A Secretaria Acadêmica do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict/Fiocruz) recebe inscrições para o processo seletivo da especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública, voltada para candidatos com graduação em Saúde Coletiva, Ciências Sociais ou áreas correlatas. As inscrições estão abertas até 2 de fevereiro pelo Campus Virtual Fiocruz.
São oferecidas 20 vagas, destas 30% são para candidatos e candidatas com deficiência, autodeclarados negros ou indígenas. As demais vagas são de livre concorrência. O curso tem carga horária de 378 horas, com as aulas sendo ministradas presencialmente às terças-feiras, das 9h às 17h, no período de 19 de março a 10 de dezembro de 2024.
Com coordenação das pesquisadoras do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict), Renata Gracie (coordenadora e Observatório de Clima e Saúde), Aline Pinto Marques (Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento - Gise) e Carolina de Campos Carvalho (Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema Saúde - Proadess), a especialização tem como objetivo qualificar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.
Para saber mais, acesse aqui a chamada pública e inscreva-se até 2 de fevereiro de 2024.
#ParaTodosVerem Imagem com uma foto ao fundo de um tablet mostrando na tela trabalhadores em um corredor de hospital e, ao lado, um papel com gráficos. No plano frontal, o nome do curso "Curso de Especialização 2024 - Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública" e o período de inscrições "2/1 a 2/2/2024 - 20 vagas".
O abortamento inseguro é uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública. O tema — cuja discussão envolve um complexo conjunto de aspectos —, é tratado no novo curso ofertado pela Fiocruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, em parceria com a ONG Bloco A: Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto. A formação, com carga horária de 30h, é voltada a profissionais de saúde envolvidos nos cuidados imediatos e abrangentes a mulheres que passaram por essa situação, apresentando ferramentas efetivas para a qualificação dos profissionais na assistência ao abortamento. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!
No Brasil, o aborto é criminalizado – exceto em casos de violência sexual, anencefalia fetal e risco de vida para a pessoa gestante. Por conta disso, o debate sobre essa temática sempre traz à tona questões legais, morais, religiosas, sociais e culturais. Para tanto, o curso oferece uma abordagem baseada em direitos e políticas de saúde sexual e reprodutiva, democratizando o acesso à informação e promovendo estratégias de redução de danos por aborto. A ideia é subsidiar profissionais de saúde, além de promover alternativas para o planejamento sexual e reprodutivo, reconhecendo a importância da humanização do atendimento e incentivando uma postura ética e de respeito aos direitos humanos das mulheres.
Pela Fiocruz, a coordenação acadêmica do curso é formada pelas professoras e pesquisadoras da Fundação Claudia Bonan Jannotti, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria do Carmo Leal, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e Adriana Coser Gutierrez, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Já pela Bloco A, integram a equipe a coordenadora da organização, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB e a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra.
Por meio da ONG Bloco A, o Ampara já foi ofertado para quase 500 profissionais da saúde, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) em 2022. Esta parceria com a Fiocruz, em 2023, oferece uma nova edição do curso, revista e ampliada. A Bloco A é uma organização que faz parcerias com instituições de saúde para mobilizar e desenvolver habilidades de ginecologistas, enfermeiras, parteiras e psicólogos para fornecer cuidados contraceptivos de alta qualidade e compassivos, aborto e assistência pós-aborto. A organização acredita que os provedores de saúde são os melhores parceiros no apoio às mulheres para tomar decisões informadas sobre sua saúde, pois podem fornecer informações precisas e sem julgamentos e prestar serviços com segurança.
Claudia Bonan detalhou que o curso Ampara tem como objetivos ampliar os conhecimentos clínicos, epidemiológicos, jurídicos e bioéticos às diversas situações de aborto e no pós-abortamento, além de fortalecer as habilidades dos trabalhadores da área da saúde para o acolhimento e a oferta de cuidados integrais e longitudinais a esse grupo. Segundo ela, o aborto é um evento que pode acontecer na vida reprodutiva das mulheres e “não é incomum que em nossa atuação profissional, seja na Atenção Primária em Saúde (APS), seja na atenção especializada, nos deparemos com mulheres que necessitam de cuidados por motivo de aborto – seja espontâneo, provocado ou previsto por lei – e cuidados pós-aborto”, especificou.
