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Publicado em 25/08/2022

Aluno de doutorado da Fiocruz recebe prêmio em História das Ciências

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Com a tese Etnografia, arqueologia e indigenismo no Museu Paulista: índios, colonização e a construção do Brasil Meridional de Hermann von Ihering (1894-1916), o historiador Breno Sabino Leite de Souza recebeu o prêmio Melhor Tese de Doutoramento em História das Ciências 2022, concedido pela Sociedade Brasileira de História das Ciências. Desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a tese, defendida em 2021, teve orientação da historiadora Kaori Kodama.

A partir de pesquisas etnográficas realizadas no Museu Paulista durante o período em que Hermann von Ihering atuou como diretor da instituição, entre 1894 e 1916, o estudo mostra que o cientista alemão forjou um projeto político para o Brasil Meridional, que compreenderia os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, em que os povos indígenas representavam um empecilho ao “progresso” brasileiro fundamentado na imigração europeia, destacadamente alemã.

De acordo com a pesquisa, os trabalhos de Hermann von Ihering no Museu Paulista são observados como um dos projetos de nação e de indigenismo que disputavam um lugar na política brasileira durante a Primeira República.

A cerimônia de premiação será realizada durante o 18º Simpósio Nacional de História da Ciência e da Tecnologia, que ocorrerá entre os dias 7 e 10 de setembro de 2022, na Universidade de São Paulo (USP).

Publicado em 22/08/2022

Fiocruz está com inscrições abertas para cursos sobre divulgação científica e gestão do patrimônio

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Casa de Oswaldo Cruz (COC) está com inscrições abertas para dois programas de mestrado: mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde e mestrado profissional em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde. Cada programa disponibiliza 15 vagas, e as inscrições estão abertas até 10 de outubro e 14 de dezembro, respectivamente.

Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde

O programa de pós-graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde destina-se à formação de pesquisadores qualificados, possibilitando o desenvolvimento de novos conhecimentos para o diálogo o entre saúde, ciência, tecnologia e sociedade, capazes de induzir o desenvolvimento de novas ferramentas, ações e estratégias para o campo da divulgação científica. As inscrições estão abertas até o dia 10 de outubro.

O objetivo é a formação, em nível de mestrado acadêmico, de pesquisadores qualificados para a produção de novos conhecimentos, que visam incrementar o diálogo entre saúde, ciência, tecnologia e sociedade e capazes de induzir o desenvolvimento de novas ações e estratégias para o campo da divulgação científica. A divisão do programa é feita em três linhas de pesquisa:

- Linha 1: Cultura científica e sociedade

Abrange reflexões sobre a dimensão cultural e social da ciência, da tecnologia, da saúde e do meio ambiente. Nesta dimensão da cultura científica, busca-se compreender, de forma crítica e analítica, a dinâmica das relações entre as diferentes esferas sociais e os processos históricos de produção, consolidação e difusão da ciência na contemporaneidade.

- Linha 2: Educação, comunicação e mediação

Reúne um conjunto de investigações que envolvem a interface entre as áreas da educação e da comunicação em ciência, tecnologia, saúde e meio ambiente, na mediação entre o conhecimento científico e a sociedade. Busca analisar as formas particulares de organização e constituição das práticas de educação e de divulgação da ciência nos distintos meios, espaços e contextos sóciohistóricos nos quais estes processos se desenvolvem.

- Linha 3: Estudos de público/audiência

Reúne análises com foco nos distintos públicos/audiências das diferentes atividades educativas e de divulgação científica (museus, exposições, TV, mídia impressa, Internet, mídias sociais, rádio, expressões artísticas, etc). Abarca diversas áreas do conhecimento, entre as quais comunicação, museologia, educação e sociologia, em interface com a divulgação científica. Inclui estudos de percepção pública da ciência; percepção de risco; estudos culturais e de recepção; estudos de público; entre outros.

