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Publicado em 09/01/2020

Fiocruz seleciona alunas do Ensino Médio para visita com pesquisadoras da instituição

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)*

Em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá suas portas a alunas do Ensino Médio da rede pública do estado do Rio de Janeiro, para que conheçam laboratórios e setores de pesquisa da instituição. Chamada Mais Meninas na Ciência, a atividade acontecerá no dia 10 de fevereiro, no campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, as estudantes poderão conhecer um pouco da rotina de pesquisadoras da Fundação, sendo acompanhadas diretamente por elas. As inscrições ficam abertas de 10 a 21 de janeiro, aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Para participar, é preciso ser aluna matriculada no ensino regular de escolas de Ensino Médio da rede pública, e morar no estado do Rio de Janeiro. No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), as jovens poderão compartilhar as experiências vividas durante a visita à Fundação, durante um evento aberto ao público.

Cristina Araripe, coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência na Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), conta o objetivo da atividade. “A Fiocruz está comprometida com a igualdade de gênero na ciência e promove diversas iniciativas para fortalecer suas diretrizes institucionais. Na prática, esta ação contribui para despertar o interesse de meninas por pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, em diferentes áreas do conhecimento ligadas à saúde pública”, afirma.

Assista a um convite especial em formato de vídeo.

Saiba mais sobre a data e sua importância

O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2) é liderado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela ONU Mulheres em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil, que promovem o acesso e a participação de mulheres e meninas na ciência. Celebrada todo ano, a data foi aprovada pela Assembleia das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015.

São muitos os desafios para alcançar o desenvolvimento sustentável (Agenda 2030) – incluindo diversas questões que vão da melhoria de sistemas de saúde à de sistemas de redução de desastres naturais. Para isso, é preciso garantir a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres. No entanto, mulheres e meninas continuam a ser excluídas da participação integral na ciência.

Segundo a Unesco, apenas 28% dos pesquisadores do mundo são mulheres. As mulheres continuam sub-representadas nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, tanto no âmbito da graduação quanto no âmbito das pesquisas. Mesmo nos campos científicos onde as mulheres estão presentes, elas são sub-representadas nas decisões políticas tomadas nos mais altos níveis da pesquisa científica.

Promover a igualdade da participação de mulheres na ciência requer uma mudança de atitudes: as meninas precisam acreditar nelas mesmas como cientistas, exploradoras, inovadoras, engenheiras e inventoras.

A chamada pública Mais Meninas na Ciência se insere neste contexto. Se você ficou interessada ou conhece alguém com o perfil para a atividade, acesse o formulário de inscrições aqui e participe!

*Colaborou Flávia Lobato

Publicado em 16/12/2019

Acesso aberto ao conhecimento: Fiocruz lança a terceira série da formação modular em ciência aberta

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Quanto mais acesso ao conhecimento, mais educação e inclusão. Dando continuidade às suas políticas institucionais com este objetivo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança a terceira série de sua Formação Modular em Ciência Aberta, que trata da pesquisa aberta. O primeiro curso da série 3 é sobre Acesso aberto. Em 10 horas-aula, os participantes vão aprender sobre a história deste movimento, conhecendo os principais conceitos e formas de aplicação, marcos e experiências internacionais.

Quem está à frente do novo curso é Ana Beatriz Aguiar, da Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz. Ela explica que esse módulo é fundamental para a compreensão das mudanças que vêm ocorrendo no campo da informação e da comunicação científica. "A comunicação em ciência avança cada vez mais rapidamente. Há uma pressão por mais transparência. Tudo isso se traduz em novas práticas, como a aceleração dos processos editoriais de publicação", comenta.

Para que os alunos conheçam melhor estas experiências, o curso reúne uma série de práticas bem-sucedidas na América Latina e no mundo. "Algumas delas são da própria Fiocruz, como a Política de Acesso Aberto, o Repositório Institucional Arca, o Portal de Periódicos Fiocruz, dentre outras iniciativas", diz.

Saiba mais sobre o novo curso e inscreva-se aqui!

  • Aula 1: O que é Acesso Aberto (Ana Maranhão e Viviane Veiga)
  • Aula 2: Panorama Internacional do Acesso Aberto (Eloy Rodrigues)
  • Aula 3: Acesso Aberto em perspectiva nacional e regional (Bianca Amaro) 
  • Aula 4: Acesso Aberto na Fiocruz: relatos de experiência (Ana Maranhão, Ana Cristina da Matta Furniel, Ana Paula Bernardo Mendonça,Claudete Fernandes, Flavia Lobato, João Canossa, Luciana Danielli, Roberta Cerqueira, Sarita Albagli,Vanessa Arruda e Viviane Veiga)
  • Aula 5: Implicações da Comunicação Científica (Abel Parker, Adeilton Brandão e Solange Santos)

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor.A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação. 