A especialista apontou que o aborto realizado em condições inseguras – com pessoas não bem treinadas para isso, com métodos inadequados e ambiente insalubres - é uma causa importante da morbidade e da mortalidade materna no Brasil. “O adoecimento e o óbito por motivo de aborto são evitáveis, em quase sua totalidade, se a pessoa recebe um tratamento em tempo oportuno, baseado nas melhores práticas clínicas, que são aquelas fundamentadas em evidências científicas e no respeito aos direitos fundamentais, especialmente, aos direitos sexuais e reprodutivos. Portanto, ao oferecermos uma atenção de qualidade, baseada em evidências científicas, em princípios bioéticos e no respeito aos direitos reprodutivos, podemos melhorar os indicadores de saúde das pessoas que abortam e enfrentar o grave problema de saúde pública representado pelo aborto”, concluiu.
Conheça a estrutura do curso Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto
Aula 1: O Abortamento no Mundo e no Brasil
Aula 2: Serviços de Abortamento Previstos em Lei no Brasil
Aula 3: Abortamento e Evidências Científicas
Aula 4: Cuidados Pré e Pós-abortamento
Aula 5: Acolhimento à Gestação Indesejada e Redução de Danos
Aula 6: Violência Obstétrica no Abortamento e no Cuidado Pós-aborto
IFF/Fiocruz lança curso em encontro online sobre temática na segunda-feira, 11/12
Na segunda-feira, 11 de dezembro, às 15h, o IFF/Fiocruz vai promover um encontro virtual com especialistas, no âmbito de seu Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e, na ocasião, acontecerá também o lançamento do novo curso. O encontro “Acolhimento de Pessoas em Situação de Abortamento e Pós-aborto (Ampara), será transmitido ao vivo no canal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz no Youtube, e, além de Claudia Bonan como moderadora, o evento conta com a participação da coordenadora da ONG Bloco A, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB; a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra; a médica e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Halana Faria; a assistente social, professora e vice-coordenadora do curso de serviço social na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) Nathália Diórgenes; e o médico obstetra, pesquisador e docente do IFF/Fiocruz, Marcos Dias.
Envie suas dúvidas pelo Portal de Boas Práticas do IFF e acompanhe a transmissão ao vivo no Youtube:
A Secretaria Acadêmica do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict/Fiocruz) vai abrir as inscrições, a partir do dia 2 de janeiro de 2024, para a especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública, voltada para candidatos com graduação em Saúde Coletiva, Ciências Sociais ou áreas correlatas.
Serão oferecidas 20 vagas, destas 30% são para candidatos e candidatas com deficiência, autodeclarados negros ou indígenas. As demais vagas serão de livre concorrência. O curso tem carga horária de 378 horas, com as aulas sendo ministradas presencialmente às terças-feiras, das 9h às 17h, no período de 19 de março a 10 de dezembro de 2024.
Com coordenação das pesquisadoras do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict), Renata Gracie (coordenadora e Observatório de Clima e Saúde), Aline Pinto Marques (Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento - Gise) e Carolina de Campos Carvalho (Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema Saúde - Proadess), a especialização tem como objetivo qualificar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.
As inscrições estarão abertas até 2 de fevereiro de 2024. Para saber mais, acesse aqui a chamada pública e fique atento à data de abertura das inscrições: 2 de janeiro de 2024!
#ParaTodosVerem Imagem com uma foto ao fundo de um tablet mostrando na tela trabalhadores em um corredor de hospital e, ao lado, um papel com gráficos. No plano frontal, o nome do curso "Curso de Especialização 2024 - Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública" e o período de inscrições "2/1 a 2/2/2024 - 20 vagas".
