No dia 25 de abril, Conde, cidade no estado da Paraíba, recebeu a Oficina Pedagógica das Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente 2018 (Obsma). O evento, realizado através de uma parceria com a Prefeitura, foi coordenado pela Regional Nordeste I e reuniu professores da rede pública na Escola Municipal Professora Noemia Alves de Sousa.
A pesquisadora Maria de Lourdes Maia, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), promoveu um debate com os professores sobre a importância da educação no processo de saúde. Natural da Paraíba, a médica coordena a Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos e integra a pesquisa sobre a vacina da febre amarela realizada pela Fiocruz em Conde, Caaporã e Alhandra. Os estudos são feitos em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB,) a Secretaria de Estado de Saúde e as prefeituras dessas três cidades.
As coordenadoras das Olimpíadas, Cristina Araripe, Ana Lucia Soutto Mayor e Zulma Medeiros também participaram das atividades em Conde (PB).
DVDs da VideoSaúde, a produtora de materiais audiovisuais em saúde da Fiocruz, foram distribuídos aos professores ao final da oficina.
Para saber como levar as Oficinas Pedagógicas para a sua cidade, acesse o site das Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente.
Fonte: Assessoria de comunicação da Obsma
O Instituto Serrapilheira acaba de lançar uma chamada publica para seu primeiro programa de apoio à Divulgação Científica, o Camp Serrapilheira. A proposta do evento é mapear iniciativas existentes e identificar projetos a serem apoiados com recursos do instituto.
Para participar do Camp Serrapilheira, os candidatos devem efetuar as inscrições até o dia 30 de maio, às 15h, fazer parte de uma iniciativa já existente e propor uma sessão para fazer parte da programação do evento.
O evento, que acontecerá entre os dias 5 a 8 de setembro, no Museu do Amanhã, será composto por quatro dias de atividades com workshops, apresentações, mesas-redondas e sessões de trabalho prático. Dentre as atividades, algumas serão abertas ao público, outras reservadas aos participantes selecionados por meio da chamada pública.
Para mais informações, acesse o site do Instituto Serrapilheira.
A Presidência da Fiocruz divulga, nesta terça-feira (24/4), a lista de homologações referentes ao Edital de Pesquisador Visitante Sênior 2018.
O objetivo deste edital é selecionar pesquisadores visitantes sêniors para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional articulada com o ensino, bem como com a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu, contribuindo para a diminuição das desigualdades regionais e para a integração do sistema de ensino, pesquisa e inovação nacional da Fiocruz.
Confira a lista de homologações de acordo com suas unidades proponentes!
Fiocruz-Mato Grosso do Sul
Alberto Martin Rivera Dávila (Aprovado)
Elmo Eduardo de Almeida Amaral (Aprovado*)
Fiocruz-Ceará
Andrea Queiroz Maranhão (Aprovada)
Claudia do Ó Pessoa (Aprovada)
Fiocruz-Amazônia
Fabio Trindade Maranhão Costa (Aprovado)
Yara Maria Traub-Csekö (Aprovada)
Fiocruz-Piauí
Guilherme Loureiro Werneck (Aprovado)
Maurício Luiz Vilela (Aprovado)
Fiocruz-Rondônia
Leila de Mendonça Lima (Aprovada*)
Marcos Roberto de Mattos Fontes (Aprovado)
*Atualização em 25/4/2018.
**Atualização em 4/5/2018.
A Fiocruz e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) assinaram, na última quinta-feira (19/4), um acordo de cooperação internacional voltado ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Firmado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e pela Secretária Executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago do Chile, onde acontece o Fórum de Países da América Latina e do Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável do órgão internacional, o documento prevê a colaboração entre as instituições em iniciativas que articulem desenvolvimento socioeconômico e saúde.
As atividades previstas incluem a elaboração e a execução conjunta de projetos de pesquisa e prospecção, o intercâmbio acadêmico de pesquisadores e estudantes, o intercâmbio de informações e documentação técnica sobre as relações entre desenvolvimento e saúde, a organização conjunta de seminários e a publicação em comum de artigos e trabalhos científicos.
O termo também estabelece a criação de plataformas e outros dispositivos para produzir e difundir conhecimento sobre relações entre desenvolvimento e saúde, a elaboração de tecnologias sociais que contribuam com melhorias de qualidade de vida e que as partes cooperem para o desenvolvimento de territórios sustentáveis, entre outros.
Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, o acordo “trabalha de maneira articulada as dimensões econômica, social e ambiental, o que é essencial para nossa visão da Agenda 2030. Ele também entende os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) a partir de uma visão de direitos e de participação social, algo muito caro para nós. Este documento possibilita a implantação de uma agenda muito ampla, possível a partir da convergência entre como a Fiocruz e a Cepal entendem a Agenda 2030”.
O diretor da Cepal em Brasília, Carlos Mussi, afirmou que o acordo “levará a experiência da área de desenvolvimento econômico e social da Comissão à Fiocruz. Esperamos contribuir com uma melhor capacitação sobre estilos e estratégias de desenvolvimento econômico. Também oferecemos reflexões sobre as estratégias do complexo econômico e industrial de saúde, que implica em ganhos de inovação e competitividade. Pensaremos como esse complexo pode atender ao SUS, se servirá exclusivamente ao setor público ou também ao privado e se pode possibilitar exportações, entre outros”.
Fonte: André Costa (Agência Fiocruz de Notícias)
Foto: Cepal
A gente ama divulgar ciência! Ainda mais na área da saúde. E você?
A presidência da Fiocruz lançou, em março deste ano, um edital para a apresentação de propostas de projetos em divulgação científica no campo da saúde. Todos os interessados podem se inscrever até o dia 5 de maio.
O objetivo é inspirar um grande número de cientistas da instituição – de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento – e sensibilizar seu protagonismo no processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando o diálogo com os cidadãos.
As propostas deverão ser enviadas para o e-mail: editaldc@fiocruz.br.
Para mais informações, acesse o edital completo.
Foto: Unsplash
Comprometida com a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da democracia e direitos humanos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apoia encontro Por Direitos Humanos e Democracia. O evento realizado pelo Fórum de Direitos Humanos acontece na segunda-feira (16/4), às 18h, na Faculdade Nacional de Direito (UFRJ). Dentre os convidados, estarão o vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, e os grupos Rede contra a Violência, Mães de Acari e Justiça Global. Na ocasião, serão homenageados a vereadora Marielle Franco e a seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março deste ano no Rio de Janeiro - crime de repercussão internacional.
Pérez Esquivel ministra a Aula Magna na UFRJ
Adolfo Pérez Esquivel também ministrará a Aula Magna de 2018 da UFRJ. O ativista argentino abordará o tema Universidade e Direitos Humanos, no dia 18/4, às 10h30, no auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), no Centro de Ciências da Saúde, localizado na Cidade Universitária. Saiba mais no site Eventos UFRJ.
Dezenas de estudantes participaram da quinta edição do Fiocruz Acolhe, que reuniu alunos de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O encontro foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem um pouco mais da instituição e das iniciativas promovidas voltadas ao corpo discente. O evento aconteceu no dia 14 de março, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Dentre diversas iniciativas, o evento marcou o lançamento do Guia do Aluno, disponível no Campus Virtual Fiocruz.
A coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGEd/VPEIC), Cristina Guilam, comentou na mesa de abertura: “O aluno não é um agente externo que passa um tempo conosco e vai embora. O estudante contribui para a produção científica, nos instiga com questões, e acaba por compor uma rede de pesquisa em que nos integramos”. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, e o representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) Júlio César Sanches Silva, também participaram da mesa.
Lucina Matos, chefe de Gabinete da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), reforçou o compromisso de apoiar e contribuir com as iniciativas de acolhimento e a Política de Internacionalização da Educação. Ela lembrou que a Cogepe já participa de ações voltadas aos alunos da instituição em assuntos como alimentação, oferta de transporte e saúde dos estudantes.
O coordenador-adjunto de Educação da VPEIC, Milton Ozório de Moraes, fez uma apresentação sobre a internacionalização da educação na Fiocruz. Ele ressaltou as cooperações e parcerias da instituição com outros países, como a contribuição na formação de recursos humanos em países da América do Sul e em nações africanas de língua portuguesa. “Ao longo dos anos, a Fiocruz tem ampliado a sua participação na formação e educação permanente, assim como na cooperação em diplomacia em saúde e na cooperação internacional, destacando-se como uma das mais importantes instituições de saúde e ciência, tecnologia e inovação da América Latina”, enfatizou Milton.