O resultado das inscrições estará disponível a partir de 9 de dezembro. As aulas serão, em geral, ministradas no campus da Fiocruz em Manguinhos, na cidade do Rio de Janeiro. Prioritariamente, elas acontecerão de segunda a quarta-feira, das 9h às 17h.

Confira aqui o edital completo do curso.

Mestrado profissional em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde

O programa é destinado a profissionais das áreas das ciências humanas, ciências sociais aplicadas e ciências da saúde que atuam na preservação do patrimônio cultural ou que tenham interesse em ingressar no campo. As inscrições se encerram no dia 4 de novembro.

O curso visa capacitar profissionais ou recém-formados para atuar na gestão de diferentes tipos de patrimônio (documental, arquitetônico, museológico, biológico e imaterial) a partir de uma reflexão crítica sobre procedimentos de salvaguarda, conservação e divulgação. A ideia é preparar alunos e alunas para o desenvolvimento de ações de intervenção com base em discussões conceituais e em estratégias de planejamento, monitoramento e avaliação de resultados, bem como colaborar na formatação de projetos de educação patrimonial e divulgação de bens culturais. A divisão do programa é feita em duas linhas de pesquisa:

Linha 1: Patrimônio Cultural: história, memória & sociedade

A linha de pesquisa busca dar subsídios para que os alunos possam problematizar a construção do reconhecimento e da valorização de determinados registros/objetos como itens a serem preservados no tempo. Assim, a linha pretende abarcar discussões acerca das interfaces entre memória e patrimônio, destacando a cultura material e imaterial das ciências e da saúde, suas mediações e sua importância nos processos institucionais.

Linha 2: Patrimônio Cultural: preservação e gestão

Esta linha visa fomentar pesquisas, estudos e produtos voltados ao debate contemporâneo sobre a gestão do patrimônio cultural, compreendendo operações, procedimentos e atores envolvidos nos processos de produção, constituição, organização, uso e salvaguarda de acervos institucionais e pessoais, sobretudo aqueles formados a partir das práticas ligadas à área das ciências e da saúde.

O resultado final das inscrições será divulgado a partir de 14 de dezembro. As aulas serão ministradas no formato presencial, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, às terças e quintas-feiras, entre 9h e 17h, a partir de março de 2023.

Confira aqui o edital completo do curso.

Publicado em 16/08/2022

Inscrições abertas para curso sobre síndromes pós-virais e deficiências

Autor(a): 
Fabiano Gama

Estão abertas as inscrições para o curso presencial Quando as epidemias terminam: síndromes pós-virais e deficiências. Oferecido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC), o objetivo é conectar a história de epidemias de doenças virais com a história social de seu legado de mais longo prazo para a população e refletir sobre os conhecimentos e práticas necessárias para minimizar essas consequências. As inscrições estão abertas até o dia 16 de setembro no Campus Virtual.

Inscreva-se já!

O curso discute as consequências biopsicossociais das grandes epidemias/pandemias. Relaciona o rescaldo de surtos de doenças virais com a história social de incapacidades e acompanhará o caso específico de “distúrbios funcionais” – patologias caracterizadas por sintomas, como dor, fadiga ou manifestações neurológicas, que não podem ser evidenciados por testes objetivos. Essas patologias são vistas por alguns especialistas como pelo menos parcialmente psicossomáticas, sendo, portanto, negligenciadas e/ou estigmatizadas.

As grandes epidemias normalmente seguem uma narrativa bem estabelecida: elas têm um ponto de partida, um período caracterizado pelo rápido aumento das infecções, sua estabilização e depois seu declínio, trazido por intervenções humanas, aumento da imunidade do rebanho, mutações do patógeno ou ambos. Uma vez superada, a epidemia tende a ser rapidamente esquecida, embora algumas pessoas por ela afetadas sofram sequelas de longo prazo. Tematizar as vítimas de um evento que se busca esquecer é fundamental para compreender a parte oculta da doença e as possibilidades de intervir em seu processo para benefício da população.

