do Instituto Oswaldo Cruz
Professoras: Dra. Lorenna Ribeiro Zem El-Dine e Dra. Vanessa P. da Silva e Mello

Aula 5: Epidemias de febre amarela no Brasil
Professor: Dr. Jaime Larry Benchimol

Serviço

5º Curso de Inverno do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz 

Tema: A Covid-19 na história das epidemias: rupturas e continuidades
Coordenação: Ricardo Cabral e Carolina Arouca
Data: 20/7 a 24/7
Horário: 15h às 16h30
Informações: ppghistoriasaude@fiocruz.br

Publicado em 10/07/2020

Serviço reúne iniciativas e orienta alunos com escuta qualificada

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Rede de apoio, acolhimento, suporte e cuidados com a saúde mental são conceitos cada vez mais buscados e valorizados durante o período de isolamento social imposto pela Covid-19. Na medida em que o tempo passa e a pandemia avança, mostrando números trágicos em nosso país, as instituições se organizam para responder novas demandas. Os alunos da Fiocruz contam com o Centro de Apoio ao Discente (CAD), ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, que oferece escuta qualificada e apoio na resolução de problemas. A coordenadora técnica da iniciativa, que existe há cerca de três anos, Márcia Silveira, falou sobre o expressivo aumento da busca dos alunos pelas iniciativas e a importância dessas ações em tempos de distanciamento social.

“A pandemia trouxe uma série de circunstâncias novas e potencialmente ameaçadoras, e trabalhamos para auxiliar a instrumentalização dos discentes no enfrentamento de dificuldades, oferecendo informações úteis, estimulando o autoconhecimento, o autocuidado e o respeito aos seus limites”, disse Márcia. Ela explicou ainda que, apesar da suspensão do atendimento presencial, o CAD permanece em funcionamento durante o horário habitual de expediente e segue atendendo aos alunos, desde o acolhimento com uma escuta qualificada, passando pela orientação para a resolução de problemas, até o encaminhamento a serviços especializados.

Os agendamentos podem ser feitos por WhatsApp, no número (21) 3882-9066 ou pelo e-mail cad@fiocruz.br.

A comunicação com os estudantes é bastante ativa por meio das redes sociais do Centro (@conexaodiscente), e-mail e WhatsApp. São disponibilizados materiais de conteúdos diversos, de cunho informativo e também recreativo. Além disso, o CAD recebe sugestões por todas essas mídias.

“Muitas pessoas nos procuram para conhecer iniciativas e ações sobre a saúde mental voltadas especialmente aos nossos alunos neste período de pandemia. Dada a natureza da Fiocruz, com forte autonomia das suas unidades, escritórios e serviços, estamos em processo de elaboração de um catálogo organizado das iniciativas existentes", disse ela lembrando que o CAD convidou toda a Fundação a participar desse levantamento, tão caro nesta situação que estamos vivendo atualmente. 

Segundo Márcia, a comunicação é fundamental para a promoção e preservação da saúde: “acreditamos que saúde mental abrange não apenas intervenções diretamente voltadas para a psique, mas para tudo que, de uma forma ou de outra, interfere no bem-estar dos alunos, em suas relações e capacidade de responder aos desafios e enfrentamentos cotidianos. Não existe saúde mental desconectada do corpo, da natureza ou do contexto social”.

Ao longo da fase de distanciamento social, o CAD vem atuando de forma veemente na construção de uma rede de apoio mais arrojada para oferecer suporte aos seus estudantes. Para tanto, trabalha com parceiros internos e externos, além de ações em nível central – sob a responsabilidade do Centro e do serviço de psicologia da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST). Desde o ano passado, O CAD também está ampliando sua atuação junto aos residentes, o que envolve uma dinâmica de aproximação com tais programas da Fiocruz, buscando ações comuns em benefício a esses alunos.

Márcia lembrou que, a convite da coordenação das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, o Centro participou das discussões relativas à saúde mental, bem como da construção da Nota Técnica 01/2020 - Orientações sobre Saúde Mental e a Pandemia de Covid-19 para Residentes em Saúde da Fiocruz. Esteve presente ainda em aulas inaugurais, reuniões com discentes e no desenvolvimento da proposta de levantamento das ações de acolhimento específico para os programas de residência, que ainda está em elaboração.

