ensp

Home ensp
Voltar
Publicado em 05/03/2024

Aula inaugural da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz convida secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Semana de Abertura do Ano Letivo tem movimentado a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) com debates sobre temáticas atuais e uma programação cultural variada. Nesta quarta-feira, 6 de março, acontece a aula inaugural, que terá como tema Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. A palestrante convidada é a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto. A atividade será realizada no Auditório Térreo, às 9h, e transmitida ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube

A aula inaugural é aberta a toda a comunidade da Ensp. Participe!

+ Assista à aula inaugural ao vivo 

No período da tarde, a pauta será Saúde Mental Global: conflitos armados e intervenções, com a participação de Liliana de Abreu (University of Konstanz - Alemanhã), Fernanda Serpeloni (Ensp/Fiocruz), Glaucia Mayara Niedermeyer (Ensp/Fiocruz) e Marcello Queiroz (PUC-Rio). A moderação da atividade ficará a cargo da coordenadora da modalidade stricto sensu da Ensp, Joviana Avanci.

+ Assista ao vivo 

Já no Espaço de Alimentação e Cultura, no pátio da Ensp, será realizada oferta de culinária agroecológica e afro-brasileira, de 9h às 16h.

+ Acesse a programação completa do dia 6/3

+ Confira a programação dos próximos dias da Semana de Abertura do Ano Letivo da Ensp.

Acompanhe abaixo a aula inaugural Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, com a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto:

 

Publicado em 01/03/2024

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz realiza Semana de Abertura do Ano Letivo 2024. Confira programação

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

De 4 a 8 de março, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar a Semana de Abertura do Ano Letivo 2024, com diversas atividades para os novos alunos e abertas ao público em geral. Na programação, organizada pela Vice-Direção de Ensino, além da aula inaugural, que abordará 'Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde' no dia 6 de março, serão debatidos temas como: mudanças climáticas, saúde mental e lutas feministas. Todas as mesas acontecerão no Auditório Térreo da Escola e serão transmitidas, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Participe! Veja, abaixo, a programação completa da semana. 

Semana de abertura do ano letivo 2024 na Ensp

As atividades para os novos alunos começarão na segunda-feira, dia 4 de março, e seguem até sexta-feira, 8 de março. Nesse primeiro dia, na parte da manhã, os alunos serão recebidos pela direção da Ensp para uma mesa institucional, composta com a presença do diretor da Escola, Marco Menezes, da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano, e dos coordenadores das modalidades stricto sensu, lato sensu e Educação à Distância, Joviana Avanci, Gideon Borges, e Mauricio de Seta, respectivamente.

Além disso, a mesa terá a participação de Bruno Dias, como representante discente, e Léa Amaral, representando a Associação de Pós-Graduandos (APG). Haverá, ainda, a apresentação do vídeo Institucional da Fiocruz, dos coordenadores de Programa e Residência, da Gestão do Ensino na Ensp, dos vídeos do Guia Discente e de Acessibilidade. No período da tarde, os alunos serão encaminhados para encontros específicos com as respectivas coordenações dos cursos. Acesse a programação completa do dia 4/3.

Na terça-feira, 5 de março, a Escola receberá o cientista Paulo Artaxo, que falará sobre ‘Mudanças Climáticas’. Artaxo é pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Referência internacional quando o assunto é clima, recentemente, ele foi apontado como um dos pesquisadores mais influentes do mundo. A mesa será moderada pelo pesquisador da Fiocruz e docente da Ensp, Cristovam Barcellos. Na tarde de terça-feira, os alunos participarão de visita guiada ao Museu da Vida e de momentos de integração com as coordenações. Acesse a programação completa do dia 5/3.

Já na quarta-feira, 6 de março, pela manhã, será realizada a aula inaugural da Escola com a palestra da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto, que falará sobre ‘Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde’. À tarde, os alunos serão convidados para um debate a respeito da ‘Saúde Mental Global: conflitos armados e intervenções’, com a participação de Liliana de Abreu, Fernanda Serpeloni e Glaucia Mayara Niedermeyer. A moderação da atividade ficará a cargo da coordenadora da modalidade stricto sensu da Ensp, Joviana Avanci. Acesse a programação completa do dia 6/3.

