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Publicado em 14/05/2019

Bora celebrar a educação e a cultura com todo mundo? Museu da Vida participa da Museum Week

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Museu da Vida)

Entre os dias 14 e 18 de março, o Museu da Vida participa da #MuseumWeek, uma ação internacional que reúne atividades diversas, gratuitas e abertas ao público em museus de todo o mundo. O evento visa estimular experiências lúdicas em museus, e divulgá-las nas redes sociais, por meio da produção e do compartilhamento de conteúdos com hashtags previamente combinadas entre museus e seus públicos. A ideia é promover uma mobilização em torno da cultura, aumentando a visibilidade dos museus e o diálogo com os visitantes. Acesse a programação completa.

Este ano, em sua 6ª edição, a Museum Week está compartilhando as seguintes hashtags: #WomenInCulture (segunda), #SecretsMW (terça), #PlayMW (quarta), #RainbowMW (quinta), #ExploreMW (sexta), #PhotoMW (sábado) e #FriendsMW (domingo).

Fala que eu te escuto! 

E se o assunto é educação, conhecimento, cidadania e abertura, a gente participa, claro! A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, é uma das convidadas das ações da semana. Ela comenta, num vídeo de um minuto, a importância do acesso aberto ao conhecimento e fala sobre como os museus promovem o diálogo entre a ciência e a sociedade. Assista ao vídeo aqui.

Quer participar também? Então se liga no recado do Museu da Vida: "É pesquisador e tá nas redes? É hora de mostrar suas produções! Vale Instagram, Facebook, pode ser pesquisa encerrada ou a atual, só não vale ficar de fora. Faça um vídeo e explique a importância do trabalho em um minuto em linguagem simples e acessível. Tem gente por aí que acha que pesquisa só serve para o cientista... É hora de mostrar que quem produz ciência, produz para todos!"

Valorizando nossos museus

Também esta semana, até 19 de maio, está acontecendo a Semana Nacional de Museus. Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), é uma temporada cultural que promove, divulga e valoriza museus brasileiros, intensificando a relação dessas instituições com a sociedade. Em 2019, a Semana chega à 17ª edição com o tema Museus como Núcleos Culturais: o futuro das tradições.

Já nos dias 24 e 25 de maio, será comemorado do 20º aniversário do Museu da Vida. Dentre as atividades previstas para o dia 24, está a apresentação de um espetáculo, o lançamento de um livro e uma roda de conversa sobre teatro. Para o dia 25, está programado um piquenique científico com várias peças teatrais e muitas outras atrações.

Participe! Acesse todas as ações aqui.

Publicado em 10/05/2019

Apoio aos pós-graduandos: CAD e APG-Fiocruz promovem debate sobre saúde mental e assistência estudantil

Autor(a): 
Ana Carla Longo* e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

A pós-graduação é um período tão estimulante e produtivo quanto desafiador para os estudantes. No dia a dia, é preciso lidar com diversos tipos de pressão: dificuldades para cumprir prazos, objetivos e entregar trabalhos; relações difíceis ou competitivas com os orientadores e pares, assédio; falta de compreensão da família e amigos, entre outras. Estes fatores podem desencadear ansiedade, depressão, provocar isolamento social — enfim, podem desencadear uma série de efeitos na saúde dos pós-graduandos. Para discutir Assistência estudantil e saúde mental na pós-graduação, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) e a Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz) promoveram um um debate na última segunda-feira, dia 6 de maio.

Na abertura do evento, a Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado enfatizou a preocupação em criar, cada vez mais, estratégias para que a instituição não seja um ambiente potencializador de problemas de saúde mental. "Estamos bastante atentos e mobilizados neste sentido. O contexto da pós-graduação define bastante a vida profissional e pessoal, principalmente de jovens pesquisadores", pontuou. Cristiani destacou a importância de iniciativas de assistência estudantil, não só em quesitos práticos como infraestrutura, mas também a níveis de acolhimento psicológico e afetivo.

