Até 10 de junho de 2022, estão abertas as inscrições para o curso de atualização em Gestão de Biotérios do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). Em sua primeira edição, a formação é voltada para bioteristas; graduandos de medicina veterinária, zootecnia, ciências biológicas, biomedicina, ciências da saúde, administração, economia e engenharia de produção; além de professores, graduados e pós-graduados que atuam ou desejam aprofundar seus conhecimentos.
O curso é gratuito e abordará temas relacionados às novas tecnologias e ferramentas voltadas à gestão de biotérios, com foco nos aspectos éticos, legais e no bem-estar animal. As aulas acontecem de 20/6 a 1º/7, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, e serão ministradas online, ao vivo, por meio da plataforma Zoom, totalizando 35 horas de carga horária.
São 80 vagas disponíveis e a inscrição só será efetivada mediante conclusão de todas as etapas descritas na Chamada Pública. O resultado será divulgado no dia 15/6, por e-mail enviado ao candidato e por meio de lista publicada em www.sigaeps.fiocruz.br.
Visando apresentar os melhores padrões para a condução, com qualidade, de projetos, bem como disseminar e fortalecer o respeito pleno aos direitos dos participantes de uma pesquisa, a Fiocruz acaba de lançar a segunda edição do curso de Boas Práticas Clínicas. A formação, online e gratuita, foi revista, atualizada e já está disponível para acesso no Campus Virtual Fiocruz. Todos que trabalham ou têm interesse na área das Pesquisas Clínicas podem participar da formação. A primeira edição formou cerca de nove mil participantes das quatro regiões brasileiras e de outros 22 diferentes países, incluindo Estados Unidos, Afeganistão, Peru, Espanha, entre outros.
Seu objetivo é compartilhar com os alunos um arcabouço histórico-ético-regulatório da pesquisa clínica nacional, assim como apresentar o papel de seus atores e manejo de eventos adversos. O curso está organizado em sete módulos independentes que abordam conteúdos essenciais para as boas práticas clínicas. Estratégias de exemplificação de casos e problematização de situações pertinentes às atividades cotidianas são exploradas na formação de modo a conduzir o participante à reflexão crítica sobre o tema.
A partir da necessidade de ajustes sobre uma legislação nacional que foi alterada, o curso passou por uma grande revisão e atualização. Para além disso, a pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e coordenadora do curso, Jennifer Braathen Salgueiro, destaca o componente da qualidade e conteúdo da formação, com formato intuitivo, leve e moderno. "O curso reflete a experiência dos profissionais do INI/Fiocruz e o desejo de disseminar os melhores padrões, sempre respeitando os direitos dos participantes de pesquisa", disse ela.
Entre as mudanças da nova versão do curso, a pesquisadora destacou uma modificação advinda da Resolução CNS 647/20, que dispõe sobre as regras referentes à regulamentação do processo de designação e atuação dos membros de Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) indicados por entidades do controle social. Segundo ela, essa legislação alterou o termo do membro do CEP que representa o controle social, antes chamado de representante de usuário e atualmente de representante de participante de pesquisa (RPP). "O termo reflete a necessidade do protagonismo e pertinência do controle social para o exercício da eticidade nas pesquisas avaliadas pelo Sistema CEP/Conep", ressaltou Jennifer, que também coordena o Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CEP/Ensp/Fiocruz).
Essa formação já foi realizada de forma presencial, e agora, pela segunda vez, ela é oferecida na modalidade à distância, alcançando, assim, uma quantidade absolutamente maior de participantes. A primeira edição do curso online foi publicada em novembro de 2020 e contou com quase nove mil inscritos, provenientes de todos os estados brasileiros, 852 cidades, além de participantes de outros 22 países, entre eles, Estados Unidos, Afeganistão, Peru, Espanha, Canadá, Itália e muitos outros.
