Gerar laços e fazer com que todos se sintam acolhidos na Fiocruz: estes foram os principais objetivos da 1ª Gincana de Integração e Confraternização do GT de Acolhimento, que aconteceu no último dia 5/12. O encontro reuniu estudantes de toda a instituição, que participaram de atividades, jogos e brincadeiras durante a manhã. Além do apoio da Asfoc-SN, também houve parceria com a Editora Fiocruz - a editora premiou vários participantes com livros.
“A gente aceita o outro na medida em que o conhecemos”, foi o que explicou Márcia Silveira, coordenadora do GT de Acolhimento. Ela contou o relato de um estudante estrangeiro que, durante a gincana, comentou que dezembro pode ser um mês muito solitário para quem é de fora do Rio de Janeiro. “Criamos a gincana justamente para amparar esses alunos”.
Patrícia Cuervo, pesquisadora colombiana e membro do GT, lembrou a importância do evento no atual cenário. “Estamos vivendo um momento sensível, tanto para os estudantes quanto para nossa instituição. É bom poder renovar os votos da solidariedade, da esperança e da resistência, principalmente se queremos encarar um futuro de tantas incertezas no Brasil”, pontuou Patrícia.
O Grupo de Trabalho (GT) de Acolhimento está vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC). Rita Duarte, assessora de eventos da VPEIC, mostrou satisfação com o resultado. “Foi incrível. Os estudantes foram muito participativos e as atividades fluíram com uma energia positiva”, comentou Rita. Também esteve presente na gincana a coordenadora geral adjunta Eduarda Cesse.
Durante a gincana, alunos da pós-graduação estiveram integrados com alunos do ensino profissionalizante da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). Júlio Cesar Sanches, membro da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz), disse ter participado com muito entusiasmo da manhã de atividades. “Foi uma construção coletiva que estimulou reflexões sobre a importância do acolhimento, da humanização, da confraternização e, sobretudo, da saúde física, mental e social dos discentes”, afirmou.
Brincadeiras com bola, corrida do saco, boliche, corda bamba e dança fizeram parte do encontro. Houve jogos típicos do Brasil e de outros países, como a Colômbia, com o objetivo de resgatar a multiculturalidade que circula no campus da Fiocruz. Os alunos foram divididos em times, com camisetas de diferentes cores, e estimulados a trabalhar em equipe. No decorrer do evento, ocorreu um concurso online: o participante que postasse uma foto da gincana em suas redes sociais e obtivesse o maior número de curtidas, venceria. A grande ganhadora foi Camila Brecht, doutoranda em Epidemiologia.
“A Fiocruz é muito grande e quase não temos a oportunidade de entrosamento com outros alunos”, comentou Camila. “Muitas vezes ficamos tão focados em ir bem nas disciplinas ou terminar um artigo e acabamos esquecendo o mais importante, que é o porquê de estarmos aqui: a ciência é feita por pessoas e para pessoas. Foi muito gostoso participar”. Ela disse que espera que a gincana ocorra todos os anos, tanto no início quanto no fim do ano letivo.
O estudante Rafi Rahman, do Paquistão, está realizando doutorado em Biologia Parasitária e também esteve presente. “As atividades aconteceram em um único dia, porém os efeitos serão duradouros em nossas vidas, principalmente enquanto estivermos aqui na Fiocruz”, pontuou. Rafi falou estar grato à instituição por lhe dar a chance de fazer novos amigos, aprender mais sobre diferentes culturas e se divertir.
Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
Na cerimônia de abertura da Semana de Educação da Fiocruz, no dia 15 de outubro, além da apresentação das atividades programadas, foram entregues o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha do Mérito Educacional Virgínia Schall. O evento também marcou o lançamento do livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall.
As mulheres, aliás, mostraram toda a sua capacidade de contribuir para a área científica. Em 2018, apenas alunas conquistaram o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses — o que foi destacado pelo representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Richarlls Martins, na cerimônia de entrega. “Essa premiação reconhece o mérito e a capacidade de resistir às dificuldades. E, simbolicamente, mostra a importância da igualdade de gênero e também de termos trabalhos sobre os mais diversos temas em saúde pública”.