Representando a APG-Fiocruz, Mayara de Mattos chamou a atenção para condições como ansiedade e depressão, muito comuns entre os estudantes. "Uma pesquisa recente sobre o perfil dos discentes da Fiocruz detectou uma grande quantidade de pós-graduandos ansiosos. A relação com o orientador, as demandas de trabalho, situções de assédio: tudo isso colabora para esse cenário".

E como facilitar o caminho dos alunos neste momento? Este foi o ponto destacado pela coordenadora do CAD, Márcia Silveira. Para ela, é fundamental dialogar com os alunos e construir, coletivamente, uma Fiocruz que acolha sempre mais. Ela cumprimentou a coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, e a coordenadora adjunta, Eduarda Cesse, que participaram do evento.

Precisamos falar sobre saúde mental

Depois da abertura, foi a vez de receber convidados para debater o tema. O primeiro a trazer questões foi o psicólogo e pesquisador Robson Cruz, que concluiu seu pós-doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo Robson, seu interesse pelo assunto da assistência estudantil e saúde mental na pós-graduação teve origem em sua própria vivência. 

Entre as situações relacionadas à vida acadêmica, ele destacou as dificuldades com a escrita. “Conforme você avança na vida acadêmica, o sofrimento com a escrita não diminui, na verdade, pode até aumentar. O pesquisador é cobrado para que produza e apresente conteúdo escrito quase diariamente. Quando isso não acontece, ele se autossabota. Pensa: 'Eu não sou bom o suficiente' e coisas do gênero". 

Robson lembrou que o sofrimento na vida acadêmica é um fenômeno mundial. "É preocupante observar que o pesquisador não é reconhecido como trabalhador. Se você faz pesquisa no Brasil, isso não é levado tão a sério como deveria... O ambiente acadêmico também é, de certa forma, laboral", disse.

O segundo debatedor foi o doutorando em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Diego Nicolás Ferrari. Ele contextualizou o tema, inciando pela exposição de marcos históricos da América Latina na área da educação, como a Reforma de Córdoba. Depois, comentou a atual situação política do Brasil. "O cenário que vivemos contribui negativamente para a saúde mental dos pós-graduandos. Com os cortes orçamentários, a redução de direitos, a precarização do ensino, o esvaziamento das instituições, estamos perdendo muito do que foi conquistado nas lutas estudantis".

Segundo ele, para transformar esta realidade de forma concreta, é preciso encarar o diagnóstico. "Estamos inseridos num contexto em que o nosso trabalho, como pesquisadores, é programado para nos adoecer. Temos que identificar nossas necessidades para podermos agir”, afirmou.

O pós-graduando é o trabalhador da ciência

Os alunos e demais participantes enriqueceram o debate, relatando experiências pessoais e dificuldades. Samuel Horita, aluno de doutorado do Insituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), falou sobre casos de assédio moral que sofreu na instituição. "Precisamos nos proteger e enaltecer nosso papel. Penso que nenhum pós-graduando deve deixar que o orientador ou qualquer outra pessoa diminua seu trabalho. Pelo contrário, somos profissionais capazes, por isso merecemos respeito e reconhecimento", comentou. 

A pesquisadora Ângela Escher, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), fez um apelo: "Aqui na Fiocruz reunimos os maiores pensadores do país (e muitos do mundo). Mesmo assim, ainda não conseguimos solucionar questões ligadas à saúde mental e às necessidades dos alunos", afirmou. Ela compartilhou a história de seu filho, que foi diagnosticado com TDAH, e precisou de cuidados durante a prova do Enem.

Sobre o Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O CAD-Fiocruz acompanha os alunos durante sua estada na instituição, favorecendo a integração e buscando equacionar situações individuais e coletivas que influenciem possam  influenciar o bem-estar, o desempenho acadêmico e o desenvolvimento profissional dos estudantes. É um espaço de escuta psicossocial, que oferece atendimento inicial e encaminha as demandas dos discentes, sejam de cunho institucional ou particular.

Se precisar de apoio, escreva para cad@fiocruz.br ou ligue para (21) 3882-9066.

 

*Estagiária supervisionada.

