A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 8 de dezembro, abordará o tema ‘Doença, filosofia e destino na Montanha Mágica de Thomas Mann’ com o professor de teoria literária e literatura comparada da Universidade de São Paulo (USP), Jorge de Almeida.
Na ocasião, a médica pneumologista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, atuará como mediadora.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h. Acompanhe!
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).
Em 6 de dezembro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) receberá o 3º Encontro de Saberes do Neepes, que tem como tema central as Metodologias Sensíveis Co-Labor-Ativas. Elas auxiliam na criação de condições para partilhar o saber por meio da arte. A terceira edição do encontro busca aprofundar as condições para que ocorram diálogos e ecologias de saberes mais respeitosos, éticos, sensíveis e transformadores, segundo o coordenador do Ceensp, Marcelo Firpo, pesquisador da Escola e coordenador do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde da Ensp/Fiocruz.
A atividade acontecerá a partir das 14 horas, na sala 410 da Ensp, com transmissão pelo canal da Ensp no Youtube. O Coral Fiocruz, sob a regência de Paulo Malaguti, fará uma apresentação. O Centro de Estudos ilustrará com relatos acadêmicos integrados como aproximar ciência, vida e arte, na busca por diálogos e respostas a problemas de saúde, dignidade e direitos territoriais.
O evento terá a coordenação de Marcelo Firpo, coordenador do Neepes, e contará com as apresentações de Marina Fasanello, pesquisadora do Neepes, que abordará as ‘Metodologias Sensíveis Co-Labor-Ativas'; de Patricio Guerrero Arias, antropólogo da Universidad Politécnica Salesiana (Equador), sobre o sentido de “Coracionar”; do cacique Jairo Saw Munduruku, liderança Munduruku do Médio Tapajós; e de Rita de Cassia Ferreira, liderança do MSTB (Sem Teto da Bahia), sobre poesia e arte na luta das periferias urbanas.
O Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp/Fiocruz), criado em 2018, vem organizando Encontros de Saberes para aprofundar diálogos entre grupos acadêmicos, movimentos comunitários e sociais de várias partes do Brasil. “O principal objetivo dessas atividades é construir coletivamente questões e projetos de pesquisa na intenção de produzir conhecimentos com (e não somente para) os territórios e os movimentos sociais, incluindo indígenas, de matriz africana, camponeses e de periferias urbanas”, ressalta Firpo.
O Neepes se apoia em três campos do conhecimento: saúde coletiva, ecologia política e as abordagens pós-coloniais, em especial as epistemologias do Sul. Esses referenciais buscam alternativas para enfrentar a crise civilizatória contemporânea e suas quatro (in)justiças: social, sanitária, ambiental/territorial e cognitiva/histórica. “A última está relacionada à modernidade ocidental e eurocêntrica, envolvendo temas como concepções de saúde e desenvolvimento, racismos, tensões entre o rural e o urbano e os limites da ciência moderna em dialogar com saberes e práticas tradicionais e populares”, explica o coordenador do Núcleo.
Antes do debate do Ceensp, acontecerá uma performance com a síntese das discussões ocorridas em grupos nos dias anteriores sob a direção de Ziel Karapotó, multiartista e cineasta indígena do Nordeste, e coordenador geral da Associação Indígena em contexto urbano Karaxuwanassu (Assicuka), com sede em Recife.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 1º de dezembro, abordará o tema ‘Uso de estratégias educativas para falar sobre a prevenção ao HIV’.
Na mesa-redonda, Sylvia Teixeira, pesquisadora do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC, falará sobre a experiência do Laboratório com o jogo PreventHIVo.
Almir Santana, médico sanitarista da Secretaria de Saúde de Sergipe, discutirá a prevenção combinada para jovens escolares de ensino médio e agentes comunitários de saúde.
Na ocasião, Elba Lemos, pesquisadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, atuará como mediadora.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no Youtube a partir das 10h.
Acompanhe ao vivo:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Os sistemas de SIGWeb do Proadess (Programa de Avaliação dos Serviços de Saúde), do Observatório de Clima e Saúde e do Projeto Harmonize (em desenvolvimento) oferecem uma visualização geoespacial interativa e intuitiva para os usuários. Reúnem dados de diversas fontes (saúde, clima, socioeconômicos e populacionais) para a elaboração de indicadores. Desempenhando, dessa forma, um papel crucial na divulgação de informações georreferenciadas e capacitando a análise dos dados para pesquisadores, gestores e a sociedade civil.
Nossos sistemas têm por objetivo o compartilhamento das informações de forma aberta, ajudando na compreensão e interpretação da situação de saúde da população nas mais diversas escalas espaciais.