O curso é composto de sete módulos de aprendizagem, com um total de 40h de carga horária, além de um módulo de avaliação. Esta formação certifica em Boas Prática Clínicas (BPC) profissionais envolvidos em pesquisa clínica, independentemente do nível de escolaridade e formação profissional. Servindo, portanto, não somente na formação desses profissionais, mas também como uma fonte de consulta na área. Vale ressaltar que os módulos são independentes entre si, não sequenciais, sendo permitido que o aluno realize sua trajetória de maneira particular, a partir de suas necessidades. O curso emite certificado de participação. No entanto, é necessário obter, no mínimo, 70% de acertos na avaliação final.
Conheça a estrutura do curso de Boas Práticas Clínicas
Indicadores do InfoDengue, sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam a região Sul do país como área de atenção em 2022, com tendência de expansão da atividade da dengue para maiores latitudes. Surtos importantes de dengue ocorreram na região de Londrina e Sengés no Paraná, e Joinville em Santa Catarina no ano passado e anos anteriores, que podem indicar adaptação do vetor e alterações climáticas, tema que precisa ser melhor investigado. O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, disponibiliza o curso online e gratuito InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis. A formação segue com inscrições abertas.
O curso tem foco na atualização de profissionais da vigilância em saúde das secretarias municipais e estaduais de Saúde, mas é aberto a todos os interessados na temática.
O cenário apresentado pelo InfoDengue ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor. O curso do CVF busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A coordenação acadêmica do curso está a cargo da pesquisadora da Fiocruz, Cláudia Torres Codeço, que também é coordenadora do InfoDengue. A formação integra uma iniciativa do Ministério da Saúde para a capacitação de profissionais da saúde que trabalham em vigilância de arboviroses e síndromes gripais. Segundo Cláudia, muitas doenças de importância em saúde pública foram de certo modo negligenciadas em 2020 e 2021 por razões óbvias como consequencia da pandemia de Covid-19. No entanto, arboviroses urbanas e outras síndromes respiratórias, como a Influenza, são agravos com potencial epidêmico em nosso país.
Cláudia alertou ainda que "alguns sistemas de alerta, como o Infodengue e o Infogripe, têm contribuído para o monitoramento desses agravos, porém, é possível explorar muito mais deles para a vigilância epidemiológica dos municípios e estados brasileiros". Um projeto para avaliar mudanças no padrão de temperatura do país e possível associação com o aumento da temporada de dengue já está em desenvolvimento pelo InfoDengue.
A pesquisadora comentou ainda que a pandemia nos mostrou a importância da informação rápida e qualificada para a tomada de decisão em diferentes instâncias da gestão em saúde. “A integração de dados e modelos, que por um tempo ficou em segundo plano no setor da saúde, tornou-se o presente e o futuro da vigilância de doenças transmissíveis. Termos como “nowcasting”, “forecasting”, “número reprodutivo” e “modelo matemático” entraram definitivamente no vocabulário do epidemiologista em ação”.
Novos dados divulgados pelo InfoDengue
Segundo os indicadores do InfoDengue, além do Sul do país, encontram-se atualmente em situação de atenção: o noroeste de São Paulo/SP, região entre Goiânia/GO e Palmas/TO, passando pelo Distrito Federal/ DF, e alguns municípios isolados da Bahia, Santa Catarina e Ceará.
Os pesquisadores do InfoDengue também apontam para o padrão de ocorrência da dengue no país em 2021, em particular na parte Oeste do Brasil, desde o Acre até o Mato Grosso, fato que coincidiu com a alta circulação do vírus em países vizinhos, como Bolívia e Paraguai, ressaltando a importância de vigilância forte e articulada nas fronteiras. Rio Branco (Acre) sofreu com epidemia de proporções altas, com alto impacto na população já fragilizada com as cheias ocorridas no período.
Nos meses de inverno de 2021, observou-se atividade aumentada de dengue na região Nordeste, considerada atípica. Uma possível explicação foi a circulação de chikungunya na região. “As duas doenças apresentam quadros clínicos semelhantes, especialmente em suas fases iniciais, o que dificulta a classificação baseada predominantemente em critérios clínico-epidemiológicos. Logo, pode ser que parte dessa atividade de dengue seja proveniente de uma dificuldade de diagnóstico diferencial. Isso aponta para a importância de fortalecer a vigilância laboratorial no país, com a implementação de vigilância sentinela para arboviroses”, alerta Cláudia.
