Muitos conhecimentos compartilhados: já são 23.485 pessoas inscritas em 2.169 cidades de todos os estados do Brasil, e em outros 24 países ao redor do mundo. Estes são os primeiros resultados obtidos pelo curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que qualifica profissionais de saúde para enfrentar a pandemia. A iniciativa foi lançada pelo Campus Virtual Fiocruz (CVF) no final do dia 15 de abril, gerando imediatamente uma grande quantidade de acessos ao Portal, lembra a coordenadora geral do curso e do CVF, Ana Furniel. “Neste momento difícil que estamos enfrentando da pandemia, é muito importante colaborar com a experiência de tantos especialistas da Fiocruz, alcançando profissionais de todo o país que estão na linha de frente do combate ao coronavírus", afirma.
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O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Em especial, a qualificação é dirigida a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios que atuam em todo o Brasil. Elaborado por pesquisadores e gestores da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência, o curso apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença. Os especialistas contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo, atraente.
São três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (30h).
O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A coordenação acadêmica é de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
Além do INI e da Ensp, o curso tem o apoio da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
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Conhecimento: esta é a principal solução que os profissionais de saúde têm para enfrentar a pandemia de coronavírus. Liderando diversas ações no campo da ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lança o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. A iniciativa é do Campus Virtual Fiocruz, que abre inscrições, online, nesta quarta-feira, dia 15 de abril (saiba como se inscrever aqui).
O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD). Esse modelo considera uma ampla rede de trabalhadores que estão na linha de frente do combate à Covid-19: atualmente, o Brasil tem cerca de 3 milhões de profissionais de saúde. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, explica que a formação em escala é uma estratégia fundamental para responder à crise. “O novo curso é uma das muitas contribuições da Fiocruz/Ministério da Saúde para responder a essa emergência sanitária. Atuamos sempre com o compromisso de salvar vidas e fortalecer o Sistema Único de Saúde em sua capacidade de enfrentar esse e outros desafios relacionados à saúde da população brasileira”, afirma.
A coordenadora geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, diz que qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre coronavírus pode se inscrever. Mas ressalta que a qualificação foi concebida, especialmente, para trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios. “Com isso, esperamos potencializar e multiplicar o conhecimento por todo o país”.
Quanto ao conteúdo, Ana comenta que o principal desafio é capacitar os trabalhadores na sua prática nos serviços de saúde, em um contexto de mudanças frequentes no conhecimento sobre Covid-19. Para apresentar as melhores estratégias para conter e enfrentar a doença, vários especialistas da Fiocruz foram mobilizados. “Esse é um diferencial importante do nosso curso: ser elaborado junto a pesquisadores e gestores diretamente envolvidos nas ações de vigilância e assistência, e que estão considerando o atual cenário. Eles contribuíram com textos, videoaulas, e com a revisão técnica de todo o material”, destaca.
O curso tem a coordenação acadêmica de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Marília destaca que, para conter a curva epidêmica, é fundamental qualificar quem vai enfrentar este período conturbado. “Na pandemia, os casos aumentam rapidamente, causando uma pressão maior sobre os profissionais dos serviços de saúde, assim como sua exposição a riscos. Por isso, o curso informa os participantes sobre medidas e usos de equipamento de proteção individual e coletiva, manejo clínico do paciente grave com base em outras doenças respiratórias agudas, e notificação de casos”, diz.
Com uma linguagem simples, visual atraente e navegação dinâmica, o curso reúne textos curtos, videoaulas com especialistas, recursos abertos (como infográficos e minitestes) e uma série de fontes confiáveis e atualizadas, que são muito úteis para pesquisar e compreender melhor o tema. Há também uma seção de perguntas frequentes categorizada por interesse dos diferentes públicos, além de atividades e exercícios rápidos.
A qualificação está dividida em três módulos independentes, permitindo que cada aluno escolha em que ordem deseja fazer o curso. No fim de cada módulo, os conhecimentos são avaliados. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com o total de carga horária do curso (30h).