Espera-se que os participantes adquiram conhecimentos e ampliem as reflexões sobre os aspectos menos conhecidos do legado social dos eventos epidêmicos. Também objetiva-se ampliar a visão crítica dos participantes nas questões relacionadas aos determinantes sociais da saúde, as iniquidades e as questões interseccionais que levam às diferentes formas das epidemias atingirem as diferentes camadas da população.

São 25 vagas disponíveis. As aulas serão realizadas de 5 a 31 de outubro, das 13h30 às 17h. O critério para seleção é análise de carta de interesse e currículo, enviados durante o processo de inscrição. O resultado será divulgado em 30 de setembro.

Publicado em 19/07/2022

Curso livre de Preservação Digital: inscrições abertas até 29 de julho

Autor(a): 
Fabiano Gama

Estão abertas as inscrições para o curso livre de Preservação Digital, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC). O evento será realizado entre os dias 11 de agosto e 29 de setembro de 2022, das 09h às 12h, e tem como objetivo apresentar e discutir um conjunto de orientações e procedimentos técnicos relevantes para as ações de preservação de acervos culturais. As inscrições vão até 29 de julho através do Campus Virtual da Fiocruz.

Inscreva-se já!

Coordenado por Marcos José de Araújo Pinheiro e Marcus Vinícius Pereira da Silva, o curso terá transmissão remota e tem como público-alvo arquivistas, bibliotecários, museólogos, profissionais de tecnologia da informação e do campo audiovisual e alunos de pós-graduação stricto-sensu. Serão abordados aspectos relacionados à formulação de políticas de preservação de acervos digitais, à gestão de riscos, aos padrões e modelos de preservação digital, aos formatos de arquivo e metadados, às ferramentas e fluxos de trabalho e ao repositório digital confiável para preservação digital – Archivematica. Ao final, serão apresentadas algumas experiências de preservação digital desenvolvidas na Fiocruz.

Após a inscrição no Campus Virtual da Fiocruz, o candidato deverá encaminhar uma carta de intenção, esclarecendo os motivos que o levaram a escolher o curso, e seu currículo. Uma vez aprovado, deverá efetuar matrícula pessoalmente no Centro de Documentação e História da Saúde/Casa de Oswaldo Cruz, até o dia anterior ao início das aulas, munido de um retrato 3x4 e dos originais e cópia dos documentos de identidade, CPF e comprovante de escolaridade. No total, são 40 vagas disponíveis, e o resultado das inscrições será divulgado no dia 08 de agosto. O critério para seleção é análise de carta de interesse e currículo que apresentem conexões profissionais ou de pesquisa com preservação digital. Para o recebimento do certificado, o candidato deverá ter no mínimo 75% de participação.

 

Coordenação dos Cursos de Extensão
Anderson Boanafina

Informações
Secretaria Acadêmica
Centro de Documentação e História da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (CDHS/COC)
Av. Brasil, 4365 Manguinhos, Rio de Janeiro
Tel.: (21) 3865-2290
Horário de atendimento ao público: 9h às 16h
E-mail: secadcoc@fiocruz.br
Guia do Aluno 

Publicado em 28/06/2022

Seminário internacional debaterá a construção do território independente

Autor(a): 
COC/Fiocruz

A construção do território independente será o tema da segunda edição do seminário internacional Ciência, saúde e ambiente: independências do Brasil?, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz. As atividades do dia 1º de julho começam com a aula inaugural de Júnia Furtado (UFMG), intitulada Da conquista à colônia-metrópole: uma cartografia dos vocábulos políticos no contexto da Independência. Veja abaixo a programação completa. Os encontros acontecerão de modo híbrido, com público presente no Salão de Conferências do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), em Manguinhos (RJ), e transmissão pelo Youtube da COC. As conferências também contarão com intérpretes de libras.