Ainda na temática da saúde mental, na quinta-feira, 7 de março, o pesquisador sênior da Fiocruz, Paulo Amarante, referência nacional e internacional no campo da Saúde Mental, estará com os alunos para um debate sobre Saúde Mental e Educação’. A mesa contará com a participação de Sabrina Ferigato e Etinete Nascimento, do Centro de Apoio ao Discente (CAD/Fiocruz). Na parte da tarde, os alunos participarão de visita guiada ao Museu da Vida. Acesse a programação completa do dia 7/3.

Encerrando a Semana de Abertura do Ano Letivo 2024 na Ensp, na sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Escola marcará a data discutindo as ‘Lutas Feministas’. Para a atividade, receberá a antropóloga referência em debate sobre igualdade de gênero e saúde pública no Brasil, Debora Diniz, além da apresentação cultural da poetisa Carla Pepe. A mesa será coordenada pela pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp), Vera Marques. Acesse a programação completa do dia 8/3.

Todas as mesas acontecerão no Auditório Térreo da Escola e serão transmitidas, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Os debates serão abertos à participação de todos os interessados. Já as atividades denominadas momentos de encontro com a coordenação e visitas guiadas serão voltadas exclusivamente aos alunos dos Programas de Pós-Graduação da Ensp.

'Espaço de Alimentação e Cultura' na Abertura do Ano Letivo 2024

Ao longo da Semana de Abertura do Ano Letivo, a Escola contará com a oferta de alimentação agroecológica e receitas inspiradas na culinária afro-brasileira, além de outras atividades, no Espaço de Alimentação e Cultura, localizado no pátio da Ensp. Confira a programação completa e participe! 

Haverá a abertura do ‘Espaço Ensp: Onde a vida acontece’, na segunda-feira, 4 de março, no segundo andar do prédio da Escola, às 16h. Na terça-feira, 5 de março, será realizada a 2ª edição da Feira Preta a tradicional Feira Agroecológica Josué de Castro, acontecerá na quinta-feira, 7 de março. Além disso, vão acontecer duas ações do projeto Livro em Movimentouma no dia 5, e outra no dia 8. O Serviço de Gestão da Sustentabilidade da Escola, que organiza o Espaço de Alimentação e Cultura, solicita que o público leve sua caneca para beber café e água durante a atividade. A ação atende as diretrizes da Agenda Ambiental da Ensp.

Venha visitar o Espaço de Alimentação e cultura!

Publicado em 08/03/2024

Seminário debate os desafios e alternativas na constituição de carreiras para o SUS

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp/Fiocruz)

Analisar desafios e debater alternativas para a constituição de carreiras para o SUS. Com esse objetivo, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vão promover, no dia 11 de março, o seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas. A iniciativa integra as atividades do Observatório do SUS da Ensp e vai acontecer das 8h30 às 16h30, na Fiocruz. O evento é o último de uma série de três seminários que abordam os desafios estruturais do SUS. 

O diretor da Ensp, Marco Menezes, destaca que “a atividade integra um conjunto de três seminários pensados pelo Observatório do SUS da Ensp, em conjunto com a Abrasco, uma parceira estratégica da Escola para aprofundar o debate, de forma ampliada, sobre os desafios estruturais do SUS, e apontar propostas para superá-los.” 

“O primeiro seminário da série debateu o financiamento da saúde enquanto o país debatia o novo arcabouço fiscal. No segundo, debatemos a regionalização da rede, quando estavam na pauta os consórcios e a gestão federativa. Agora, em um contexto em que trabalhadoras e trabalhadores discutem, com o governo federal, a justa recomposição salarial, a valorização de trabalhadoras e trabalhadores e do trabalho, e no qual também iniciamos a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizamos esse debate sobre as carreiras no SUS como contribuição para este cenário desafiador”, explica Menezes.

A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, reforça a importância da parceria entre as duas instituições: “Esse terceiro seminário fecha um primeiro ciclo de três encontros nos quais a Abrasco e a Ensp se associaram para promover produções propositivas, elaboradas por renomadas especialistas de cada uma das áreas “. 