Publicado em 08/05/2019

Pelo mundo: Fiocruz lança site do seu Programa Institucional de Internacionalização (PrInt)

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Fortalecendo sua Política de Internacionalização e ampliando a formação de redes internacionais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o site do seu Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Neste espaço, estudantes, professores, pesquisadores e coordenadores de curso e outros interessados terão acesso a editais, redes temáticas e conteúdos ligados ao PrInt Fiocruz.

O Programa fomenta os planos estratégicos de internacionalização da Fiocruz, a fim de: formar redes de pesquisa internacionais, fortalecer  a cooperação, promover a mobilidade e aprimorar a qualidade da produção acadêmica da pós-graduação.

Na Fiocruz, o PrInt está sob a responsabilidade da coordenadora geral de Educação da Fiocruz, de Cristina Guilam, no âmbito da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Uma construção coletiva

O projeto foi criado em 2018, para concorrer ao edital nº41/2017 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e foi aprovado com os programas da Fiocruz que apresentaram notas 5, 6 e 7 na avaliação da agência.  

Desde a sua concepção, o PrInt foi um processo colaborativo, que envolveu o trabalho conjunto de diversas unidades da Fundação e parcerias com instituições internacionais. Neste sentido, foi criado um Grupo de Trabalho, que definiu a estrutura, os objetivos e os coordenadores das redes internacionais. Também foram realizadas oficinas com coordenadores de programas e representantes de ensino. Hoje, o PrInt funciona ativamente e já concedeu bolsas de doutorado sanduíche a estudantes da Fiocruz.

Clique aqui para conhecer o novo site do PrInt. E viva a internacionalização!

Publicado em 02/05/2019

Inscrições abertas até 7/5 para especialização em Pneumologia Sanitária da Ensp

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações da Ensp/Fiocruz

Estão abertas, até 7 de maio, as inscrições para o Curso de Especialização em Pneumologia Sanitária da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O curso busca capacitar profissionais de saúde estimulando a análise crítica, planejamento, gerenciamento de controle e vigilância epidemiológica.

A especialização pretende, ainda, discutir propostas de aprimoramento da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da tuberculose, abordar as práticas de vigilância epidemiológica e discutir políticas públicas no controle da tuberculose. Ao todo, 30 vagas estão disponíveis. O curso será realizado na modalidade presencial, direcionado a profissionais diplomados em cursos de graduação, que atuam ou pretendem atuar na área de Pneumologia Sanitária, em especial, a tuberculose.

Acesse o edital e inscreva-se aqui no Campus Virtual Fiocruz!
 

Publicado em 29/04/2019

24ª Semana do Programa de Vocação Científica (Provoc) acontece de 6 a 10 de maio

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) realiza, de 6 a 10 de maio, a 24ª Semana do Programa de Vocação Científica - Etapa Avançado. O evento terá 12 apresentações na modalidade comunicação oral e 23 na modalidade pôster. O evento é aberto ao público. Confira a programação completa.

Saiba mais sobre o Provoc

O Programa de Vocação Científica (Provoc) é uma proposta educacional de iniciação científica na área da saúde para jovens que cursam o nível médio de ensino. Um dos principais objetivos da iniciação científica realizada pelo Provoc é estimular a aprendizagem dos conhecimentos técnicos e científicos a partir da experimentação de práticas de pesquisa. O programa foi criado em março de 1986 no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos e é coordenado pela EPSJV.

O Programa é dividido em duas etapas: Iniciação Avançado. Na etapa Iniciação, cuja duração é de 12 meses (agosto a julho), os alunos se familiarizam com as principais técnicas e objetos de pesquisa de ciência e tecnologia em saúde. No Avançado, com duração de 22 meses (contados a partir do segundo semestre), o aluno desenvolve todas as etapas de execução de um projeto de pesquisa em Ciência e Tecnologia em Saúde.

Mais informações sobre o Provoc podem ser obtidas no site da EPSJV.

Publicado em 10/04/2019

IFF investe em ações intersetoriais para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika

Autor(a): 
IFF/Fiocruz e Campus Virtual Fiocruz

Na última semana (4/4), o Instituto Nacional de Saúde de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu o evento Construir a intersetorialidade para promover a saúde: o que existe e o que podemos fazer para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika. A proposta foi trocar conhecimentos sobre o tema, a fim de promover ações intersetoriais de atenção das crianças com condições crônicas de saúde, com ênfase na Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ). 