Vida acadêmica
Com apresentações de Adélia Araújo, Júlio César Sanches Silva, Liliane Menezes, Márcia Silveira e Patrícia Cuervo, os alunos conheceram os objetivos e as ações do Grupo de Acolhimento da Fiocruz, do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e da APG-Fiocruz e acompanharam orientações importantes do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) quanto às normas e à legislação brasileira, no que se refere às principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes estrangeiros, como abertura de contas bancárias e visto de permanência no Brasil.
Concurso de vídeos
Durante o evento foram anunciados os nomes dos três vencedores do concurso Minha experiência na Fiocruz: Saba Gul, aluna do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em primeiro lugar; seguida por Julio César Sanches Silva, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), e Analice Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Eles foram agraciados com produtos da Editora Fiocruz.
No final do evento houve uma apresentação do Coral Flor do Mangue.
Fonte: Leonardo Azevedo (CCS) | Fotos: Peter Ilicciev
Na última sexta-feira, (2/3), dez alunos do Programa de Doutorado Internacional da Universidade de Coimbra em cotutela com a Fiocruz participaram de uma “formatura simbólica”, como disse a Coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, na ocasião. O convênio permite que os docentes sejam titulados pelas duas instituições.
Além de representantes da Coordenação Geral de Educação (CGE/Fiocruz) e do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz), estiveram pressentes: Christovam Barcellos (vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Instituto de Comunicação, Informação em Ciência e Tecnologia - Icict/Fiocruz); o professor João Arriscado (representando a Universidade de Coimbra) e Maria Helena Barros (responsável pela coordenação geral do convênio).
O doutorado, que teve início em maio de 2013, valoriza estudos em perspectiva comparada entre Brasil e Portugal e está estruturado em temas centrais sobre desafios à saúde no mundo contemporâneo: Direitos humanos e saúde; Conhecimento e justiça cognitiva; Globalização e políticas da vida.
Gestores e alunos destacam a superação de desafios
A cerimônia foi marcada por relatos de superação de desafios, tanto dos gestores quanto dos alunos. João Arriscado e Maria Helena fizeram uma série de agradecimentos e definiram a experiência como enriquecedora, apesar das dificuldades que passaram na concepção e realização do programa. Arriscado lembrou dos percalços enfrentados para solucionar entraves financeiros, administrativos e burocráticos, como a certificação, entre outros. Mas também expressou o desejo de continuar com projetos semelhantes no futuro. Em seguida, a coordenadora afirmou: “Começaria tudo outra vez”. Para ela o mais importante foi possibilitar uma experiência similar aos alunos do Brasil e de Portugal e ter construído um espaço de trabalho comum. “Futuramente, poderemos avançar, evitando problemas e experimentando novas soluções, como o fortalecer a integração com a pesquisa. Por isso, este não é só um momento de chegada, mas de novas partidas”, disse.
Já os alunos que deixaram seus países de origem para se dedicar à formação, comentaram sobre a distância da família, os laços de amizade que criaram no doutorado e a oportunidade de fazer parte desta experiência pioneira. Coube à brasileira Flaviany Barros, a primeira aluna a defender a tese de doutorado, representar os alunos. Remetendo a cultura portuguesa, ela fez um paralelo da experiência com as navegações, buscando mostrar as dificuldades ao perseguir o sonho, traçando paralelos com uma travessia em “barquinhos de papel”.
Outros alunos pediram a palavra, como José Marcos da Silva, da Fiocruz Pernambuco: “Para mim, que sou nordestino, essa experiência internacional ampliou meu olhar quanto aos estudos sociológicos. Pude aprender com mestres como o Boaventura! (o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos, que coordena a iniciativa em Portugal). É incrível poder multiplicar e transformar a realidade no SUS e ser um representante da Fiocruz no cumprimento de sua missão institucional”, celebrou.
Sobre a cotutela
O Programa de Doutorado Internacional foi criado por um convênio entre Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O acordo foi assinado em 2010, na abertura do 5° Seminário Internacional Direito e Saúde e do 9° Seminário Nacional Direito e Saúde. Na ocasião, o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos — licenciado em direito e conhecido por ser um dos impulsionadores do Fórum Social Mundial —, atual diretor do CES, manifestou o desejo de elaborar um programa de doutorado com dupla titulação entre as instituições.