Como já citado, algumas unidades, escritórios, serviços e até programas de pós-graduação da Fiocruz desenvolvem iniciativas voltadas especialmente a seus alunos. Confira algumas delas:

Fiocruz Brasília: atendimento aos residentes;

Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV): Projeto Escola Saudável, que realiza apoio psicossocial aos estudantes, responsáveis e trabalhadores da unidade; e o projeto “Respiro Poético”, atividade online durante o período de suspensão das aulas presenciais, além de podcasts e lives voltadas à saúde mental;

Instituto Oswaldo Cruz (IOC): Programa de Práticas Integrativas Complementares de Saúde (Pics), além de um canal de escuta e acolhimento por videochamada ou telefone durante a pandemia;

Fiocruz Bahia: atendimento psicológico aos estudantes, em convênio com a Universidade Federal da Bahia (Ufba);

Fiocruz Pernambuco: Serviço de Orientação Educacional, que apoia a solução de problemas e oferece escuta qualificada aos seus alunos. Rede social SOE/CPqAM.

Publicado em 10/07/2020

Novo material está disponível no Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Saúde digital, telessaúde, Medicina Baseada em Evidências (MBE), Tecnologia da Informação e Comunicação em saúde, telemedicina, telefarmácia e dados em saúde estão entre os temas e conceitos apresentados no e-book “Fundamentos em gestão e informática em saúde”, que acaba de ser integrado ao Guia de Tecnologias Educacionais, do Campus Virtual Fiocruz. Lançado em março de 2020, o Guia faz parte das ações de mobilização da Fundação para diminuir os impactos do isolamento social imposto pela pandemia. Seu objetivo é auxiliar professores, alunos e outros profissionais do ensino a continuarem realizando suas atividades de forma remota.

O e-book foi escrito no âmbito da disciplina de fundamentos do Programa de Pós-graduação em Gestão e Informática em Saúde, da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo e está em acesso livre. Ele é composto de oito capítulos que tratam da gestão e informática em saúde.

No primeiro capítulo são apresentados conceitos de saúde digital, sua abrangência e significado. Em seguida, são abordados os conceitos relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em saúde. A terceira parte do e-book traz os propósitos da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para os serviços e sistemas de saúde, mostrando sua aplicação nos diferentes contextos. O capítulo seguinte apresentada definições e aspectos normativos sobre telessaúde. Já a quinta e sexta seções abordam, respectivamente, definições sobre telemedicina e telefarmácia. O sétimo capítulo fala sobre Medicina Baseada em Evidências (MBE). A oitava e última parte do material apresenta um breve panorama sobre o processo de transformação de dados na saúde para a geração da informação para o apoio à decisão e produção do conhecimento utilizando Aprendizado de Máquina (AM). Trata-se de um campo da inteligência artificial.

Acesse aqui o e-book Fundamentos em gestão e informática em saúde.

Leia mais sobre o Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz.

Publicado em 25/06/2020

Acompanhe a agenda de transmissões online da Fiocruz

A Fiocruz disponibilizou uma nova área em seu Portal, na qual concentra uma agenda semanal de transmissões ao vivo dos diversos encontros, debates, seminários e sessões que vem realizando virtualmente devido à pandemia causada pelo coronavírus. Nela, também é possível acessar as lives e eventos já transmitidos pelas diversas unidades da Fundação. Confira e acompanhe a página das transmissões.

Quinta-feira - 25/6

Doutorado em Saúde Pública da Ensp: Proteção social e relações público-privadas no sistema de saúde do Chile: uma análise do período de 2000 a 2018. Autora: Suelen Carlos de Oliveira. Orientadora: Cristiani Vieira Machado
Horário: 9h30 / Transmissão

Mestrado profissional em Saúde Pública da Ensp: Afeminofobia: existências silenciadas e possíveis enfrentamentos com base no ordenamento jurídico brasileiro. Autor: Rodrigo Rocha de Jesus. Orientador: Gabriel Eduardo Schütz / Transmissão