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) e pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes), o seminário será composto de quatro eventos ao longo do ano, com debates reunindo pesquisadores brasileiros e estrangeiros em torno do tema.

A primeira edição do seminário foi realizada em 27 de maio com o tema Instituições científicas, comunidades imaginadas e construção da nação e conferência de abertura apresentada por Lilia Moritz Schwarcz (USP). No segundo semestre, serão realizados outros dois eventos: Povos, diversidade, hierarquias (30/09) e Descolonizações: local, atlântica, global (25/11). A organização geral do seminário é de Lorelai Kury, Dominichi Miranda de Sá, Maria Rachel Fróes da Fonseca e Kaori Kodama (COC/Fiocruz).

Além da conferência de abertura de Júnia Furtado (UFMG), a programação do dia 1º de julho, contará com as mesas-redondas Demarcações, fronteiras e identidades do Brasil e Saberes sobre o território: perspectivas ambientais, sanitárias e sociais. A organização desta edição é de Lorelai Kury, Dominichi Miranda de Sá, Kaori Kodama, Stella Penido, Ingrid Fonseca Casazza e Ricardo Cabral de Freitas (COC/Fiocruz)

Confira a programação:

01/07 - A construção do território independente

8h30 - Café de recepção aos participantes.

9h às 10h - Conferência de abertura

Da conquista à colônia-metrópole: uma cartografia dos vocábulos políticos no contexto da Independência
Júnia Furtado (UFMG)

Mediação: Kaori Kodama (Fiocruz)

10h30 às 12h30 - Mesa-redonda: Demarcações, fronteiras e identidades do Brasil

Maria Fátima da Costa (UFMT)
Francismar Alex Lopes de Carvalho (UERJ)
Iris Kantor (USP)

Mediação: Heloisa Gesteira (Mast)

14h às 16h - Mesa-redonda: Saberes sobre o território: perspectivas ambientais, sanitárias e sociais

Lea Velho (Unicamp)
Jaime Benchimol (Fiocruz)
Diogo Cabral (Trinity College Dublin, Irlanda)
Maria Verônica Secreto (UFF)

Mediação: Robert Wegner (Fiocruz)

Assista aos vídeos da primeira sessão do Seminário, realizado em 27 de maio com o tema Instituições científicas, comunidades imaginadas e construção da nação e conferência de abertura apresentada por Lilia Moritz Schwarcz (USP).

 

 

 

Publicado em 23/05/2022

Curso de Inverno Pobreza e saúde no Brasil: inscrições até 4/7

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

Refletir historicamente sobre as relações entre pobreza e saúde no Brasil a partir da abordagem de diferentes temas que funcionam como janelas através das quais se observa essa relação com mais detalhes e complexidade. Este é o objetivo geral do Curso de Inverno 2022 - Pobreza e saúde no Brasil em perspectiva histórica, que será realizado remotamente pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube. Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da COC/Fiocruz, o curso é voltado a estudantes de graduação e pós-graduação e está com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz até 4 de julho. As aulas acontecerão entre os dias 11 e 15 de julho. Os certificados serão emitidos aos participantes previamente inscritos que cumprirem a carga horária mínima da 75% da frequência.

Inscreva-se já!

Segundo os coordenadores da formação, as aulas servirão para os alunos obterem uma ideia mais abrangente sobre as potencialidades do campo da História das Ciências e da Saúde no Brasil a partir do aprofundamento de temas mais ou menos conhecidos do campo, apresentados por professores do PPGHCS e também por convidados.

As cinco aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira, entre 14h e 16h, totalizando dez horas de carga horária. A programação do curso será composta de aulas sobre assistência e saúde no século 19: atuação das Santas Casas de Misericórdia no Brasil; gênero, saúde mental e vulnerabilidade social; políticas habitacionais e participação social; os cientistas sociais como promotores de mudança; e políticas de alimentação no Brasil: do leite mercenário às cozinhas solidárias.

