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Publicado em 21/11/2025

Sextas homenageia Jards Macalé em semana de sua partida

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de hoje homenageia Jards Macalé, artista da música brasileira que faleceu nesta semana, em 17 de novembro. Em "Mal Secreto", composição sua em parceria com Waly Salomão, falam sobre um personagem que demonstra frieza e autocontrole, mas que, na verdade, enfrenta uma intensa luta interna reprimindo suas emoções. Esse comportamento também refletia o contexto da ditadura militar vivida no país, quando expressar sentimentos ou opiniões podia ser perigoso. O "mal secreto" representa essa dor íntima e silenciosa, que só encontra saída na arte: “Jogo num verso, intitulado o mal secreto”. 


Jards Anet da Silva ou Jards Macalé tem uma vasta obra, repleta de parcerias. Moderno, irreverente, inquieto e sedutor, o músico é um dos artistas mais genuínos que a música brasileira já produziu. 


A vida de músico profissional não era suficiente para seus múltiplos talentos, para sua inquietude artística. Por conta disso sempre teve um canal aberto para as diferentes formas de arte. Do amigo Helio Oiticica, ganhou o penetrável “Macaléia”; Nelson Pereira dos Santos o transformou em ator em “Amuleto de Ogum”, e Jards ainda fez a esmerada trilha sonora do filme; já o poeta Waly Salomão tornou-se seu grande parceiro em obras-primas como “Vapor barato”, “Mal secreto” e “Anjo Exterminado”. Outros parceiros como Capinam (“Movimento dos barcos”), Torquato Neto (“Let’s play that”) e Duda Machado (“Hotel das estrelas”) reforçam a versatilidade do compositor.

A obra de Jards Macalé, além das suas originalíssimas interpretações, ganhou cores nas vozes de uma infinidade de artistas como Nara Leão, Elizeth Cardoso, Maria Bethânia, Gal Costa, Adriana Calcanhoto, Frejat, Luiz Melodia e outros.
Jards também teve sua vida e obra retratadas nos filmes “Jards Macalé - Um morcego na porta principal”, de João Pimentel e Marco Abujamra, de 2008, e “Jards”, de Eryk Rocha, de 2012, ambos premiados no Festival do Rio, além do curta “Tira os óculos e recolhe o homem”, de André Sampaio.

*Com informações de jardsmacale.com.br

Publicado em 19/11/2025

Oficinas Clínicas do Cuidado: 45 vagas para o curso de atualização. Inscreva-se!

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com 45 vagas abertas para o curso ‘Oficinas Clínicas do Cuidado: narrativas e reconstrução de sentidos para o trabalho em saúde’. A formação, de qualificação profissional em nível de atualização, será oferecida na modalidade online (ao vivo), através da plataforma digital Zoom. As inscrições se estendem até 14 de janeiro de 2026.

O curso tem como objetivo contribuir com a compreensão e (re)construção de sentidos acerca das questões ligadas à dimensão (inter) subjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Através do desenvolvimento de oficinas clínicas psicossociológicas, apoiadas em processos grupais e na utilização de casos como dispositivos de intervenção nos processos de trabalho em saúde, a formação pretende favorecer a discussão das experiências do cotidiano assistencial, oportunizando o reconhecimento e elaboração dos diferentes elementos que envolvem a cena clínica e influenciam, de diversas maneiras, a relação com os pacientes e os colegas, bem como o resultado terapêutico. 

Como se inscrever

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGALS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.

+ INSCREVA-SE AQUI 

Quem pode se inscrever

O curso se destina aos profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que atuam em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS ou exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos. 

Como será organizado o curso

A formação será organizada em duas unidades de aprendizagem, que articulam 16 sessões de trabalho, em um total de 96 horas trabalhadas por via remota sincronicamente. O curso será ministrado semanalmente, às terças-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 17h. 

As aulas começam em 10 de março e terminam em 30 de junho de 2026.