Para tratar do tema, o Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) da sexta-feira, 24 de novembro, realizará a sessão “SIG - Sistemas de Informações Geográficas na saúde: conceitos e tecnologias”, tendo como palestrante Heglaucio Barros e como debatedora, Renata Gracie, pesquisadores do Laboratório de Informação em Sáude (LIS), do Icict.
Assista a conversa online, no canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, a partir das 14h.
Sobre os participantes:
Heglaucio Barros
Analista de Sistemas sênior e desenvolvedor dos sistemas de indicadores de saúde de abrangência nacional para diversas escalas espaciais. Trabalha no LIS (Laboratório de informações em Saúde) do ICICT desde 1995. Trabalhando atualmente em diversos projetos da unidade.
Renata Gracie
Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva-IESC/UFRJ (2019), possui mestrado em Saúde Pública sub-área Endemias Ambiente e Sociedade pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, possui bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. É Tecnologista em Geoprocessamento e atual chefe do Laboratório de Informações em Saúde- LIS / Icict. É Professora permanente do PPGICS/ICICT/Fiocruz, coordenadora do curso de Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública (SIMASP/Icict/Fiocruz). Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, territórios periféricos, saneamento e saúde, mudanças climáticas, indicadores de saúde e de interesse a saúde a partir do uso de técnicas de geoprocessamento, análise espacial. Mãe de dois filhos.
O Centro de Estudos
O Centro de Estudos do Icict promove, mensalmente, eventos técnico-científicos que dialogam sobre temas da informação, comunicação e saúde para toda a comunidade científica. Por meio de seminários online, seu objetivo é promover a reflexão e a divulgação científica de estudos, pesquisas e iniciativas diversas que abordem políticas públicas em saúde, estratégias e ações de informação e comunicação e outras questões relevantes nos âmbitos da ciência, da tecnologia, da inovação e do Sistema Único de Saúde.
Dúvidas pelo e-mail: centrodeestudos@icict.fiocruz.br
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem imagem com fundo cinza, ao centro, fotos do palestrante e da debatedora, com informações sobre o Centro de Estudos.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) de sexta-feira, dia 10 de novembro, aborda o tema ‘A experiência no doutorado honoris causa-França: transdisciplinaridade e ciência translacional’ com a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge. A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h.
Na ocasião, Mariza Gonçalves Morgado, pesquisadora do Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular do Instituto, atuará como mediadora.
Assista ao Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz:
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 27 de outubro, aborda o tema ‘Mudanças climáticas e impactos sociais’ com o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini.
Na ocasião, Christovan Barcelos, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), atuará como mediador.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 22 de setembro, abordará o tema ‘Papel e ações do Hemorio em saúde pública, no ensino e na pesquisa em hematologia/hemoterapia no fornecimento de sangue para a rede pública’ com o diretor do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), Luiz Amorim. A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h.
Na ocasião, Vanessa Salete de Paula, chefe do Laboratório de Virologia e Parasitologia Molecular e coordenadora da pós-graduação em Medicina Tropical (ambos IOC), atuará como mediadora.
Assista ao Centro de Estudos:
Na próxima quarta-feira, 20 de setembro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ceensp/Ensp) debaterá os 'Obstáculos epistemológicos no desenvolvimento e no ensino-aprendizagem de ciências: uma visão Bachelardiana'. Na ocasião, haverá o lançamento do livro 'Bachelard e as Ciências', seguido do debate. A atividade é organizada pelo Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que problematiza os obstáculos epistemológicos, noção criada por Gaston Bachelard. Segundo o autor, "o conhecimento do real é luz que sempre projeta algumas sombras. Nunca é imediato e pleno". O Ceensp está marcado para às 14 horas, na sala 410 da Ensp. Os interessados podem assistir, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube.
A pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Ariane Leites Larentis, que é membro do GI2E2 e coordenará o Ceensp, explica que o Grupo tem se dedicado ao estudo dos processos de construção do conhecimento científico, sustentando que a prática científica é atravessada pelas relações de produção, não sendo neutra. "A conjuntura atual, onde as ciências estão no centro dos debates, nos impõe ainda mais a problematização das condições sociais da produção científica, suas desigualdades e as ideologias presentes, muitas vezes, no seio da própria comunidade científica. Desta forma, teremos um debate em defesa do pensamento científico, fundamental nestes tristes tempos de negacionismo científico e de tão grandes retrocessos nas relações sociais", destacou a coordenadora da atividade.
