A Fiocruz Bahia vai realizar durante esta semana duas sessões científicas. As palestras serão realizadas no formato híbrido, ou seja, presencialmente com transmissão ao vivo pelo Zoom, nos dias 29 e 31 de março.
Confira os temas, datas e palestrantes:
O palestrante Ricardo Toshio Fujiwara, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai comandar a sessão que acontece no dia 29 de março, às 14 horas. O evento será realizado no Auditório Aluízio Prata da Fiocruz Bahia e transmitido simultaneamente pelo Zoom.
Acesse aqui para participar da palestra!
Sobre o palestrante:
Ricardo possui graduação em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e doutorado em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Fez pós-doutorado na George Washington University. Atualmente é Professor Associado no Departamento de Parasitologia da Universidade Federal de Minas Gerais. É vice-presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia. Tem experiência na área de Parasitologia e Medicina Tropical, com ênfase no desenvolvimento de ferramentas (diagnóstico, vacinas e fármacos) para o controle de doenças negligenciadas. Bolsista de Produtividade CNPq Nivel 1B.
Desinformação, ciência e saúde
Thaiane Moreira de Oliveira, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), vai ministrar a palestra no dia 31 de março, às 9h. O evento será realizado no Auditório Aluízio Prata da Fiocruz Bahia e transmitido simultaneamente pelo Zoom.
Acesse aqui para participar da palestra!
Sobre a palestrante:
Thaiane é doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora permanente do programa de Pós-graduação em Comunicação pela mesma instituição. É Pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) e da Cátedra Unesco de Políticas para o Multilinguismo da Unesco e coordenadora do Laboratório de Investigação em Ciência, Inovação, Tecnologia e Educação (Cite-Lab). É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e do Global Artificial Intelligence Network for Social Good, do programa Information For All Programme, da Unesco.
Fundou a rede Latmetrics, consolidada em 2018, que reúne mais de 200 pesquisadores da América Latina para discutir e desenvolver métricas e indicadores alternativos para avaliação da ciência. É co-coordenadora de projeto de cooperação internacional com a Universidade de Zurique (Suíça) sobre Teorias da Conspiração relacionadas à ciência a partir de perspectiva comparada e é membro de projetos de cooperação internacional com instituições de diversos países, além de coordenação de projetos nacionais envolvendo diversas instituições do Brasil.
Tem pesquisado desinformação relacionada à ciência, disputas globais, políticas e epistêmicas sobre a informação científica e os processos interacionais na produção do conhecimento, a partir de uma perspectiva voltada desenvolvimento estratégico da comunicação e tecnológico para enfrentamento à desinformação, com foco em administração de conflitos informacionais. Seus atuais interesses de pesquisa são: desinformação relacionada à ciência, disputas sobre a informação e comunicação científica, educação científica e circulação e políticas de avaliação da produção de conhecimento.
A Fiocruz Bahia fica localizada na rua Waldemar Falcão, 121, Candeal, Salvador/BA.
*Com informações da Fiocruz Bahia.
A Fiocruz Bahia recebeu a Oficina de Produção de Cursos EaD, realizada pela equipe do Campus Virtual Fiocruz. A oficina teve como objetivo apresentar a infraestrutura e a experiência da plataforma nos fluxos de trabalho, além de desenvolvimento dos cursos e recursos educacionais. O evento contou com a presença de docentes, pesquisadores e servidores da instituição, reunidos na Sala de Aula II da Biblioteca.
Nos dois dias de curso, foram apresentados, além do Campus Virtual, o Educare e Moodle; os modelos de desenvolvimento de cursos e de uso do AVA e o sistema de gestão de cursos e certificação. Discutiu-se também o Plano de Trabalho EaD para Fiocruz Bahia, com suas parcerias, necessidades e responsabilidades. O desenvolvimento de cursos EaD, com suas etapas, orçamento (possibilidades e limites), foi também tema das aulas, discutindo o processo de produção dos cursos no CVF, lançamento e gestão (fluxo); conteúdo das aulas; inserção de recursos; papel do autor e papel do design educacional.
De acordo com Clara Mutti, coordenadora de ensino da Fiocruz Bahia, essa plataforma permite também que as unidades possam fazer uso do Latíssimo, sistema de gestão de cursos livres. A oficina permitiu que os docentes conhecessem essas ferramentas, além de compreender o suporte que a Equipe do Campus Virtual pode dar aos docentes e unidades na produção de cursos EaD. “Acredito que conhecer todas essas possibilidades foi um estímulo para que os docentes se aproximem da Educação à Distância”, comentou a coordenadora.
Para Ana Furniel, coordenadora do Campus Virtual, a oficina na Fiocruz Bahia foi uma oportunidade de apresentar o trabalho da plataforma e, principalmente, o fluxo para desenvolvimento de cursos no modelo autoinstrucional. “Houve muita participação, diálogo e tenho certeza de que é o início de uma parceria”, declarou.
A oficina foi realizada nos dias 6 e 7 de fevereiro e contou com a participação de 12 pesquisadores, e para a Vice-diretora de Ensino, Claudia Brodskyn, o curso foi proveitoso, dando oportunidade para, em breve, ampliar as práticas educativas para essa modalidade também. Os cursos ofertados na plataforma são sempre gratuitos e voltados para o público externo, podendo atender profissionais, estudantes e a comunidade no geral. “O curso foi realizado com sucesso, porque eles explicaram muito bem todas as etapas e a partir daí a gente conseguiu estruturar os futuros cursos com a linguagem para cada público-alvo” explicou.
Deborah Bittencourt, pesquisadora da Fiocruz, foi uma das participantes do evento e ressaltou a importância de aprender sobre a formação dos cursos à distância através do Campus Virtual. “Aprendemos já pensando nas possibilidades de projetos para o futuro”, observou.
A Fiocruz Bahia promove, no dia 9 de março, um evento comemorativo do Dia da Mulher. O encontro será realizado no auditório principal da instituição, a partir das 9h, e conta com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, que ministrará a palestra intitulada “Divulgação científica e equidade: a experiência da Fiocruz”.
Um dos destaques do evento são as apresentações de ações e iniciativas locais realizadas pela Fiocruz Bahia, como os projetos “Meninas Baianas na Ciência” e “Sons e Imagens da Bahia”, a criação do “Núcleo de Pró-Equidade de Gênero e Raça do IGM” e a Olimpíada Brasileira de Saúde e Ambiente (OBSMA) da Fiocruz na Bahia. No final haverá uma mesa redonda com representantes de secretarias estaduais.
O evento será no auditório Aluízio Prata, localizado na Rua Waldemar Falcão, 121, Candeal, Salvador/BA.
Confira a programação e participe!
9h - Abertura e boas-vindas
9h10 - Ações e iniciativas locais/Bahia
"Meninas Baianas na Ciência" - Karine Damasceno - Fiocruz Bahia
"Núcleo de Pró-Equidade de Gênero e Raça do IGM" - Lorena Magalhães - Fiocruz Bahia
"Sons e Imagens da Bahia" - Antonio Brotas - Fiocruz Bahia
"OBSMA na Bahia" - Shirley Costa - Secretaria de Educação do Estado da Bahia
10h - Divulgação Científica e Equidade: A Experiência da Fiocruz
Cristiani Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC)
11h - Mesa-redonda
Secretarias do estado da Bahia
12h - Encerramento e brunch
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e as diversas unidades e programas de pós-graduação que a compõem, realizaram, no início do ano letivo 2023, as já tradicionais aulas inaugurais. Neste ano, as palestras e debates abordaram temas como saúde digital, democracia e equidade no SUS, desafios da pós-graduação no Brasil, ações educacionais e desafios de controles de doenças, entre outros. Além dos encontros presenciais, algumas aulas também foram realizadas de maneira híbrida, ou seja, com transmissão online. Confira a agenda de aulas programadas para acontecer durante os meses de março e abril e veja também encontros já realizados, mas que estão disponíveis em vídeo.
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) vai realizar, de 10 a 13 de abril, o 2º INI de Portas Abertas. O evento abre o ano letivo do Instituto com mesas-redondas, visitas guiadas e apresentação dos Programas e das produções científicas de alunos e egressos, além da aula inaugural com a diretora do IBI, Drª Valdiléa Veloso, no dia 11 de abril, às 10h.
Para participar, basta se inscrever na página do evento.
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv)
No dia 2 de março, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv) realizou a cerimônia de abertura do ano letivo com a presença do rapper, ator e ativista social MV Bill.
Mediado pelo rapper e professor-pesquisador da Epsjv/Fiocruz, Flávio Paixão, a aula inaugural teve como tema “Como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia?”. O público, juntamente com o MV Bill, debateram como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia.
O evento contou com transmissão ao vivo pelo canal da Epsjv no Youtube.
Confira o evento completo:
Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Com o tema 'Ciência, Inovação e Cidadania', O IOC realizou a solenidade de Abertura do Ano Acadêmico 2023, no dia 3 de março.
O evento foi ministrado pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, no auditório Emmanuel Dias (Pav. Arthur Neiva), no Campus Fiocruz Manguinhos, localizado na Av. Brasil, 4.365.
Confira na transmissão realizada no Canal do IOC no YouTube.
Fiocruz Minas
Ainda no dia 3 de março, a unidade realizou o encontro com o tema 'A saúde dos povos originários em Minas Gerais'.
A deputada federal (Psol-MG) Célia Xakriabá, ministrou a palestra no auditório da Fiocruz Minas.
A unidade não disponibilizou vídeo. Confira no link tudo que rolou:
Fiocruz Minas - Deputada Célia Xakriabá faz palestra de abertura do ano letivo na Fiocruz Minas
Fiocruz Amazônia
Com o tema 'Desafios de Controle da Malária na Crise de Saúde na Terra Indígena Yanomami', a Fiocruz Amazônia deu início ao seu ano letivo no dia 13 de março, com a palestra ministrada por André Machado de Siqueira, pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
A aula inaugural foi transmitida ao vivo pelo canal da Fiocruz Amazônia no YouTube.
Confira evento completo:
Casa de Oswaldo Cruz - Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde
O mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde e a especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, da Casa de Oswaldo Cruz (COC), promoveram, em conjunto, aula aberta sobre o tema Divulgação Científica para Equidade e Justiça, com o professor Alan Alves Brito, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Angela M. Calabrese-Barton, professora de Estudos Educacionais na Universidade de Michigan (EUA).
A aula aconteceu em 13 de março, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no Campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Com tradução simultânea, o evento pôde ser acompanhado no canal da COC no Youtube. Confira:
Fiocruz Brasilia
No dia 14 de março, a Fiocruz Brasília realizou a sua aula inaugural com a palestra de Ana Estela Haddad, secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde. O tema debatido foi 'Saúde digital: democracia, equidade e universalidade do SUS'.
O encontro foi realizado no auditório externo da Fiocruz Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube.
Confira o evento completo:
Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp)
A unidade realizou, em 16 de março, a aula inaugural de 2023 com o tema 'O legado das mulheres negras'. A aula foi ministrada por Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, uma das fundadoras do Instituto Marielle Franco. A pesquisadora do Departamento de Endemias Samuel Pessoa, da Ensp, Marly Marques da Cruz, foi a moderadora do evento.
O encontro foi realizado no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Houve transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Confira o evento completo:
Farmanguinhos e Bio-Manguinhos
A palestrante Meiruze Sousa Freitas, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialista em Tecnologia Farmacêutica, conversou com o público sobre o tema 'Ações educacionais como forma de fortalecimento do Complexo Econômico da Saúde', em encontro que aconteceu no dia 22 de março, no Auditório do Centro Administrativo Vinicius Fonseca (Cavif/Bio-Manguinhos).