Três anos após a epidemia, os usuários e suas famílias continuam a lutar por acesso à saúde numa concepção integral. Entre suas diversas necessidades, destacam-se: serviços de reabilitação, medicamentos anticonvulsivantes, cadeira de rodas, suplementos nutricionais, entre outros, assim como o acesso aos direitos sociais de modo geral.

Segundo a organizadora do evento e assistente social do IFF/Fiocruz, Alessandra Gomes Mendes, o adoecimento crônico na infância incide de forma dramática no orçamento das famílias. Assim, um dos familiares — quase sempre a mãe — tem que deixar o mercado de trabalho para prover os cuidados necessários, o que também inclui peregrinar em busca de serviços e direitos. “Essa mulher acaba por perder direitos trabalhistas e previdenciários e muitas dessas famílias não conseguem sequer se inserir no Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto pela Lei Orgânica de Assistência Social, de 1993, dados os critérios restritivos de renda previstos pelo benefício”, afirma. Neste sentido, Alessandra ressalta também a urgência de discutir as relações entre gênero e cuidado, uma vez que é a mulher, na maioria dos casos, a responsável pela criança com condição crônica.

O objetivo do evento foi aproximar pessoas e promover o diálogo, visando construir a atenção a essas crianças no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contou com a participação de representantes de Secretarias Estaduais de Saúde, Assistência Social e Educação, Ministério Público, associações de mães e pesquisadores.

Curso livre e gratuito

Entre as várias ações da Fiocruz para ampliar a atenção a crianças em condições crônicas, está disponível o curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch.

Gratuito, livre e à distância, o curso pode ser acessado até o dia 19 de setembro. A formação visa qualificar profissionais de saúde que atuam em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a apoiar crianças com alterações motoras relacionadas às infecções virais Zika e Storch. 

Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o IFF/Fiocruz e o Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já através deste link.

Publicado em 03/04/2019

Especialização em Monitoria de Ensaios Clínicos recebe inscrições até 11/4

Autor(a): 
INI/Fiocruz

O curso de especialização em monitoria de ensaios clínicos está com inscrições abertas, até 11 de abril, para o processo seletivo da turma de 2019. A iniciativa é do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), em parceria com a Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz). O objetivo do curso é formar profissionais especialistas em monitoria de ensaios clínicos, qualificando-os para atuar em projetos de pesquisa clínica para saúde pública.

Os candidatos devem ser profissionais com ensino superior completo, preferencialmente em Ciências da Saúde, e ter experiência prévia em pesquisa clínica. No total, há quatro vagas. A Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB oferecerá bolsa de estudos no valor de R$ 1.200, num período máximo de seis meses.

As aulas serão ministradas entre os dias 20 de maio e 20 de novembro.

Acesse as informações aqui no Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se.

 

Publicado em 01/04/2019

Fiocruz seleciona bolsistas de iniciação científica e desenvolvimento tecnológico

A Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz), por meio da Coordenação de Bolsas de Iniciação Científica, disponibiliza os editais para seleção de bolsas Pibic e Pibiti. As inscrições estão abertas até o dia 26 de abril*.

As bolsas são destinadas a pesquisadores com doutorado que estejam exercendo atividade de pesquisa, com vínculo comprovado com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em regime integral. Os formulários para inscrição online deverão ser preenchidos para bolsas novas, renovação e para os bolsistas que ingressaram nos programas por substituição/banco de reserva no mês de fevereiro.

Atenção: os bolsistas que integram os Programas Institucionais de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico, ao serem cadastrados no sistema, já estarão inscritos na 27ª Reunião de Avaliação Científica (RAIC 2019), sendo necessária a consulta do regulamento e agendamento.

Para acessar o edital de bolsas de iniciação científica (Pibic), clique aqui. Já para conhecer o edital de iniciação em desenvolvimento tecnológico (Pibiti), clique aqui.

Inscreva-se e boa sorte!

