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Publicado em 25/10/2024

Pós em Biologia Celular e Molecular promove encontro de pós-doutorandos

Autor(a): 
Maíra Menezes (Instituto Oswaldo Cruz)

Estão abertas as inscrições para o III Encontro Anual de Pós-doutorandos da Biologia Celular e Molecular, que será realizado no dia 28 de novembro.

O evento tem como objetivos apresentar os pós-doutorandos à comunidade do Programa de Biologia Celular e Molecular, promover a discussão de seus projetos de pesquisa e incentivar colaborações.

Os pós-doutorandos interessados em apresentar seus trabalhos devem fazer a submissão de resumos até 30 de outubro, através do Campus Virtual Fiocruz.

Oito resumos serão selecionados para apresentações orais. Os demais projetos poderão ser apresentados em formato de pôster. Haverá premiação para os melhores trabalhos.

A programação terá duas sessões de apresentações orais e duas sessões de pôsteres.

Haverá também a palestra ‘Origens de pandemias: Estamos preparados para a "Doença X"?’, ministrada pelo coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Carlos Morel.

O encontro será realizado no Auditório Emmanuel Dias, no Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fiocruz em Manguinhos. 

 

 

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 30/10/2024

Seminário aborda saúde digital e inteligência artificial no SUS

Autor(a): 
Júlia Da Matta (Informe Ensp)

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sediará em 31 de outubro o seminário Saúde digital e inteligência artificial no SUS: desafios e perspectivas, evento organizado pelo Observatório do SUS em parceria com a equipe do projeto Implicações das Tecnologias Digitais para o Sistema de Saúde, da Iniciativa Saúde Amanhã/Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030. O evento, com início às 9h, será realizado de forma presencial, no auditório térreo da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no YouTube.

O seminário busca promover um amplo debate sobre as oportunidades, desafios e transformações que o avanço das tecnologias digitais traz para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento reunirá especialistas e gestores para discutir políticas estratégicas, regulações e experiências práticas no campo da saúde digital.

A programação conta com duas mesas temáticas, focando em questões estratégicas. A primeira mesa, que acontecerá pela manhã, será dedicada ao recém-lançado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028 e sua aplicação no SUS. 

No período da tarde, a segunda mesa abordará políticas e experiências subnacionais sobre o uso de tecnologias digitais no SUS, com destaque para a Estratégia de Saúde Digital para o Brasil (ESD28).

Marcelo Fornazini, pesquisador da ENSP, Conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e coordenador da primeira mesa, destaca que o debate é essencial para aprofundar as discussões e avaliar o impacto das tecnologias na saúde. “O governo tem proposto iniciativas para fomentar a inovação tecnológica no Brasil, como é o caso do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) e da Estratégia de Saúde Digital. Esse seminário é uma oportunidade para compreendermos como as inovações tecnológicas estão sendo apropriadas nos diferentes níveis de atenção, bem como na vigilância e na pesquisa em saúde pública”. Segundo o pesquisador, a atividade contribuirá para que a comunidade da Fiocruz conheça melhor essas propostas e possa incorporá-las em suas ações.

O seminário se encerrará com um debate aberto ao público, promovendo um espaço para troca de experiências entre especialistas, gestores e os participantes.

Confira a programação completa:

09h - Mesa de abertura

09h30 - Mesa 1 - Impactos e possibilidades no uso da Inteligência Artificial para o SUS 

• Luciana Portilho – Coordenadora do Projeto TIC Saúde do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) 

• Maurício Barreto - Pesquisador da Fiocruz Bahia e Coordenador Científico e Cocriador do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz)

• Tiago Bahia Fontana - Coordenador-Geral de Disseminação e Integração de Dados e Informações em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (CGDID/DEMAS/SEIDIGI/MS)

• Giliate Cardoso Coelho Neto - Diretor de Tecnologia da Informação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)

• Renata Mielli - Coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e Assessora Especial da Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Coordenação: Marcelo Fornazini - Conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Coordenador do Grupo Temático Informação, Saúde e População (GTISP) da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP (DAPS/ENSP/Fiocruz)

11h30 – Debate

12h - Intervalo 

13h30 - Mesa 2 - Saúde digital no SUS: políticas e experiências 

• Oswaldo Gonçalves Cruz – Pesquisador do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz, Consultor do Centro de Inteligência Epidemiológica da Cidade do Rio de Janeiro (CIE/SMS-Rio) e do Centro Nacional de Inteligência Epidemiológica do Ministério da Saúde (CNIE/MS).