Já a vice-presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves, disse que estes eventos são importantes para que a comunidade Fiocruz se una, fortaleça e revigore: “Parabéns a todos, guerreiros que buscam dar respostas à sociedade! Vivemos hoje o desmonte da educação, ciência, tecnologia e inovação. Esses prêmios são a prova de que acreditamos em todas estas áreas e na saúde pública”. Emocionada, citou uma frase do líder mundial Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul e Prêmio Nobel da Paz. “A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.
Mencionando o ambiente de emoções e de tensões no país durante o período pré-eleitoral, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirmou: “Neste momento, é muito importante estarmos juntos para renovarmos nossas esperanças, reforçarmos nossas convicções e atualizarmos a nossa agenda”. Ela parabenizou todos os homenageados e a equipe de diversas áreas envolvidas na realização da Semana, destacando a programação variada do evento e a valorização do trabalho dos profissionais da educação. “Abrimos falando de Paulo Freire, lembrando da importância de afirmar o valor da educação libertadora e do pensamento crítico. Junto com ele, homenageamos aqui na Tenda da Ciência – este espaço de educação, construção de pensamento e de diálogo – que tem o nome de uma grande educadora, Virgínia Schall. Ela também dá nome à medalha que será entregue a Euzenir Sarno, uma referência de pesquisadora, mestre e educadora”. Nísia cumprimentou também o primeiro professor emérito da Fiocruz, Arlindo Fábio, aproveitando para homenagear todos os professores.
A presidente destacou que o campo da educação deve ser pensado de uma forma ampla, considerando a articulação com a ciência e a saúde. Ela também falou sobre a integração dos programas de ensino, com a pesquisa, informação e comunicação, seja nos cursos, práticas e outras experiências.
No evento, foi entregue, pela primeira vez, a Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional – criada em homenagem à psicóloga, doutora em educação e pesquisadora Virgínia Schall, pioneira na articulação dos campos da educação, saúde e divulgação científica no Brasil. A iniciativa reconhece o conjunto da obra de servidores da instituição, em atividade ou aposentados, com atuação nas áreas de medicina, ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina, ciências humanas e sociais e saúde coletiva.
A medalha foi concedida à pesquisadora Euzenir Nunes Sarno, do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que se dedica há mais de 50 anos à saúde pública e tem sua trajetória marcada pela formação de novos cientistas. “É um reconhecimento benevolente da comunidade científica da Fiocruz de uma carreira muito longa, de dedicação à formação de jovens cientistas, seja estudantes de medicina, durante o período na Uerj, seja na Pós-graduação do IOC. Eu compartilharia esse mérito com várias outras pessoas que tem uma carreira semelhante à minha”, disse Euzenir. Já a presidente da Fiocruz destacou que “Euzenir Sarno é uma educadora e pesquisadora totalmente comprometida com uma questão central do nosso sistema de saúde e das nossas dívidas sociais que é a hanseníase”.
Depois de receber a medalha, Euzenir foi entrevistada, no palco, pela coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro. Ela fez à homenageada perguntas enviadas por alunos da professora. Na entrevista, Euzenir lembrou o uso de metodologias inovadoras para a época e disse: “Educar é transformar, fazer com que os alunos se encontrem, tirá-los da passividade”. Encerrando sua fala, celebrou: “Fui superada por muitos deles: esta é minha grande vitória”.
Fechando o primeiro dia do evento, foi lançado o livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall. A obra é organizada por Simone Monteiro, do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do IOC, e Denise Pimenta, pesquisadora do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas). A determinação de Schall foi destacada por Simone. “Mesmo diante das dificuldades, a Virgínia era uma otimista, ela encontrava uma brecha e realizava. Nossa maneira de continuar a ‘conviver’ com ela é também acreditar, semear. Assim a gente pode eternizar esta pessoa tão especial”, afirmou.