Seminário Discente da Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC: O que os cuidadores de crianças com tuberculose sabem sobre a doença e o seu tratamento? Intervenção educativa em tuberculose envolvendo cuidadores e crianças com tuberculose ativa e latente. Aluna: Andréa da Silva Santos. Orientadora: Anna Cristina Calçada Carvalho.
Horário: 13h30 / Transmissão: https://zoom.us/j/8755687433 (ID da reunião: 875 568 7433)

Mestrado em Biologia Celular e Molecular do IOC: Caracterização molecular e funcional de proteínas com propriedades antiofídicas isoladas do soro de Didelphis marsupialis da Colômbia. Autor: Luis Miguel Muñoz Gómez. Orientadores: Ana Gisele da Costa Neves Ferreira e Jonas Enrique Perales Aguilar.
Horário: 13h / Webconferência

Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz. Debate em defesa da vida. Com Ailton Krenak (líder indígena e ambientalista), João Carlos Salles (reitor da UFBA) e Marco Lucchesi (presidente da ABL), Marco Lucchesi.
Horário: 14h / Transmissão

Debate Os desafios da epidemiologia e o papel da vigilância no enfrentamento da Covid-19: o caso de Pernambuco. Com Ana Brito (Fiocruz Pernambuco) e Wayner Souza (Fiocruz Pernambuco)
Horário: 15h / Transmissão

Lançamento do livro Desafios do Acesso a Medicamentos no Brasil. Palestra Magna Acesso a medicamentos no mundo contemporâneo: perspectivas para as próximas décadas. Com Socorro Gross Galiano (OPAS/OMS BR). Participação: Nísia Trindade (Presidente da Fiocruz), Marco Aurélio Krieger (VPPIS/Fiocruz), Paulo Gadelha (coordenador da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030), Rodrigo Murtinho (diretor do Icict/Fiocruz), Jorge Bermudez (Fiocruz), Jorge Costa (Fiocruz) e José Carvalho de Noronha (Fiocruz)
Horário: 17h / Transmissão

Sexta-feira - 26/6

Seminário Discente da Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC: Práticas integrativas e complementares na formação dos acadêmicos de enfermagem em uma universidade privada no município do Rio de Janeiro. Aluna: Cássia de Castro Batista. Orientadoras: Claudia Teresa Vieira de Souza e Tereza Claudia de Andrade Camargo.
Horário: 9h30 / Transmissão: https://zoom.us/j/8755687433 (ID da reunião: 875 568 7433)

Mestrado acadêmico em epidemiologia em Saúde Pública da Ensp: Análise dos padrões espaço-temporais da Aids por microrregiões do Brasil de 1985 A 2016.  Autor: João Azevedo Fernandes. Orientador: Oswaldo Gonçalves Cruz.
Horário: 10h / Transmissão 

Sessão especial do Centro de Estudos do IOC: Imunofarmacologia da Covid-19. Reposicionamento de anti-virais. Palestrante: Thiago Moreno L. Souza – virologista do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS). Mecanismos de tromboinflamação. Palestrante: Eugênio D. Hottz – pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mediadores: Patrícia Bozza e Hugo Caire de Castro Faria Neto – pesquisadores do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC
Horário: 10h / Transmissão
*Acesse o link https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/ioc2-fiocruz no horário das defesas do IOC para acompanhar as transmissões

Mestrado em Biologia Computacional e Sistemas do IOC: Structural insights and phosporylation analysis of mutations in NFKBIA related to anhidrotic ectodermal dysplasia associated with immunodeficiency. Autor: Lucas Tricarico Barcellos. Orientadores: Ernesto Raul Caffarena e Ana Carolina Ramos Guimarães.
Horário: 13h30 / Webconferência

Seminário Discente da Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC: A construção de conhecimentos em promoção da saúde pelos líderes comunitários integrantes do Projeto Plataforma de Saberes: uma reflexão sobre os cursos internacionais "Envolvimento da ciência com a sociedade" 2018/2019. Aluna: Valéria de Santana Carneiro. Orientadora: Claudia Teresa Vieira de Souza.  
Horário: 13h30 / Transmissão: https://zoom.us/j/99345203437 (ID da reunião: 993 4520 3437)