+ Confira o edital

Publicado em 19/11/2025

Centro de estudos aborda desafios e perspectivas dos sistemas de saúde nos países Brics

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

No dia 19 de novembro (quarta-feira), o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), vai abordar o tema 'Sistemas de Saúde nos países Brics: desafios e perspectivas'. Será às 14h pelo canal da Escola no YouTube. Todas as palestras e o debate serão traduzidos em tempo real para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Esta edição do CeEnsp é coordenada pela pesquisadora da Ensp/Fiocruz Adelyne Mendes Pereira, que também será uma das palestrantes. Os outros serão Maria Shevchenko, do Instituto de Pesquisa em Saúde da Rússia, vinculado ao Ministério da Saúde russo, Isabel Domingos Martinez dos Santos, do Instituto de Saúde Coletiva da UFF, e Sílvia Karla Azevedo Vieira Andrade, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como debatedora, o CeEnsp contará com Monique Azevedo Esperidião, do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 20/11/2025

No Dia da Consciência Negra, Campus Virtual destaca curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS

Autor(a): 
Fabiano Gama

20 de novembro é dia de reflexão sobre a resistência e a luta da população negra, mas é especialmente dia de pensarmos sobre as necessidades prementes dessa população que está nas bases da construção do nosso país. O racismo, visto e vivido em diversas formas, causa, entre outras questões, desigualdades sociais, econômicas e de saúde. Buscando fomentar novos pensamentos e práticas críticas na relação entre racismo e saúde, o Campus Virtual Fiocruz, em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, oferece o curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS. Mais de 25 mil pessoas já participaram da formação! Neste Dia da Consciência Negra, convidamos profissionais de saúde, estudantes e demais interessados no tema a repensarem suas práticas e a incorporarem uma postura antirracista no cotidiano do cuidado, da gestão e da formação em saúde.

Inscreva-se já!

Nesta semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério da Saúde, lançou o Observatório de Saúde da População Negra. A iniciativa representa um marco estratégico na consolidação de políticas públicas voltadas à promoção da equidade em saúde no país, especialmente no contexto da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). O Observatório está sob a coordenação-geral da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz e a ideia é que ele concentre informações e conhecimentos produzidos para subsidiar a qualidade das políticas e ações de saúde. Ou seja, um espaço de produção, sistematização e disseminação de conhecimento sobre a saúde da população negra, sempre em uma perspectiva decolonial.

+Saiba mais: ENSP/Fiocruz, UFRJ e Ministério da Saúde lançam Observatório de Saúde da População Negra

Curso online e gratuito

O curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS é online, gratuito e autoinstrucional, e está em sua segunda edição. A iniciativa propõe um mergulho crítico nas relações entre racismo e saúde e defende que ser antirracista é um compromisso ético e político, além de ser também um passo necessário para garantir o direito universal à saúde. Nesta segunda edição, o curso amplia e fortalece o debate sobre racismo institucional, equidade racial e práticas transformadoras no SUS, com conteúdos interativos, recursos abertos e acessíveis. Este curso foi o primeiro produto publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC).

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a escolha do Dia da Consciência Negra marca a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravização e de busca pela liberdade. Em 2023, passou a ser oficialmente reconhecido como feriado nacional, com a sanção da Lei 14.759/2023 pelo Presidente Lula, reforçando o papel fundamental da data na promoção da igualdade racial e no combate ao racismo estrutural.

Conheça a formação, dividida em dois módulos, com carga horária total de 30h e inscreva-se já!

Módulo 1 – Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil - 15h

  • Aula 1:
  • Tópico 1 -  Racismo, antirracismo, raça e saúde
  • Tópico 2 -  Letramento racial para uma prática antirracista na saúde
  • Aula 2:
  • Tópico 1 - Desigualdades raciais no Brasil: uma questão de pobreza?
  • Tópico 2 - Racismo: estrutura e funcionamento no Brasil - parte I
  • Tópico 3 - Racismo: estrutura e funcionamento no Brasil - parte II
  • Tópico 4 - Mito da democracia racial