*Atualizado em 18/4/2019

Publicado em 28/03/2019

Exposições celebram o legado de Oswaldo Cruz, dialogando com novas formas de comunicação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz*, com informações da Casa de Oswaldo Cruz e do Museu da Vida

Duas exposições, um grande homenageado. A partir de hoje (28/3), o público poderá conhecer mais de perto o legado do cientista Oswaldo Cruz, em duas belas mostras. Enquanto Castelo de Inspirações traz os visitantes para dentro do Castelo Mourisco, para que conheçam o espaço de uma forma lúdica e interativa, a mostra Do teu saudoso Oswaldo apresenta correspondências que aproximam os visitantes da vida privada do patrono da Fundação, dialogando com as novas formas de comunicação. Venha conferir, veja mais:

Castelo de Inspirações

A exposição Castelo de Inspirações conta a história do Pavilhão Mourisco, conhecido como Castelo da Fiocruz. O edifício foi idealizado por Oswaldo Cruz para se tornar um monumento à ciência e à saúde pública no Brasil.

A mostra está em cartaz na sala 307 do próprio Castelo — que completou 100 anos em 2018. Assim, os visitantes conhecem a história do edifício – um ícone da ciência no Brasil, ao mesmo tempo em que exploram seus simbolismos e curiosidades no próprio espaço. É o que destaca a coordenadora executiva da exposição, Rita Alcântara. “O público poderá contemplar a beleza de seus ornamentos, a arquitetura em estilo neomourisco, os azulejos portugueses e os mosaicos coloridos inspirados em tapeçaria árabe, por exemplo”.

Composta por módulos temáticos sobre arte e ciência, memória e história, matemática e personagens que se relacionam com o Castelo, a exposição tem uma proposta lúdica e educativa. Os visitantes vão mergulhar no mundo dos formatos e cores do Castelo, entender como a matemática está presente na sua construção, e participar de pequenos desafios para aprender brincando. Vídeos, quebra-cabeça, jogos e atividades com espelhos garantem a diversão.

Mais informações aqui na agenda de eventos do Campus Virtual Fiocruz.

Do teu saudoso Oswaldo

Um pai e marido amoroso. Um viajante fascinado pela modernidade das metrópoles europeias e norte-americanas, em flagrante contraste com um Brasil assolado pela pobreza e por epidemias. Um homem que não hesita em expor seus ódios e paixões, angústias e fragilidades. As linhas traçadas por Oswaldo Cruz em papéis de carta com timbres de hotéis e navios revelam uma faceta pouco conhecida do pesquisador. A coletânea que compõe a exposição Do teu saudoso Oswaldo abrange um período que se inicia em 1889 e se estende após a sua morte, em 1917, aos 44 anos. 

Em uma série de filmetes em formato de stories – narrativas audiovisuais curtas e fragmentadas, hoje populares nas redes digitais – três atores (Bruno Quixotte, João Velho e Rafael Mannheimer) dirigidos por Sura Berditchevsky interpretam trechos das cartas de Oswaldo Cruz. Nessa correspondência, estão eternizadas as experiências cotidianas do cientista, suas observações atentas sobre os locais aos quais viaja, suas impressões sobre o trabalho e a troca de afetos com a família. As cartas são um testemunho das viagens do cientista pelo Brasil, a Europa e a América do Norte.

A exposição é um instrumento para rememorar a cultura das cartas, que Oswaldo Cruz utilizava quase como um diário. Com o avanço das novas tecnologias e a disseminação das redes digitais, esse meio de comunicação pessoal perdeu relevância. A sobreposição de meios e linguagens para reviver a figura de Oswaldo proposta por essa exposição incita um questionamento: com o domínio da comunicação por mensagens instantâneas, que testemunhos deixaremos às gerações futuras?

Mais informações aqui na agenda de eventos do Campus Virtual Fiocruz.