• Gustavo Godoy - Gerente Geral de Saúde Digital da Secretaria Municipal de Saúde do Recife/PE.

• Roberta Rubia - Assessora Técnica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Membro da Câmara Técnica Saúde Digital do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (SES-SP/COREN-SP).

• Luis Antônio Benvegnú - Diretor da Atenção à Saúde do Grupo Hospitalar Conceição. 

• Diego Daltro – Superintendente de Informação e Saúde Digital da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (CGTICS/Sesab) e Membro do Comitê dos Gestores de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado da Bahia (FORTIC)

Coordenação: Mariana Vercesi de Albuquerque - Pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) 

16h - Debate 

16h30 – Encerramento

Serviço

Seminário: Saúde Digital e Inteligência Artificial no SUS: desafios e perspectivas 
Organização: Observatório do SUS (ENSP/Fiocruz) em parceria com a equipe do projeto “Implicações das Tecnologias Digitais para o Sistema de Saúde”, da Iniciativa Saúde Amanhã/ Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030
Data: 31/10/2024, quinta-feira, das 09h às 16h30
Modalidade: Presencial com Transmissão ao vivo pelo Canal Ensp YouTube 
Local: Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz RJ) 
Transmissão: Canal da ENSP no Youtube

Publicado em 29/10/2024

Fiocruz promove webinário sobre previsão de casos de dengue em 2025

Autor(a): 
Luisa Picanço (VPEIC/Fiocruz)

No dia 31 de outubro, às 10 horas, a Fiocruz  fará o webinário chamado “Preparação para a temporada de dengue 2025: perspectivas de modelos preditivos”, no formato online, por meio da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), via Programa de Computação Científica da Fiocruz (PROCC), em parceria com o consórcio The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC).

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo Zoom.

No webinário, haverá tradução simultânea para inglês, português e espanhol, com apresentações da pesquisadora do PROCC e coordenadora do Infodengue, Claudia Codeço, a professora na Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados (ICREA), Rachel Lowe, (Centro de Supercomputação de Barcelona/Espanha), o professor da Universidade de Los Andes na Colômbia, Mauricio Vegas, o professor da Fundação Getúlio Vargas e coordenador do Infodengue, Flávio Coelho e a consultora técnica da coordenação geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde do Brasil, Marcela Santos.

Crescente preocupação com a dengue em todo o mundo
O evento será sobre predições referentes ao aumento de casos de dengue e de outras doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos, as chamadas arboviroses. 

Pesquisadores que participam do Infodengue falarão sobre as predições de surtos no Brasil e como é possível aplicar a metodologia a outros locais. "O Infodengue é um sistema de alerta precoce de transmissão de arboviroses, que tem contribuído continuamente no planejamento de respostas para redução do impacto dessas doenças na população brasileira.  O webinário vai discutir o que são modelos preditivos de epidemias e seu uso para planejamento de ações de enfrentamento", comenta Claudia Codeço.

O evento também lançará uma campanha de previsão para 2025 com o intuito de padronizar modelos preditivos, utilizando a plataforma de código aberto, Mosqlimate.

O coordenador do PROCC, Ernesto Caffarena, explica que o webinário faz parte de uma série de eventos feitos em parceria com o TGHN LAC. “A ideia desse webinário é que outros pesquisadores possam usar e adaptar o conteúdo. É parte do legado do TGHN LAC. Queremos que esses eventos sejam mais que simples encontros, mas sim espaços para trocar ideias inovadoras, como o Infodengue no Brasil, e aplicá-las em outras latitudes também afetadas pela dengue. Esperamos que a parceria da Fiocruz com a The Global Health Network ultrapasse fronteiras e áreas de estudo, melhorando assim nossas pesquisas e promovendo o avanço da ciência em geral", diz Ernesto.

Os apresentadores são:

  • Rachel Lowe (mediadora): líder do grupo de resiliência em saúde global e professora pesquisadora na Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados (ICREA), na Espanha. Rachel também é da Royal Society da London School of Hygiene and Tropical Medicine.

  • Claudia Codeço: pesquisadora da Fiocruz pelo PROCC no Brasil. Claudia é cofundadora do projeto Infodengue e especialista em doenças sensíveis ao clima desde 2002.