A Fiocruz promove, na próxima segunda-feira, 27 de novembro, o 1º Painel sobre Vigilância Laboratorial, uma iniciativa integrante do Programa VigiLabSaúde-Fiocruz. O evento, marcado para 14h, será transmitido ao vivo no canal oficial da Fiocruz no YouTube. A programação inclui palestras de gestores do Ministério da Saúde, apresentando a estrutura, responsabilidade e estratégias adotadas, no dia a dia, por setores envolvidos diretamente na Vigilância Laboratorial em Saúde em nível nacional.
A abertura do painel e a mediação das palestras serão conduzidas pelas coordenadoras geral e acadêmica do Programa VigiLabSaúde-Fiocruz, Eduarda Cesse e Andréa Sobral, respectivamente. Em seguida, o diretor do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs) do Ministério da Saúde (MS), Guilherme Loureiro Werneck, apresentará a estrutura do setor. Em seguida, será a vez de Carlos Vidotti falar sobre as ações da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços (CGDEP), que integra a equipe do setor. Por fim, Marília Santini de Oliveira, da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB/MS), vai falar sobre os desafios e perspectivas da estratégia nacional de vigilância laboratorial.
O evento, aberto ao público, faz parte da disciplina Seminários Avançados 2, da qual os alunos do mestrado profissional oferecido pelo Programa em Saúde Pública com foco na vigilância, preparação e resposta a eventos de importância nacional (VigiLabSaúde-Fiocruz) participam de 27 de novembro a 1° de dezembro, na Fiocruz Brasília. As apresentações oferecerão uma compreensão aprofundada dos desafios atuais e futuros enfrentados na área da vigilância laboratorial, proporcionando uma oportunidade única para profissionais, estudantes e interessados se envolverem ativamente no diálogo.
A transmissão ao vivo contará com intérprete de Libras e permitirá a interação direta, possibilitando que perguntas sejam enviadas e respondidas. Não serão fornecidos certificados.
O Programa VigiLabSaúde-Fiocruz pretende contribuir para a formação de recursos humanos (mestrado profissional e doutorado) visando uma resposta rápida frente a surtos, epidemias, endemias e pandemias, grande desafio para a Saúde Pública brasileira e o Sistema Único de Saúde (SUS) na atualidade. A oferta vem sendo realizada pela Fiocruz, por meio de um consórcio entre os programas de pós-graduação na modalidade profissional em Saúde Pública (PPGSP-MP) do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), em Políticas Públicas de Saúde (PPGPPS-MP), da Fiocruz Brasília, e em Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI-MP), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do MS.
Saiba mais.
Instagram: @formacaovigisaudefiocruz
Programação
14h - Abertura
Coordenação do Programa VigiLabSaúde/Fiocruz
Eduarda Cesse e Andréa Sobral.
14h10 – O Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente (Daevs)
Guilherme Loureiro Werneck (diretor do Daevs/SVSA - Ministério da Saúde)
14h40 - Ações da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços – CGDEP/SVSA/MS
Carlos Vidotti (CGDEP)
15h10 - Estratégia Nacional de Vigilância Laboratorial: Desafios e Perspectivas
Marília Santini de Oliveira (CGLAB/Ministério da Saúde)
16h40 – Encerramento
Assista à transmissão ao vivo:
Nesta sexta-feira, 17 de novembro, às 9h, a Fiocruz Bahia vai promover, em sessão científica, um debate sobre a saúde mental da população negra com a psicóloga e docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Jeane Tavares. A palestra acontece presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
Graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Saúde Comunitária e doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (ISC/UFBA), Tavares é docente do Mestrado Profissional em Saúde da População Negra e Indígena da UFRB e líder do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Saúde Coletiva da UFRB (GIPESC).
É também pesquisadora associada do Grupo de Pesquisa e Cooperação Técnica FA-SA: Comunidade, Família e Saúde (FASA- ISC/UFBA), coordenadora do Ambulatório de Atenção Psicológica a Pessoas que Vivem com Condições Crônicas (APC/UFRB) e membro colaborativo do Grupo de Trabalho de saúde da população negra da Sociedade Brasileira de Medicina de família e Comunidade (SBMFC).