A partir do dia 14 de abril, serão lançados os dois primeiros módulos: Introdução e Manejo clínico nas UBS. Já o terceiro módulo é mais complexo e difícil, pois aborda o manejo de pacientes graves na rede de atenção especializada e rede hospitalar, explica a coordenadora Ana Furniel. “O conteúdo do módulo 3 tratará de questões que ainda estão sendo debatidas pela comunidade científica, como suporte e terapia farmacológica, uso de medicações experimentais. São questões mais complicados e, por isso, demandam mais tempo para serem elaboradas no formato de um curso”.
Mas ela conta que a espera dos interessados no último módulo será breve. “A equipe está trabalhando de forma bastante dedicada e a previsão é de que o terceiro módulo seja liberado já nos próximos 15 dias”, antecipa. Conheça os conteúdos de cada módulo:
Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas/aula)
Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas/aula)
Módulo 3 - Manejo clínico da Covid-19 na atenção hospitalar (15 horas/aula) | Em breve
O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para a nova oferta do curso online “O fazer da saúde indígena”, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede UNA-SUS. Profissionais de saúde e demais interessados do tema podem se inscrever até 15 de dezembro de 2018, pelo site da instituição. O início é imediato e a carga horária é de 60 horas. Como em todas as capacitações da UNA-SUS, o curso é inteiramente gratuito.
A qualificação propõe uma reflexão sobre o impacto dos modos de vida dos povos indígenas na saúde dessa população. “O principal objetivo é ampliar o conhecimento dos profissionais sobre a saúde indígena, uma área ainda pouco explorada nos cursos de saúde”, afirma a coordenadora do curso, Lavinia Oliveira.
Os conteúdos foram baseados na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, publicada em 2002. A diretriz contém recomendações sobre a formação de profissionais atuantes no subsistema de saúde indígena (SASISUS), constituído em 1999.
O curso foi elaborado por professores e técnicos do Projeto Xingu da Unifesp com grande experiência prática, de modo a aproximar e dialogar com a realidade vivenciada pelos participantes. De acordo com Lavinia, a capacitação pretende possibilitar a compreensão das relações entre o contexto histórico, político e social e as bases legais que devem orientar a prática e o atendimento à saúde indígena. “O curso ajuda a situar o profissional de saúde nesses contextos e traz componentes práticos da realidade que devem colaborar para qualificar e oferecer elementos para um pensamento mais abrangente e crítico da saúde indígena”, explica.
De acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a população indígena brasileira é de 818 mil, sendo 758 mil indígenas distribuídos em 5.366 aldeias e 305 povos diferentes, que falam 274 línguas distintas. A enfermeira conteudista do curso, Fernanda Martinez, destaca que cada uma das etnias ou povos indígenas no Brasil tem peculiaridades psicossociais que devem ser do conhecimento dos profissionais envolvidos na atenção à saúde. “A necessidade de formação dos profissionais para atuar na Atenção à Saúde Indígena vai além do conhecimento biomédico, exigindo dos profissionais capacidade clínica, competências políticas, antropológicas, epidemiológicas e de educação e promoção da saúde para qualificação do trabalho em contextos interculturais” afirma.
O conteúdo foi estruturado de forma dinâmica, com diversos recursos educacionais, como vídeos, entrevistas e leituras complementares aos conteúdos principais. Há também um caso complexo proposto em um Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) fictício, bastante semelhante à realidade dos povos indígenas amazônicos.
Para a diretora de Atenção à Saúde da SESAI, Regina Celia Rezende, o curso é importante por fortalecer a perspectiva da interculturalidade na formação profissional. “A maioria dos trabalhadores que atuam na saúde indígena não tem esse componente na sua formação original. Ademais, os temas trabalhados aproximam os profissionais das diretrizes programáticas da SESAI”, diz. “Com a qualificação da força de trabalho espera-se uma melhoria na qualidade da assistência, promoção e prevenção à saúde, e consequentemente melhoria nos indicadores de saúde”, conclui.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Executiva da UNA-SUS