  • Mauricio Vegas: professor da Universidade de Los Andes na Colômbia e assessor técnico em saúde e clima. Com mais de uma década de experiência em epidemiologia quantitativa e preparação para epidemias, Mauricio tem doutorado em ecologia e evolução de doenças infecciosas.

  • Flavio Coelho: professor da FGV, no Brasil, e investigador principal do projeto Mosqlimate. Flavio é especialista em epidemiologia de doenças infecciosas através da aplicação de matemática, estatística e ciência de dados.

  • Marcela Lopes Santos: consultora técnica da coordenação geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde do Brasil. Marcela é professora e doutora em Saúde Pública com ênfase em Epidemiologia.

Saiba mais sobre o evento aqui (página em espanhol).

O que você está esperando para participar?
Inscreva-se agora no webinário “Preparação para a temporada de dengue 2025: perspectivas de modelos preditivos.”

Publicado em 25/10/2024

Sextas de Poesia homenageia o poeta Antonio Cicero

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao escritor, crítico literário e poeta Antonio Cicero, que morreu na manhã desta quarta-feira, 23/10, na Suíça.

Autor de várias canções da MPB que se tornaram sucessos e que levaram o poeta a ser cantado, dançado, além de embalar sonhos e noites de toda uma geração.
Cicero fazia da poesia uma letra, ou ao contrário, não importa.
"Meu mundo você é quem faz. Música, letra e dança.
Tudo em você é fulgás..."

Viva Antônio Cícero!

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Fotografia vista de cima de uma paisagem, com campos e lagos, o sol está no horizonte, no céu há diversas nuvens, através das nuvens passam raios solares. No canto inferior direito da foto, o poema de Antonio Cicero:

Vida, valeu.
Não te repetirei jamais.

Publicado em 24/10/2024

Sessão científica sobre células T CD4

Autor(a): 
Fiocruz Bahia

Participe da sessão científica que acontece no dia 25 de outubro, às 9 horas, na Fiocruz Bahia. Assista ao vivo pelo Zoom.

Sobre o palestrante:

Rúbens Alves tem mestrado em virologia, biotecnologia e biologia molecular, que lançou as bases para seu trabalho no desenvolvimento de vacinas, particularmente contra o vírus da dengue. Durante o Ph.D. desenvolveu modelos de camundongos e vacinas de DNA visando os vírus da dengue e do Zika, incluindo um ano colaborativo no laboratório de Shresta no Instituto de Imunologia de La Jolla (EUA) para estudar células T CD4 no contexto da imunidade cruzada entre o zika e a dengue.

Como bolsista de pós-doutorado, seu foco se expandiu para incluir coronavírus e outros arbovírus, e está ativamente envolvido na pesquisa de variantes do SARS-CoV-2 usando modelos animais relevantes para humanos (transgênicos e humanizados), para investigar a dinâmica da infecção e as respostas imunológicas.

Atualmente, lidera os projetos de desenvolvimento de vacinas empregando tecnologia de mRNA autoamplificadora para criar vacinas de amplo espectro contra flavivírus e coronavírus. Este trabalho é fundamental para o avanço da tecnologia de vacinas para abordar doenças infecciosas emergentes e proteger a saúde global.

Publicado em 24/10/2024

Agenda Regulatória da Saúde Digital: 24/10

Autor(a): 
Fiocruz Brasília

No dia 24 de outubro, das 14h às 16h, o terceiro seminário do 29º Ciclo de Debates do Nethis sobre Desenvolvimento e Desigualdades em Saúde e Inteligência Artificial analisará as oportunidades que uma agenda regulatória bem definida pode trazer para a transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

A expectativa é que o seminário possa contribuir para a elaboração de propostas concretas de regulação da inteligência artificial e tecnologias digitais na saúde. A criação de um marco legal e ético robusto é essencial para assegurar uma transformação digital na saúde justa, equitativa e acessível a todos.

A atividade acontecerá no auditório interno da Fiocruz Brasília e contará com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube.

Participe! Os inscritos que acompanharem o seminário receberão certificado emitido pela Escola de Governo Fiocruz – Brasília.

Essa atividade integra a programação do Observatório Odisseia, projeto interinstitucional do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) da Fiocruz Brasília compartilhado com o Centro de Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) da Universidade de São Paulo (USP).