Em Portugal, o vínculo é a partir do Programa de Doutorado Governança, Conhecimento, Inovação e do Programa Pós-colonialismos e Cidadania Global. No Brasil, seis Programas de Pós-graduação da Fiocruz participaram da cotutela:
Por Raphaela Fernandes e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
Profissionais de saúde interessados em ampliar os conhecimentos sobre indicadores de saúde, já podem se inscrever no novo curso Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde, desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A oferta é uma ação do Ministério da Saúde e integra a formação na área de vigilância, composta por 12 cursos. As matrículas podem ser feitas até o dia 24 de maio, gratuitamente, pelo link. A capacitação é autoinstrucional e tem início imediato.
O curso é destinado, prioritariamente, aos profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde e atenção primária, especialmente na área de prevenção das doenças no âmbito municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). Demais interessados no tema também podem se inscrever.
Segundo o fisioterapeuta, professor da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conteudista do curso, Mateus de Sousa Mata, para atender melhor e de forma mais eficiente os usuários do sistema, os profissionais precisam conhecer as necessidades de saúde da população. Uma forma de identificar essas necessidades é conhecendo os indicadores de saúde, como interpretá-los, como obtê-los e, por que não, saber calculá-los em diferentes situações. “O conhecimento sobre os indicadores não deve ser utilizado somente por gestores, mas também por profissionais que estão no cuidado direto dos usuários dos serviços de saúde, uma vez que suas ações podem ser melhor direcionadas a partir da identificação de grupos mais vulneráveis, ou de pessoas com maior risco de adoecer, por exemplo”, defende o conteudista.
Com carga-horária de 30 h, divididas em 3 unidades de 10 h, o curso apresenta a Análise de Situação de Saúde (ASIS) como importante ferramenta para contextualizar os problemas identificados no âmbito da gestão e dos territórios sanitários, auxiliando no processo de tomada de decisões entre gestores e profissionais de saúde, bem como na elaboração de políticas públicas que englobem a carga global de doenças e a vulnerabilidade de grupos populacionais. “Pensamos um conteúdo que pudesse auxiliar profissionais envolvidos na assistência, bem como gerentes de unidades de saúde e outros profissionais envolvidos na gestão da saúde. Com os exemplos do cotidiano, as reflexões e o material complementar sugerido, esperamos que os profissionais possam conectar suas experiências ao conteúdo do curso e transformar suas práticas a partir de uma boa análise da situação de saúde da população”, destaca, Mata.
O conteudista acredita que transformar a realidade na área da saúde passa, necessariamente, pelo conhecimento de quais são os fatores que levam ao adoecimento, os grupos que necessitam de maior cuidado das equipes de saúde e as melhores intervenções para cada situação. “Nosso convite é para que os profissionais façam parte dessa mudança, utilizando a análise de situação de saúde como ferramenta para a gestão de recursos públicos e tomada de decisão no cotidiano do trabalho em saúde, de forma a melhorar a assistência, ampliar a cobertura de serviços e promover a equidade, garantindo ainda a qualidade dos serviços”, finaliza.
Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos.
Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS/UFMA
Entre os convidados para as oficinas associadas aos editais de recursos educacionais e comunicacionais, estava o gerente de produto da VTEX Knowledge, Fabio Martinelli. Na parte da tarde, ele conversou com o público sobre as principais etapas de desenvolvimento de aplicativos e produtos digitais: desenhar, desenvolver e medir.
Martinelli lembrou que a área de software, devido aos baixos custos envolvidos, permite o desenvolvimento de produtos em versões beta que podem ser lançados e aperfeiçoados em novas versões, partindo de modelos mais simples para mais complexos de forma gradual. Segundo ele, a questão central para a criação de um app reside em oferecer para o usuário a solução de um problema.
A partir disso, o palestrante abordou a definição de personas (espécie de perfil com características dos públicos a serem alcançados), a construção de fluxos que facilitem a experiência do usuário, ferramentas para desenho de telas e processos de validação com o cliente e processos de trabalho com foco em metodologias ágeis. “O objetivo é chegar o mais rápido possível na primeira versão disponível. Só assim também lançaremos a versão ‘matadora’. Refazer é inevitável”, afirmou.
Martinelli destacou, ainda, a importância das avaliações quantitativas e qualitativas, que envolvem o uso de ferramentas analíticas para aplicativos, feedback dos usuários (suporte, pesquisas de usabilidade) e redefinição de processos e prioridades de melhorias.