O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp (VDEGS), Eduardo Melo, destaca que a área da saúde é fortemente dependente de trabalho humano. Segundo ele, a pandemia, por sua vez, mostrou a importância atribuída pela sociedade aos trabalhadores da saúde e ao SUS. No entanto, conforme observa Melo, áreas extremamente estratégicas do SUS, nas quais a presença e continuidade dos profissionais são chave, convivem e veem se aprofundar a dificuldade de atração, a rotatividade e/ou a precarização, apesar de algumas iniciativas em outra direção. “Neste cenário, a constituição de carreiras públicas precisa ser uma das estratégias a se desenvolver para garantir acesso e continuidade de cuidados para a população e, para isso, é essencial fazermos um cuidadoso exame dos seus condicionantes, pensarmos em arranjos compatíveis com o nosso federalismo e viabilizarmos estratégias de convencimento e negociação com governos, sociedade e trabalhadores. Não enfrentaremos esse problema apenas com idealizações e discursos genéricos, muito menos nos rendendo ao modo neoliberal de conceber e governar as instituições públicas. Esperamos que esse seminário traga novas contribuições técnico-políticas para esta agenda", afirma.

Como resultado, será produzido um relatório técnico com a sistematização das reflexões e discussões das mesas e oficinas do seminário. Rosana Onocko explica que “a ideia é oferecer esses produtos técnicos aos gestores e formuladores de políticas públicas, honrando, assim, o compromisso social da Ensp e da Abrasco”. 

Programação

O evento, que também será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube, vai contar com duas mesas temáticas e abertas ao público pela manhã. A primeira terá como tema Carreiras no SUS: viabilidade e desafios. Já a segunda vai abordar os Alcances e Limites de alternativas e experiências de constituição de carreiras do SUS. No período da tarde, serão realizadas oficinas com grupos de trabalho, restritas a convidados.

Participarão do seminário, como palestrantes, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Isabela Cardoso de Matos Pinto; o professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Ronaldo Teodoro; o coordenador da Estação de Pesquisas de Sinais de Mercado e do Observatório de Recursos Humanos em saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/ UFMG), Sábado Nicolau Girardi; o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos; o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hêider Aurélio Pinto; e a diretora de Gestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Luciana de Gouvêa Viana. 

As mesas serão coordenadas pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e coordenadora do GT Trabalho e Educação da Abrasco, Janete Lima de Castro; e pela pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS/Ensp), Márcia Teixeira. “Que os trabalhadores da saúde sejam, de fato, valorizados e que a busca pela economicidade e flexibilidade na oferta de serviços de saúde não sejam alcançadas por meio da redução dos direitos trabalhistas”, declara Márcia.
Os seminários do Observatório do SUS

O Observatório do SUS da Ensp estreou sua série de três seminários com o tema Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade. A atividade teve como objetivo formular novos argumentos, proposições e alternativas técnico-políticas para a viabilização de um financiamento público adequado e efetivo do SUS, assim como debater propostas voltadas para a promoção da equidade do financiamento e da alocação de recursos públicos para a saúde. 

Já o segundo seminário teve como tema os Desafios da regionalização da política de saúde no Brasil: obstáculos e alternativas. O evento buscou responder questões como: Quais são os principais condicionantes da regionalização da saúde hoje e o que tem impedido o seu avanço no Brasil? E quais são as estratégias de regionalização em curso e suas possibilidades, sustentabilidade e limites?  

O Observatório do SUS 

Iniciativa da Ensp, coordenada pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (Vdegs), o Observatório do SUS é um espaço de debate, análise e proposição sobre aspectos estratégicos do sistema público de saúde brasileiro, reunindo diferentes atores e acompanhando políticas de saúde e experiências do SUS.

O Observatório reúne figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais. 

As atividades do Observatório do SUS incluem a realização de seminários e oficinas, a elaboração de publicações, entre diversas outras ações. 

+ Saiba mais sobre o Observatório do SUS da Ensp 

Serviço
 
Seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas
 
Data: 11 de março, das 8h30 às 16h30
Local: Fiocruz, Rio de Janeiro 
Transmissão
Mais informaçõesobservatorio.sus@fiocruz.br
Organizadores: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)

Publicado em 26/02/2024

Ceensp discute 'metodologias sensíveis co-labor-ativas' para 'coracionar' a saúde coletiva

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Os desafios e avanços para unir a objetividade científica à subjetividade na produção e transmissão de conhecimentos serão tema do próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos (Ceensp), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Coordenado pelo pesquisador Marcelo Firpo, o evento discutirá Metodologias sensíveis co-labor-ativas: encontros entre ciência, arte e transformação social para coracionar a saúde coletiva. O Ceensp ocorrerá no dia 28 de fevereiro, às 14h na sala 410 da Ensp e contará também com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os palestrantes serão o pesquisador Paulo Amarante, do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/Ensp); Marina Fasanello, do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp); e Marcelo Tingui-Botó, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e mestrando na Ufal.  

A proposta deste Ceensp é refletir sobre como o campo científico pode compreender formas de ser, viver e se relacionar com o mundo que transcendem a objetividade. Para isso, é preciso pensar metodologias interdisciplinares e coletivas que valorizem a sensibilidade dos saberes do senso comum, da arte e da consciência, presentes nos territórios indígenas, quilombolas, camponeses ou nas periferias urbanas. Nesse sentido, o desafio é estabelecer pontes, flexíveis e sutis entre a objetividade e a subjetividade num trabalho conjunto com os territórios e as pessoas. 

Ao Informe Ensp, a pesquisadora e o coordenador do Neepes/Ensp, Marina Fasanello e Marcelo Firpo, explicaram que as metodologias sensíveis co-labor-ativas, que estão desenvolvendo, buscam reconhecer o conhecimento sensível como episteme. “São centradas em encontros e confluências e buscam integrar dimensões epistemológicas, dimensões éticas, ontológicas e afetivas na produção de conhecimentos emancipatórios”, disseram. “Nós entendemos que os critérios de qualidade e objetividade científica na produção de conhecimento dos últimos séculos acabou gerando um afastamento entre ciência e os objetivos de transformação social. E esses afastamentos costumam se expressar por paradoxos mal enfrentados por modelos intelectuais da ciência que priorizam uma perspectiva em detrimento da outra, como por exemplo: pensar-sentir, exterior-interior, análise científica-consciência, desenvolvimento-envolvimento, razão especializada-senso comum, ciência-arte, e vários outras”, completaram os pesquisadores. 

Ainda de acordo com Marina Fasanello e Marcelo Firpo, o termo ‘sensível’ que caracteriza as metodologias que estão propondo estabelece “pontes, flexíveis e sutis, entre esses polos que marcam esses paradoxos”. Já o co-labor-ativo, propositalmente com hifens, “transcende a ideia de participação quando enfatiza a co-presença, com trabalho e ação conjuntos integrando a produção de conhecimentos com transformação social.  Esse movimento implica um esforço teórico e político de descolonizar e coracionar a academia”. Uma pergunta estratégica para a transição paradigmática da saúde coletiva, segundo os pesquisadores, seria: “como podemos compreender o papel da ciência e a dimensão metodológica em termos de limites, necessidades, desafios e avanços que têm sido feitos para se trabalhar com os territórios, as organizações comunitárias e os movimentos sociais voltados à transformação social?” 

Por que colocar esse tema em debate no Centro de Estudos? Os pesquisadores explicam: 

Temos uma crise planetária com múltiplas dimensões que esgarçam os limites da modernidade e seus projetos utópicos, e que se concretizam de diferentes maneiras: crise da democracia, concentração de renda e poder político, crise do Estado Moderno de Direito, crises socioambientais como a climática e a destruição dos ecossistemas.  

No caso do Sul Global e de nosso país, temos a emergência das vozes, conhecimentos e lutas cada vez mais visíveis de povos originários, quilombolas, de matriz africana, das mulheres e da juventude em periferias urbanas que apresentam outras reivindicações e alternativas. Criticá-las por serem questões identitárias e fragmentadoras implica num certo reducionismo que não enxerga que temos pela frente uma crise mais ampla de uma era que exige processos de transição paradigmática e civilizatória. A crítica à ciência moderna feita por escolas pós-coloniais e vários movimentos sociais têm a ver com falta de sensibilidade da ciência e dos cientistas de lidar com diferentes temas, populações, culturas e sistemas de conhecimentos. Ou seja, busca-se outra objetividade para pensar o conhecimento e a transformação social, os processos de desenvolvimento e “crescimento econômico”, mais voltados à ética, à política e à vida. Não se trata de pedir apenas por mais ciência dita objetiva, mas que continue desconectada da vida, das pessoas e das lutas sociais por dignidade. 

Para enfrentar tudo, acreditamos que o desafio atual do conhecimento passa pelo resgate da epistemologia com sabedoria. Para isso, precisamos aliar dimensões ontológicas, metodológicas, pedagógicas, artísticas e afetivas. Nesse sentido, a dimensão metodológica impulsionada por pesquisas interdisciplinares e qualitativas, obviamente vinculadas a dimensões também quantitativas da realidade, passa a ter uma nova centralidade no desafio de apoiar movimentos de transição paradigmática, seja no âmbito da saúde coletiva ou de outros campos interdisciplinares do conhecimento, como as ciências ambientais e sociais. 

Assista à transmissão abaixo:

Publicado em 05/02/2024

Vagas abertas para especialização em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade. O curso tem o objetivo de promover a abordagem reflexiva sobre relações de gêneros e questões relativas às desigualdades sociais marcadas, especificamente, pelo viés de gênero e sexualidade, abrangendo recortes interseccionais de raça e classe social, entre outros, desenvolvendo competências gerais e específicas, por meio da compreensão e diálogos dos conteúdos programáticos. Visa também colaborar com o processo de educação, formação e aperfeiçoamento de profissionais das mais diversas áreas de atuação que se interessam ou que lidam com questões relativas a Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade no seu dia a dia profissional ou de ativismo e militância política. Interessados em se candidatar podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz até 29 de fevereiro.

Inscreva-se já!

A atividade é voltada a profissionais de nível superior das mais diversas áreas de atuação, como Ciências Sociais, Direito, Saúde, Gestão Pública, Psicologia, inclusive movimentos sociais, entre outras que necessitem ampliar sua compreensão sobre as questões relativas a Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade.

O curso será realizado através da plataforma digital Zoom, cujo link de acesso será encaminhado aos alunos previamente aos encontros semanais, podendo haver atividades presenciais e a possibilidade de aulas ministradas no formato híbrido (presencial e remoto). São disponibilizadas 20 vagas, das quais 30% são reservadas para Ações Afirmativas.

O curso tem carga horária total de 480 horas, com início das aulas em 14 de maio de 2024 e término em 31 de outubro de 2025.

A seleção será realizada entre 14 de março e 12 de abril de 2024 e será constituída por duas etapas: análise documental de caráter eliminatório e entrevista de caráter eliminatório e classificatório.

Todas as informações referentes ao processo seletivo poderão ser obtidas no Edital.

Dúvidas e solicitação de mais informações podem ser enviadas ao email pseletivo.ensp@fiocruz.br.

Publicado em 16/01/2024

Fiocruz abre inscrições para cursos online de especialização em Direitos Humanos

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para cursos online de especialização em Direitos Humanos. São três formações: Direitos Humanos e SaúdeDireitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão; e Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde. Ao todo, são oferecidas 65 vagas, com reserva para ações afirmativas. As inscrições devem ser realizadas através da Plataforma Siga LS. Confira os cursos e os prazos para inscrição abaixo.

Especialização em Direitos Humanos e Saúde

Inscreva-se!

A formação busca promover a construção de conhecimento no campo dos Direitos Humanos e Saúde, sendo voltada a profissionais graduados ou em via de de se formar das áreas do Direito e da Saúde. As aulas serão realizadas, a princípio, em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto).

São oferecidas 20 vagas, sendo 30% destinadas a ações afirmativas. Interessados devem realizar a sua inscrição até 19 de janeiro por meio da Plataforma SIGA LS.

O processo seletivo é gratuito e contará com duas etapas: análise documental e entrevista. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: pseletivo.ensp@fiocruz.br. Para mais informações, acesse o edital.

Confira o edital

Especialização em Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão

Inscreva-se!

O curso tem como objetivo promover a reflexão crítica sobre os direitos humanos e suas relações com a saúde e as políticas de inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência. A partir de conhecimentos históricos e conceituais de políticas de inclusão como direito humano, espera-se habilitar os alunos a identificar as barreiras e preconceitos enfrentados pela pessoa com deficiência na sociedade. As aulas serão realizadas, a princípio, em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto).

Com 25 vagas, das quais 30% são destinadas a ações afirmativas, o curso é voltado a pessoas com deficiência e pessoas que trabalham ou convivem com pessoas com deficiência, com graduação concluída. Interessados devem realizar a sua inscrição até 24 de janeiro por meio da Plataforma SIGA LS

O processo seletivo é gratuito e contará com duas etapas: análise documental e entrevista. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: pseletivo.ensp@fiocruz.br. Para mais informações, acesse o edital.

Confira o edital

Especialização em Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde

Inscreva-se!

Neste curso, espera-se capacitar o aluno quanto às questões étnico-raciais no Brasil e suas múltiplas implicações para a consolidação do direito humano à saúde. Serão debatidas as questões de racismo, direitos humanos, políticas públicas, ética, SUS, educação, saúde, dentre outras. As aulas serão realizadas, a princípio, em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto). 