Curso de Inverno 2022

Pobreza e saúde no Brasil em perspectiva histórica
coordenadores do curso: Carolina Arouca, Rachel Viana, Rômulo Andrade e Tamara Vieira
Inscrição: até 4 de julho
 

Publicado em 17/05/2022

COC oferece 3ª edição do minicurso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

Apresentar e discutir o impacto do Antropoceno nos diversos campos do conhecimento, mas principalmente nas humanidades e nas artes. Este é o objetivo geral da 3ª edição do minicurso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno, que será realizado remotamente pela Casa de Oswaldo Cruz entre 30 de maio e 3 de junho. Aqueles que quiserem obter certificado de participação devem se inscrever até 26 de maio no Campus Virtual Fiocruz. Voltado para pessoas de diferentes áreas das ciências humanas e naturais interessadas no debate sobre o Antropoceno na história do conhecimento, das relações com o ambiente e com os saberes indígenas, o minicurso terá transmissão aberta pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube.  

Inscreva-se já!

A coordenação do minicurso é dos professores e pesquisadores da COC André Felipe Cândido da Silva, Magali Romero Sá e Dominichi Miranda de Sá. A carga horária é de 28 horas, divididas em sete turnos, durante os quatro dias.

Esta edição contará com a participação dos professores Renzo Romano Taddei (Unifesp); Alyne Costa (PUC-Rio); Ewa Domanska (Adam Mickiewicz University e Stanford University), Juliana Fausto (Universidade Federal do Paraná); Marina Pereira Penteado (Universidade Federal do Rio Grande); Rodrigo Turin (Unirio); e Sineia do Vale (Líder Indígena da etnia Wapichana). 

Confira a programação completa no Campus Virtual Fiocruz
 

Publicado em 10/05/2022

COC promove seminário internacional 'Ciência, saúde e ambiente: independências do Brasil?'

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

Os duzentos anos da independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna, completados em 2022, serão debatidos pela Casa de Oswaldo Cruz durante o seminário internacional Ciência, saúde e ambiente: independências do Brasil?. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) e pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes), o seminário será composto de quatro eventos ao longo do ano, com debates reunindo pesquisadores brasileiros e estrangeiros em torno do tema. Os encontros acontecerão de modo híbrido, com público presente no salão de conferências do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), em Manguinhos (RJ), e por transmissão ao vivo pelo Youtube da COC. As conferências também contarão com intérpretes de libras. O primeiro encontro promovido pelo seminário acontecerá no dia 27 de maio, cujo tema central é "Instituições científicas, comunidades imaginadas e construção da nação". A conferência de abertura "O sequestro da Independência em 4 tempos: 1822, 1922, 1972, 2022 será apresentada por Lilia Moritz Schwarcz (USP). Na sequência, serão realizadas as mesas-redondas Museus: lugares de ciência, representações da nação; e Ciência, educação e sociedade.

A segunda edição do Seminário também já tem data marcada. Será realizada em 1º de julho, com o tema: A construção do território independente. A conferência de abertura "Da conquista à colônia-metrópole: uma cartografia dos vocábulos políticos no contexto da Independência" será apresentada por Júnia Furtado (UFMG). Em seguida, serão realizadas as mesas-redondas Demarcações, fronteiras e identidades do Brasil; e Saberes sobre o território: perspectivas ambientais, sanitárias e sociais.