Conheça as séries e cursos já lançados:

Série 1
O que é ciência aberta?
Panorama histórico da ciência aberta

Série 2
Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais

Publicado em 12/12/2019

Fórum debate futuro da saúde e compromisso social da ciência

Autor(a): 
Gustavo Mendelsohn de Carvalho (AFN/Fiocruz)

Encerrando a agenda científica que antecede a celebração dos 120 anos da Fiocruz no próximo ano, o Fórum Oswaldo Cruz reuniu na sexta-feira (6/12), na Tenda da Ciência, especialistas de universidades, associações científicas e da própria Fiocruz no seminário O futuro da saúde no Brasil, compromisso social da ciência. A palestra principal foi do neurocientista e diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Sidarta Ribeiro.

Além da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, compuseram a mesa solene o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro; a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo; a vice-reitora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Teresa Atvars; e a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho.

A presidente Nísia afirmou que a agenda comemorativa dos 120 anos foi definida “para nos unirmos, em um momento de dificuldades no país, lembrando juntos a nossa história e, ao mesmo tempo, refletindo sobre os desafios do futuro”. Para Nísia, a Fiocruz e outras instituições científicas e universitárias “podem reforçar um projeto democrático e inclusivo para o Brasil, em que a ciência seja uma base para isso”.

Sidarta Ribeiro iniciou dizendo que o convite falar sobre o futuro da saúde conduz a uma reflexão muito dura, “vivemos um momento muito perigoso não só para o Brasil, mas para o planeta, mas é também muito auspicioso, muita coisa boa pode acontecer nas próximas décadas em função do acúmulo do conhecimento”. Usando a imagem do copo meio cheio e meio vazio, ele discorreu sobre esses dois aspectos. Entre os aspectos negativos da atualidade, Sidarta relacionou e analisou questões como a Emenda Constitucional 95, as ameaças retirar recursos da saúde e educação para o financiamento público das campanhas eleitorais, a liberação de agrotóxicos, desastres nas barragens da Vale, o derrame de petróleo no litoral, violência e mortes nas comunidades. Essa situação, segundo ele, “afeta todo mundo, as pessoas começam a viver em pânico e isso vai gerando efeitos nas gerações subsequentes, o estresse excessivo de um indivíduo adulto pode levar a modificações em células germinativas que podem gerar uma nova geração também em sofrimento psíquico”.

A segunda metade da palestra de Sidarta foi dedicada à “esperança a partir das novidades científicas, que podem ser boas para a saúde e que têm um impacto social importante”. Pesquisador dos efeitos da cannabis e de outras drogas psicoativas, ele é um crítico da abordagem oficial sobre o uso dessas substâncias. “Tem muita hipocrisia dos governos e da indústria, que falam de combater as drogas, mas, ao mesmo tempo, continuam vendendo produtos ainda mais perigosos nas drogarias e nos bares”, afirmou.

Citando avanços obtidos em pesquisas recentes, Sidarta reafirmou o potencial dos canabinóides no tratamento de diversas patologias, “essa planta uma farmacopeia inteira”. Ao mesmo tempo, apontou os problemas associados ao aumento indiscriminado do uso de antidepressivos, “as pessoas estão recebendo um monte de coisas ruins para ter um benefício que é extremamente reduzido, baseado em estudos que, geralmente, duram poucas semanas, quando o médico receita um antidepressivo ao longo de anos ele está fazendo experimento com os pacientes”. Veja aqui a palestra de Sidarta e a cobertura completa do Fórum.

Parcerias com a UFRJ e Unicamp

Ao final do Seminário foram assinados os documentos relativos às parcerias da Fiocruz com a UFRJ e a Unicamp, para realização de ações em ciência, tecnologia e inovação, com a articulação de uma estratégia nacional para o desenvolvimento e bem-estar social. Responsável pela relatoria geral, o oordenador das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz, Carlos Grabois Gadelha, fez um resumo dos objetivos das parcerias celebradas no evento.