Já nos meses de primavera de 2021, houve um crescimento expressivo e antecipado da curva de dengue no centro oeste (MT, GO, DF) e ao longo da estrada Brasília-Belém, passando por Palmas (Tocantins) e sul do Pará, região que deve ser monitorada por encontrar-se com um padrão precoce de circulação de dengue. O Estado de São Paulo também teve em 2021 uma atividade aumentada de dengue, na região noroeste, capital e baixada santista.
Atualmente, o sistema InfoDengue monitora dados de dengue, zika e chikungunya em todo o país de forma integrada, analisando dados epidemiológicos de notificação, dados climáticos e dados de menção às doenças nas redes sociais realizando uma correção de atraso das notificações dos dados para agilizar a tomada de decisão. Já o aplicativo InfoDengue busca otimizar o tempo dos usuários do sistema de monitoramento online de arboviroses InfoDengue. A partir do aplicativo, é possível buscar a situação das arboviroses na região de interesse. Boletins do InfoDengue são enviados semanalmente para as secretarias de saúde com as informações.
+Leia mais: Monitoramento de dengue indica pontos de atenção no Brasil
Conheça a formação:
Com o curso, espera-se que os profissionais sejam capazes de compreender conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, pois tais conhecimentos os permitirão identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas Infodengue e Infogripe em diferentes contextos.
Módulo 1: Epidemiologia e vigilância
Módulo 2: Vigilância e sistemas de informação
Os módulos desenvolvidos compreendem textos, vídeos e áudios, organizados com bastante dinamismo e interação. Por meio de todos esses recursos, aliado ao fórum permanente de interação entre alunos, a ideia da formação é proporcionar um ambiente agradável e rico para o estudo e a compreensão de conceitos teóricos e práticos aplicados ao monitoramento de doenças transmissíveis, incluindo número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos, e nowcasting, novo conceito que busca identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos.
O curso é dividido entre as bases da epidemiologia e vigilância, e as práticas específicas dos sistemas de Vigilância e de Informação. Aos participantes, ainda é possível se aprofundar nos aspectos mais técnicos das metodologias analíticas desenvolvidas e adaptadas para a geração de alertas epidemiológicos para arboviroses e SRAG implementadas no Infodengue e Infogripe pelo e-book “Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe”.
Para melhor aproveitamento do curso, é recomendado que o aluno tenha tido experiência prévia com a vigilância dos agravos citados, participando da coleta, registro ou análise dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) ou do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/MS).
*com informações de Camile Duque (Agência Fiocruz de Notícias) e Marcelle Chagas (InfoDengue)
‘Patrimônio e Território’ é o tema do curso online que a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove de 14 de setembro a 9 de novembro, das 14h às 17h, com o objetivo de subsidiar a elaboração de projetos que visem à preservação e valorização de territórios em interface com as disciplinas de turismo cultural e museologia social. Ministrado pela arquiteta e urbanista Inês El-Jaick Andrade, o curso é voltado para graduados em arquitetura, arqueologia, história, conservação, turismo e/ou museologia. As inscrições vão até 5 de setembro, pelo Campus Virtual Fiocruz.
As aulas terão como base de discussão os textos selecionados e estudos de caso apresentados. Todos os textos de leitura indicados deverão ser lidos antecipadamente e discutidos pelo grupo.
A iniciativa visa também aprofundar as discussões sobre a relação de território, memória e patrimônio; analisar estratégias de mediação cultural e participação social, que contribuem no processo de patrimonialização das territorialidades; abordar o território enquanto uma construção social e refletir sobre as práticas da conservação integrada de contextos urbanos de bens patrimoniais, e apresentar historicamente a construção dos princípios da comunicação interpretativa e dos museus de território.
Conheça a estrutura do curso:
1ª aula – Apresentação do curso
2ª aula – Do monumento ao território
3ª aula – Conceitos. Território e territorialidade.
4ª aula – Dimensão social do patrimônio: usos culturais e sociedade.