Tem experiência em ensino, supervisão de estágio e pesquisa em Saúde Coletiva, Psicologia da Saúde, Metodologia da Pesquisa e Científica. Concentra-se em temáticas relacionadas às redes sociais, família e saúde, cuidado de pessoas com condições crônicas (doenças crônicas não transmissíveis e infecciosas persistentes), saúde mental da população negra, formação e rompimento de vínculos afetivos, Terapia Cognitiva Comportamental. Tem experiência em Psicologia clínica com pessoas com adoecimento de longa duração.
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Lançado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o livro “Inseguridad Alimentaria y Emergencia Climática: sindemia global y um desafío de Salud Pública en América Latina”, organizado pelos pesquisadores Ana Laura Brandão, da Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (VDEGS), e Frederico Peres, do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), juntamente com a professora Juliana Casemiro, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/Uerj), discute as relações entre as mudanças no clima do planeta e os impactos sobre os sistemas alimentares latino-americanos. O livro foi editado pela Editora Rede Unida e está disponível em acesso aberto em formato e-book.
As interfaces entre a insegurança alimentar e a crise climática são muitas e, cada vez mais, estão no centro dos debates e dos desafios para a Saúde Pública global, especialmente por produzirem impactos mais evidentes em países e regiões onde as desigualdades históricas e estruturais são mais evidentes, como no Brasil e na região da América Latina.
Motivados pela necessidade de gerar evidências dessa “crise de crises”, os organizadores do livro elaboraram um projeto de pesquisa, submetido e aprovado no Edital de Pesquisa 2021, no âmbito do Programa de Fomento ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico aplicado à Saúde Pública, coordenado pela Vice-Direção de Pesquisa e Inovação (VDPI/Ensp). A partir do projeto, os organizadores formaram um grupo de aproximadamente 80 pesquisadores, vinculados a 24 instituições acadêmicas com sede em 11 países da América Latina, intitulado Grupo de Estudos sobre Sistemas Alimentares Latino-americanos no marco da Mudança Global – SALA Global, cuja primeira iniciativa foi elaborar um panorama das crises alimentar e climática na região, resultando no presente livro.
Contando com experiências de 9 dos 11 países representados no Grupo SALA Global, e com participação de 43 autores, o livro traz ainda reflexões teórico-conjunturais sobre os impactos das crises alimentar e climática sobre a Saúde Pública na América Latina, bem como apresenta algumas estratégias de enfrentamento possíveis.
Entre as estratégias de enfrentamento, um capítulo, escrito pelo diretor da Ensp, Marco Menezes, em colaboração com o pesquisador do Cesteh/Ensp, Frederico Peres, aponta para o papel estratégico das Escolas de Saúde Pública da região na organização de capacidades para se antecipar aos impactos da “crise de crises” e mitigar seus efeitos negativos que, a cada ano, impactam de maneira crescente os serviços, programas e sistemas de saúde da região.
Entre os dias 20 e 22 de novembro, no marco das atividades do XII Congresso Brasileiro de Agroecologia, os organizadores farão o lançamento do livro impresso, cuja versão em português deverá estar pronta no início do ano acadêmico de 2024.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade técnico-científica da Fiocruz, abriu as inscrições para o processo de seleção de candidatos à bolsa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos. As inscrições estarão disponíveis até 17 de novembro.
Para o pós-doutorado, será oferecida uma vaga para estudos de alto nível no campo da pesquisa translacional nas áreas de química medicinal, produtos naturais, farmacologia ou tecnologia farmacêutica, principalmente, voltados à saúde pública. Poderão concorrer apenas candidatos doutores titulados há no máximo cinco anos e a bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terá duração de 24 meses, improrrogáveis.
Laboratório farmacêutico oficial, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/ Fiocruz) é responsável pela produção e distribuição de medicamentos de uso humano ao Ministério da Saúde, sendo a distribuição desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Estão abertas as inscrições para o Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O prazo para se candidatar a uma das 25 vagas na próxima turma é 16 de novembro. Realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o curso tem a finalidade de ampliar a qualificação de profissionais e gestores que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). A formação busca a construção de lideranças, cujos produtos do mestrado possam gerar modelos inovadores de atenção e gestão, aplicáveis não apenas à realidade da cidade, mas que sirvam de inspiração para outros contextos, de modo a fortalecer o Sistema Único de Saúde.