No caso da UFRJ, a colaboração se dará a partir dos seguintes eixos norteadores: ações integradas no Parque Tecnológico da UFRJ para incrementar a inovação no Complexo Econômico e Industrial da Saúde (Ceis); pesquisa, eesenvolvimento, inovação e educação para o bem-estar social; desenvolvimento de atividades de educação, saúde e direitos em lugares de favela e periferia e sua relação com a cidade;  prospecção estratégica em torno de CT&I, o bem-estar e a sustentabilidade ambiental.

Com a Unicamp, as ações serão norteadas por temas como: mercado de trabalho no Ceis; dinâmica econômica, CT&I e Ceis; economia política, desenvolvimento, política econômica e saúde no Brasil; federalismo e o Ceis; padrões de desenvolvimento, meio ambiente e saúde no Brasil; e financeirização, trabalho e saúde no Brasil. Na Fiocruz as atividades serão desenvolvidas pela Coordenação das Ações de Prospecção e na Unicamp pelo Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit) do Instituto de Economia.

Publicado em 11/12/2019

Hackathon Fiocruz anuncia vencedores da edição 2019

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Uma rede digital que envolva a população no combate às arboviroses. Um aplicativo para ajudar no tratamento de pessoas com tuberculose. A criação de um “chatbot” — robozinho virtual capaz de passar informações à semelhança de um humano — para atuar em canais de comunicação da Fiocruz. Uma plataforma para ampliar a vigilância de focos de carrapatos transmissores da febre maculosa. Estes foram os protótipos criados após dois dias de maratona tecnológica: o Hackathon Fiocruz 2019, promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), com o apoio do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz.

Trinta e dois competidores, divididos em oito times, passaram o sábado (30/11) e o domingo (1º/12) no campus da Fundação, em Manguinhos, empenhados em criar soluções inovadoras para o Sistema Único de Saúde (SUS). Hackadoidos, P21, View Model Robusta e Dexllab foram os times vencedores. Agora, terão seis meses para desenvolver seus protótipos, criando aplicativos que possam melhorar serviços e políticas públicas. Para isso, vão contar com apoio financeiro, um laboratório-móvel que servirá como incubadora de ideias e a mentoria de uma empresa de tecnologia. E ainda serão contemplados com a ida a algum evento de tecnologia. 

“Estamos muito felizes de ter participado e feito um bom trabalho. Agora é hora de se empenhar para desenvolver uma solução [aplicativo] de ainda mais qualidade”, resumiu Henrique Matheus, da equipe Dexllab, que criou o protótipo de uma plataforma por meio da qual qualquer cidadão poderá enviar foto de carrapatos encontrados Brasil afora, e então ser alertado se é um tipo não nocivo ou se pode ocasionar alguma doença, como febre maculosa. “Buscamos desenvolver uma aplicação que fosse de fato trazer impacto à vida das pessoas. Para isso, a mentoria foi muito importante. O meu grupo trabalhou com um grande número de dados, mas não sabíamos, por exemplo, que havia tantas classificações para carrapatos. Chegamos aqui muito crus no assunto, mas o apoio e as informações dos mentores tornaram possível chegar ao nosso modelo.” 

Desafios 

Os participantes da maratona foram selecionados por meio de chamada pública, divulgada em outubro e novembro, e aberta a profissionais e estudantes que atuem em design, programação e desenvolvimento de soluções digitais. Antes disso, profissionais da Fiocruz também participaram de uma chamada pública, que os convidava a sugerirem “desafios” do cotidiano do SUS ou da Fundação que pudessem ser resolvidos por algum aplicativo.

Esses desafios só foram divulgados e sorteados entre os hackathonzeiros na manhã de sábado, quando as equipes foram formadas. A partir daí, os grupos contaram com o apoio de mentores para cada um dos temas, que puderam orientá-los quanto aos objetivos e as características de cada desafio. Os protótipos ganhadores foram selecionados por um júri de especialistas.

“Foi uma experiência muito boa, mas também um desafio muito grande, porque é preciso correr contra o tempo”, definiu Luciana Bitaraes, do time P21, que criou um chatbot para atender ao público que busca informações sobre o ensino na Fiocruz. “Mesmo que eu não estivesse entre os vencedores, já estaria ganhando, porque aprendi muito durante a maratona.”

Tradição e inovação

A importância de explorar a criatividade e a inovação tecnológica em prol de soluções para o campo da saúde foi destacada inúmeras vezes durante as apresentações. Logo na mesa de abertura, no sábado, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, agradeceu aos participantes: “Vocês vão permitir que a Fiocruz, em seus 120 anos, possa estar desenvolvendo produtos de tecnologia digital que venham a reforçar nosso Sistema Único de Saúde. A Fundação, uma das raras instituições já com mais de 100 anos no Brasil, está atenta para se renovar ante os novos desafios para a saúde, para o país e para a cidade.