No segundo semestre, serão realizados outros dois eventos: Povos, diversidade, hierarquias (30/09) e Descolonizações: local, atlântica, global (25/11). Em breve serão divulgadas todas as informações

Confira abaixo a programação completa dos primeiros dois eventos do seminário:

27/5 - Instituições Científicas, Comunidades Imaginadas e Construção da Nação

8h30: Abertura

9h às 10h: Conferência de abertura

O sequestro da Independência em 4 tempos: 1822, 1922, 1972, 2022
Lilia Moritz Schwarcz (Departamento de Antropologia/USP)

Mediação: Magali Romero Sá (Fiocruz)

10h às 12h30 - Mesa-redonda: Museus: lugares de ciência, representações da nação

Alda Heizer (JBRJ)
Nelson Sanjad (Museu Paraense Emílio Goeldi)
Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (Unirio)

Mediação: Jaime Benchimol (Fiocruz)

14h às 17h - Mesa-redonda: Ciência, educação e sociedade

Ildeu de Castro Moreira (UFRJ)
Paulo Knauss de Mendonça (UFF)
Luiz Antonio Cunha (Pesquisador Senior do CNPq)
Tatiana Marins Roque (UFRJ)

Mediação Luiz Otávio Ferreira  (Fiocruz)

1°/7 - A construção do território independente

8h30 - Café de recepção aos participantes.

9h às 10h - Conferência de abertura

Da conquista à colônia-metrópole: uma cartografia dos vocábulos políticos no contexto da Independência
Júnia Furtado (UFMG)

Mediação: Kaori Kodama (Fiocruz)

10h30 às 12h30 - Mesa-redonda: Demarcações, fronteiras e identidades do Brasil

Maria Fátima da Costa (UFMT)
Francismar Alex Lopes de Carvalho (UERJ)
Iris Kantor (USP)

Mediação: Heloisa Gesteira (Mast)

14h às 16h - Mesa-redonda: Saberes sobre o território: perspectivas ambientais, sanitárias e sociais

Lea Velho (UNICAMP)
Jaime Benchimol (Fiocruz)
Diogo Cabral (Trinity College Dublin, Irlanda)
Maria Verônica Secreto (UFF)

Mediação: Robert Wegner (Fiocruz)

Publicado em 27/04/2022

História da Saúde Pública no Brasil: novo curso com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Ao longo dos anos, estudos históricos vêm contribuindo para a compreensão de diferentes aspectos da sociedade, em particular no que concerne à sua relação com saúde e proteção social. Buscando analisar a história da saúde no Brasil com foco nas políticas públicas de saúde, nas ações filantrópicas e privadas, assim como nas concepções sobre saúde, doença e cuidado, o Campus Virtual Fiocruz acaba de lançar o curso online e gratuito História da Saúde Pública no Brasil. A formação, com carga horária de 50h, é voltada especialmente a alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento, mas aberta a todo o público interessado na temática. 

Inscreva-se já! 

O curso foi desenvolvido em parceria com especialistas em História da Saúde no Brasil, que são professores dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da Casa de Oswaldo Cruz e integrantes do Observatório História & Saúde (OHS). O OHS é uma estrutura permanente do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (OHS/Depes/COC/Fiocruz) e também faz parte da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde (ObservaRH). Em breve, o conteúdo desta formação será oferecido pelos programas de pós-graduação da Fiocruz no formato de disciplina transversal, voltada especificamente aos alunos matriculados na instituição. A previsão é que a essa disciplina seja lançada no segundo semestre de 2022. A disciplina transversal oferece conteúdos em acesso aberto, podendo ser utilizada por diferentes cursos e instituições.     

Compreender os processos de construção para melhor analisar os desafios

Para o coordenador da formação, Carlos Henrique Assunção Paiva, que é professor e pesquisador da COC/Fiocruz e ainda coordenador do OHS, nos últimos anos, de forma crescente, historiadores profissionais têm se dedicado a estudar múltiplos aspectos tanto da história das ciências da saúde como das práticas, das ações e das políticas que organizam o setor. Essa produção, heterogênea em seus métodos e objetivos, tem lançado luzes sobre a forma como ideias e doutrinas, mas também práticas e tradições, se constroem e eventualmente se institucionalizam em nosso sistema de saúde. 

