A Rede Nacional de Ciência para Educação abriu inscrições para seu I Encontro Anual. O evento, que acontecerá entre os dias 2 e 4 de agosto, reunirá pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento para debater como a ciência pode ajudar a educação em temas como educação especial, novas tecnologias, competências socioemocionais, ensino de matemática e mais.
Na abertura, a pesquisadora norte-americana Susan Levine, da Universidade de Chicago apresentará a palestra “Fatores cognitivos e emocionais para o desenvolvimento matemático e espacial/ Early mathematical and spatial development: Cognitive and emotional factors".
Para participar, os interessados devem submeter seus trabalhos entre os dias 5 e 1 de julho e os autores interessados deverão se inscrever até dia 22 de julho. Para a confirmação do cadastro, os participantes terão que pagar uma taxa de inscrição de acordo com a modalidade escolhida.
Confira toda programação do evento na nossa agenda.
A exposição Aedes: que mosquito é esse? será inaugurada nesta terça-feira (12/6), no Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência de Pernambuco, em uma iniciativa do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), em parceria com a farmacêutica Sanofi. Conta ainda com apoio da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Fiocruz, que coordena diversas ações integradas para o controle do Aedes na instituição.
O diretor da Casa Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Paulo Elian, afirma que “a exposição apresenta a complexidade científica e social dos problemas sanitários de maneira clara e em linguagem direta. É o conhecimento a serviço da vida e da saúde da população”. Para Hubert Guarino, diretor geral da Sanofi Pasteur no Brasil, a mostra procura contribuir para mudar o cenário das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil. “Acreditamos na educação como elemento chave para que a população tome consciência e cuide de sua saúde e de todos no seu entorno”, diz.
Aprender brincando
A exposição reúne diversas atividades interativas. Entre as atrações, está o Quintal Interativo, em que é possível observar, com lupas, o ciclo de vida do Aedes aegypti e as fases ovo, larva, pupa e alada (adulto). A ideia é convidar o visitante a encontrar potenciais criadouros do vetor, como pneus, caixas d’água destampadas e garrafas armazenadas de maneira incorreta. O jogo no estilo point-and-click promete mexer com o público e se tornar uma das grandes sensações.
O jogo Detetive da Dengue apresenta cenários com possíveis criadouros - o participante deve identificá-los e tocá-los para eliminar a ameaça. Quem encontrar e bloquear mais focos, ganha a partida e acumula pontos na passagem à próxima fase, com nova missão. Brincando, o visitante pode usar um aplicativo no celular para achar criadouros do inseto em locais distribuídos ao longo da exposição.
Módulos
A mostra é dividida em seis módulos, explorando diversos temas: Mosquitos e vírus: combinação perigosa; Os vírus – por dentro dos vírus; Um Mosquito Doméstico – o zumzumzum da questão; Dengue; Zika; Chikungunya; Pesquisa em busca de soluções e Controle – esforço conjunto.
Uma impressionante escultura de mosquito fêmea, com mais de dois metros – criação do artista plástico Ricardo Fernandes –, recepciona o visitante e usa alta tecnologia para instigar o público: a partir da interação com sensores distribuídos em partes específicas do modelo 3D do Aedes aegypti, informações são projetadas em uma tela, com textos, imagens e animações.
Vídeos e dispositivos interativos abordam a biologia, a origem, a distribuição e a evolução dos vetores Aedes no mundo. Os vírus e os sorotipos existentes até o momento compõem o segundo módulo da exposição. O que é e o que faz o vírus da dengue? Os tipos de vírus da dengue (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4); o vírus da febre de chikungunya (CHIKV) e o vírus zika (ZIKV); origem e evolução dos vírus também são abordados.
A exposição também aborda, em sua apresentação multimídia, aspectos sobre a febre amarela, já que a doença também pode ser transmitida pelo Aedes aegypti.
O terceiro módulo explora o tema da dengue, sintomas e suas principais consequências para o corpo humano. No quarto e quinto módulos, zika e chikungunya dominam o espaço. São abordadas questões como a relação do vírus zika com a microcefalia e o histórico da chikungunya no Brasil. O sexto módulo aborda as principais pesquisas em andamento, em nosso país e no mundo, e as medidas de controle dos vetores que transmitem essas arboviroses. Entre outras questões, são tratadas: a evolução da resistência a inseticidas; a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas, além do uso da bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos), uma novidade da Fiocruz para impedir a multiplicação dos vírus no Aedes aegypti.
Complementando o último módulo, o controle do mosquito é abordado para mostrar a importância da participação da sociedade de maneira correta. Materiais do Ministério da Saúde e de parceiros na luta contra o mosquito podem ser acessados. Dois documentários fazem parte da exposição: O Mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo e Aedes aegypti e Aedes albopictus: uma ameaça nos trópicos, dirigidos por Genilton José Vieira, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
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Casa de Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), e o Health Humanities Centre, da University College London (HHC/UCL) promovem no dia 12 de julho de 2018 um ciclo de conferências internacionais sobre as Histórias Transculturais das Psicoterapias. As inscrições, gratuitas, já estão abertas. O evento é voltado a estudantes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores da Fiocruz e outras instituições nas áreas de ciências humanas, ciências sociais, história das psicoterapias e áreas afins. Os interessados devem enviar seus dados pelo e-mail: encontrohistpsicoterapias@gmail.com
As duas primeiras edições das conferências foram organizadas pelo professor e pesquisador Sonu Shamdasani nos anos de 2016 e 2017 no Institute of Advanced Studies, um centro de excelência da UCL, em Londres. A terceira edição acontecerá no Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS), nova sede do arquivo, do ensino e do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da COC/ Fiocruz.
A organização do evento é da professora do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (PPGHCS/COC), Cristiana Facchinetti, representante brasileira do grupo. Nesta edição, o número de participantes foi ampliado, tendo incorporado alguns membros da Rede Ibero-americana de Pesquisadores em História da Psicologia, coordenada por Cristiana até 2017. Atualmente o grupo é composto por 13 membros de diferentes países e de instituições internacionais de excelência.
O professor Sonu fará a primeira conferência. Ele também se notabilizou por ser responsável pela publicação do famoso “The Red Book” ou “O Livro Vermelho” de Jung. Falará sobre a rede de pesquisa que ele fundou em 2016. Segundo o professor, é incontestável o impacto das psicoterapias modernas nas sociedades a partir do século 20. Embora tenham tido início no Ocidente, as psicoterapias foram apropriadas pela medicina, psicologia, religião, arte e filosofia de diferentes partes do mundo, circulando por todo o planeta.
Apesar da importância que adquiriram ao longo do último século, a historiografia sobre o tema ficou muito aquém do impacto social e do papel que elas desempenham na contemporaneidade. “Para superar esse obstáculo é que o grupo se reuniu em torno dessa rede, a fim de apresentar e debater, conjuntamente, histórias de psicoterapias de contextos locais distintos, com vistas a expandir a historiografia sobre o tema e dar a ela maior densidade e diversidade, com a inclusão de narrativas que trazem além da apropriação dos conhecimentos propriamente científicos, variáveis culturais, sociológicas, temporais e geográficas”, afirmou Cristiana Facchinetti.
O segundo conferencista é o argentino Alejandro Dagfal, da Universidad de Buenos Aires. Dagfal ganhou prêmio com sua tese sobre a circulação da psicanálise lacaniana entre a América Latina e a França. Na presente conferência, abordará as Psicoterapias na Argentina, de Janet a Lacan.
Da Itália, virá o professor Marco Innamorati, da Università di Roma Tor Vergata. Innamorati investiga a atitude do ambiente católico em relação às psicoterapias, demonstrando um período inicial marcado por completa oposição até o pós-Segunda Guerra Mundial, quando houve tentativas de integrar as psicoterapias à cultura católica, com diferenças geográficas e contextuais na aceitação e na rejeição da psicanálise e da psicologia analítica.
O Chile será representado por Luís Mariano Ruperthuz, da Universidad Diego Portales. Mariano produziu uma tese, transformada em livro, sobre a história da circulação da psicanálise no Chile e é autor também de diferentes obras sobre a história da psicanálise na América Latina. Sua apresentação estará voltada para a divulgação científica da psicanálise no Chile, bem como pela apropriação local dessas leituras freudianas.