Seminário virtual Povos indígenas na produção de conhecimento: por uma saúde não silenciada. Debatedores: Edilaise (Nita Tuxá), Dinamam Tuxá (APIB), Mário Nicácio (COIAB), Joziléia Danizia Kaigang (UFSC). Mediação: Inara do Nascimento Tavares (UFRR)
Horário: 14h / Transmissão

Encontro virtual IdeiaSUS. O protagonismo cidadão na pandemia.
Horário: 15h / Transmissão

Publicado em 19/06/2020

Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente realizará oficinas pedagógicas em novo formato

Autor(a): 
Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz (Obsma)

Nos dias 25 e 26 de junho, a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz (Obsma) retornará com suas tradicionais Oficinas Pedagógicas em um novo formato: online. Devido à pandemia da Covid-19, as atividades, antes realizadas de forma presencial, foram adaptadas e reinventadas para permanecerem como um importante canal de diálogo com professores e escolas de todo o país. Para participar é necessário realizar inscrição e as vagas são limitadas. Vale ressaltar também que as inscrições de trabalhos para a Olimpíada foram prorrogadas até 13 de dezembro.  

Os temas Saúde e Meio Ambiente são indispensáveis para a formação de cidadãos brasileiros conscientes e críticos, mas muitos profissionais da educação ainda sentem dificuldades no momento de abordar essas temáticas em sala de aula. As Oficinas Pedagógicas surgiram, em 2013, para contribuir com essas questões e aproximar os professores dessas temáticas, e contam com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“As oficinas são uma importante ferramenta para divulgação científica no contexto da educação básica, os encontros online foram idealizados como uma ação para construir, em parceria com professores de todo o Brasil, novas metodologias e abordagens pedagógicas que privilegiem a transversalidade e o diálogo entre a educação e os temas saúde e meio ambiente” reforça a Coordenadora Nacional da Olimpíada, Cristina Araripe.

Para participar das Oficinas Pedagógicas online, os professores devem realizar a inscrição no site da Obsma: https://olimpiada.fiocruz.br/oficinas/. Os profissionais que acompanharem os dois dias de programação receberão certificados de participação. Confira a programação completa:

Dia 25, às 10h - Promoção da Saúde em Tempos de Pandemia

Abertura:
Cristina Araripe (coordenadora Nacional da Obsma, pesquisadora do Museu da Vida - COC/Fiocruz)

Convidadas:
Danielle Cruz (Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde)
Danielle Cabrini (pesquisadora e coordenadora do Curso de Especialização em Saúde Coletiva - Fiocruz Brasília)

Mediação: 
Luciana Sepúlveda (coordenadora da Regional Centro-Oeste da Obsma, pesquisadora - Fiocruz Brasília)

Dia 26, às 10h - Educação em Tempos de Pandemia

Convidadas:
Jacqueline Girão (professora do Departamento de Didática da Faculdade de Educação da UFRJ)
Hilda da Silva Gomes (coordenadora da Seção de Formação do Serviço de Educação do Museu da Vida - COC/Fiocruz)

Mediação:
Ana Lucia Soutto Mayor (coordenadora da Regional Sudeste da Obsama, pesquisadora do Lic-Provoc - EPSJV/Fiocruz)

Publicado em 17/06/2020

Docentes da Fiocruz recebem capacitação sobre ensino remoto

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Como lidar com o novo contexto educacional imposto pela pandemia e adaptar necessidades e exigências em relação ao ensino? É cada vez maior o número de ferramentas e soluções apresentadas. Mas todos sabem usar? Quais são suas diferenças? Pensando nas recentes demandas apresentadas como consequência à Covid-19, a Fiocruz vem trabalhando em articulação com um conjunto de instituições na busca de soluções tecnológicas digitais para a continuidade de suas ações de educação. Uma das iniciativas é a participação de seu corpo docente na capacitação Vídeoaulas: a experiência docente e o potencial das aulas remotas, marcada para 19/6, às 15h, no canal do youtube da MultiRio. A iniciativa é aberta e pode ser acompanhada por todos os interessados no tema.

A proposta da capacitação foi desenvolvida por especialistas da Empresa Municipal de Multimeios, da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro (MultiRio). Nela, serão apresentadas, em linhas gerais, as potencialidades e possibilidades de utilização dos elementos da linguagem audiovisual na produção de aulas remotas.