Módulo 2 - Prática antirracista como princípio do trabalho em saúde - 15h

  • Aula 1:
  • Tópico 1 - Fundamentos práticos do letramento racial como ferramenta para a ação em saúde
  • Tópico 2 - Sistema escravista e trabalho livre no Brasil: cidadania e saúde para quem?
  • Tópico 3 - Relações entre gênero, raça, classe e o cuidado em saúde
  • Aula 2:
  • Tópico 1 - Branquitude: o lugar do branco nas lutas antirracistas
  • Tópico 2 - Práticas de saúde antirracistas: definições e ferramentas
Publicado em 19/11/2025

ProfSaúde: lançamento do edital da Turma 6 será em 29/11

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) divulgou o lançamento do edital para a sexta turma do programa. A oportunidade engloba profissionais com formação em Enfermagem, Medicina, Medicina (PMMB), Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Farmácia, Odontologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Serviço Social, Educação Física ou Saúde Coletiva.

O ProfSaúde é um Mestrado Profissional Multiprofissional público e gratuito! O programa forma profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), fortalecendo o SUS em todo o país.

O lançamento do Edital da Turma 6 será em 29 de novembro de 2025.

Fique atento!

Publicado em 14/11/2025

Divulgado resultado da prova de inglês, primeira etapa do processo seletivo da segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz

Autor(a): 
Bruna Cruz (Ascom Programa VigiFronteiras/Brasil - Fiocruz)

As pessoas candidatas a uma das vagas da segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz já podem conferir, o resultado da primeira etapa do processo seletivo: a prova de inglês. As listas, por tipo de curso (mestrado ou doutrado), podem ser acessadas no Acesso Fiocruz, nos links abaixo ou na seção "Editais". 

Os candidatos podem entrar com recurso nos dias 17 e 18/11/2025, até às 16h (BRT). O resultado final da etapa será divulgado no dia 21/11/2025. 

A coordenação acadêmica do programa chama atenção para que todas as pessoas participantes fiquem atentas ao cronograma (aditivo 4 do edital) para acompanharem as datas das próximas etapas. 

Qualquer dúvida, pode ser tirada diretamente com a comissão de seleção do processo seletivo por meio do e-mail selecao.vigifronteiras@fiocruz.br.

Publicado em 18/11/2025

Fiocruz abre 4ª Chamada Pública para formação em Direitos Humanos e Promoção da Saúde 2026

Autor(a): 
Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz

A Fiocruz, por meio de sua Coordenação de Cooperação Social, lança a quarta Chamada Pública: Rede de Defensores de Direitos Humanos e Promoção da Saúde no Estado do Rio de Janeiro. As inscrições vão do dia 24 de novembro até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 30 de novembro de 2025 e podem ser realizadas através do formulário de inscrições.  

A convocatória é voltada para lideranças comunitárias e defensores de direitos que atuem em grupos, movimentos, organizações, coletivos ou instituições em territórios populares de áreas urbanas ou rurais do Estado do Rio de Janeiro. Saiba mais sobre os projetos da área de direitos humanos.

A quarta chamada pública irá selecionar 20 lideranças para fortalecer a rede e participar de uma formação de 10 meses com oficinas temáticas em Direitos Humanos e Promoção da Saúde, previstas para começarem no primeiro semestre de 2026. O objetivo do projeto é formar e capacitar Defensores de Direitos Humanos e lideranças comunitárias, desenvolvendo uma rede de articuladores no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, também está prevista a realização de um mapeamento das violações em Direitos Humanos nos territórios de favelas e periferias, pensando nas possibilidades de trabalho em parceria entre defensores que vão compor a rede.  

As oficinas irão abordar os seguintes temas: Educação; Direitos das Mulheres; Etnia/Raça; Reforma Agrária e Segurança Alimentar; Direito à Moradia Urbana; LGBTQIA+; Justiça Socioambiental; Povos Tradicionais, Indígenas e Quilombolas; Saúde integrada; Acesso à Cultura; Sistema Prisional; Sistema Socioeducativo; Direito da Criança e Adolescente/Juventudes; Familiares de vítimas de violência; Mobilidade Urbana; Pessoas com Deficiência; Refugiados e migrantes; Trabalho Digno; e Comunicação popular.