Com o título “Quase-Morte - Como a psiquiatria transformou um fenômeno popular em Insight terapêutico”, a professora Jelena Martinovic, do Institut Universitaire d'Histoire de la Médecine et de la Santé Publique, de Lausanne, Suíça, é outra convidada aguardada ao evento. Jelena desenvolve trabalhos sobre o uso de terapia psicodélica nas ciências experimentais, nas psicoterapias e nas “artes de morrer” contemporâneas. Escreveu um livro sobre como as sensações de bem-estar, experiências fora do corpo, viajar através de um túnel escuro ou outras representações relacionadas a experiências de quase morte foram integradas à medicina e psicologia ocidentais a partir da década de 1950.
Já Suzanne Hollman, da americana Divine Mercy University, abordará o tema da entrada da psicanálise nos Estados Unidos, em especial, a apropriação feita por William Alanson White (1870-1937), psiquiatra que desempenhou papel considerável como formador de opinião, tradutor, escritor e clínico junto aos jovens psiquiatras das gerações subsequentes interessados no freudismo e na extensão social da psiquiatria para o campo das esquizofrenias.
A Conferência receberá ainda o professor Ulrich Koch, psicólogo, historiador e filósofo das ciências médica da George Washington University, nos Estados Unidos. Seu trabalho é central para o debate, já que é um pesquisador dedicado a investigar a história e a epistemologia das profissões da saúde mental e seus envolvimentos interdisciplinares, buscando demonstrar como tais trocas interdisciplinares moldaram discussões contemporâneas sobre vulnerabilidade psíquica e a relação entre paciente e psicoterapeuta.
Fechando o ciclo de conferências, falará a organizadora do evento internacional “Rumo a Histórias Transculturais das Psicoterapias”, a psicanalista e historiadora Cristiana Facchinetti, que é membro-fundadora da Rede, além de ser parceira de Sonu Shamdasani desde 2013. Cristiana irá apresentar resultados de uma pesquisa de três anos coordenada por ela sobre a história do Hospício Nacional de Alienados, em que se discute a circulação de ideias psiquiátricas e práticas naquela que foi a primeira instituição psiquiátrica especializada da América Latina (PROEP / CNPq). O material selecionado diz respeito à relação entre arte e psicoterapia para internos no asilo.
Para participar, todos os interessados deverão seus dados até dia 30 de junho para pelo e-mail: encontrohistpsicoterapias@gmail.com. Acesse a nossa agenda e confira a programação do evento.
Fonte: Casa Oswaldo Cruz (COC)
Estão abertas, até o dia 15 de agosto, as inscrições para Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional.
A iniciativa criada em homenagem à pesquisadora Virgínia Schall é destinada servidores da Fiocruz, em atividade ou aposentados com atuação nas ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina.
Os interessados devem enviar toda a documentação necessária, obedecendo as orientações da chamada. O envio implicará na aceitação dos termos do regulamento da medalha Virginia Schall.
Os documentos devem ser enviados em arquivo PDF, com clara indicação do nome do candidato, para o endereço de e-mail disponibilizado no edital.
Conheça a trajetória de sucesso de Virgínia Schall
Pioneira na articulação dos campos da educação, saúde e divulgação científica no Brasil, a pesquisadora Vírginia Schall atuou como docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e do Programa de Saúde Coletiva da Fundação Oswaldo Cruz, em Belo Horizonte (MG).
Com formação em psicologia, foi responsável pela formação científica de jovens do ensino médio no período em que coordenou o Programa de Vocação Científica (Provoc/Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ).
Através de seu olhar crítico em relação às prioridades nas áreas de saúde e educação, Virgínia também contribuiu de forma efetiva para a divulgação da ciência no país durante sua atuação como consultora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Como editora, ela contribuiu para a confecção de diversos periódicos científicos nacionais e internacionais. Durante sua trajetória internacional, fez parte de comitês de grandes organizações como Organização Mundial da Saúde (OMS), Special Programme for Research and Training in Tropical Diseases (TDR/OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Além disso, Schall concebeu o primeiro projeto do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), e participou da equipe de implantação, sendo responsável pela criação do Ciência em Cena, teatro que apresenta peças sobre temas científicos.
O que é um livro acadêmico? O que ele tem que o diferencia de outros livros? E uma editora universitária? Como ela funciona? Essas e outras questões fazem parte do cotidiano da Editora Fiocruz, que resolveu respondê-las de um jeito diferente. Assim, surgiu a exposição Perspectivas do Livro Acadêmico, que integra as comemorações dos 25 anos da Editora Fiocruz. Ela foi inaugurada no final de maio, durante a 31ª Reunião Anual da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), realizada no âmbito do 1º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica. A exposição segue em cartaz até julho no Palácio Itaboraí, prédio da Fiocruz na cidade de Petrópolis (RJ).