“Este hackathon traz um avanço em relação à maratona que fizemos em 2016, que é a previsão de que os protótipos sejam de fato desenvolvidos por vocês, na incubadora de ideias montada ao lado da Biblioteca de Manguinhos”, descreveu Rodrigo Murtinho, diretor do Icict, dirigindo-se aos competidores. “Vale lembrar que, em 2020, a Fiocruz comemora 120 anos de vida. E, justamente neste momento, vocês estarão aqui conosco, desenvolvendo aplicativos muito importantes para a área da saúde.” 

“Um dos gargalos de qualquer hackathon é o dia seguinte. O que fazer com as ideias que surgem durante a maratona? Por isso, o Hackathon Fiocruz foi todo planejado para ir muito além de uma maratona”, afirmou Luis Fernando Donadio, coordenador do Escritório de Captação da Fiocruz. “Este hackathon não se encerra na prototipagem. Vai, sim, abrir caminho para uma incubadora de ideias, produzindo aplicativos para a sociedade.” 
Festival de inovação

Mas o Hackathon Fiocruz 2019 não foi só trabalho. Participantes e público puderam assistir a palestras de temas como inteligência artificial, inovação em saúde pública e ciência de dados. Além disso, tiveram à disposição atividades de entretenimento, como jogos e imersão em ambientes de realidade virtual. A maratona ocorreu numa tenda ao lado do Parque da Ciência, no campus Manguinhos, e no auditório do Museu da Vida. 

O hackathon integra a programação do Festival de Inovação da Fundação Oswaldo Cruz, promovido pela Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional. O Festival de Inovação é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

Publicado em 04/12/2019

Fórum Oswaldo Cruz (6/12): líderes em ciência, tecnologia e inovação vão debater o futuro da saúde no Brasil

Autor(a): 
CCS/Fiocruz

Com o tema O futuro da saúde no Brasil, compromisso social da ciência, Fórum Oswaldo Cruz se reúne no dia 6 de dezembro. O encontro vai reunir líderes de universidades, associações científicas e especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para debater a centralidade da CT&I na concepção nacional de desenvolvimento e bem-estar social. Realizado pela Fundação, o evento é aberto ao público e gratuito, não sendo necessária inscrição prévia. Haverá transmissão online pela Rede Fiocruz, permitindo participação à distância.

Um dos temas em destaque será o papel das universidades públicas como eixo de uma estratégia nacional baseada no conhecimento e nas necessidades da população, de forma sustentável, e não apenas orientada pela extração de recursos naturais. O futuro da saúde no Brasil será discutido em uma perspectiva abrangente, que envolve desde a 4ª Revolução Tecnológica até o seu impacto no bem-estar e na dinâmica de inovação e do desenvolvimento. Será um momento importante para refletir, formular e propor estratégias para os próximos anos, com o objetivo de fortalecer a saúde no contexto da CT&I.

Neurocientista Sidarta Ribeiro abordará o compromisso social da ciência

O evento de prospecção O futuro da saúde no Brasil, compromisso social da ciência terá como palestrante o neurocientista Sidarta Ribeiro, que é diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em torno do tema central de sua fala, ele vai abordar questões contemporâneas com enfoque transdisciplinar.

Em seguida, líderes de instituições de ciência, tecnologia e inovação participarão da mesa, que será coordenada pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade. Os convidados são: Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Gulnar Azevedo e Silva, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); Teresa Dib Zambon Atvars, vice-reitora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Denise Pires de Carvalho, Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O relator do Fórum será Carlos Grabois Gadelha, coordenador das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz.

Além dos debates, o público do evento será informado sobre os acordos e cooperações entre a Fiocruz e instituições de CT&I para fomentar a inovação, a geração de empregos e o desenvolvimento da saúde no país. Na ocasião, serão anunciadas parcerias institucionais com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de Campinas (Unicamp).

Para saber mais, acesse a programação completa na agenda do Campus Virtual Fiocruz.