O Ceensp contará com a participação de Manuel Gustavo Leitão Ribeiro, do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF); Rodrigo Volcan Almeida, do Instituto de Química da UFRJ; Tomás Garcia Coelho, do Instituto Federal do Rio de Janeiro; além de Pedro Farias Cazes, do Departamento de Sociologia do Colégio Pedro II. Todos os integrantes da mesa fazem parte do Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2).
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 15 de setembro, abordará o tema ‘Impacto da IA generativa e chatbots nas práticas de pesquisa e diagnóstico clínico’ com o professor da Universidade de São Paulo (USP), Chao Lung Wen. A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h.
Na ocasião, Jefferson da Costa Lima, coordenador técnico da Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (PCDaS) do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LIS/ICICT/Fiocruz), e Ana Carolina Ramos Guimarães, pesquisadora do Laboratório de Genômica Aplicada e Bioinovações e coordenadora da Pós-Graduação em Biologia Computacional e Sistemas do IOC/Fiocruz, atuarão como mediadores.
Assista ao Centro de Estudos do IOC:
A pandemia de Covid-19 deixou transparecer um grave problema nas favelas do Rio de Janeiro: a falta de dados sobre quem vive nelas. As subnotificações encobriram a gravidade da situação e o enfrentamento da doença durante o período mais crítico. A próxima edição do Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), dia 15 de setembro, às 14h, joga luz na questão e debate soluções. Com o tema Pesquisar nas Favelas é ‘Nós Por Nós’, a sessão tratará da importância da geração e compreensão de dados pelos próprios moradores das favelas e de como esse trabalho pode se expandir e resultar em maior inclusão social. Participam da conversa a pesquisadora Renata Gracie (Icict/Fiocruz) e o analista de dados Kayo Moura (LabJaca). O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora.
Ementa
As favelas do Rio de Janeiro são vetores de desigualdades sociais e de dados e a pandemia de Covid-19 revelou de maneira mais clara esta ausência de informações adequadas. As subnotificações obscureceram a gravidade da situação, impedindo o enfrentamento adequado dessa emergência sanitária. Embora os dados disponíveis publicamente possam ser colhidos para identificar o impacto da pandemia nos assentamentos informais do Rio de Janeiro, nenhum governo o fez. Por meio de uma mistura de dados de origem cidadã e da contagem de casos por "zonas de influência" de CEP nas favelas, 20 coletivos e organizações sem fins lucrativos da sociedade civil e juntaram à Fiocruz e, organizados pela Comunidades Catalisadoras (ComCat), trabalharam em conjunto desde junho de 2020 para desenvolver o Painel Unificador de Covid-19 nas Favelas (PUF) (www.favela.info). Após o período mais intenso de casos e óbitos na pandemia, e durante discussões realizadas pelo PUF e pela Rede Favela Sustentável, nasceu o curso ‘Pesquisando e Monitorando a Justiça Hídrica e Energética nas Favelas’. Ele foi elaborado a partir da percepção da importância existencial de as próprias favelas coletarem dados de incidência da doença. O curso foi construído com o objetivo de desmistificar o processo de coleta e compreensão de dados e garantir o controle na geração de informações pelos próprios territórios, mirando a incidência política. O tema definido para o curso inaugural foi justiça hídrica e energética, pela natureza fundamental de ambos para o pleno desenvolvimento e inclusão das favelas.
Sobre os participantes:
Kayo Moura
(LabJaca)
É mestrando em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ). Possui graduação em Relações Internacionais pela PUC-Rio (2016), com domínio adicional em Estudos Latino-Americanos. Integra o Grupo de Estudos Atores e Agendas de Política Externa (NEAAPE) e o Grupo de Estudos de Economia e Política (GEEP). Tem interesse nas áreas de política externa, política pública, economia política, métodos quantitativos. É analista de dados e coordenador de pesquisas no LabJaca, laboratório de pesquisas e narrativas sobre favelas e periferias.
Renata Gracie
(LIS/Icict/Fiocruz)
Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) (2019), possui mestrado em Saúde Pública subárea Endemias Ambiente e Sociedade pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (2008), graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2004) e graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2001). Tecnologista em Geoprocessamento e vice coordenadora do Laboratório de Informações em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (LIS/Icict/Fiocruz). Professora permanente do PPGICS/Icict/Fiocruz. Coordenadora do curso de Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública (SIMASP/Icict/Fiocruz). Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, territórios periféricos, saneamento e saúde, mudanças climáticas, indicadores de saúde e de interesse a saúde a partir do uso de técnicas de geoprocessamento, análise espacial. É mãe de dois filhos.
Assista ao Centro de Estudos do Icict: