O Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realizará na sexta-feira, 19 de abril, a partir das 14 horas, o debate online sobre o “Panorama atual da epidemia de dengue”, que será transmitido pelo link do canal do Youtube da VideoSaúde.
Resumo do Seminário
Em 2024, o Brasil enfrenta uma situação epidemiológica complexa, com a dengue destacando-se como uma das principais preocupações de saúde pública. Diante desse cenário, o Centro de Estudos do Icict organiza um evento focado em abordagens multidisciplinares para combater a epidemia no país, utilizando inovação e tecnologia. O evento contará com a participação de Renata Gracie, especialista em geografia da saúde, como debatedora, e terá Leonardo Bastos, coordenador do projeto InfoDengue, como palestrante. O InfoDengue, que aplica métodos estatísticos avançados para monitorar e prever a dinâmica da dengue, será um ponto central de discussão. O encontro visa promover o diálogo entre especialistas de diversas áreas para desenvolver estratégias eficazes de intervenção, evidenciando a importância da colaboração multidisciplinar na saúde pública brasileira.
Sobre os participantes
Palestrante: Leonardo Soares Bastos
Pesquisador em saúde pública do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atua no desenvolvimento e aplicação de métodos estatísticos na epidemiologia das doenças infecciosas. Trabalha em projetos relacionados a doenças transmitidas por mosquitos como a dengue, chikungunya, e a doenças respiratórias agudas como a COVID-19, influenza, e VSR. É professor permanente nos programas de pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e Biologia Computacional e Sistemas (IOC/Fiocruz). É Jovem Cientista Nosso Estado da Faperj e bolsista de produtividade do CNPq.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5241799121437269
Debatedora: Renata Gracie
Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva-Iesc/UFRJ, mestrado em Saúde Pública, sub-área Endemias Ambiente e Sociedade, pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, possui bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. Tecnologista em Geoprocessamento, é pesquisadora e atual coordenadora do Laboratório de Informações em Saúde, do Icict/Fiocruz. É professora permanente do PPGICS/Icict/Fiocruz e coordenadora do curso de Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública (SIMASP/Icict/Fiocruz). Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, territórios periféricos, saneamento e saúde, mudanças climáticas, indicadores de saúde e de interesse a saúde a partir do uso de técnicas de geoprocessamento, análise espacial.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1361919652907283
O Centro de Estudos
O Centro de Estudos do Icict promove, mensalmente, eventos técnico-científicos que dialogam sobre temas da informação, comunicação e saúde para toda a comunidade científica. Por meio de seminários online, seu objetivo é promover a reflexão e a divulgação científica de estudos, pesquisas e iniciativas diversas que abordem políticas públicas em saúde, estratégias e ações de informação e comunicação e outras questões relevantes nos âmbitos da ciência, da tecnologia, da inovação e do Sistema Único de Saúde.
Dúvidas pelo e-mail: centrodeestudos@fiocruz.br
Acompanhe ao vivo:
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai disponibilizar seu curso mais tradicional na modalidade a distância. A Especialização em Saúde Pública será oferecida pela plataforma da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e EAD (CDEAD) da Ensp. Estima-se que o edital seja lançado no segundo semestre de 2025 para que a primeira turma ingresse no início do ano seguinte, em 2026. Num primeiro momento, serão ofertadas 250 vagas, distribuídas em nove polos nas cinco regiões do país. A expectativa é que este número seja ampliado nas chamadas públicas seguintes.
Segundo o planejamento que está sendo elaborado por representantes da Vice-direção de Ensino (VDE), a versão a distância da Especialização em Saúde Pública deve ter duração de 12 a 14 meses, inclusive com apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso pelos futuros alunos. Também está previsto que o curso ocorra de forma síncrona e assíncrona, ou seja, com encontros presenciais e também atividades que não demandem a comunicação em tempo real. O coordenador do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, explicou que lançar o curso na modalidade a distância é complexo e requer muita atenção. “Os preparativos exigem produção de material, seleção e formação de tutores, por exemplo. Esse processo é muito laborioso e envolve diversos profissionais. O cuidado nessas etapas é fundamental para garantir a qualidade de um curso EAD”, disse.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, celebra a novidade e afirma que todo processo de construção do curso a distância mantém a marca de excelência do presencial, comprometido com as demandas do SUS e do Sistema de Ciência e Tecnologia. "Além disso, reforça nossos compromissos assumidos durante a campanha, expressos no Programa Vivo, como a formação atualizada, qualificada, abrangente e diversificada diante dos desafios da ciência, da educação, das políticas públicas e dos sistemas públicos de saúde e da ciência e tecnologia. Há ainda que se destacar a perspectiva de ampliação do acesso. Esta construção também reafirma o nosso compromisso em apoiar a implementação das diretrizes da 17ª CNS, neste caso, quanto o fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde", diz o diretor.
Entre os principais objetivos da forma EAD, está a interiorização do curso de Saúde Pública da Ensp, que leva em conta o caráter nacional da Escola. Além disso, a realização nesta modalidade busca ampliar e fortalecer parcerias com outras instituições para a oferta de cursos. “Pretendemos envolver outros atores, como a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública”, exemplificou Gideon. Outra meta é tornar a versão EAD da Especialização em Saúde Pública um carro-chefe na oferta de formações da Escola. “Afinal, trata-se de um curso que pode abrigar todos os outros. Ou seja: qualquer curso da Escola pode fazer parte da estrutura curricular do curso de Saúde Pública, como módulo ou unidade de aprendizagem. Nisto, reside outro objetivo, que é integrar ainda mais a Ensp como unidade de ensino”, explicou.
O Curso de Saúde Pública é um dos cursos mais longevos da Escola. Além disso, carrega no título o nome da instituição e envolve diversos centros e departamentos, com potencial para envolver todas as subunidades internas. A coordenação geral da Especialização em Saúde Pública EAD será do pesquisador Cassius Palhano Schnell, que compõe o grupo de coordenadores do curso presencial, liderado por Lenir Silva. Ela será a coordenadora adjunta da modalidade a distância.
“Para a Ensp, oferecer o curso na modalidade EAD vai ao encontro do propósito de sua fundação e missão original, o de promover formação e capacitação de sanitaristas para o quadro da Saúde, em especial do sistema público. Essa qualificação profissional concorre para o desenvolvimento do SUS, além de proporcionar oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de crescimento pessoal. As características multi e interdisciplinar que temos em nosso curso presencial ampliam não apenas o conhecimento técnico, mas também a perspectiva sobre o campo da Saúde e a construção civilizatória da sociedade”, detalhou Cassius Schnell.
A possibilidade de fazer o curso a distância era muito aguardada pela comunidade Ensp e por todos os interessados na formação em saúde pública Brasil afora. Portanto, a oferta atenderá a uma demanda expressiva de profissionais da saúde que residem fora do Rio de Janeiro e em outros estados. “A ideia, sobretudo por sua gratuidade, é de expandir e democratizar essa formação”, ressaltou Cassius.
A oferta da especialização em Saúde Pública a distância foi viabilizada por um edital para cadastro e financiamento de novos cursos da Universidade Aberta do Brasil, parceira de longa data da Escola. Cassius lembra que a Ensp sempre teve protagonismo no cenário brasileiro em ensino e pesquisa em Saúde me Pública e Saúde Coletiva. “No entanto, em nosso contexto geográfico e socioeconômico, torna-se difícil a vinda de potenciais alunos de localidades distantes para cursar uma especialização. Essa empreitada depende de recursos e logística muitas vezes não viável a boa parcela da população, sobretudo recém-formados. Aproveitou-se o lançamento de recente edital da UAB para promoção de novos cursos para inserir a Ensp nesse novo desafio”, disse.
Desde já, o coordenador de LSQP da Ensp vislumbra desdobramentos e próximos passos. “Minha expectativa é que o curso se torne o primeiro na modalidade EAD a ser oferecido regulamente e com recursos da própria Escola. Via de regra, os cursos EAD são oferecidos com financiamento externo. Ainda é um caminho longo, que dependerá de muita negociação interna e externa, mas espero que Escola veja nessa oferta uma oportunidade para encampar esse projeto”.
#ParaTodosVerem: Na imagem está a frente do prédio da Ensp, com a frase em destaca no plano mais à frente: Enspo/Fiocruz vai oferecer Especialização em Saúde Pública a distância.
As inscrições para a primeira turma do Doutorado Profissional em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) estão abertas. Os interessados devem se inscrever até 30 de abril pelo Campus Virtual Fiocruz. São disponibilizadas 25 vagas, sendo 30% delas reservadas para Ações Afirmativas. As aulas serão presenciais, com início previsto para 2 de agosto.
Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em 2023, o curso é destinado a trabalhadores que atuam na área de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I) e na Atenção Primária à Saúde (APS). O objetivo é formar profissionais e gestores com aprofundamento epistemológico, metodológico e técnico-científico em Saúde Coletiva para que possam desenvolver soluções avançadas, inovadoras e transformadoras dos processos de trabalho, atendendo às demandas sociais, econômicas e organizacionais dos diversos setores da sociedade.
Para a coordenadora do Doutorado Profissional, Elyne Engstrom, o curso pioneiro da Ensp é essencial para enfrentar os grandes desafios existentes no SUS e no sistema de CT&I. “O Doutorado Profissional é uma grande conquista porque faz justiça a um processo de amadurecimento e de qualificação do Programa Profissional de Saúde Pública, que existia apenas na modalidade de mestrado." O projeto foi submetido à Capes em janeiro de 2022 e aprovado com nota máxima após um ano e meio.
Ao se inscrever, são necessários os seguintes documentos: diploma de graduação e mestrado; documento de identificação com foto; Currículo Lattes atualizado e salvo em PDF; projeto de investigação; carta de liberação; e comprovante de proficiência em língua inglesa. Para os candidatos que não possuem comprovante de proficiência, é obrigatória a realização da prova de inglês no dia 14 de maio, que tem caráter eliminatório na primeira etapa do processo seletivo.
A seleção terá outras três fases eliminatórias e classificatórias: prova de conhecimentos específicos, análise documental do Currículo e do projeto de pesquisa, além de entrevista. Em caso de dúvidas, envie e-mail para pseletivoss.ensp@fiocruz.br.
Acesse o edital e inscreva-se!
Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas dá título ao novo livro da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz. A publicação, que será lançada no dia 1º de março, às 10h, no Auditório do Museu da Vida, campus sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea pelo canal da VideoSaúde no YouTube, está organizada em sete capítulos, dos quais um deles foi traduzido, de forma inédita, para o Guarani.
O primeiro e o segundo capítulos tratam da curadoria em saúde IdeiaSUS Fiocruz. Assinado pelas pesquisadoras da IdeiaSUS, Claudia Le Cocq e Marta Magalhães (organizadoras também do livro), o capítulo 1 destaca os caminhos trilhados por esta iniciativa, que ganha impulso em 2018. Como escrevem as autoras, a curadoria é reconhecida como um processo formativo e informativo das práticas do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é contribuir para a reflexão, a sistematização e o fomento da discussão sobre experiências de diferentes territórios e temáticas do SUS.
Ainda no capítulo 2, assinado por vários curadores parceiros da IdeiaSUS, os focos são as potencialidades e os desafios da proposta. Como definem, a atividade implica o ato de apoiar e acompanhar práticas de saúde, convidando gestores e equipes envolvidas com aquela experiência a aderirem ao processo de reflexão crítica sobre os seus trabalhos no cotidiano do SUS.
Práticas compartilhadas
A publicação resulta do próprio exercício da curadoria da IdeiaSUS, especialmente do acompanhamento de cinco práticas do SUS, ao longo de 2013. O terceiro capítulo segue com a sistematização e apresentação da prática sobre a implantação da Rede de Atenção e Prevenção ao Suicídio de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A criação da Rede, em 2017, justificou-se pelos altos índices de suicídio na região sul-mato-grossense de Anastácio e Aquidauana. A iniciativa nasce com o objetivo de atuar na prevenção, atenção e posvenção dos casos identificados pela Rede de Atenção à Saúde da cidade.
O capítulo 4 trata da saúde mental dos povos indígenas. A experiência nasce da escuta das demandas de saúde mental da população indígena da aldeia Tarumã, pertencente ao Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Polo Base de Araquari, em Santa Catarina. A escuta permitiu entender que a alimentação, por exemplo, tem forte influência sobre a saúde mental dos indígenas. Foi explicado à equipe de curadores que se determinado alimento for ingerido em fase de vida específica, como no período gestacional ou puerperal, isso pode ser determinante de adoecimento psíquico. O capítulo sobre esta experiência, de forma inédita, foi traduzido para o Guarani, pela própria comunidade da Aldeia Tarumã e estudantes da Escola Indígena de Ensino Fundamental Tupã Poty Nheé.
O quinto capítulo é dedicado a uma experiência do município de Pilar, em Alagoas, voltada para o enfrentamento da hanseníase. O trabalho lança mão de duas potentes estratégias: identificação de clusters, ou seja, de áreas consideradas de risco para a doença, permitindo uma análise fiel das ações de controle, bem como o diagnóstico precoce; e treinamento em serviço. Trata-se de um trabalho inovador, que garantiu maior adesão e mobilização dos participantes e o devido diagnóstico da situação das ações de controle da hanseníase, fazendo frente a uma doença ainda negligenciada no Brasil. O país é o primeiro do ranking de incidência da hanseníase e o segundo em números absolutos da doença, atrás apenas da Índia.
O capítulo 6 aborda uma estratégia de educação e promoção de direitos em Presidente Figueiredo, no Amazonas. Trata-se da aplicação da educação permanente em saúde, por meio de oficinas, e da participação de usuários, profissionais e gestores de saúde na construção do Plano Municipal de Saúde, com apoio das conferências locais de saúde. Como escrevem os autores desse capítulo, um planejamento participativo possibilitou o fortalecimento da participação social, o conhecimento da realidade das unidades de saúde e a construção colaborativa das ações de saúde a partir dos territórios.
O último capítulo do livro é sobre uma experiência de Santo André, em São Paulo, voltada para o cuidado à saúde de gestantes, usuárias de substâncias psicoativas, vivendo em situação de rua. A equipe cuidadora dessas mulheres fazem parte do Consultório na Rua, sob a gestão da Coordenação de Saúde Mental do município, que, historicamente, investe na diretriz de redução de danos. Entre as ações realizadas estão abordagem, acolhimento, cadastro no SUS, atendimento médico, de enfermagem e redução de danos, avaliação de vulnerabilidade, encaminhamento e transporte para atendimentos em outras unidades de saúde, incluindo serviços de urgência, além de coleta de exames, distribuição de insumos de higiene e preservativos.
O livro é encerrado com o posfácio, assinado pelo historiador Carlos Fidelis Ponte, presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), instituição parceira na edição da publicação. Em alusão às experiências evocadas, Fidelis Ponte afirma que as iniciativas locais implicam elementos essenciais para a conquista de uma vida digna e saudável.
Vozes da Saúde
As experiências destacadas nesta publicação servem, ainda, de pauta para cinco dos atuais 65 episódios de Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, disponíveis no Youtube. A série, produzida pela Plataforma IdeiaSUS Fiocruz e a VideoSaúde Fiocruz, é um ponto de memória de práticas que refletem um sistema público de saúde diverso, potente e presente na vida de milhões de pessoas, espalhadas pelo Brasil.
Para assistir aos episódios de Vozes da Saúde relativas às práticas apresentadas no novo livro da IdeiaSUS Fiocruz, basta clicar sobre cada título abaixo.
– Identificação de Clusters e treinamento em serviço: estratégia para abordagem da hanseníase
– Reduzindo danos e protegendo vidas: cuidado às gestantes em situação de rua
– Equidade no SUS por meio da articulação regional: saúde mental indígena
– Conferências locais de saúde: estratégias de educação permanente para o plano municipal de saúde
– Implantação de rede de atenção e prevenção ao suicídio de Anastácio/MS: uma realidade possível
Acompanhe:
O Grupo de Trabalho de Farmacovigilância da Fiocruz, em parceria com a Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica (RFPC), promove o webinar Farmacovigilância na Pesquisa Clínica: atuação e responsabilidades do profissional na pré e pós-comercialização. A atividade, que acontecerá no dia 7 de março, das 14h às 16h, é voltada para profissionais que atuam ou pretendem trabalhar no campo de farmacovigilância de pesquisa clínica na saúde pública. O objetivo do evento é ampliar o conhecimento sobre o tema e divulgar o curso que será promovido pela Fiocruz na área.
A transmissão do webinar será pelo Teams. Para participar é preciso se inscrever pela página da plataforma Even3.
Programação
14h | Abertura | Thaís Alves Amaral (Coordenação adjunta da Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB/Fiocruz)
14h15 | O papel da farmacovigilância na pesquisa clínica - pré-comercialização | Helaine Carneiro Capucho (professora do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília)
14h35 | Sessão de perguntas e respostas
14h45 | O papel da farmacovigilância no pós-comercialização | Renata Saraiva Pedro (farmacêutica responsável pela farmacovigilância de Bio-Manguinhos/Fiocruz) e Patricia Mouta Nunes de Oliveira (médica da farmacovigilância de Bio-Manguinhos/Fiocruz)
15h05 | Sessão de perguntas e respostas
15h15 | Responsabilidades e funções no monitoramento de eventos adversos em pesquisa clínica | Moyra Cristina Guerra Ferreira (assistente de farmacovigilância da Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB/Fiocruz) e Talita Aona Mazotti (analista de farmacovigilância da Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB/Fiocruz)
15h35 | Sessão de perguntas e respostas
15h45 | Divulgação do curso de farmacovigilância | Talita Aona Mazotti
Oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), o curso de atualização Práticas de Comunicação em Instituições Públicas de Saúde está com inscrições abertas até 19 de março. Seu objetivo é estimular profissionais da comunicação e da saúde pública a refletirem sobre a importância de rever métodos cotidianos de trabalho. E, com isso, buscarem uma comunicação pública que seja mais acessível, mais empática e mais eficaz em seu papel não apenas de informar, mas também de ser elemento-chave no fortalecimento da cidadania e da democracia.
Podem se inscrever pessoas com graduação em qualquer área, desde que mostrem que tenham em sua trajetória algum tipo de interação com o campo da comunicação e da saúde pública. O curso é presencial, e as aulas vão ocorrer no Campus Maré da Fiocruz, em Manguinhos, sempre às quartas-feiras, das 8h às 17h, entre 17 de abril e 29 de maio. As inscrições são gratuitas, e devem ser feitas pelo Campus Virtual Fiocruz. Além da documentação, os candidatos deverão enviar currículo e carta de intenção, como descrito no edital.
A pandemia de Covid-19 enfatizou ainda mais a centralidade que a comunicação ocupa, hoje, nos processos de saúde pública. Infodemia, desinformação, notícias falsas: desafios que têm impacto direto na saúde da população. E que, em conjunto, representam um fenômeno que tem em sua base a desigualdade estrutural e as violências históricas que marcam a sociedade brasileira. Como, porém, construir estratégias para fazer da comunicação pública um instrumento para enfrentar essas desigualdades? De que forma jornalistas, divulgadores científicos, gestores e cientistas podem buscar, em seu dia a dia, uma comunicação que esteja alinhada com os princípios do SUS?
"O Ensino do Icict possui reconhecida trajetória no debate e no pensamento teórico multidisciplinar, ou seja, no enlace entre informação, comunicação e saúde. O que propomos com este curso, porém, é um enfoque prático. Ou seja, uma reflexão sobre como aplicar, no dia a dia, as conclusões e sentidos obtidos pelo debate acadêmico da área", explica Valéria Machado, coordenadora do curso.
Como inserir a acessibilidade de forma definitiva no cotidiano de quem faz comunicação? Como fazer da linguagem simples uma premissa para a produção de conteúdos diversos? Que tipo de preocupações éticas devemos ter na escolha de imagens e fotografias que ilustrem temas da saúde? Quais os caminhos da divulgação científica numa instituição pública? Olhando para questões como essas, profissionais de diferentes especialidades vão convidar os alunos a construírem reflexões e possíveis transformações em suas rotinas de trabalho.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para os Cursos de Verão de 2024. No total, os três Programas de Pós-Graduação da Escola - Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública - disponibilizaram sete opções de cursos este ano. O prazo para se candidatar termina no dia 12 de janeiro. As inscrições devem ser realizadas pelo portal acesso.fiocruz.br. Na página, após se cadastrar, acesse a opção 'Serviços Fiocruz' no menu à esquerda, clique em 'Ensino' e depois em 'Inscrição em Disciplina Isolada'. Nos editais, há mais detalhes e instruções para a inscrição.
Confira as disciplinas ofertadas abaixo e clique no nome do programa do seu interesse para acessar o edital correspondente:
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública
- Avaliação: métodos, modelos e práticas
Início: 19/02/2024 Término: 23/02/2024
Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.
Candidatos externos: Serão aceitos alunos dos Programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros Programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros Programas de Stricto Sensu.
Professora: Gisela Cardoso
- Emergências e Desastres em Saúde Publica
Início: 29/01/2024 Término: 07/02/2024
Público: Todas as turmas ativas de Mestrado e Doutorado. Candidatos externos: Serão aceitos alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros programas de Stricto Sensu, alunos de cursos de Lato Sensu.
Professores: Carlos Machado, Claudia Osorio e Vera Pepe
- Planejamento e Gestão em Saúde
Início: 29/01/2024 Término: 07/02/2024
Serão aceitos os alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros pogramas de Stricto Sensu da Fiocruz, Alunos de outros programas de Stricto Sensu.
Professora: Elizabeth Artmann
- Promoção Emancipatória da Saúde: interculturalidades e ecologias de saberes para descolonizar e coracionar a saúde coletiva
Início: 26/02/2024 Término: 01/03/2024
Público: Serão aceitos alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros programas de Stricto Sensu.
Professor: Marcelo Firpo
- Práticas de Pesquisa em Saúde Coletiva
Início: 19/02/2024 Término: 27/02/2024
Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.
Professora: Claudia Osorio
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública
- Introdução à Análise de Sobrevivência
Início: 19/02/2024 Término: 23/02/2024
Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.
Professora: Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de Oliveira
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente
- Zoonoses Relevantes em Saúde Pública e Meio Ambiente
Início: 29/01/2024 Término: 02/02/2024
Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.
Professora: Joseli Maria da Rocha Nogueira
Ensp divulga Calendário Acadêmico de 2024
A Vice-Direção de Ensino da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) já publicou o Calendário Acadêmico de 2024. Com isso, toda a comunidade Ensp tem a previsão das principais atividades acadêmicas planejadas até dezembro. Divulgado ainda nos primeiros dias de janeiro, o calendário busca promover um melhor planejamento das atividades, com mais antecedência, consequentemente, maior participação de todos: alunos, docentes e demais interessados.
+Acesse aqui Calendário Acadêmico de 2024
Digital e estruturado no formato de “folhinha”, no qual é possível visualizar o ano inteiro, o calendário pode ser facilmente encontrado entre os principais destaques do Informe Ensp e do portal de Ensino da Escola. Este modelo de calendário estreou em 2023. Antes, as informações relativas aos períodos de cursos, jornadas, eventos e chamadas de seleção, por exemplo, eram divulgadas conforme as datas se aproximavam, de forma pulverizada ao longo do ano. Atualmente, os diferentes públicos afetados pela programação do Ensino podem se organizar com mais antecedência. Alunos já podem anotar as informações na agenda e os docentes já conseguem marcar aulas e reuniões sem o risco de precisar remanejá-las no futuro por alguma coincidência de datas.
A Secretaria Acadêmica do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict/Fiocruz) recebe inscrições para o processo seletivo da especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública, voltada para candidatos com graduação em Saúde Coletiva, Ciências Sociais ou áreas correlatas. As inscrições estão abertas até 2 de fevereiro pelo Campus Virtual Fiocruz.
São oferecidas 20 vagas, destas 30% são para candidatos e candidatas com deficiência, autodeclarados negros ou indígenas. As demais vagas são de livre concorrência. O curso tem carga horária de 378 horas, com as aulas sendo ministradas presencialmente às terças-feiras, das 9h às 17h, no período de 19 de março a 10 de dezembro de 2024.
Com coordenação das pesquisadoras do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict), Renata Gracie (coordenadora e Observatório de Clima e Saúde), Aline Pinto Marques (Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento - Gise) e Carolina de Campos Carvalho (Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema Saúde - Proadess), a especialização tem como objetivo qualificar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.
Para saber mais, acesse aqui a chamada pública e inscreva-se até 2 de fevereiro de 2024.
#ParaTodosVerem Imagem com uma foto ao fundo de um tablet mostrando na tela trabalhadores em um corredor de hospital e, ao lado, um papel com gráficos. No plano frontal, o nome do curso "Curso de Especialização 2024 - Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública" e o período de inscrições "2/1 a 2/2/2024 - 20 vagas".
O abortamento inseguro é uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública. O tema — cuja discussão envolve um complexo conjunto de aspectos —, é tratado no novo curso ofertado pela Fiocruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, em parceria com a ONG Bloco A: Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto. A formação, com carga horária de 30h, é voltada a profissionais de saúde envolvidos nos cuidados imediatos e abrangentes a mulheres que passaram por essa situação, apresentando ferramentas efetivas para a qualificação dos profissionais na assistência ao abortamento. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!
No Brasil, o aborto é criminalizado – exceto em casos de violência sexual, anencefalia fetal e risco de vida para a pessoa gestante. Por conta disso, o debate sobre essa temática sempre traz à tona questões legais, morais, religiosas, sociais e culturais. Para tanto, o curso oferece uma abordagem baseada em direitos e políticas de saúde sexual e reprodutiva, democratizando o acesso à informação e promovendo estratégias de redução de danos por aborto. A ideia é subsidiar profissionais de saúde, além de promover alternativas para o planejamento sexual e reprodutivo, reconhecendo a importância da humanização do atendimento e incentivando uma postura ética e de respeito aos direitos humanos das mulheres.
Pela Fiocruz, a coordenação acadêmica do curso é formada pelas professoras e pesquisadoras da Fundação Claudia Bonan Jannotti, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria do Carmo Leal, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e Adriana Coser Gutierrez, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Já pela Bloco A, integram a equipe a coordenadora da organização, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB e a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra.
Por meio da ONG Bloco A, o Ampara já foi ofertado para quase 500 profissionais da saúde, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) em 2022. Esta parceria com a Fiocruz, em 2023, oferece uma nova edição do curso, revista e ampliada. A Bloco A é uma organização que faz parcerias com instituições de saúde para mobilizar e desenvolver habilidades de ginecologistas, enfermeiras, parteiras e psicólogos para fornecer cuidados contraceptivos de alta qualidade e compassivos, aborto e assistência pós-aborto. A organização acredita que os provedores de saúde são os melhores parceiros no apoio às mulheres para tomar decisões informadas sobre sua saúde, pois podem fornecer informações precisas e sem julgamentos e prestar serviços com segurança.
Claudia Bonan detalhou que o curso Ampara tem como objetivos ampliar os conhecimentos clínicos, epidemiológicos, jurídicos e bioéticos às diversas situações de aborto e no pós-abortamento, além de fortalecer as habilidades dos trabalhadores da área da saúde para o acolhimento e a oferta de cuidados integrais e longitudinais a esse grupo. Segundo ela, o aborto é um evento que pode acontecer na vida reprodutiva das mulheres e “não é incomum que em nossa atuação profissional, seja na Atenção Primária em Saúde (APS), seja na atenção especializada, nos deparemos com mulheres que necessitam de cuidados por motivo de aborto – seja espontâneo, provocado ou previsto por lei – e cuidados pós-aborto”, especificou.
A especialista apontou que o aborto realizado em condições inseguras – com pessoas não bem treinadas para isso, com métodos inadequados e ambiente insalubres - é uma causa importante da morbidade e da mortalidade materna no Brasil. “O adoecimento e o óbito por motivo de aborto são evitáveis, em quase sua totalidade, se a pessoa recebe um tratamento em tempo oportuno, baseado nas melhores práticas clínicas, que são aquelas fundamentadas em evidências científicas e no respeito aos direitos fundamentais, especialmente, aos direitos sexuais e reprodutivos. Portanto, ao oferecermos uma atenção de qualidade, baseada em evidências científicas, em princípios bioéticos e no respeito aos direitos reprodutivos, podemos melhorar os indicadores de saúde das pessoas que abortam e enfrentar o grave problema de saúde pública representado pelo aborto”, concluiu.
Conheça a estrutura do curso Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto
Aula 1: O Abortamento no Mundo e no Brasil
Aula 2: Serviços de Abortamento Previstos em Lei no Brasil
Aula 3: Abortamento e Evidências Científicas
Aula 4: Cuidados Pré e Pós-abortamento
Aula 5: Acolhimento à Gestação Indesejada e Redução de Danos
Aula 6: Violência Obstétrica no Abortamento e no Cuidado Pós-aborto
IFF/Fiocruz lança curso em encontro online sobre temática na segunda-feira, 11/12
Na segunda-feira, 11 de dezembro, às 15h, o IFF/Fiocruz vai promover um encontro virtual com especialistas, no âmbito de seu Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e, na ocasião, acontecerá também o lançamento do novo curso. O encontro “Acolhimento de Pessoas em Situação de Abortamento e Pós-aborto (Ampara), será transmitido ao vivo no canal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz no Youtube, e, além de Claudia Bonan como moderadora, o evento conta com a participação da coordenadora da ONG Bloco A, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB; a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra; a médica e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Halana Faria; a assistente social, professora e vice-coordenadora do curso de serviço social na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) Nathália Diórgenes; e o médico obstetra, pesquisador e docente do IFF/Fiocruz, Marcos Dias.
Envie suas dúvidas pelo Portal de Boas Práticas do IFF e acompanhe a transmissão ao vivo no Youtube:
A Secretaria Acadêmica do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict/Fiocruz) vai abrir as inscrições, a partir do dia 2 de janeiro de 2024, para a especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública, voltada para candidatos com graduação em Saúde Coletiva, Ciências Sociais ou áreas correlatas.
Serão oferecidas 20 vagas, destas 30% são para candidatos e candidatas com deficiência, autodeclarados negros ou indígenas. As demais vagas serão de livre concorrência. O curso tem carga horária de 378 horas, com as aulas sendo ministradas presencialmente às terças-feiras, das 9h às 17h, no período de 19 de março a 10 de dezembro de 2024.
Com coordenação das pesquisadoras do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict), Renata Gracie (coordenadora e Observatório de Clima e Saúde), Aline Pinto Marques (Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento - Gise) e Carolina de Campos Carvalho (Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema Saúde - Proadess), a especialização tem como objetivo qualificar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.
As inscrições estarão abertas até 2 de fevereiro de 2024. Para saber mais, acesse aqui a chamada pública e fique atento à data de abertura das inscrições: 2 de janeiro de 2024!
#ParaTodosVerem Imagem com uma foto ao fundo de um tablet mostrando na tela trabalhadores em um corredor de hospital e, ao lado, um papel com gráficos. No plano frontal, o nome do curso "Curso de Especialização 2024 - Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública" e o período de inscrições "2/1 a 2/2/2024 - 20 vagas".