 

Mais informações: (61) 3329-4661 | nethis@fiocruz.br

Publicado em 24/10/2024

Inscrições abertas para Cátedras na Alemanha e Reino Unido

Autor(a): 
Capes

Estão abertas as segundas chamadas dos Editais nº 2428 e 29, de 2023, referentes aos Programas Cátedra BonnCátedra CAPES/Chico Mendes (Universidade de Birmingham) e Cátedra Brasil da Universidade de Münster, respectivamente. As inscrições para as parcerias com as instituições alemãs vão até as 17h de 31 de outubro, enquanto a iniciativa com universidade britânica segue até 30 de dezembro, no mesmo horário.

Para a Universidade de Bonn, a seleção é na área de Agricultura, Biodiversidade e Bioeconomia. O pesquisador selecionado receberá bolsa de cátedra, com duração de seis a 12 meses, podendo indicar um bolsista de pós-doutorado e outro de doutorado-sanduíche. O valor total da chamada é de aproximadamente R$480 mil para a implementação de todas as bolsas ao longo de 12 meses. A divulgação do resultado está prevista para março de 2025, com início das atividades entre setembro e novembro do mesmo ano. Para tirar dúvidas sobre o edital, o endereço eletrônico é inscricao.bonn@capes.gov.br.

A Cátedra Chico Mendes, por sua vez, trata de Ciências Ambientais, Mudanças Climáticas, Ecossistemas, Sustentabilidade, Sociedades e Meio Ambiente. O montante a ser repassado é próximo de R$530 mil, também para até 12 meses. As modalidades de bolsas são as mesmas de Bonn. O Programa visa o desenvolvimento de ações conjuntas que promovam a integração de atividades de pesquisa e ensino entre universidades brasileiras e a Universidade de Birmingham. O resultado tem publicação prevista para maio de 2025, com início das atividades na Inglaterra, entre setembro e outubro. Para mais informações, o e-mail para contato é inscricao.chicomendes@capes.gov.br.

Já a chamada para a Universidade de Münster é na área de Epidemiologia, com foco em Modelling infection disease dynamics for epidemiologic management. Assim como nos outros dois casos, a seleção é para um bolsista de cátedra, que poderá escolher pesquisadores para receberem bolsas de pós-doutorado e doutorado-sanduíche. Serão repassados pouco mais de R$640 mil para até 18 meses de trabalhos. A definição do resultado será publicizada até maio de 2025com início das atividades entre setembro e novembro. Eventuais questionamentos sobre o edital devem ser encaminhados para wwu@capes.gov.br.

Sobre os programas de cátedra
As bolsas na modalidade Cátedra são oferecidas a pesquisadores ou professores-doutores de alto nível e de notório reconhecimento pela comunidade acadêmica e científica, no Brasil e no exterior, e a alunos de pós-graduação, no caso das bolsas de doutorado-sanduíche e pós-doutorado. O objetivo é aprofundar a cooperação acadêmica, incentivar a criação de redes internacionais de pesquisa e ampliar o acesso de pesquisadores brasileiros a centros internacionais de excelência. Além disso, as ações proporcionam maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES

Publicado em 23/10/2024

Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz completa 10 anos

Autor(a): 
Liseane Morosini e Simone Intrator (Vpeic/Fiocruz)

A Fiocruz adota os princípios e promove as práticas da ciência aberta para democratizar o acesso ao conhecimento produzido na instituição. Para isso, vem investindo em políticas, infraestruturas e iniciativas de educação para garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de obras intelectuais produzidas pela instituição. A Fundação lançou sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2014, reforçando seu compromisso com o acesso à informação científica. A Política faz dez anos e esse marco é celebrado agora na Semana Internacional de Acesso Aberto de 2024, que ocorre de 21 a 27 de outubro. 

Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado assegura que esse é o caminho para democratizar o conhecimento. Ela entende que a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento é importante para disseminar e fazer avançar as práticas que demandam uma mudança de cultura na forma de produzir ciência. “Sem a institucionalização, há o risco elevado de descontinuidade, ou o risco de a política ficar insulada em nichos. A institucionalização não se dá só pela publicação do documento. Ela se dá pela existência de fóruns permanentes participativos, que estão construindo coletivamente, atualizando, debatendo, avançando, se dá pela disseminação das informações de diferentes formas”, observou em entrevista.  