Articulação institucional para continuidade das ações educacionais

Há cerca de um mês, a Fiocruz, em parceria com a UFRJ, UFRRJ, UFF, Uerj, Unirio, Uenf, Uezo, Cefet e IFRJ, vem realizando encontros virtuais com vistas a encontrar, conjuntamente, alternativas e possibilidades de enfrentamento da pandemia no que se refere a ações educacionais remotas.

“Apesar de ser heterogêneo, esse grupo de instituições busca soluções viáveis comuns à pratica do ensino. Temos discutido os novos desafios frente ao isolamento social, mas não nos restringimos somente aos meios, formatos e ferramentas que serão empregados. Consideramos também falta de acesso a equipamentos de informática, à internet e outros recursos básicos”, assegurou a coordenadora-geral de Educação Adjunta da Pós-Graduação da Vice-Presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz, Eduarda Cesse.

Segundo ela, a Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Redetec) e a MultiRio, responsáveis pela capacitação do dia 19/6, vêm participando dessas discussões com o grupo de instituições de ensino e possibilitando pensar conjuntamente soluções digitais. Eles têm um programa de capacitação que visa apoiar o Ensino Remoto Emergencial.

Eduarda ressaltou que todas as novas decisões da área de educação na Fiocruz são pensadas de forma articulada e adaptada às diretrizes do Plano de Contingência da instituição e das Orientações para o Ensino — complementares ao Plano —, que segue em constante atualização, de acordo com a evolução da doença no país e no mundo. “Dentre as necessidades de implementação está a oferta de aulas ministradas remotamente, até que se configure uma situação segura em relação ao contágio social. Para tanto, um dos pontos que merece atenção é a preparação do corpo docente para concretizar as aulas nesse formato”, explicou.

Serviço
Capacitação Vídeoaulas: a experiência docente e o potencial das aulas remotas
Data: 19/6/2020
Horário: 15h
Local: canal da MultiRio no youtube
Realização: MultiRio e Redetec

  • Ensino_remoto_emergencial_Capacitacao_docentes_videoaula_19jun_chamada.pdf

    Download
Publicado em 15/06/2020

Mortes por Covid-19 avançam nas prisões

Autor(a): 
Informe Ensp*

Apesar de ser um tema ausente dos debates públicos, até mesmo dos gabinetes de crise e planos de contingência para enfrentamento do coronavírus em grandes estados do país, a Covid-19 na população carcerária está avançando. Com menos de um 1% das pessoas presas com acesso a diagnóstico, celas superlotadas, acesso restrito à água, ventilação e grande presença de doenças como tuberculose, diabetes e HIV/Aids, os efeitos do coronavírus podem ser devastadores nas prisões do Brasil. Embora apresente grande subnotificação, o aumento de mortes por pneumonia grave e síndrome respiratória aguda grave ligou o alerta dos pesquisadores. Debruçados sobre essa importante questão, a Fiocruz Mato Grosso do Sul e o Campus Virtual Fiocruz estão desenvolvendo uma nova formação online sobre a saúde da população carcerária e a Covid-19. A formação integrará o rol de cursos elaborados pelo CVF que tratam das questões relacionadas ao coronavírus. O tema, tão caro à saúde pública, também marcou o retorno do Centro de Estudos da Ensp, em formato virtual.

Cursos online sobre Covid-19: saiba mais

O curso online Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus está no ar e é composto de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença. A formação é aberta, gratuita, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios e está com inscrições abertas.

A nova formação, que abordará o tema da Saúde Prisional no contexto da Covid-19, será lançada em breve. A previsão é que já esteja disponível no início do segundo semestre de 2020. Fique atento e acompanhe as notícias divulgadas aqui no Portal do CVF e em nossas redes sociais.

O conteúdo dos cursos do Campus Virtual Fiocruz é elaborado por pesquisadores e especialistas da Fundação envolvidos nas ações de vigilância e assistência e apresentam estratégias para conter a curva epidêmica da doença, instrumentalizando profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.

Os cursos sobre a Covid-19 são uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem cursar os módulos de forma independente (e obtiver nota maior ou igual a 70) recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso.