5ª aula – Mesa redonda com convidados: Território, museu e disputa de narrativas
6ª aula – Patrimonio compartilhado I: memória social, narrativas e patrimônios
7ª aula – Patrimonio compartilhado II: práticas de comunicação interpretativa
Imagem: Acervo COC/Fiocruz
O primeiro curso trilíngue do Campus Virtual Fiocruz Atenção à Saúde em Fonoaudiologia: uma abordagem sobre alterações sensório motoras orais no campo da neonatologia agora integra também a The Global Health Network (TGHN). Interessados no tema podem cursar a formação de 40h por meio da plataforma Global Health Training Centre em português, inglês e espanhol. A iniciativa acontece no âmbito do acordo de cooperação entre a Fiocruz e a TGHN. Essa é a segunda formação do Campus Virtual Fiocruz que figura na plataforma e a primeira em três idiomas.
O espaço colaborativo e de acesso aberto da Fiocruz na plataforma TGHN visa fortalecer redes e melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente, propiciando um potente ambiente virtual no qual profissionais, estudantes e pesquisadores podem compartilhar experiências, conhecimentos, recursos e ferramentas de pesquisa.
O curso busca desenvolver capacidades de modo a contribuir com a compreensão dos alunos quanto aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por meio da avaliação estrutural e funcional da dinâmica da alimentação, tanto de forma natural (no peito materno) como de forma alternativa (no copinho, mamadeira) em recém-nascidos e lactentes com alterações no desenvolvimento sensório-motor oral, visando à qualidade da assistência prestada e a promoção do olhar ampliado sobre o tema, atuando de forma precoce e preventiva.
Ele foi elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), no âmbito do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação (Inova Fiocruz), na modalidade “Geração de Conhecimento - Novos Talentos” (2019); e está sob a coordenação da fonoaudióloga Mariangela Bartha, que tem cerca de 35 anos de experiência na área é responsável pela iniciativa.
Os módulos do curso foram distribuídos por temas com a participação e discussão da equipe multiprofissional, retratando o trabalho interdisciplinar realizado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal, visando promover a assistência e incentivo ao uso do leite humano para o recém-nascido e lactente, com condições complexas de saúde, que apresentam disfagia.
A formação está estruturada em 8 módulos sequenciais, com 5 horas cada, totalizando 40h.
Mariangela Bartha lembrou seus anos de experiência e destacou que o curso será um legado: “Gostaria de deixar uma formação para os profissionais da saúde pública a respeito da disfagia'', afirmou ela.
The Global Health Network
The Global Health Network e sua comunidade de profissionais de saúde e pesquisadores trabalham para encontrar maneiras melhores e inovadoras de obter resultados e recomendações de suas pesquisas implementadas em novas práticas e políticas. Para tanto, reúne diversos parceiros em áreas de doenças, como desnutrição, saúde materna, infecção por zika, entre outros, buscando encontrar recursos e ferramentas que podem ser desenvolvidos e compartilhados para ajudar equipes de pesquisa.
Cerca de 400 mil alunos de diferentes países na África, Europa e nas Américas concluíram dois milhões de módulos desde o lançamento da Global Health Training Centre, em 2011. Lançado em dezembro de 2020, o primeiro curso da Fiocruz adaptado e traduzido, Transmissão, vigilância, controle e prevenção da Febre Amarela, ultrapassou a marca de 1500 acessos. Portanto, a TGHN também é ensino, treinamento e desenvolvimento de carreira para equipes de pesquisa e profissionais de saúde, disponibilizando cursos online, recursos de ensino e um grande número de kits de ferramentas e materiais de aprendizagem.
A iniciativa de fortalecimento da presença da Fiocruz nessa plataforma de ensino remoto faz parte de um projeto mais amplo, coordenado pelo Hub da Fiocruz. A previsão é que, ainda em 2021, outros quatro cursos sejam adaptados, traduzidos e disponibilizados na Plataforma, reforçando o papel da Fiocruz como uma instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo.
Nela, você pode se beneficiar da expertise da Fiocruz em educação para acessar cursos online que já qualificaram quase dois milhão de profissionais de saúde brasileiros. A plataforma também disponibiliza publicações com os resultados das pesquisas mais recentes, além de informações e novidades sobre a Fiocruz.