A previsão é que, depois do Palácio Itaboraí, outros espaços da Fiocruz recebam a exposição, inclusive unidades de outros estados. O objetivo é não só dar a conhecer o trabalho da Editora Fiocruz, como também incentivar a leitura e valorizar o livro como veículo de comunicação pública da ciência e tecnologia e da saúde.
A exposição é formada por dois módulos. O primeiro apresenta os elementos fundamentais de uma editora: os livros e as pessoas. Fazem parte desse módulo um quebra-cabeça com as coleções da Editora Fiocruz, um painel interativo que compara os profissionais de uma editora aos músicos de uma orquestra e um vídeo que pontua conquistas e desafios da edição acadêmica.
O segundo módulo estimula o contato e a experiência dos visitantes com a história e os livros da Editora Fiocruz. Compõem o módulo um painel de e-books, uma linha do tempo com livros cenográficos e vitrines com troféus de prêmios recebidos, além, é claro, de prateleiras com livros clássicos, de papel. Os visitantes podem pegá-los, folheá-los e, caso se interessem pela leitura, levá-los consigo. No final, uma “árvore de livros”, onde todos são convidados a tirar fotos e compartilhá-las por meio das redes sociais na internet.
“Os conhecimentos contidos nos livros não podem ficar parados nas estantes. Livro é para ser lido, apropriado, partilhado, e servir à produção de novos conhecimentos”, defende o editor executivo da Editora Fiocruz, João Canossa. A exposição foi desenvolvida pela Editora Fiocruz em conjunto com a produtora Folguedo. Contou ainda com as parcerias da VideoSaúde da Fiocruz e da empresa Loja Interativa.
Fonte: Fernanda Marques (Editora Fiocruz)
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O programa de Vocação Científica (Provoc) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) acaba de prorrogar as inscrições para a seleção de pesquisadores que desejem orientar alunos da etapa de Iniciação entre os meses de agosto de 2018 e junho de 2019.
Com a atualização, as inscrições ficam abertas até o dia 18 de junho. Todos os interessados devem preencher o formulário eletrônico disponível com seus dados pessoais; título e resumo do projeto de pesquisa ao qual o aluno do Provoc estará vinculado (3 mil caracteres); plano de trabalho individual (8 mil caracteres); três palavras-chave; descrição de características, habilidades ou competências que o aluno deve, preferencialmente, demonstrar ao longo de sua participação no processo seletivo.
É importante preencher o documento por completo, para a análise do perfil das vagas oferecidas e também para que as informações prestadas sejam utilizadas no processo de seleção dos alunos. Este procedimento é válido tanto para os novos orientadores, quanto para aqueles que já participam do Provoc.
Depois de se inscrever, todos os candidatos vão receber o seu comprovante de inscrição através de uma mensagem de correio eletrônico em, no máximo, 48h. Caso não receba o comprovante, o candidato deverá entrar em contato com a Secretaria Executiva do Provoc pelos telefones 3865-9740 ou 3865-9741.
Atenção aos requisitos:
1. Ter titulação mínima de mestre e comprovada experiência em atividades de pesquisa, ensino ou em desenvolvimento tecnológico em diferentes áreas do conhecimento.
2. Estar com o currículo Lattes atualizado.
3. Caso não seja servidor da Fiocruz, infome no ato da inscrição, um servidor do mesmo laboratório, departamento ou núcleo que se responsabilize pela coorientação.
4. Ter vínculo ativo com a Fiocruz por três anos durante a permanência do aluno no Programa. São considerados trabalhadores com vínculo ativo: servidores públicos, cedidos, terceirizados, pesquisadores visitantes e pós-graduandos.
Estão abertas as inscrições para a 15ª edição do Simpósio Internacional sobre Esquistossomose promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz, no Rio Othon Palace Hotel Copacabana.
O evento, que acontecerá entre os dias 1 e 3 de agosto, abordará a gama de conhecimento "do molecular ao social" e "da descoberta à ação", visando estreitar a relação entre os grupos de pesquisa de diferentes áreas de expertise e interação desses grupos com os formuladores de políticas públicas de saúde e os gestores dos programas de controle da doença.