Fórum Oswaldo Cruz - Ciência, tecnologia e inovação para o acesso universal: desafios para o SUS
Palestra: O futuro da saúde no Brasil, compromisso social da ciência (com o neurocientista Sidarta Ribeiro)
Data: 6/12/2019
Horário: das 9h às 12h30
Local: Fiocruz Rio de Janeiro – Tenda da Ciência (Av. Brasil, 4.365 - Manguinhos)

Publicado em 24/10/2019

Inscrições abertas para o segundo Hackathon em Saúde

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Como a tecnologia pode contribuir para o Sistema Único de Saúde e o bem-estar da população? Com essa pergunta em mente, estudantes, desenvolvedores, programadores, designers e profissionais de outras áreas vão se reunir na segunda edição do Hackathon em Saúde, maratona de desenvolvimento tecnológico que acontece nos dias 30/11 e 1/12, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até o dia 10/11.

Ao longo de dois dias, os participantes vão integrar uma disputa na qual os vencedores terão a chance de ver suas ideias tornadas realidade. Os participantes irão compor equipes em busca de soluções que possam aperfeiçoar processos ou resolver desafios vividos no cotidiano do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, vão produzir protótipos originais e inovadores para quatro temas diferentes, que já foram selecionados numa etapa anterior, a partir de um edital interno. Os temas apenas serão divulgados quando o edital do evento for publicado – uma medida de segurança para garantir o ineditismo do que será produzido.

Ao fim da maratona, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) irá contemplar os vencedores com todo o suporte necessário para que os protótipos sejam desenvolvidos e tornem-se aplicativos, que depois estarão disponíveis para a população e para gestores e profissionais de saúde. 

“As equipes vencedoras vão receber diversos subsídios, como a oportunidade de uso de um espaço físico, bolsas e apoio administrativo, para que possam desenvolver os protótipos. Os ganhadores também serão convidados a ministrar oficinas sobre o uso de tecnologias para jovens das comunidades do entorno da Fiocruz”, detalha o coordenador do Hackathon, Ricardo Dantas. 

O Hackathon em Saúde

Concebido como uma maratona de programação para soluções no campo da saúde pública, o Hackathon foi realizado pela primeira vez na Fiocruz em 2016. O evento gerou protótipos de aplicativos móveis para seis iniciativas institucionais: Rede Global de Bancos de Leite Humano, Monitoramento e Controle de Vetores, Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Primeira Infância, Circuito Saudável, Acesso Aberto e Museu da Vida. Essa primeira edição da maratona reuniu 60 participantes, divididos em 13 equipes.

“O Hackathon tem uma grande importância para nós do Icict, para a Fiocruz e para todo o SUS, pois lança mão de um processo lúdico para vislumbrar soluções em prol de políticas públicas da área da saúde”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict. Ele ressalta que a participação do público jovem oferece perspectivas renovadas ante desafios cotidianos. “Os jovens dispõem de um tipo de pensamento inovador e criativo que é capaz de trazer elementos novos na busca por soluções, tornando a tecnologia uma aliada do dia a dia”, completa Murtinho.

O Hackathon em Saúde 2019 é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. Acesse o regulamento e cadastro para inscrição no site do Hackathon em Saúde.

Publicado em 24/09/2019

Fiocruz lança Educare, novo espaço para educação aberta

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz lançou nesta segunda-feira (23/9) um novo espaço para a educação aberta na instituição: o Educare. A plataforma foi concebida como um ecossistema digital que oferece soluções para armazenar, disponibilizar e garantir o acesso de recursos educacionais abertos (REA) a toda sociedade. Desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, o Educare contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que participou do lançamento do Educare, disse que o projeto é de excelente qualidade, apresenta amplos recursos tecnológicos e lembrou que a educação e a ciência abertas são direitos garantidos que devem ser aprimorados. “Assim também conseguiremos unir, de maneira mais eficaz, pesquisadores e instituições”. Nísia também pediu aos presentes que fizessem um minuto de silêncio em função do assassinato, no sábado (21/9), da menina Ágatha Felix, de 8 anos, mais uma vítima da violência no Rio de Janeiro. “Não podemos falar de educação sem lembrar que uma quantidade imensa de crianças fica rotineiramente sem aulas em função da violência na cidade, que fecha as escolas”.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, disse que o país vive um contexto difícil, em que a educação, os direitos humanos e sociais estão sob risco, em função da insegurança e da violência. “Mais do que nunca precisamos reafirmar nossos valores e compromissos com uma sociedade mais justa”. Ela recordou também que o Educare é uma consequência natural da Política de Acesso Aberto que a Fiocruz mantém desde 2014. O diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, disse que a produção do conhecimento e a divulgação dele não podem mais ficar indiferentes ao uso de plataformas que permitam atingir um número maior de interessados. Ele também lamentou a morte da menina Ágatha.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, ressaltou as parcerias e o trabalho em rede com a Opas, a Bireme e a UNA-SUS no desenvolvimento do Educare – os recursos e funções da plataforma foram apresentados em um vídeo que detalhou todo o processo de elaboração. “Desde a promulgação da Constituição de 1988 a educação é considerada um direito social fundamental, que se mantém na Agenda 2030, que tem merecido destaque em nossas iniciativas institucionais”, afirmou Ana. Ela comentou que o Campus Virtual Fiocruz, que conta atualmente com 70 mil alunos, completou três anos no mesmo dia de lançamento do Educare, e também colabora com a ampliação do acesso à educação com os cursos livres e on-line.