Muitos conhecimentos compartilhados: já são 23.485 pessoas inscritas em 2.169 cidades de todos os estados do Brasil, e em outros 24 países ao redor do mundo. Estes são os primeiros resultados obtidos pelo curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que qualifica profissionais de saúde para enfrentar a pandemia. A iniciativa foi lançada pelo Campus Virtual Fiocruz (CVF) no final do dia 15 de abril, gerando imediatamente uma grande quantidade de acessos ao Portal, lembra a coordenadora geral do curso e do CVF, Ana Furniel. “Neste momento difícil que estamos enfrentando da pandemia, é muito importante colaborar com a experiência de tantos especialistas da Fiocruz, alcançando profissionais de todo o país que estão na linha de frente do combate ao coronavírus", afirma.
Saiba mais sobre o curso e inscreva-se
O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Em especial, a qualificação é dirigida a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios que atuam em todo o Brasil. Elaborado por pesquisadores e gestores da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência, o curso apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença. Os especialistas contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo, atraente.
São três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (30h).
O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A coordenação acadêmica é de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
Além do INI e da Ensp, o curso tem o apoio da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
Clique aqui e inscreva-se já no curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Conhecimento: esta é a principal solução que os profissionais de saúde têm para enfrentar a pandemia de coronavírus. Liderando diversas ações no campo da ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lança o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. A iniciativa é do Campus Virtual Fiocruz, que abre inscrições, online, nesta quarta-feira, dia 15 de abril (saiba como se inscrever aqui).
O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD). Esse modelo considera uma ampla rede de trabalhadores que estão na linha de frente do combate à Covid-19: atualmente, o Brasil tem cerca de 3 milhões de profissionais de saúde. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, explica que a formação em escala é uma estratégia fundamental para responder à crise. “O novo curso é uma das muitas contribuições da Fiocruz/Ministério da Saúde para responder a essa emergência sanitária. Atuamos sempre com o compromisso de salvar vidas e fortalecer o Sistema Único de Saúde em sua capacidade de enfrentar esse e outros desafios relacionados à saúde da população brasileira”, afirma.
A coordenadora geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, diz que qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre coronavírus pode se inscrever. Mas ressalta que a qualificação foi concebida, especialmente, para trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios. “Com isso, esperamos potencializar e multiplicar o conhecimento por todo o país”.
Quanto ao conteúdo, Ana comenta que o principal desafio é capacitar os trabalhadores na sua prática nos serviços de saúde, em um contexto de mudanças frequentes no conhecimento sobre Covid-19. Para apresentar as melhores estratégias para conter e enfrentar a doença, vários especialistas da Fiocruz foram mobilizados. “Esse é um diferencial importante do nosso curso: ser elaborado junto a pesquisadores e gestores diretamente envolvidos nas ações de vigilância e assistência, e que estão considerando o atual cenário. Eles contribuíram com textos, videoaulas, e com a revisão técnica de todo o material”, destaca.
O curso tem a coordenação acadêmica de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Marília destaca que, para conter a curva epidêmica, é fundamental qualificar quem vai enfrentar este período conturbado. “Na pandemia, os casos aumentam rapidamente, causando uma pressão maior sobre os profissionais dos serviços de saúde, assim como sua exposição a riscos. Por isso, o curso informa os participantes sobre medidas e usos de equipamento de proteção individual e coletiva, manejo clínico do paciente grave com base em outras doenças respiratórias agudas, e notificação de casos”, diz.
Com uma linguagem simples, visual atraente e navegação dinâmica, o curso reúne textos curtos, videoaulas com especialistas, recursos abertos (como infográficos e minitestes) e uma série de fontes confiáveis e atualizadas, que são muito úteis para pesquisar e compreender melhor o tema. Há também uma seção de perguntas frequentes categorizada por interesse dos diferentes públicos, além de atividades e exercícios rápidos.
A qualificação está dividida em três módulos independentes, permitindo que cada aluno escolha em que ordem deseja fazer o curso. No fim de cada módulo, os conhecimentos são avaliados. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com o total de carga horária do curso (30h).
A partir do dia 14 de abril, serão lançados os dois primeiros módulos: Introdução e Manejo clínico nas UBS. Já o terceiro módulo é mais complexo e difícil, pois aborda o manejo de pacientes graves na rede de atenção especializada e rede hospitalar, explica a coordenadora Ana Furniel. “O conteúdo do módulo 3 tratará de questões que ainda estão sendo debatidas pela comunidade científica, como suporte e terapia farmacológica, uso de medicações experimentais. São questões mais complicados e, por isso, demandam mais tempo para serem elaboradas no formato de um curso”.
Mas ela conta que a espera dos interessados no último módulo será breve. “A equipe está trabalhando de forma bastante dedicada e a previsão é de que o terceiro módulo seja liberado já nos próximos 15 dias”, antecipa. Conheça os conteúdos de cada módulo:
Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas/aula)
Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas/aula)
Módulo 3 - Manejo clínico da Covid-19 na atenção hospitalar (15 horas/aula) | Em breve
O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis), da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para a nova oferta do curso online “O fazer da saúde indígena”, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede UNA-SUS. Profissionais de saúde e demais interessados do tema podem se inscrever até 15 de dezembro de 2018, pelo site da instituição. O início é imediato e a carga horária é de 60 horas. Como em todas as capacitações da UNA-SUS, o curso é inteiramente gratuito.
A qualificação propõe uma reflexão sobre o impacto dos modos de vida dos povos indígenas na saúde dessa população. “O principal objetivo é ampliar o conhecimento dos profissionais sobre a saúde indígena, uma área ainda pouco explorada nos cursos de saúde”, afirma a coordenadora do curso, Lavinia Oliveira.
Os conteúdos foram baseados na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, publicada em 2002. A diretriz contém recomendações sobre a formação de profissionais atuantes no subsistema de saúde indígena (SASISUS), constituído em 1999.
O curso foi elaborado por professores e técnicos do Projeto Xingu da Unifesp com grande experiência prática, de modo a aproximar e dialogar com a realidade vivenciada pelos participantes. De acordo com Lavinia, a capacitação pretende possibilitar a compreensão das relações entre o contexto histórico, político e social e as bases legais que devem orientar a prática e o atendimento à saúde indígena. “O curso ajuda a situar o profissional de saúde nesses contextos e traz componentes práticos da realidade que devem colaborar para qualificar e oferecer elementos para um pensamento mais abrangente e crítico da saúde indígena”, explica.
De acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a população indígena brasileira é de 818 mil, sendo 758 mil indígenas distribuídos em 5.366 aldeias e 305 povos diferentes, que falam 274 línguas distintas. A enfermeira conteudista do curso, Fernanda Martinez, destaca que cada uma das etnias ou povos indígenas no Brasil tem peculiaridades psicossociais que devem ser do conhecimento dos profissionais envolvidos na atenção à saúde. “A necessidade de formação dos profissionais para atuar na Atenção à Saúde Indígena vai além do conhecimento biomédico, exigindo dos profissionais capacidade clínica, competências políticas, antropológicas, epidemiológicas e de educação e promoção da saúde para qualificação do trabalho em contextos interculturais” afirma.
O conteúdo foi estruturado de forma dinâmica, com diversos recursos educacionais, como vídeos, entrevistas e leituras complementares aos conteúdos principais. Há também um caso complexo proposto em um Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) fictício, bastante semelhante à realidade dos povos indígenas amazônicos.
Para a diretora de Atenção à Saúde da SESAI, Regina Celia Rezende, o curso é importante por fortalecer a perspectiva da interculturalidade na formação profissional. “A maioria dos trabalhadores que atuam na saúde indígena não tem esse componente na sua formação original. Ademais, os temas trabalhados aproximam os profissionais das diretrizes programáticas da SESAI”, diz. “Com a qualificação da força de trabalho espera-se uma melhoria na qualidade da assistência, promoção e prevenção à saúde, e consequentemente melhoria nos indicadores de saúde”, conclui.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Executiva da UNA-SUS