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)* | Fotos: Peter Ilicciev (CCS)
Com informações do Instituto Oswaldo Cruz
“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Partindo dos ensinamentos do Patrono da Educação no Brasil – o pedagogo, educador e filósofo Paulo Freire – foi aberta a Semana de Educação da Fiocruz, no Dia do Mestre (15/10).
As diversas atividades foram apresentadas pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral. No próprio dia 15, foram homenageados alunos e professores, com o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha do Mérito Educacional Virgínia Schall. Na ocasião, também foi lançado o livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall (leia mais sobre prêmios, homenagens e o livro aqui).
Barral também comentou os destaques da programação até o dia 19 de outubro: a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o lançamento de publicações, o encontro da Câmara Técnica de Educação (com a conferência Desigualdade na oferta de pós-graduação em saúde no Brasil, assim como a continuidade dos debates sobre o Plano Integrado de Educação - Pief) e a realização do Seminário de Educação com intercâmbio de experiências, metodologias e tendências na área educacional.
Depois, apresentou as iniciativas que a VPEIC tem desenvolvido para fortalecer a integração entre as unidades e construir a Política Educacional da Fiocruz, a partir das diretrizes do VIII Congresso Interno da Fiocruz. O vice-presidente destacou ações junto aos programas de ensino, como a avaliação da pós-graduação e a oferta de disciplinas com conteúdos transversais para a formação em divulgação científica e ciência aberta. Ele também informou sobre a implantação do Sistema Integrado de Educação, o projeto de Internacionalização do Ensino e os instrumentos de acompanhamento dos cursos e seus egressos, destacando a articulação com o Observatório Fiocruz de CTI em Saúde (que foi remodelado). Ao que a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, exclamou: “Quantas boas notícias!”.
Após as falas dos representantes da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) e da Asfoc-SN, Nísia comentou sobre o contexto pré-eleições: “Neste momento de emoções e tensões, é muito importante estarmos juntos para renovarmos nossas esperanças, reforçarmos nossas convicções e atualizarmos a nossa agenda”.
Ela parabenizou todos os homenageados e a equipe de diversas áreas envolvidas na realização da Semana, destacando a programação variada do evento e a valorização do trabalho dos profissionais da educação. “Abrimos falando de Paulo Freire, lembrando da importância de afirmar o valor da educação libertadora e do pensamento crítico. Junto com ele, homenageamos aqui na Tenda da Ciência – este espaço de educação, construção de pensamento e de diálogo – que tem o nome de uma grande educadora, Virgínia Schall. Ela também dá nome à medalha que será entregue a Euzenir Sarno, uma referência de pesquisadora, mestre e educadora”.
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)* | Fotos: Peter Ilicciev (CCS)
*Com informações do Instituto Oswaldo Cruz
Há exatos 30 anos nascia o Sistema Único de Saúde (SUS), a maior política social que o Brasil já conheceu. Na mesma época, uma unidade construída três anos antes na Fundação Oswaldo Cruz dava um passo que buscava expandir para o campo específico da educação os princípios que orientaram a construção do SUS: era criado o curso técnico de nível médio em saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV).
Duas décadas depois, com uma história já consolidada no campo da educação profissional em saúde, a EPSJV se aventurava de forma mais estruturante na missão de dialogar com profissionais de saúde e estudantes de todos os níveis, militantes de várias áreas e com a população em geral, apostando na comunicação pública como caminho de fortalecimento de um projeto de saúde e educação pública e universal. Nascia a Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, que agora completa dez anos. É para comemorar todas essas conquistas e unir esforços para os próximos passos, que a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz promove este seminário. O evento terá transmissão online.