Após a seleção, a equipe multidisciplinar do projeto fará um acompanhamento sistemático, a partir de visitas e encontros no território do/a selecionado/a para identificar e fortalecer as iniciativas já realizadas de cada liderança, além de realizar atendimento e acompanhamento em saúde mental dos/as membros da rede.

O projeto prevê um aporte financeiro aos/às selecionados/as mediante pagamento de até 10 meses de bolsa, no valor de R$1.600,00 para participação das oficinas e encontros presenciais.  

O projeto considera como defensoras e defensores de direitos as pessoas, grupos, organizações, povos e movimentos sociais que atuam contra todas as violações de direitos e liberdades fundamentais de povos e de indivíduos, bem como pela conquista de novos direitos individuais e coletivos (políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais).  

Podem se candidatar pessoas que sejam maiores de 18 anos e possuam atuação comprovada em movimentos e organizações populares. A seleção será realizada pela coordenação colegiada do projeto “Rede de Defensores de Direitos Humanos e Promoção de Saúde no Estado do Rio de Janeiro”. Durante o processo seletivo a coordenação estará disponível para tirar dúvidas através do endereço de e-mail: defensorxspopulares@gmail.com.

O resultado final com a lista de selecionados será divulgado publicamente na página da Coordenação de Cooperação Social.  

Acesse aqui o Edital e o Formulário das inscrições

Sobre o projeto    

O projeto visa à criação e ao desenvolvimento de uma rede autônoma de defensores de direitos humanos, ampliando e fortalecendo os movimentos já integrados por elas e eles, além da produção e publicização de um mapeamento das violações em saúde e direitos humanos. A seleção ocorre anualmente, por chamada pública, em ciclos com turmas de 20 lideranças comunitárias e defensores de direitos humanos com experiência de atuação em grupos, movimentos, organizações, coletivos ou instituições em territórios periféricos de áreas urbanas ou rurais do Rio de Janeiro.

Publicado em 18/11/2025

Censo DGP: CNPq convoca líderes de grupos de pesquisa a atualizar informações até 10/12

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) convoca os líderes de grupos de pesquisa vinculados ao Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP) a realizar a atualização cadastral de seus grupos no sistema até o dia 10 de dezembro de 2025. Essa atualização é fundamental para garantir a qualidade e a confiabilidade da base de dados que sustentará a realização do novo Censo DGP 2025, programado para o mês de dezembro de 2025. Com este novo ciclo do Censo DGP, a atual Gestão do CNPq garantirá a plena edição do Censo Bianual, conforme disposto pela Portaria CNPq nº. 1.513/2023.

O censo tem como propósito mapear, com precisão, as atividades científicas e a infraestrutura de pesquisa das instituições participantes. Para isso, é imprescindível que as atualizações sejam concluídas no prazo estipulado.

As ações de atualização incluem, por exemplo:

• Exclusão de grupos inativos;
• Cadastro de novos grupos;
• Inclusão ou exclusão de pesquisadores, estudantes e técnicos;
• Registro da infraestrutura de pesquisa disponível;
• Informações sobre colaborações nacionais e internacionais.

Importante: Todos os membros dos grupos devem manter seus Currículos Lattes atualizados, garantindo a integridade das informações no sistema.

Para orientações detalhadas sobre o processo de atualização, acesse o Manual do Usuário disponível no Portal do DGP e a Cartilha para preenchimento eficaz e atualizado do DGP, produzida em parceria com o Cedeplar/UFMG. 

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central de Atendimento do CNPq:

Telefone: (61) 3211-4000

E-mail: atendimento@cnpq.br

Publicado em 18/11/2025

Campus Virtual Fiocruz reforça curso de combate ao estigma e preconceito a pessoas com tuberculose

Autor(a): 
Fabiano Gama

Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Tuberculose, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece também nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado, inclusive no tratamento às pessoas com tuberculose, uma doença infecciosa e transmissível causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos. A formação, totalmente online e gratuita, segue com inscrições abertas!