O Mestrado Profissional em APS tem como público-alvo profissionais da área de saúde das seguinte áreas: medicina, enfermagem, farmácia, odontologia, serviço social, psicologia, nutrição, fisioterapia, terapia ocupacional, biologia, biomedicina, fonoaudiologia, educação física e saúde coletiva. Os futuros alunos precisam ter diploma de graduação conferido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. Além disso, precisam atuar na referida função de nível superior como servidores públicos ou contratados em regime de CLT nas Unidades de Atenção Primária (Clínica da Família e Centro Municipal de Saúde), ou na Coordenação da Área de Planejamento (CAP), áreas e setores técnicos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
O curso chega a sua sétima edição e tem como objetivo sistematizar o conhecimento técnico-científico produzido na prática dos profissionais de saúde, visando à ampliação e ao desenvolvimento de competências que qualifiquem o trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS) e contribuam para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. A coordenação é das pesquisadoras da Fiocruz Elyne Montenegro Engstrom e Adriana Coser Gutierrez.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade técnico-científica da Fiocruz, divulgou a chamada pública para o processo de seleção de candidatos à bolsa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos. As inscrições terão início a partir de 16 de outubro.
Para o pós-doutorado, será oferecida uma vaga para estudos de alto nível no campo da pesquisa translacional nas áreas de química medicinal, produtos naturais, farmacologia ou tecnologia farmacêutica, principalmente, voltados à saúde pública. Poderão concorrer apenas candidatos doutores titulados há no máximo cinco anos e a bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terá duração de 24 meses, improrrogáveis.
Laboratório farmacêutico oficial, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/ Fiocruz) é responsável pela produção e distribuição de medicamentos de uso humano ao Ministério da Saúde, sendo a distribuição desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta quarta-feira, 27 de setembro, o III Fórum de Pesquisa em Ciências Sociais e Saúde Pública vai debater ‘Suicídio sob a perspectiva de gênero’. Promovido pelo Departamento de Ciências Sociais (DCS) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o evento terá como expositora Karina Cardoso Meira, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e membro do Grupo de Trabalho de Violência e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O debatedor será o pesquisador da Ensp e coordenador do fórum, Raphael Mendonça Guimarães. O encontro será às 13h, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube.
O Fórum de Ciências Sociais em Saúde Pública é uma iniciativa do Departamento de Ciências Sociais para a discussão de temas emergentes em saúde pública cujos modelos explicativos estejam fortemente ancorados em questões sociais. "Reconhecemos que a carga e doenças associadas às causas externas no Brasil, e na América Latina de forma mais geral, é importantíssima para a descrição do cenário epidemiológico da região. Por isso, consideramos oportuno ter este fórum justamente no mês de setembro", afirma Guimarães.
A campanha do Setembro Amarelo, dedicada à prevenção do suicídio, teve início no Brasil em 2015, e visa conscientizar as pessoas sobre a questão. Segundo dados de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem anualmente devido ao suicídio. Esses números indicam que uma a cada 100 mortes registradas no planeta acontecem devido ao suicídio. "É um problema de saúde pública notável, e precisa ser abordado sob a perspectiva das ciências sociais. Mais especificamente, sob a perspectiva do gênero, que persiste como um importante diferencial para diversos desfechos em saúde", alerta.
Ainda segundo Raphael Guimarães, é importante também reconhecer que a concepção de gênero extrapola o conceito de sexo, "tendo em vista que as diferenças entre as pessoas são produzidas pela cultura e arranjos pelos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em realizações da vida humana". O pesquisador destaca que a discussão de gênero envolve questões estruturais que estão profundamente associadas à violência e às desigualdades de gênero em geral.
A segunda edição do encontro do Fórum discutiu o tema ‘Lições do Pacto Federativo: pandemia, tensões e inovações’, em outubro de 2022. Já na estreia, a palestra foi sobre ‘Crise econômica, austeridade fiscal e mortes por desespero no Brasil’.
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