No dia 29/10, às 13h30, vale a pena conferir a mesa-redonda Formando trabalhadores para um sistema de saúde público e universal: 30 anos de concepções e políticas de Educação Profissional em Saúde. A mesa apresenta uma história dos programas e políticas de Educação Profissional em Saúde como parte da construção do SUS ao longo desses 30 anos, acompanhada de um balanço das concepções que orientaram essas ações. Traz, ainda, um relato analítico da experiência do curso técnico de nível médio em saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Os participantes são Marise Ramos, pesquisadora da EPSJV; Milta Torrez, assessora da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da ENSP; e Julio Lima, pesquisador da EPSJV. A mediação é de Gaudêncio Frigotto, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O destaque do dia 31/10, às 9h30, vai para a mesa Comunicação Pública e Saúde: papel das mídias na construção e desconstrução do SUS, com a mediação de Rodrigo Murtinho, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz). A discussão pretende tematizar a importância da pauta da democratização da comunicação para a consolidação do direito à saúde, abordando tanto a dimensão da regulação estatal dos veículos que usufruem de concessão pública quanto o papel dos meios alternativos, populares e estatais comprometidos com essa luta. Por isso, os convidados são Antonio Martins, editor do Outras Palavras e idealizador do Outra Saúde; João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação; e Cátia Guimarães, editora da Revista Poli.
Confira a programação completa aqui pelo Campus Virtual Fiocruz! E inscreva-se através do link.
Por Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, com informações de Campus Virtual Fiocruz | Cartaz: Divulgação
De 16 a 20 de outubro, a Fiocruz participa da 15ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) — evento coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Com o tema Ciência para a redução das desigualdades, a Semana promoverá mais de 1.800 atividades no país, que envolvem quase 1.300 instituições e cerca de 100 municípios.
Nestes quatro dias, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoverá dezenas de atividades gratuitas de divulgação científica, cultura e lazer, como: oficinas, experimentos, jogos, apresentações teatrais, exposições, rodas de conversa, entre outras. Além do campus de Manguinhos, as atividades serão realizadas em outros lugares do Rio de Janeiro e em unidades da Fundação nos diferentes estados do Brasil.
A abertura da SNCT 2018 na Fiocruz será uma homenagem ao Museu Nacional. A conferência "O Museu Nacional e seu papel na história das ciências e da saúde no Brasil" será apresentada pela pesquisadora Magali Romero Sá, vice-diretora de Pesquisa e Educação da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). O evento contará com a presença de Roberto Leher, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional da UFRJ.
A abertura da SNCT 2018 - que integra a Semana de Educação da Fiocruz (saiba mais) acontece no dia 16 de outubro, terça-feira, a partir das 9h, no Auditório do Museu da Vida, no campus da Fiocruz em Manguinhos (Av. Brasil, nº 4.365, próximo à passarela 6). Participe!
Confira a programação completa da SNCT 2018
SNCT 2018: programação no campus da Fiocruz em Manguinhos
16 de outubro, terça-feira, manhã:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
16 de outubro, terça-feira, tarde:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
17 de outubro, quarta-feira, manhã:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
17 de outubro, quarta-feira, tarde:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
18 de outubro, quinta-feira, manhã:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
18 de outubro, quinta-feira, tarde:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
19 de outubro, sexta-feira, manhã:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
19 de outubro, sexta-feira, tarde:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus
Se preferir acessar a programação completa do campus da Fiocruz em Manguinhos, clique aqui.
SNCT 2018: programação itinerante no Estado do Rio de Janeiro
SNCT 2018: programação das unidades da Fiocruz em outros estados
SNCT 2018: Atuação conjunta Fiocruz - UFRJ
Fonte: Museu da Vida/Fiocruz
Nesta sexta-feira (5/10), estudantes do ensino fundamental e médio de cinco cidades do Brasil participam do Genomic Day — iniciativa de divulgação científica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Com linguagem simples e didática, eles aprenderão mais sobre temas como genômica, DNA, bioinformática e superbactérias. O objetivo é oferecer ações de divulgação científica, por meio de atividades teóricas e práticas. A programação inclui atividades integrativas entre estudantes e pesquisadores, com o propósito de popularizar os estudos produzidos no país.
Na edição nacional do evento em 2018, as atividades serão realizadas, simultaneamente, no Distrito Federal, em Rondônia, Pernambuco, Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A iniciativa Genomic Day integra o programa ‘IOC+Escolas’, e é liderada pelo Laboratório de Biologia Computacional e Sistemas do Instituto, sob a coordenação do pesquisador Alberto Dávila.