Segundo ele, "compreender esse processo de construção das ideias e das coisas, mais do que um mero exercício de erudição, tem se revelado importante para melhor analisarmos os desafios que nos cercam. Nós entendemos que o curso de História da Saúde Pública no Brasil foi pensado justamente nesse sentido. Ele reúne algumas questões, de fundo histórico, que ajudarão nossos alunos e alunas a produzirem uma reflexão acerca das potências do atual sistema de saúde, mas também dos diferentes obstáculos que esse sistema precisa enfrentar para que se estabeleça em toda sua plenitude", detalhou Paiva.

De acordo com os organizadores do curso, a importância do estudo da História da Saúde na formação do profissional de saúde é inegável. Para eles, conhecer os processos que historicamente levaram o país ao sistema de saúde hoje existente desvela diversos problemas que afetam a população e mostra também as potencialidades e desafios que estão a nossa frente. 

A formação certificará alunos inscritos que forem aprovados na avaliação final proposta. O curso é autoinstrucional, ou seja, oferecido sem a mediação de um tutor, e foi estruturado em três unidades de aprendizagem, com quatro aulas cada. Conheça a sua organização

Unidade 1 – Do império a primeira República: O surgimento da saúde pública
Aula 1 – A saúde e a doença da Colônia ao Império
Aula 2 – Saúde, microbiologia e reformas urbanas
Aula 3 – Oswaldo Cruz e o saneamento do Rio de Janeiro
Aula 4 – Das Cidades aos Sertões

Unidade 2 – Do Período Getulista à Ditadura Civil Militar
Aula 1 – Saúde Pública no 1º Governo Vargas
Aula 2 – O surgimento da Medicina Previdenciária
Aula 3 – Previdência e Saúde Pública: um Sistema Segmentado
Aula 4 – Saúde Pública e Desenvolvimento entre 1945 e 1964

Unidade 3 – Da Ditadura Civil Militar à regulamentação do SUS
Aula 1 – O fortalecimento do sistema previdenciário e da rede hospitalar no Brasil
Aula 2 – O Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira
Aula 3 – O processo institucional da reforma sanitária
Aula 4 – A emergência do SUS

Publicado em 01/09/2021

Curso online aborda preservação e valorização do território: inscrições abertas!

Patrimônio e Território’ é o tema do curso online que a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove de 14 de setembro a 9 de novembro, das 14h às 17h, com o objetivo de subsidiar a elaboração de projetos que visem à preservação e valorização de territórios em interface com as disciplinas de turismo cultural e museologia social. Ministrado pela arquiteta e urbanista Inês El-Jaick Andrade, o curso é voltado para graduados em arquitetura, arqueologia, história, conservação, turismo e/ou museologia. As inscrições vão até 5 de setembro, pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

As aulas terão como base de discussão os textos selecionados e estudos de caso apresentados. Todos os textos de leitura indicados deverão ser lidos antecipadamente e discutidos pelo grupo.

A iniciativa visa também aprofundar as discussões sobre a relação de território, memória e patrimônio; analisar estratégias de mediação cultural e participação social, que contribuem no processo de patrimonialização das territorialidades; abordar o território enquanto uma construção social e refletir sobre as práticas da conservação integrada de contextos urbanos de bens patrimoniais, e apresentar historicamente a construção dos princípios da comunicação interpretativa e dos museus de território.

Conheça a estrutura do curso:

1ª aula – Apresentação do curso
2ª aula – Do monumento ao território
3ª aula – Conceitos. Território e territorialidade.
4ª aula – Dimensão social do patrimônio: usos culturais e sociedade.
5ª aula – Mesa redonda com convidados: Território, museu e disputa de narrativas
6ª aula –  Patrimonio compartilhado I: memória social, narrativas e patrimônios
7ª aula –  Patrimonio compartilhado II: práticas de comunicação interpretativa

 

Imagem:  Acervo COC/Fiocruz
 

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