Ao todo, são 20 vagas, sendo 30% destinadas a ações afirmativas. O curso destina-se a profissionais dos campos da Saúde, Ciências jurídicas, Ciências sociais e humanas e áreas afins, graduados ou em via de se formar. Interessados devem realizar a sua inscrição até 29 de janeiro por meio da Plataforma SIGA LS.

O processo seletivo é gratuito e contará com duas etapas: análise documental e entrevista. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: pseletivo.ensp@fiocruz.br. Para mais informações, acesse o edital.

Confira o edital

#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no topo está escrito: Inscrições abertas. No centro do banner, três capas dos cursos de especialização, o primeiro é Direitos Humanos e Saúde, o segundo Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde e o terceiro é Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão.

 

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 09/01/2024

Inscrições abertas para Cursos de Verão 2024 da Escola Nacional de Saúde Pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para os Cursos de Verão de 2024. No total, os três Programas de Pós-Graduação da Escola - Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública - disponibilizaram sete opções de cursos este ano. O prazo para se candidatar termina no dia 12 de janeiro. As inscrições devem ser realizadas pelo portal acesso.fiocruz.br. Na página, após se cadastrar, acesse a opção 'Serviços Fiocruz' no menu à esquerda, clique em 'Ensino' e depois em 'Inscrição em Disciplina Isolada'. Nos editais, há mais detalhes e instruções para a inscrição.

Confira as disciplinas ofertadas abaixo e clique no nome do programa do seu interesse para acessar o edital correspondente:

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

- Avaliação: métodos, modelos e práticas

Início: 19/02/2024 Término: 23/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Candidatos externos: Serão aceitos alunos dos Programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros Programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros Programas de Stricto Sensu. 

Professora: Gisela Cardoso

- Emergências e Desastres em Saúde Publica

Início: 29/01/2024 Término: 07/02/2024

Público: Todas as turmas ativas de Mestrado e Doutorado. Candidatos externos: Serão aceitos alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros programas de Stricto Sensu, alunos de cursos de Lato Sensu.

Professores: Carlos Machado, Claudia Osorio e Vera Pepe

- Planejamento e Gestão em Saúde

Início: 29/01/2024 Término: 07/02/2024

Serão aceitos os alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros pogramas de Stricto Sensu da Fiocruz, Alunos de outros programas de Stricto Sensu.

Professora: Elizabeth Artmann

- Promoção Emancipatória da Saúde: interculturalidades e ecologias de saberes para descolonizar e coracionar a saúde coletiva

Início: 26/02/2024 Término: 01/03/2024

Público: Serão aceitos alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros programas de Stricto Sensu.

Professor: Marcelo Firpo

- Práticas de Pesquisa em Saúde Coletiva

Início: 19/02/2024 Término: 27/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Professora: Claudia Osorio

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

- Introdução à Análise de Sobrevivência

Início: 19/02/2024 Término: 23/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Professora: Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de Oliveira

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

- Zoonoses Relevantes em Saúde Pública e Meio Ambiente

Início: 29/01/2024 Término: 02/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Professora: Joseli Maria da Rocha Nogueira

Ensp divulga Calendário Acadêmico de 2024

A Vice-Direção de Ensino da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) já publicou o Calendário Acadêmico de 2024. Com isso, toda a comunidade Ensp tem a previsão das principais atividades acadêmicas planejadas até dezembro. Divulgado ainda nos primeiros dias de janeiro, o calendário busca promover um melhor planejamento das atividades, com mais antecedência, consequentemente, maior participação de todos: alunos, docentes e demais interessados.

+Acesse aqui Calendário Acadêmico de 2024

Digital e estruturado no formato de “folhinha”, no qual é possível visualizar o ano inteiro, o calendário pode ser facilmente encontrado entre os principais destaques do Informe Ensp e do portal de Ensino da Escola. Este modelo de calendário estreou em 2023. Antes, as informações relativas aos períodos de cursos, jornadas, eventos e chamadas de seleção, por exemplo, eram divulgadas conforme as datas se aproximavam, de forma pulverizada ao longo do ano. Atualmente, os diferentes públicos afetados pela programação do Ensino podem se organizar com mais antecedência. Alunos já podem anotar as informações na agenda e os docentes já conseguem marcar aulas e reuniões sem o risco de precisar remanejá-las no futuro por alguma coincidência de datas. 