Fonte: Agatha Ariel e Vinicius Ferreira (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz)
Na última sexta-feira (14/9), teve lugar na Ensp o 2º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz (Secas). A inciativa surgiu como forma de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas entre os profissionais da área de gestão em educação na Fiocruz. Neste segundo encontro, o objetivo foi aprofundar as questões levantadas em agosto de 2017, durante o 1º Fórum.
As secretárias acadêmicas Monique Brandão (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) e Viviane Deberge (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), que retornam de suas licença-maternidade, agora dividem a coordenação do Fórum com o secretário Sandro Hilario (Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz). Na ocasião, Sandro lembrou a importância de integrar os trabalhos em educação na Fiocruz: “Somos secretarias distintas com perfis diversos, mas que têm a mesma vontade de construir. Estamos aqui pois não há um ‘como fazer’... Vamos criar isso juntos!”, disse.
Monique explicou a existência de Grupos de Trabalho (GTs) montados para discutir as necessidades das Secas. Com reuniões bimestrais, às sextas-feiras, eles estão dividididos entre GT Stricto sensu e GT Lato sensu. “São diferentes necessidades e, por isso, grupos separados. Qualquer um que seja interessado pode participar”, informou.
Já Viviane comentou que a coordenação tem buscado formas para que as Secas contribuam mais com o desenvolvimento das unidades: “Por exemplo, começamos traçando perfis dos trabalhadores da instituição que lidam com gestão acadêmica”. Durante o encontro, os participantes de diferentes unidades, além de representantes de escritórios regionais (como Fiocruz Paraná e Fiocruz Pernambuco) decidiram dar continuidade à discussão sobre processos de trabalho, iniciada no 1º Fórum.
Alinhamento de processos para obter resultados
Para abordar processos de trabalho, foi convidada a coordenadora de Qualidade da Fiocruz, Renata Souza. “Um dos pilares da Presidência da Fiocruz é o alinhamento do que há de comum entre suas unidades. A gestão de processos otimiza recursos e tempo”. Nessa perspectiva, Renata destacou a importância do Fórum para buscar excelência no ensino. "Se você não é capaz de descrever a sua rotina como um processo, você não sabe o que está fazendo”, disse. Quando questionada por um dos participantes sobre os benefícios de estabelecer processos, no caso das Secas, apontou: “Ainda há pouca experiência com Secretarias Acadêmicas, mas é justamente isso que a gente estimula: pegar quem tem know-how e juntar sabedorias”.
Uma especialização, muito engajamento e frutos do trabalho
A coordenadora Maria Auxiliadora Gomes (IFF/Fiocruz) apresentou o Curso de Especialização em Gestão Acadêmica, oferecido em conjunto pelo IFF e a Ensp. O Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz surgiu a partir deste curso. “Este curso foi o meu maior desafio e, ao mesmo tempo, a melhor experiência de 2016. O engajamento dos alunos é o que mais estimula. Prova disso foi ver essa iniciativa nascer”, comemorou. Está prevista a formação de uma terceira turma.
Feliz e honrada por estar abrindo novamente a reunião do Fórum, a coordenadora da Coordenação Geral de Pós-graduação da Fiocruz (CGPG), Cristina Guilam, afirmou que o curso nasceu por uma necessidade de qualificar os funcionários servidores. “Uma das missões da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação é oferecer cursos de qualidade também para nossos trabalhadores”.
São muitas as questões das Secas, ainda em construção. No entanto, o grande quórum da reunião mostrou que as unidades estão comprometidas com a maior integração. Alguns participantes trouxeram suas experiências. Sandro Hilario finalizou a reunião com a mensagem: “Queremos estabelecer quem somos, como estamos e o que fazemos”.
Tem dúvidas, sugestões ou contribuições? Para participar do Fórum das Secas, escreva para: forumsecas.educacao@fiocruz.br.
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
Quer aproveitar o melhor do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, nos próximos dias? Então baixe o aplicativo do Abrascão 2018!