“A plataforma foi desenvolvida em formato aberto, para ser usada por qualquer instituição. Ela também pode ser acessada via aplicativo e mensalmente vamos inserir novas ferramentas, para construção de recursos, que precisam de testes e treinamento com docentes”. Segundo a coordenadora, existe uma Curadoria para o acervo, e um Conselho Consultor será formado para validar e avaliar os conteúdos do Educare. Ana disse que “educare” é uma palavra em latim que significa “educar, instruir” e também “criar”. A ideia é que a educação possa levar um novo olhar para o mundo, “um conhecimento de dentro para fora, mostrar o que mais existe além dela”. Ana leu uma frase do escritor angolano José Eduardo Agualusa: “Nós vivemos um tempo estranho em que as pessoas se gabam de construir muros, de pessoas que se orgulham em construir barreiras, e os livros fazem o contrário. Eles constroem pontes”. Ela encerrou ressaltando que a Fiocruz faz ciência e saúde para todos e reforça com a educação aberta. 

Após as intervenções dos participantes da mesa que abriu o evento, o pesquisador Tel Amiel, da Universidade de Brasília (UnB), fez a palestra de abertura. Coordenador do curso de Pedagogia a Distância e da Cátedra Unesco em Educação a Distância, ele abordou a importância da educação aberta e dos REA no contexto atual. Amiel iniciou sua apresentação contando o caso da reprodução em massa da imagem de Santa Fabíola, que viveu no século IV e no século XIX virou febre entre os cristãos de todo o mundo, com seu véu vermelho em um quadro pintado pelo francês Jean-Jacques Henner. O artista belga Francis Alÿs reuniu uma coleção de mais de 400 quadros da santa, que fundou o primeiro hospital público católico em Roma e dedicou a vida a ajudar os pobres e necessitados. Impressionado com as réplicas do quadro de Henner – a pintura original desapareceu – Alÿs descobriu que existem mais diferenças do que semelhanças entre os retratos e ficou impactado com a perda da aura de obras artísticas na era da reprodutibilidade total de qualquer obra, artística ou não*.

Amiel seguiu discorrendo sobre a obra Fuga em ré menor, de Bach, reinterpretada pela cantora Nina Simone no século 20, abordou o serviço de streaming de música Napster, que quebrou a lógica da indústria fonográfica, e focou na questão dos direitos autorais, algo quase impossível de ser regulado em tempos de internet, em que tudo é reproduzido em escala gigantesca e inumeráveis vezes mundo afora. Ele disse que a educação aberta é um projeto de 150 anos e que tem como grande vantagem, sobretudo nos dias de hoje, facilitar o acesso ao conhecimento. “A educação aberta tem que ser para todos, inclusiva, acessível, equitativa, de qualidade e progressista”, definiu Amiel, que citou ainda os principais marcos internacionais sobre o tema, desde a Declaração da Cidade do Cabo, em 2007, à recomendação da Assembleia Geral da ONU de 2019. De acordo com o pesquisador, a produção colaborativa facilitada pelos REA, que é participativa e igualitária, valoriza a educação pública, abre novos modelos de negócios, quebra oligopólios e permite uma mudança radical no processo de produção. “Temos milhões de recursos digitais, legalmente abertos e tecnicamente editáveis. Com muitos designers em potencial e numerosas versões possíveis. Se dá pra sonhar, dá pra fazer”, concluiu Amiel.

À tarde foram apresentados os produtos que resultaram dos editais de Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação e foi realizada uma roda de conversa aberta com os criadores dos conteúdos educacionais. São cursos, e-books, jogos, videoaulas e muito mais: 24 produtos de diferentes unidades da Fiocruz. Para serem selecionados, os recursos deveriam desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatíveis com a proposta e com o contexto socioeconômico de determinado público-alvo.

Conheça já a plataforma Educare: visite educare.fiocruz.br e assista ao vídeo de apresentação!