 

*Foto: Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 28/03/2019

Abraçando a diversidade: 6ª edição do Fiocruz Acolhe integra alunos brasileiros e estrangeiros

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Galeria de fotos: Peter Ilicciev

Uma manhã de muita troca e acolhimento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Estudantes novos e antigos, do Rio de Janeiro e de outras partes do Brasil e do mundo, se reuniram na manhã desta quarta-feira (27/3) na 6ª edição do Fiocruz Acolhe, no campus de Manguinhos. Eles tomaram café da manhã juntos, participaram de uma roda de conversa, assistiram a uma apresentação do bloco Discípulos de Oswaldo e fizeram um tour pela Fundação. No final, conheceram o Castelo Mourisco numa visita guiada.

A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, destacou a importância de dialogar com os estudantes da Fiocruz e também falou sobre o trabalho desenvolvido pelo Centro de Apoio ao Discente (CAD). “Sabemos das dificuldades de cursar uma pós-graduação, principalmente para quem vem de longe. Por isso estamos com os canais abertos para trocar com vocês".

A roda de conversa com os estudantes foi conduzida pela coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. "Nossa missão é estimular a formação de estudantes e acolher todos que vêm de outras regiões e também de outros países. Sempre buscamos soluções para que todos sejam bem recebidos”, afirmou. Ela elogiou o trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho de Acolhimento, responsável pelo Fiocruz Acolhe.

Diversidade que agrega

Este ano, 113 estudantes se inscreveram para o Fiocruz Acolhe. Deste total, cerca de 80% são brasileiros e 20% são estrangeiros. As nacionalidades variam: há alunos de Angola, Argentina, Colômbia, Cuba, Moçambique, Paquistão, Paraguai, Peru, Tunísia, Venezuela e de outros países.

Já entre os brasileiros, os estudantes vêm de estados como Maranhão, Piauí, Paraíba, Amazonas e Pernambuco. Para Mayara de Mattos, que representa os alunos na Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz), é importante combater as desigualdades regionais no campo acadêmico-científico. “Fico feliz de ver que tem tantos estudantes de outros estados. É importante diluir um pouco da ciência feita no Brasil, que já fica tão concentrada no sudeste do país". Ela apresentou as iniciativas da APG/Fiocruz e convidou os alunos a participarem dos movimentos e atividades de assistência estudantil.

Em seguida, a colombiana Patrícia Cuervo, que faz parte do GT de Acolhimento, deu as boas-vindas aos alunos estrangeiros. “Esta riqueza e diversidade só têm a acrescentar. Afinal, não há internacionalização se não soubermos acolher aqueles que vêm de fora”, disse.

O Comitê Fiocruz Pró-Equidade de Gênero e Raça foi representado por Andreia Carvalho, que explicou aos estudantes que a Fundação é orientada por diretrizes e políticas que promovem a diversidade e a inclusão.

Orgulho de ser Fiocruz

As principais dificuldades que os alunos que vêm de fora enfrentam são: moradia, alimentação e deslocamento. Liliana Gomes veio da Colômbia e está finalizando sua pós-graduação na Fiocruz. “Moro no alojamento há 4 anos, aqui no Rio de Janeiro. Quando cheguei, tive que me adaptar a um lugar desconhecido, uma cidade grande e uma língua nova. Foi difícil. Mas hoje posso dizer que a gente cria a nossa família aqui”, conta.

Rafi Rahman, do Paquistão, também compartilhou sua experiência como aluno estrangeiro e disse que vai ficar com saudades de tudo o que viveu no doutorado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). “O apoio do CAD foi essencial, me acolheram da melhor forma. Tenho orgulho de ser Fiocruz”, disse.

Uma das novidades desta edição do Fiocruz Acolhe foram os padrinhos e as madrinhas: estudantes voluntários que oferecem apoio a quem está chegando, principalmente alunos de fora do Rio de Janeiro. Camila Lúcio, estudante de mestrado do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), é uma das voluntárias. “Estou na Fiocruz desde 2010 e, quando ingressei, senti falta de ter alguém que me orientasse e me desse dicas, na Fiocruz e na cidade”.

O evento Fiocruz Acolhe é apoiado pela Asfoc-SN e pela Editora Fiocruz.

Caso tenha dúvidas ou queira mais informações sobre o GT de Acolhimento, o CAD ou os padrinhos voluntários, escreva para o e-mail cad@fiocruz.br

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