Afinal, trata-se do maior evento da área de saúde da América Latina. Durante o encontro, estarão reunidos cerca de 7 mil congressistas. O Congresso abrigará a apresentação de 5.653 comunicações científicas, de mais de 3 mil instituições, entre universidades e centros de pesquisas públicas e privadas, além de secretarias municipais e estaduais, governo federal e movimentos sociais. Mais de 120 atividades científicas acontecerão, ao mesmo tempo em 22 espaços do campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
App pode ser usado sem sinal de internet
Com o aplicativo, é possível conferir a programação científica e localizar conferencistas, debatedores e palestrantes (seção Convidados), os resumos das comunicações, ler as reportagens do Congresso, fazer notas rápidas e montar sua própria agenda. O app também oferece aos participantes do evento informações sobre eventuais mudanças na programação e os horários de saída do transporte através de notificações em tempo real.
Disponível na versão Android, na Play Store e versão iOS, na Apple Store, o aplicativo pode ser utilizado sem sinal de internet. Depois de baixá-lo, todos os congressistas com a inscrição confirmada receberão um voucher eletrônico que possibilitará o acesso aos ônibus e ao campus Manguinhos no primeiro dia do evento, permitindo a entrada antes da retirada do crachá no credenciamento.
Para aproveitar todas as facilidades do serviço, utilize o mesmo login e senha da área restrita do site do Congresso no aplicativo.
Confira todas as iinformações sobre o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva no site do Abrascão.
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)*
*Com informações da Abrasco e da Agência Fiocruz de Notícias.
Está chegando o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva - Abrascão 2018! De 26 a 29 de julho, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será a sede do maior evento científico da área da saúde, este ano: serão mais de 200 atividades científicas que acontecerão ao mesmo tempo, em 23 auditórios espalhados pelo campus Manguinhos, no Rio de Janeiro (acesse o mapa). O tema do congresso, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), é Fortalecer o SUS, os direitos e a democracia.
A conferência de abertura será proferida pela ex-presidente da República do Chile, Michelle Bachelet. Médica e primeira ministra da Saúde, da Defesa e presidente daquele país, ela discutirá Direitos e democracia: sistemas universais e públicos de saúde. A cerimônia acontecerá no dia 26/7, às 8h, em uma das Grandes Tendas (Auditório Marielle Franco – A s/n – 3000 pax), que serão montadas especialmente para o congresso.
Cerca de 800 convidados vão compor mesas-redondas, debates e exposições de trabalhos sobre temas que vão do do direito ao desenvolvimento e à saúde aos processos e práticas de educação e trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é ampliar, a toda a comunidade, a oportunidade de adquirir conhecimento sobre o SUS, permitindo o compartilhamento de visões de diferentes áreas.
A educação — claro — por seu caráter transversal, permeia a programação, já disponível ao público. Para ajudar você a aproveitar ao máximo este grande evento, o Campus Virtual Fiocruz traz um guia, com atividades imperdíveis relacionadas ao ensino e à formação em saúde coletiva no Abrascão 2018. Confira a seguir:
1. Novos sanitaristas para o Brasil – uma construção em rede
Pré-Congresso: 24/7 (terça-feira) e 25/7 (quarta-feira), às 8h
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Unati – Sala 10.146 – Bloco F (30 pax)
2. Diálogos sobre educação e formação em saúde
26/7 (quinta-feira), às 13h
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Sala 206 – D50 (35 pax)
3. Formação e educação em saúde na escola
27/7 (sexta-feira), às 8h
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Sala 206 – D50 (35 pax)