 

*Atualizado em 25/9/2019.

Publicado em 20/09/2019

Dia 23/9: venha conhecer os produtos do edital para Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Na segunda-feira, dia 23/9, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai apresentar os produtos gerados com apoio dos editais para Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Todos estão convidados a participar de uma roda de conversa aberta com os criadores dos conteúdos educacionais. Essa atividade — que faz parte do evento de lançamento da plataforma Educare — começa às 13h30, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, no campus da Fiocruz em Manguinhos.

São cursos, e-books, jogos, videoaulas e muito mais: são 24 produtos, das diversas unidades e regionas da Fiocruz. Para serem selecionados, os recursos deveriam desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatíveis com a proposta e com o contexto socioeconômico de determinado público-alvo.

O edital, lançado em 2017, apoiou o desenvolvimento de Recursos Educacionais Abertos (REA), que tratam-se de materiais de ensino e aprendizagem em todos os suportes, que estejam em domínio público ou sob licença aberta.


É a #fiocruzpelaeducaçãoaberta! Participe do evento e conheça os recursos:

• A sexualidade e aids no contidiano escolar: A produção compartilhada de um jogo de imagens | IOC/Fiocruz
• Video Educativo de Sensibilização do para a sindrome Alcoolica Fetal (SAF) | IFF/Fiocruz
• Pesquisa e desenvolvimento de medicamentos de interesse para a saúde pública | Farmanguinhos/Fiocruz
• Manual tecnico para diagnosticos de viroses emergentes | IOC/Fiocruz
• Meu Info Saúde: Informações para os usuários da Estratégia Saúde da Família de Manguinhos | Ensp/Fiocruz
• Técnicas de análise espacial aplicadas à vigilância em saúde na Atenção Básica | Fiocruz Ceará
• App Ágora 2030: Desafios de curadoria de soluções em Saúde, Ciência e Tecnologia para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) | Presidência da Fiocruz
• Pula carrapato | Presidência da Fiocruz 
• Curso de aperfeiçoamento no controle e monitoramento de mosquitos vetores | Fiocruz Pernambuco
• SUS Generis | EPSJV/Fiocruz
• Caderneta Digital de Saúde da Pessoa Idosa | Icict/Fiocruz
• Robótica pela vida | IFF/Fiocruz
• Cidade saudável | Canal Saúde
• Onde está o dinheiro da saúde? | Fiocruz Pernambuco
• E agora, cidadão? | Fiocruz Pernambuco
• O teste | Fiocruz Paraná
• Alerta de acidentes de trabalho | Ensp/Fiocruz
• Vetores digitais | Presidência da Fiocruz
• Corrida contra o Aedes | Fiocruz Bahia
• Curso de Especialização em Gestão da Inovação em Medicamentos da Biodiversidade | Farmanguinhos/Fiocruz
• Jogo da Onda virtual: as drogas em debate | Unidade: IOC/Fiocruz
• Hiji Sushi | IOC/Fiocruz
• Curso de Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde | Icict/Fiocruz
• Supera Zika | Ensp/Fiocruz

Saiba mais sobre Educare, a plataforma da educação aberta na Fiocruz!

 

Publicado em 04/09/2019

Educare: plataforma da Fiocruz para recursos educacionais abertos será lançada no dia 23/9

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)*

Prepare-se para transformar suas ideias em ensino e aprendizagem: no dia 23 de setembro, será lançada um novo espaço para a educação aberta na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — é o Educare! Muito mais do que um repositório, trata-se de um ecossistema digital, que oferece diversas soluções para armazenar, disponibilizar e garantir o acesso de recursos educacionais abertos (REA) a toda a sociedade. Desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, o Educare contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O lançamento será na Tenda da Ciência Virgínia Schall, a partir das 9h, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O pesquisador Tel Amiel, da Universidade de Brasília (UnB), fará a palestra de abertura do evento. Coordenador do curso de Pedagogia a Distância e da Cátedra Unesco em Educação a Distância, ele falará sobre a importância da educação aberta e dos REA no contexto atual. Na ocasião, também serão apresentados os produtos que resultaram dos editais de Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). *Haverá transmissão ao vivo do evento: acompanhe e participe acessando este link.