Confira o debate virtual realizado pela Ensp

A pesquisadora da Ensp e coordenadora do grupo de pesquisa Saúde nas Prisões, Alexandra Sanchéz, conduziu a sessão on-line Mortes por Covid-19 avançam nas prisões, que contou com participação da promotora de Justiça do RJ, Madalena Junqueira Ayres, e da integrante do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura do RJ, Natália Damázio.

Até a data do evento, 20 de maio, a pesquisadora da Ensp afirmou que o Rio de Janeiro tinha, oficialmente, cinco óbitos notificados por Covid-19; São Paulo com doze óbitos; Pernambuco apresentava três; e Espírito Santo com dois óbitos. Os dados oficiais, segundo ela, não representam a realidade das unidades prisionais e, para comprovar sua afirmativa, citou uma revisão das mortes no Rio de Janeiro a partir de março. “Fizemos uma revisão dos óbitos a partir do mês de março, quando começou a pandemia. Somente reclassificando as mortes que não têm confirmação pelo teste diagnóstico, mas foram por pneumonia grave ou síndrome respiratória aguda grave, atingimos uma taxa de 49 em mil, ou seja, cinco vezes superior à taxa oficial só com a reclassificação dos óbitos em revisão de boletim. Isso é bastante importante”, admitiu.

Após elogiar a atuação do Distrito Federal sobre a testagem da população encarcerada, a pesquisadora lamentou a falta de transparência dos dados no Rio de Janeiro e o isolamento do Comitê de Crise da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do RJ. O aumento na taxa dos óbitos do estado reforçou a preocupação, uma vez que os meses de março e abril de 2020 mostraram elevação em relação a janeiro e fevereiro deste ano. “A taxa de mortalidade em abril foi 48/100 mil, enquanto, em fevereiro, foi de 19/100 mil. Em março, a Covid-19 contribuiu com 35% da taxa de óbito nos presídios, enquanto, em abril, ficou em 54%. Isso mostra uma tendência importante de aumento, uma vez que a taxa de mortalidade, excluindo a Covid-19, fica em torno de 20 a 25% por 100 mil”, alertou a pesquisadora.

Alexandra apresentou dados sobre a mortalidade por faixa etária no Sistema Prisional. Segundo ela, a população presa é majoritariamente jovem, e há cerca de 700 a 800 pessoas com mais de 60 anos. Apesar de a Covid-19 causar mais risco na população idosa, mais de 60% dos óbitos ocorreram em pessoas com menos de 60 anos. “Nessas pessoas mais jovens, principalmente entre 18 a 39 anos (correspondem a 50% dos óbitos pelo vírus), mais de 70% são homens com comorbidades como diabetes, Aids e tuberculose. Esses são os jovens que estão morrendo”.

Coronavírus expõe fraquezas da assistência e da saúde prisional

A promotora de Justiça do RJ, Madalena Junqueira Ayres, falou sobre a ausência de cuidados básicos necessários à população carcerária, principalmente num cenário de pandemia. A falta de atendimento básico, de condições adequadas para isolamento dos presos, de regulação entre as unidades prisionais e o pronto-socorro geral para atendimento fora do sistema prisional (seja pelo estado ou município) e a não priorização nas campanhas de vacinação comprometem as ações de enfrentamento à covid-19 no sistema prisional, segundo ela.

A promotora lembrou que a higienização é uma das principais recomendações para prevenção do coronavírus. Nos presídios, entretanto, o cenário de precariedade das condições de higiene do próprio preso e das instalações, somados ao fornecimento inadequado de água e ausência de álcool em gel, a realidade é diferente. “Desde o início, o Ministério Público percebeu que não havia um plano de contingência para enfrentamento da covid no sistema prisional do Rio de Janeiro. O plano de resposta da Secretaria de Saúde não tinha uma linha sobre o sistema prisional. No dia 1 de abril, acrescentaram a implantação de um hospital de camapanha para 60 leitos, com respiradores do Ministério da Saúde, mas não havia uma linha sobre esse enfrentamento”, detalhou.