4. Avaliação da pós-graduação em saúde coletiva: que caminho seguir?
27/7 (sexta-feira), às 10h20
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) - Auditório Térreo – D75
5. Saúde Coletiva e o pós-estruturalismo
Dia 27/7 (sexta-feira), às 10h20
Grandes Tendas – Auditório Victor Valla – Setor A
6. Educação e formação em saúde por meio de outras linguagens
Dia 27/7 (sexta-feira), às 13h10
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Sala 204 – D50 (30 pax)
7. Jovens em movimentos sociais: inovações e estratégias
Dia 27/7 (sexta-feira), às 15h
Centro de Documentação e História da Saúde – Auditório – E36 (57 pax)
8. A questão do doutorado profissional na área da saúde coletiva
Dia 27/7 (sexta-feira), às 15h
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) – Auditório Térreo – D75 (206 pax)
9. Experiências educativas, práticas sociais e participação comunitária: caminhos para a reorientação do agir profissional e social em saúde na perspectiva da superação das barbáries e da construção de horizontes humanizadores
Dia 27/7 (sexta-feira), às 15h
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Pátio Circular – D50 (110pax)
10. Formação em saúde coletiva: integração curricular e articulação entre a graduação e a pós-graduação
Dia 27/7 (sexta-feira), às 15h
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Sala 116 – D50 (90 pax)
11. Os desafios da pedagogia freiriana para a formação em saúde no atual contexto brasileiro: um olhar a partir de três experiências
Dia 27/7 (sexta-feira), às 15h
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) – Sala 410 – D75 (80 pax)
12. Superando a barbárie: ação educativa emancipatória e interculturalidade para uma ecologia de saberes
Dia 27/7 (sexta-feira), às 15h45
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Pátio Circular – D50 (110 pax)
13. Educação, assistência e cuidado em doenças transmissíveis
Dia 28/7 (sábado), às 8h
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) – Auditório – B17 (55 pax)
14. Vigilâncias em saúde: educação, informação e comunicação
Dia 28/7 (sábado), às 8h
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) – Salão Internacional – D75 (80 pax)
15. Formação graduada e exercício profissional na saúde coletiva: conquistas e desafios
Dia 28/7 (sábado), às 10h20
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Pátio Circular – D50 (110 pax)
16. Interfaces, SUS, saúde coletiva e ciências humanas e sociais na formação de profissionais de saúde - da sala de aula aos contextos de ação e pesquisa
Dia 28/7 (sábado), às 10h20
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) – Sala 410 – D75 (80 pax)
17. Educação popular e educação em saúde: movimentos sociais e comunidades
Dia 29/7 (domingo), às 8h
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Sala 212 – D50 (35 pax)
18. Epistemologia em saúde coletiva na América Latina
Dia 29/7 (domingo), às 10h20
Grandes Tendas – Auditório Nina Pereira Nunes – Setor A
19. A mulher na saúde coletiva: ciência, cuidado e resistência
Dia 29/7 (domingo), às 10h20
Museu da Vida – Auditório – E36
20. Modelos de formação e modos de cuidado: educação e saúde na luta por direitos sociais
Dia 29/7 (domingo), às 10h20
Escola Politécnica Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) – Espaço Pátio Circular – D50
Tenda Paulo Freire
Nos congressos da Abrasco a Tenda Paulo Freire é um espaço de integração, marcado pela diversidade e participação de atores populares nos eventos científicos da saúde coletiva e de outras áreas da saúde. Localizada no Museu da Vida (Auditório – E36), a Tenda reafirma a importância da educação popular e crítica para a saúde e o país e abrigará rodas de conversa, atividades culturais desenvolvidas por grupos populares e práticas populares de cuidado. Confira aqui as atividades programadas para este espaço.
Acesse também a programação temática dedicada ao SUS.
Partiu #Abrascão2018!
Por Valentina Leite e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
Estão abertas, até 22 de julho, as inscrições de artigos para o 9º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação (Simeduc), cujo tema será Sociabilidades e desterritorialização da educação em tempo digitais. O encontro vai reunir pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação do Brasil e de outros países, além de interessados nos estudos e discussões sobre a relação educação e comunicação e as consequências no processo de aprendizagem no espaço escolar.
O Simeduc é organizado pela Universidade Tiradentes (Unit), em Aracaju (SE), por meio de sua Diretoria de Pesquisa e Extensão, pelo Grupo de Pesquisa em Comunicação, Educação e Sociedade (Unit/CNPq) e conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação da universidade. A submissão de trabalhos está dividida nas seguintes categorias:
O Simeduc acontecerá de 17 a 19 de outubro. Saiba mais sobre o evento na nossa agenda!
Thaís Dantas e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)