 

Publicado em 13/12/2023

Pesquisador da Fiocruz é eleito integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

Em defesa da ciência, da democracia e da vida, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Marcelo Fornazin foi eleito um dos integrantes do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Candidato indicado pela Abrasco, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e Rede Unida, todas entidades da Frente Pela Vida, o pesquisador da Escola foi um dos três escolhidos para representar a comunidade científica e tecnológica no CGI.br. Com oito votos, Fornazin foi o segundo mais votado entre os seis candidatos do colégio eleitoral setorial, composto 28 entidades - cada uma com direito a um voto. Esta é a primeira vez que um pesquisador da Fiocruz integra o Comitê Gestor da Internet, que acaba de realizar seu sétimo processo eleitoral. 

Também professor no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fornazin atua com ensino e pesquisa, articulando conhecimentos de computação e ciências sociais para compreender as mudanças associadas às tecnologias digitais na saúde e na gestão social. O candidato mais votado para representar a comunidade científica foi o pesquisador da Unicamp Rafael Evangelista, que já é conselheiro e participou de atividades da saúde pública nos últimos anos. Lisandro Zambenedetti Granville, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi o terceiro mais votado e completa o trio.

“Eu tenho excelentes expectativas. O processo que levou à minha eleição é coletivo, envolve várias entidades de saúde pública e de outros campos que sempre dialogaram e foram parceiros nossos. Isso se intensificou muito durante a pandemia, com criação da Frente Pela Vida e com a defesa da ciência, da democracia e da vida”, explica Fornazin. Uma das agendas que propôs durante sua campanha ao cargo foi a criação de uma Câmara Técnica de Internet, Saúde e Sociedade para pensar as questões da Internet no SUS, por exemplo. “Hoje a internet por não estar disponível com qualidade em diversos locais do brasil pode ser uma barreira de acesso a informações e serviços de saúde. Uma ideia é pensar como universalizar a internet pública e de qualidade no Brasil para fortalecer o SUS. É preciso discutir também a questão do enfrentamento à desinformação e infraestrutura de internet como parte disso também”.

Há anos, as pesquisas de Fornazin são focadas nos sistemas de informação em saúde, nas tecnologias digitais e na Internet. Portanto, integrar o CGI.br também é uma oportunidade de compartilhar os estudos que tem desenvolvido na Fiocruz e “também poder aprender com os colegas que lá estarão”, como disse o pesquisador. Ele afirma que representa uma confluência de forças que viabilizaram sua candidatura e que buscará atuar para fortalecer a relação da comunidade científica, da saúde pública, das ciências sociais, da educação com o Comitê Gestor da Internet e também para fomentar esse diálogo com as demais entidades que compõem o grupo.

Agradecido pelo apoio que recebeu, Fornazin fez questão de registrar a importância da Fiocruz e da ENSP no processo que o elegeu. “Eu também não posso deixar de falar sobre a importância da Fiocruz e da ENSP nesse processo. Desde o começo, quando nós começamos a pensar na ideia de credenciar as entidades, antes mesmo de ter chegado ao meu nome ali como candidato, vários colegas da ENSP e da Fiocruz como um todo se mobilizaram para sensibilizar as entidades da saúde pública nessa mobilização. Fico muito contente de poder estar nessa representação nos próximos três anos”.

O CGI.br é formado por 21 integrantes, sendo onze deles os representantes da sociedade civil eleitos para um mandato de três anos. Além dos três representantes da comunidade científica e tecnológica, o comitê elege quatro membros do terceiro setor e quatro do setor empresarial. Completam o grupo nove representantes de órgãos de governo, como ministérios, Anatel, CNPq e CONSECTI, além de um representante de notório saber em assuntos de Internet, que atualmente é Demi Getschko, engenheiro pioneiro da Internet no Brasil. 

Publicado em 29/11/2023

Editora Fiocruz é finalista do Prêmio Jabuti 2023

Autor(a): 
Luiza Trindade (Editora Fiocruz)

A Editora Fiocruz é finalista do 65º Prêmio Jabuti, na categoria Ciências, com a publicação Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde. O anúncio das obras selecionadas para concorrerem à etapa final do mais tradicional prêmio do livro no Brasil foi realizado nesta terça-feira (21/11), pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). 

O e-book Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços em saúde faz parte da série Informação para Ação na Covid-19, parceria entre a Editora Fiocruz e o Observatório Covid-19 Fiocruz. Todos os títulos da série estão em formato digital e acesso aberto na rede SciELO Livros, que apoia a iniciativa.