Com o objetivo de total eliminação da esquistossomose, a iniciativa tratará de temas relacionados a área da saúde como novações em genômica, imunopatologia, bioquímica, biologia molecular e epidemiologia, a avanços recentes no diagnóstico e tratamento, bem como estratégias de prevenção e controle, incluindo o hospedeiro intermediário.
Os interessados em participar devem submeter seus trabalhos até o dia 2 de julho e efetuar as inscrições até dia 27 de julho. Para mais informações acesse a nossa agenda.
Conforme o cronograma, foi publicado nesta terça-feira (16/5) o resultado final da seleção pública para professor-pesquisador visitante senior 2018. A chamada visa ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional articulada com o ensino, bem como com a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu, contribuindo para a diminuição das desigualdades regionais e para a integração do sistema de ensino, pesquisa e inovação nacional da Fiocruz.
Confira a lista de selecionados aqui!
Nos dias 4 e 5 junho, acontecerá o 1° Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), e pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. A iniciativa com a colaboração do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, do Museu da Vida e do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O evento contará com um time de palestrantes de diversas áreas para colaborar com a integração de profissionais para o desenvolvimento de projetos de divulgação científica na área de saúde.
Conheça os palestrantes aqui.
O Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz acaba de concluir pesquisa sobre uma tecnologia que deverá gerar grande impacto positivo sobre o diagnóstico em saúde pública: o lab-on-a-chip (LOC), ou laboratório em um chip. Como o nome indica, trata-se de um pequeno dispositivo que integra e automatiza todas as etapas de uma análise laboratorial convencional em um sistema que cabe num chip. A expectativa é que a tecnologia venha a produzir diagnóstico rápido e com baixo custo, tanto para doenças infecciosas quanto para doenças crônicas não transmissíveis, além de reduzir o desperdício e a exposição a substâncias químicas perigosas.
Utilizando a metodologia Foresight, voltada a estudos de futuro, a pesquisa realizada pelo CEE-Fiocruz buscou verificar o estado da arte da tecnologia LOC no mundo, por meio de: revisão de literatura, mapeamento da produção científica e tecnológica mundial e realização de uma web survey, com 256 pesquisadores de vários países, sobre as perspectivas dessa tecnologia. Em uma quarta etapa, foi realizado, ainda, um mapeamento das competências científicas e tecnológicas relacionadas ao LOC na Fiocruz. Os resultados serão apresentados no workshop LOC: O futuro do diagnóstico em Saúde Pública, que reunirá, em 17 de maio, na sala de conferências do Centro, pesquisadores participantes do estudo e dirigentes da Fiocruz.
“A iniciativa é parte da proposta do Centro de fortalecer a gestão estratégica da Fiocruz, por meio da realização de estudos prospectivos, em áreas de interesse institucional”, explica o coordenador do CEE, Antonio Ivo de Carvalho, lembrando que a decisão de se realizar um estudo sobre LOC foi tomada em uma oficina realizada em julho de 2016, com lideranças da Fiocruz. “Com o estudo, esperamos contribuir para que a instituição desenvolva sua capacidade de reflexão sobre o futuro, de forma integrada aos processos de decisão”, diz Antonio Ivo.
Os resultados encontrados apontam que a tecnologia LOC deverá ser capaz de oferecer testes diagnósticos point-of-care isto é, nos locais em que o paciente está recebendo atenção, com testagem para doenças ou substâncias específicas, de forma ágil e sem a necessidade de uma estrutura cara e imobilizada de laboratório de análises clínicas. “Existe a expectativa de que o LOC impacte fortemente os laboratórios convencionais, podendo ser apropriado por estes ou substituí-los”, observa a pesquisadora Roseli Monteiro, à frente do estudo do CEE. “O LOC é um microdispositivo que combina a tecnologia de microfluidos com funções elétricas e mecânicas para analisar volumes muito pequenos de líquidos. Tem enorme potencial de aplicação na área da saúde”, explica Fábio Mota, um dos coordenadores da pesquisa. “Em até 20 anos, espera-se que esses dispositivos sejam produzidos em escala industrial e alcancem sucesso comercial global”, diz.
De acordo com Antonio Ivo, as expectativas quanto ao potencial do LOC no país também são positivas. “É possível que em futuro próximo, os LOCs sejam incorporados ao Sistema Único de Saúde”.
Fonte: CEE Fiocruz