Cristiani lembrou que a Fiocruz foi uma das instituições pioneiras a ter a sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, mas já atuava com essa perspectiva antes de sua publicação. “A política é fruto de amadurecimento de iniciativas anteriores”, salientou. Por isso, a Fundação é uma referência entre instituições públicas que acreditam e lutam por essa nova forma de produzir ciência. A vice-presidente diz que é necessário manter um debate contínuo e estabelecer a adoção de políticas que reforcem o conhecimento científico como bem público, elemento fundamental para a concretização do direito à ciência e à saúde. Esse entendimento, segundo ela, se opõe à ideia de que o conhecimento científico pode ser comercializado.

Para o diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, a Fiocruz tem a missão de, em 2024, atualizar a política, ampliando seu escopo e incorporando novos desafios. Ele compreende que “o fortalecimento da 'cultura de acesso aberto' é estratégico para ampliar as ações de Ciência Aberta na fundação”. Diante da ausência de uma legislação nacional, Rodrigo disse acreditar ser “essencial o fortalecimento das políticas nas instituições e dos elos de articulação entre os órgãos comprometidos com a ciência aberta”. 

Segundo ele, a Política de Acesso Aberto da Fiocruz criou um regramento importante – tornando mandatórios os depósitos de teses, dissertações e artigos científicos no repositório Arca –, ampliando e consolidando práticas já existentes, e impulsionou a construção de uma 'cultura de acesso aberto' na instituição. Com isso, outros acervos, não mandatórios – como vídeos e demais produtos audiovisuais –, passaram a ser disponibilizados de forma mais intensiva, incorporando os fundamentos da Política. 

Já Vanessa de Arruda Jorge, coordenadora de Informação e Comunicação (Cinco) da Vpeic/Fiocruz, avaliou que a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento é fruto de muito debate e de trabalho de pessoas que se envolvem com o tema há anos. Para ela, esse ano é de celebração e um momento de reflexão. “É um ano para se olhar tanto para trás, para os princípios que nos levaram a essa política, mas também para refletir sobre o que aconteceu no cenário nacional e internacional nesses 10 anos em relação ao acesso aberto. E pensar também quais são os nossos desafios e obstáculos e como nós avançamos nessa discussão, sempre olhando para os princípios norteadores que construíram essa política", observou no 1º Encontro de Tecnologias e Acesso Aberto, em junho, na Biblioteca de Manguinhos.

Nestes dez anos, a Fiocruz criou um ecossistema para promover e fortalecer a disseminação, garantir o acesso e dar visibilidade ao conhecimento gerado na instituição. Todo esse trabalho foi consolidado por iniciativas importantes como os Arca repositórios Arca Arca Dados e, o Portal de Periódicos, o Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Observatório CT&I), a Editora Fiocruz, e a Porto Livre, e muito mais, como mostrado a seguir.  

+Leia mais: Entrevista sobre o acesso aberto com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado

Iniciativas de Acesso Aberto

Portal de Periódicos  
Os avanços da ciência e o acesso à informação andam sempre juntos. Na Fiocruz, o acesso foi facilitado pela atualização do Portal de Periódicos, em 2023. O Portal agrega nove revistas científicas publicadas, em formato eletrônico, por unidades da instituição. Não há pagamento de taxas de publicação pelos autores e nem de assinaturas pelos leitores, o que democratiza o acesso ao conhecimento científico.

Arca
O Repositório Institucional tem a função de reunir, preservar e dar visibilidade à produção intelectual da Fiocruz. A plataforma reúne teses, dissertações, artigos científicos, capítulos de livros e demais produções de pesquisadores da instituição, além de manuais, relatórios, projetos e diversos outros tipos de documentos da instituição e reúne mais de 61 mil documentos. Em 2023 foram registradas cerca de dois milhões de consultas ao seu acervo.
Acesse:

Arca Dados
Plataforma oficial para arquivar, publicar, disseminar, preservar e compartilhar os dados digitais para pesquisa produzido pela comunidade científica Fiocruz e/ou em parceria com outros institutos ou órgãos de pesquisa, o Arca Dados apoia o Acesso Aberto na medida em que pode ser utilizado para armazenar os dados de pesquisa que subsidiam os resultados publicados em artigos científicos, teses e dissertações. A plataforma seguindo os princípios FAIR (Findable/Localizável, Accessible/Acessível, Interoperable/ Interoperável e Reusable/Reutilizável). É o primeiro repositório da América Latina a receber o selo CoreTrustSeal, uma das mais importantes certificações internacionais. 

Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Observatório CT&I) 
Por meio da ciência dos dados, disponibiliza informações sobre a produção científica em dashboards dinâmicos de forma a facilitar consultas, gerar indicadores e evidências que apoiam a tomada de decisão dos gestores da Fiocruz. Ao mesmo tempo em que promove a transparência, o ambiente virtual contribui para a gestão da pesquisa e formulação de políticas em ciência, tecnologia, inovação e educação, apoiando a missão institucional da Fiocruz e a consolidação do SUS. 

Editora Fiocruz 
Com mais de 20 anos de atuação, a editora produz e difunde livros em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisa clínica, e ciências sociais e humanas em saúde. Disponibiliza conteúdos no formato digital e impresso e chega em 2024 como a única editora especializada em saúde no Brasil. Entre 1998 e junho de 2024, a Editora Fiocruz depositou 412 títulos no Scielo Livros, sendo 243 em acesso aberto. Os livros têm mais de 54 milhões de downloads e ela é a primeira colocada em número de acessos desta rede. 

Porto Livre 
A Porto Livre é uma plataforma que reúne livros em acesso aberto editados por diferentes instituições. A plataforma disponibiliza, de forma gratuita, obras relevantes para a ciência e para o pensamento social criando uma coleção on-line que apoia as atividades de ensino e pesquisa da Fiocruz e de outros centros de produção de conhecimento. Todos os livros sugeridos por autores, instituições e leitores são aprovados por um Conselho Curador e licenciados para livre circulação na internet.

Portinho Livre
Plataforma on-line da Fiocruz que reúne livros, em Acesso Aberto, para crianças e adolescentes com obras que atiçam a imaginação, a curiosidade e o interesse pelo mundo. É também um selo editorial que publica livros inéditos que apresentem temas relacionados ao universo científico e à construção do pensamento crítico.

Educare
Educare é um espaço de colaboração, criação e diálogo, que integra as diferentes etapas do ciclo de vida dos Recursos Educacionais Abertos (produção, gestão, compartilhamento, recuperação, rastreabilidade e avaliação). A plataforma permite o acesso de todos os REAs produzidos pela Fiocruz, como aulas, cursos completos, vídeos, áudios, apresentações, jogos e é de grande utilidade a professores e estudantes em suas pesquisas e aulas.

Fiocruz Imagens 
Fiocruz Imagens é o banco de imagens digitais da Fundação Oswaldo Cruz. É formado por um acervo diversificado de fotografias, desenhos e ilustrações em acesso aberto, organizados em diferentes galerias que contemplam a área da comunicação e saúde. É um importante acervo histórico e fonte de pesquisa de imagens para imprensa, pesquisadores e sociedade em geral. 

Veja mais sobre o ecossistema criado pela Fiocruz e acesse notícias, documentos, vídeos e outros conteúdos relacionados à temática na página de Ciência Aberta.

Publicado em 23/10/2024

Campus Virtual Fiocruz integra grupo do MS para formação em saúde digital

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

A Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi/MS), com o apoio Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), se reuniu, na Fiocruz Brasília, com instituições de ensino superior parceiras que vão desenvolver cursos de formação e pós-graduação como parte do Programa (Trans) Formação para o SUS Digital. O Campus Virtual Fiocruz integra o pool de instituições formadoras parceiras nessa iniciativa que visa ao enfrentamento do desafio de preparar estudantes, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para a transformação digital, promovendo a inclusão digital e uma visão crítica sobre o uso da tecnologia na saúde. O Programa também incentiva a produção científica e a análise dos impactos da saúde digital na sociedade.

Segundo a secretária da Seidigi/MS, Ana Estela Haddad, em publicação em suas redes sociais, as instituições estão realizando um trabalho colaborativo, em rede, pensando e discutindo em conjunto as melhores estratégias para o desenvolvimento dos cursos. "Em um cenário de transformações tecnológicas aceleradas, é fundamental que esses atores estejam preparados para lidar com as novas ferramentas e metodologias que impactam diretamente a prestação de serviços de saúde. A transformação digital no SUS é uma mudança importante, que vai além da tecnologia. Ela envolve formar profissionais para se adaptarem às novas demandas da saúde pública e garantir que o SUS continue sendo acessível e inclusivo, respeitando seus princípios de universalidade, equidade e integralidade".

Do Campus Virtual, estiveram presentes, respectivamente, a coordenadora e coordenadora adjunta, Ana Furniel e Rosane Mendes, além da coordenadora de produção de cursos do CVF, Renata David Bernardes, e da revisora técnica Pilar Veras que apresentaram os objetivos, a trajetória de formação, estratégias metodológicas, a escolha da modalidade de formação e abrangência, o processo de avaliação, a integração com o Programa SUS Digital, entre outras questões do Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS), que está sendo desenvolvido pela Fiocruz — sob a coordenação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, em articulação com diferentes unidades da Fundação. 