Organizado por Margareth Crisóstomo Portela, Lenice Gnocchi da Costa Reis e Sheyla Maria Lemos Lima, pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a coletânea reúne análises, experiências e reflexões para tempos desafiadores de pandemia. Dividida em quatro partes, que englobam um total de 30 capítulos, é um esforço conjunto de 159 autoras e autores, pesquisadores e especialistas das mais diversas áreas de saúde pública/saúde coletiva. Segundo Margareth Portela, o volume tem um caráter documental do momento. "O livro também nos leva a pensarmos em lições para experiências futuras que possamos vir a enfrentar ou mesmo aspectos que talvez precisemos ajustar na rotina dos serviços de saúde", afirma a professora.

Assista ao vídeo de lançamento no canal da Editora Fiocruz no Youtube.

Faça o download gratuito do livro

Livros do momento, instant books

A série Informação para Ação na Covid-19 apoia-se no conceito de publicação instantânea (ou, em inglês, instant books), livros que tratam de assuntos do momento, produzidos com agilidade de modo a estarem disponíveis em um curto período de tempo. Sem abrir mão do rigor e validação acadêmicos, as obras da série levaram ao público conhecimentos e reflexões sobre a pandemia no calor dos fatos, combinando um esforço de análises amplas e integradas. "Esses livros têm como objetivo reunir o conjunto de produções técnicas da Fiocruz, como relatórios, estudos e notas técnicas, em resposta à Covid-19", afirma Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19.

Outra publicação da série, Políticas e Sistemas de Saúde em Tempos de Pandemia: nove países, muitas lições, organizada por Cristiani Machado, Adelyne Pereira e Carlos Machado, da Ensp/Fiocruz, também foi indicada para o Prêmio Jabuti deste ano, chegando a participar da lista dos dez semifinalistas.

Observatório Covid-19 Fiocruz

O Observatório foi constituído logo nos primeiros meses da epidemia de Covid-19 no Brasil, com o objetivo de reunir informações sobre seus diversos aspectos epidemiológicos, demográficos, sociais e políticos e sua expressão em grupos sociais de maior vulnerabilidade. Ainda hoje, em seus boletins e notas técnicas, como o Boletim InfoGripe, o Observatório Covid-19 Fiocruz apresenta dados, informações e balanços fundamentais para os sistemas de saúde de todo o país.

Prêmio Jabuti 2023

Em sua edição de 2023, o Jabuti teve 4.245 obras inscritas, avaliadas por jurados especializados. Na primeira etapa de avaliação, foram selecionados os dez melhores livros em cada categorias, dentre os quais, constaram duas publicações da Editora Fiocruz. No dia 05 de dezembro, o público conhecerá os vencedores das 21 categorias do prêmio, além do Livro do Ano. Veja a lista de todos os indicados no site oficial do Prêmio Jabuti.

Publicado em 21/11/2023

Ceensp debate desafios e perspectivas dos sistemas nacionais de informação e acesso a dados de saúde

Autor(a): 
Informe Ensp

O Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Ensp (Ceensp) abordará, no dia 22 de novembro, às 14 horas, o tema "Sistemas nacionais de informação e acesso a dados de saúde - desafios e perspectivas". O Ceensp será realizado presencialmente na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e terá transmissão ao vivo através de seu canal no Youtube, com tradução para Libras.

Os convidados são a coordenadora geral de Inovação e Informática em Saúde do Departamento de Informática do SUS (Datasus), Paula Xavier, e o coordenador geral de Informação Estratégica em Saúde do Departamento de Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Informações (Demas) Estratégicas em Saúde, João André Oliveira. Ambas as coordenações integram a nova Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi) do Ministério da Saúde, criada na gestão da ministra Nísia Trindade Lima, que tem por missão formular políticas orientadoras para a gestão da saúde digital. Entre suas atribuições estão o gerenciamento dos sistemas nacionais de informação, a integração, proteção e interoperabilidade de dados e a disseminação de informações.

Os convidados apresentarão análises da situação dos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) apontando os principais desafios enfrentados pela atual gestão do Ministério da Saúde e perspectivas futuras. Para debater o tema, o evento contará com a participação da pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Ensp Monica Martins. A vice-diretora de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima, apresentará o debate, que terá o coordenador executivo do Núcleo de Ciência Aberta da Ensp, Leonardo Castro, como moderador.

Acompanhe:

 

Páginas

Subscrever RSS - ensp