No âmbito nacional, há a Portaria Interministerial Nº 7, que regulamenta as medidas de prevenção para a população carcerária, tendo como premissa que todas as recomendações do Ministério deveriam ser adotadas dentro das unidades prisionais. A rigor, não deveria haver distinção de tratamento, mas isso não é observado. Há uma enorme violação de direitos dentro do sistema prisional”.

Na última apresentação, a integrante do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura do RJ, Natália Damázio, criticou a falta de transparência das ações de enfrentamento da pandemia e a falta de informação sobre a situação dos presos aos seus familiares. Ela afirmou que, mesmo com a impossibilidade de inspecionar as unidades, o Mecanismo está oficiando os resídios e o Gabinete de Crise para pensar, de forma cooperativa, em melhorar as coisas. “Foram 25 ofícios, mas só tivemos reposta total para um deles”, comentou.

Apesar da necessidade das medidas de isolamento nos presídios, a palestrante reforça que a incomunicabilidade absoluta, ou seja, quando se cria uma ruptura do laço dos presos com seus familiares, é uma violação de direitos. “Foi estipulado o isolamento, que é uma medida importante para prevenção da disseminação do vírus, mas não foi pensada uma alternativa para superar, de forma alternativa, o que está posto. Uma estratégia interessante proposta pela Defensoria Pública de SP foi a instalação de telefones públicos e visitas virtuais.

A redução emergencial da superlotação das celas, medida uniformemente prescrita por todos os órgãos de direitos humanos e de saúde internacionais para discutir a possibilidade de prevenção eficaz da covid-19 também foi defendida por todos os palestrantes do Ceensp.

Confira as apresentações no Canal da Ensp no Youtube.

* Com informações de Isabela Schincariol
* Imagem de capa: Agência Brasil

Publicado em 09/06/2020

Encontro nacional debate Ciência Aberta e Governo Aberto no combate à Covid-19

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Qual é o papel da ciência aberta e do governo aberto face à pandemia do novo coronavírus? O tema será debatido no 2º Encontro Nacional de Ciência Aberta e Governo Aberto, no dia 18 de junho, das 14h às 17h, com transmissão ao vivo no canal da Fiocruz no youtube*. O webinar acontece no momento em que a discussão sobre acesso à informação pública e a transparência de dados ganha fôlego no Brasil, em especial no enfrentamento à Covid-19. Para quem se interessa pelo tema, o Campus Virtual Fiocruz oferece uma formação modular sobre o tema, na modalidade à distância (EAD) — as inscrições estão abertas.

Dados abertos sobre saúde em debate

No encontro, especialistas vão abordar o uso de dados governamentais abertos para a saúde da sociedade, assim como barreiras e perspectivas. O webinar terá como debatedores a diretora da Open Knowledge Brasil, Fernanda Campagnucci, e o coordenador do Programa de Computação Científica da Fiocruz, Daniel Villela.

A moderação será do coordenador de Informação e Comunicação da Fiocruz, Josué Laguardia. Segundo ele, a pandemia da Covid-19 é uma oportunidade de repensar os modos de fazer ciência. "É uma situação que nos permite aprofundar a reflexão sobre a comunicação com os pares e as partes interessadas, o compartilhamento e a análise dos dados de pesquisa. E, fundamentalmente, nosso papel como cientistas e cidadãos”, afirma.

Além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP). A iniciativa se alinha ao 4º Plano de Ação Brasileiro (2018-2020) da Parceria pelo Governo Aberto (Open Government Partnership - OGP), que tem o compromisso de estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil.

Ciência aberta: saiba mais sobre a formação modular

A formação modular foi concebida como uma das estratégias para apresentar o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias. No total, são oito cursos à distância (EAD), gratuitos e com módulos independentes, que apresentam temas relacionados a este movimento, como: pesquisa, dados abertos, marcos legais, acesso aberto e educação aberta.

Seis cursos já estão disponíveis e a previsão é que um novo módulo seja lançado, em agosto deste ano. A cada módulo, os participantes fazem uma avaliação. É necessário obter nota igual ou maior que 70 para ser aprovado e receber o certificado de conclusão.

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz (CVF). Os cursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), o CVF, a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).

Saiba mais sobre os cursos e inscreva-se aqui.

*Atualização em 16/6/2020.

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