"A oficina foi um momento muito importante para alinhamento das diferentes propostas de formação, e as apresentações terão impacto positivo na construção de nossos cursos. Os encaminhamentos para a formação do Grupo de Trabalho (GT) específico, além da analise das possibilidades de compartilhamento de créditos serão fundamentais para o Programa (Trans) Formação para o SUS Digital", comentou Ana Furniel.

+Saiba mais sobre a iniciativa: Ciência de dados e informações em saúde: Campus Virtual dá início à programa de formação

O Programa (Trans) Formação para o SUS Digital, estruturante para a implementação do Programa SUS Digital, caracteriza-se como um movimento amplo e complexo de inclusão social, numa perspectiva democrática e emancipatória de oportunidade de formação para todos. O intuito é promover uma apropriação sociotécnica centrada nos princípios, diretrizes e conceitos inegociáveis do Sistema. 

A aposta do programa centra-se no potencial da educação para transformar as pessoas que atuam e ou que fazem uso das tecnologias digitais no mundo da atenção em saúde, numa dimensão que contribua para a ampliação do acesso, o fortalecimento da integralidade do cuidado, a promoção da interprofissionalidade e da efetividade das ações e procedimentos em saúde.

* com informações das redes sociais oficiais de Ana Estela Haddad

Publicado em 22/10/2024

Fiocruz realiza I Seminário Educação, Saúde e Jogos de Tabuleiro

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

Para você que adora jogos de tabuleiro voltados à Educação e Saúde, estão abertas as inscrições para o “I Seminário Educação, Saúde e Jogos de Tabuleiro da Escola Politénica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)”, que acontecerá no dia 1º de novembro, às 8h30, na Poli! As inscrições podem ser realizadas até o dia 27 de outubro.

Inscreva-se já!

Num contexto em que estamos imersos em telas todo o tempo, os jogos de tabuleiro, artefatos culturais tão antigos quanto a humanidade, trazem uma oportunidade privilegiada para promover a interação, a participação e a produção de conhecimentos de forma coletiva. Na educação, os jogos de tabuleiro podem ser utilizados de muitas formas, como recursos para desenvolver habilidades, aprender, questionar e refletir sobre sistemas e conceitos, revisar conteúdos, mas também conviver, socializar e experimentar diferentes formas de pensamento.

O I Seminário de Educação, Saúde e Jogos de Tabuleiro da EPSJV traz uma variedade de experiências com jogos de tabuleiro promovidas por professores e estudantes de ensino médio e graduação, na formação profissional em saúde. Com essas trocas, buscamos discutir possibilidades de articulação de disciplinas e projetos já existentes nas escolas com o uso e criação de jogos de tabuleiro, conhecendo projetos existentes, seus avanços e desafios.

Na parte da tarde, estudantes, professores e pesquisadores vão compor uma Mostra de Jogos para Educação, Saúde e Divulgação Científica. 

Separe esse momento para jogar conosco e pensar novas possibilidades de trabalho com jogos de tabuleiro nas escolas!

Programação - 01 de novembro de 2024

Auditório (EPSJV)

08h30 - 9h - Mesa de abertura

9h - 09h50

Suiane Costa, Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – Jogos de tabuleiro como tecnologias educacionais para o SUS

09h50 - 10h

Intervalo

10h - 10h50

Painel temático: Jogos de tabuleiro na Educação Profissional de nível médio

Cynthia Dias (EPSJV/Fiocruz)

Taís Pereira (Cefet-RJ)

10h50 - 12h30

Painel temático: Eventos de jogos de tabuleiro: outros espaços formativos

Wagner de Almeida dos Santos – Projeto IFRJoga (IFRJ Duque de Caxias)

Leonardo Costa – Projeto Stand Nerd (IFRJ Maracanã)

12h30 - 13h30 – Intervalo

Tenda acústica (EPSJV)

13h30 - 16h30

Feira de jogos de tabuleiro 

Organização:

Cynthia Macedo Dias (coordenação)

Flávia Coelho Ribeiro 

Flávia Garcia de Carvalho

Larissa do Espírito Santo Alvim

Simone Goulart Ribeiro

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