Um ecossistema digital para promover a cultura da educação aberta 

O lançamento da plataforma faz parte de uma série de iniciativas estratégicas da Fiocruz, alinhadas à suas políticas, em especial a de Acesso Aberto ao Conhecimento. Compreendendo o conhecimento como um direito do cidadão, a instituição tem atuado na implementação de ações que assegurem o acesso aberto à sua produção científica, cursos, recursos educacionais e comunicacionais, a fim de promover a educação aberta.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz (CVF), Ana Furniel, destaca o caráter inovador da plataforma educacional, que se utiliza da tecnologia para impulsionar o desenvolvimento. "A Fiocruz é uma instituição comprometida com desenvolvimento humano e sustentável, sempre atuando para eliminar barreiras para que todos participem da sociedade do conhecimento. Neste sentido, assumimos a tarefa de integrar recursos educacionais abertos, num único ambiente, de modo a contemplar todo o ciclo de desenvolvimento e acompanhamento dos objetos digitais. Com isso, os recursos se tornam muito mais acessíveis e podem ser amplamente utilizados e reutilizados em vários contextos educacionais".

Ana comenta, ainda, que um dos principais objetivos do CVF é estimular e desenvolver serviços, produtos e aplicações educacionais. "O Educare vem ampliar o acesso aos recursos educacionais desenvolvidos na Fiocruz, incentivando também o desenvolvimento de novos recursos. Além disso, para garantir a qualidade desse material, os objetos são rastreáveis. Assim, podemos acompanhar de que forma são utilizados, o que possibilita a avaliação e a gestão dos REA".

Rosane Mendes, que é coordenadora adjunta e responsável pelo desenvolvimento do Educare, completa: "Nosso principal desafio foi ampliar o potencial dos REA. Para isso, além de armazenar e dar acesso aos objetos digitais, incentivamos o papel dos criadores de conteúdo, a colaboração e a interação entre eles. Por isso, chamamos de ecossistema educacional digital: é um espaço de descoberta e de compartilhamento. As redes alimentam e se fortalecem, e todos se beneficiam”. É a #fiocruzpelaeducaçãoaberta!

Descubra, crie, compartilhe: confira os principais benefícios do Educare!

  • Integração: é um ambiente com ferramentas para o desenvolvimento, o compartilhamento e a reutilização de REA.
  • Abertura: é possível acessar, criar e promover o uso aberto de recursos educacionais.
  • Comunicação: incentiva a comunicação entre os autores e seus pares.
  • Colaboração: estimula a cooperação nas atividades de revisão, edição e atualização do conteúdo.
  • Avaliação: permite medir e avaliar o acesso, o alcance, a utilização e a reutilização dos recursos.
  • Qualidade: garante a qualidade de REA, ampliando o uso de ferramentas colaborativas.
  • Usabilidade: interface amigável para visualização dos recursos (vídeos, HTMLs, textos etc.).
  • Interoperabilidade: adoção de padrões para interoperar com Arca, Ares, Moodle etc.

*Atualizada em 18/9/2019.

Publicado em 26/08/2019

Fiocruz lança curso EAD sobre metodologia da pesquisa científica

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Observar, questionar, criar hipóteses e experimentar. Estas são algumas das etapas utilizadas pelo método científico – um conjunto de regras, procedimentos e linguagens que definem o que é ou não é ciência. Para ampliar os conhecimentos sobre o tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o curso Metodologia da Pesquisa Científica

E, claro, sempre trazendo o que há de mais atual em educação. O curso é gratuito, aberto a todos os interessados (cientistas ou não) e oferecido à distância (EAD), com aulas online. A oferta contempla aplicações em diferentes áreas do conhecimento, em especial no campo da saúde pública.

Inscrições abertas: vem aprender a fazer ciência!

Os alunos serão apresentados aos fundamentos do método científico aplicados à pesquisa e serão instrumentalizados para elaborar projetos que atendam a demandas sociais, organizacionais e profissionais. 

Dentre os objetivos da aprendizagem, estão: entender as bases da filosofia da ciência; conhecer e usar fundamentos, métodos e técnicas de elaboração da pesquisa científica; compreender e empregar as diretrizes do trabalho científico para formatação, indicação de citações, uso de fontes de informação e organização de referências; identificar diferentes métodos e tipos de pesquisa; e desenvolver sua tese com autonomia e segurança. 

Trata-se de um Massive Open Online Course (MOOC, na sigla em inglês), o que significa que é um curso para um público amplo (massivo), aberto e online. Cada participante determina como vai se dedicar ao curso para cumprir a carga horária total, que é de 30 horas. Serão concedidos certificados de participação para os alunos que obtiverem nota igual ou superior a 70 no questionário de avaliação final.

Vem aprender a fazer ciência! Inscreva-se já, aqui no Campus Virtual Fiocruz.

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