Inscreva-se já!

A tuberculose é uma doença com ocorrência ainda muito elevada na população brasileira e traz repercussões para a vida das pessoas afetadas, para os serviços de saúde e os sistemas de assistência social. Embora existam recursos biomédicos de prevenção e tratamentos eficazes, as causas dessa doença, suas formas de transmissão, identificação e tratamento envolvem situações sociais complexas. O estigma é um dos problemas sociais que prejudica o enfrentamento desse agravo, uma vez que as pessoas que não possuem tal condição discriminam pessoas que vivem com ela, gerando medo de serem julgadas e sofrerem preconceitos ao revelar o diagnóstico e, até mesmo, de perder a afeição das pessoas de seu círculo social. Há casos em que esses temores são tão intensos que impedem a busca de ajuda e a luta por direitos. O estigma vinculado à tuberculose decorre de ideias e imagens associadas a essa doença e às expectativas criadas em torno das suas formas de disseminação e tratamento. O curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde apresenta aos participantes um tópico que aborda exclusivamente o tratamento a pessoas acometidas por tuberculose e busca qualificar e instrumentalizar trabalhadores da saúde para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória.

Nesta aula, abordam-se as causas e formas de tratamentos da tuberculose. O participante verá um panorama dos processos sociais, políticos e históricos em que se produzem a discriminação e o estigma das pessoas com esta doença, além de exemplos de ações governamentais e comunitárias recentes para lidar com ela.

Ao final desta aula você será capaz de:

  • Entender as causas da tuberculose e das hepatites virais e como são tratadas.
  • Conhecer um pouco da história e das respostas institucionais a essas doenças.
  • Compreender a experiência de estigma social e as implicações da discriminação associadas à tuberculose e às hepatites virais.
  • Conhecer ações de informação, educação e saúde.

O curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática, e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7.

A formação é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Livro em acesso aberto que aprofundam o entendimento sobre a tuberculose

A Editora Fiocruz reforça a importância da informação e do acesso ao conhecimento para enfrentar a doença e recomenda três obras em acesso aberto que aprofundam o entendimento sobre a tuberculose – da história às políticas públicas e aos desafios do cuidado e do enfrentamento da doença.

Os livros podem ser acessados pelo Repositório Institucional da Fiocruz (Arca). Confira:

Controle da tuberculoseuma proposta de integração ensino-serviço

As pestes do Século XX: tuberculose e aids no Brasil, uma história comparada

História social da tuberculose e do tuberculoso: 1900-1950

Publicado em 17/11/2025

Fiocruz abre inscrição para o Programa de Auxílio para Finalização de Teses e Dissertações de estudantes Indígenas

Autor(a): 
Suzane Durães - Coordenação de Saúde de Ambiente/VPAAPS

De 17 de novembro a 10 de dezembro, estão abertas as inscrições para o Programa de Auxílio para Finalização de Teses e Dissertações de Estudantes Indígenas. Essa iniciativa é fruto da parceria entre a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) com recursos do Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 60/2023, firmado entre Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e a Fiocruz.

O pograma é voltado exclusivamente para estudantes indígenas de mestrado e doutorado que ingressaram em programas de pós-graduação por meio de cotas e tem por objetivo fortalecer a produção científica indígena e apoiar a conclusão de pesquisas nas áreas de saúde coletiva e/ou saúde dos povos indígenas. Também visa apoiar o trabalho de campo, com ênfase em metodologias indígenas e de base comunitária, além da escrita e sistematização da produção de conhecimento indígena.

A bolsa de mestrado é de R$ 2.500 e de doutorado R$ 3.100. O período de concessão das bolsas é de 3 a 12 meses, respeitando o calendário dos programas de pós-graduação e o prazo de vigência do TED 60/2023, até janeiro de 2027.

As inscrições serão realizadas por meio de formulário e os documentos solicitados deverão ser enviados para o e-mail: saude.indigena@fiocurz.br

A lista de documentos, bem como orientações estão disponíveis no edital.

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