Confira tudo que rolou na transmissão pelo canal da Farmanguinhos no Youtube.
Casa de Oswaldo Cruz
Com o escritor, antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, a unidade abordou, no dia 22 de março, o tema 'A demanda por ordem ontológica e o fascismo no Brasil'.
O encontro se deu no Salão de Conferências do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS).
Confira a transmissão ao vivo pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no YouTube.
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
No dia 31 de março, a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, paticipou da aula inaugual da Fiocruz, realizada no Auditório Vinícius Fonseca,
Confira o evento transmitido pelo canal da Fiocruz no YouTube.
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)
Com uma palestra sob o tema 'Por que a Amazônia é o centro do mundo", realizada pela escritora e documentarista Eliane Brum em 5 de abril, a unidade fez sua aula inaugural no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos.
O encontro contou com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube.
Confira:
*Matéria publicada em 3/3/2023, atualizada em 23/3/2023 e 6/4/2023.
A Fiocruz Bahia vai realizar, no dia 9 de março, às 14h, a aula inaugural dos seus Programas de Pós-Graduação, com o tema “Desafios da pós-graduação em saúde no Brasil”, no auditório Aluízio Prata. A palestra será ministrada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado. O evento também será transmitido via Zoom.
A abertura será realizada pela diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves. Após a palestra, haverá uma roda de conversa com os estudantes da instituição e o encontro será encerrado pela vice-diretora de Ensino da Fiocruz Bahia, Claudia Brodskyn.
Estão abertas as inscrições para o curso à distância (EAD) de Boas Práticas para o Processamento de Amostras Histológicas, oferecido pelo Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia). Voltado para estudantes de graduação e pós-graduação em cursos da área da saúde e profissionais histotecnólogos, os candidatos devem ter, no mínimo, o ensino médio completo e idade igual ou superior a 18 anos. Interessados podem se inscrever até 24 de fevereiro através do Campus Virtual Fiocruz.
O curso tem como objetivo disseminar o embasamento teórico referente às etapas que compõem o processamento histológico de tecidos, possibilitando a produção de blocos e lâminas histológicas que atendam aos requisitos mínimos de qualidade para o diagnóstico e pesquisa.
São oferecidas mil (1.000) vagas distribuídas obedecendo à proporção de 50% para profissionais da área, 30% para estudantes de pós-graduação e 20% para estudantes de graduação. Serão asseguradas, do total de vagas ofertadas, no mínimo 30% para ações afirmativas. Os candidatos serão alocados conforme a ordem de inscrição.
Com carga horária de 40 horas, as aulas da formação ficarão gravadas e serão disponibilizadas durante o período de 1º de março a 31 de maio.
Ao final de cada módulo, será realizada uma avaliação. Caso o participante obtenha nota igual ou superior a 70, considerando a média de todas as avaliações, será emitido o certificado de conclusão de curso.
Conheça a estrutura do curso:
Módulo 1 - Formação dos profissionais histotécnicos - desafios e possibilidades;
Módulo 2 - Produção de blocos histológicos e as ações necessárias para a sua validação;
Módulo 3 - Produção de lâminas histológicas e as ações necessárias para a sua validação;
Módulo 4 - Técnica de Imunofluorescência;
Módulo 5 - Aspectos de Biossegurança relacionados ao processamento histológico de tecidos.
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Uma experiência inovadora de produção de ciência durante a pandemia de Covid-19 que inclui a participação social. Esse é o enredo do documentário “Além do Distanciamento: diálogos para entender as desigualdades da pandemia de Covid-19” – o primeiro longa-metragem científico produzido pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia). Disponível no canal do Youtube do Cidacs, o filme de 55 minutos registra o processo de engajamento público da ciência realizado durante a construção do Índice de Desigualdades Sociais para Covid-19 (IDS-Covid-19), que envolveu representantes da área de gestão em saúde, de grupos de comunidades e equipe de pesquisadores.
O engajamento público da ciência caracteriza uma das formas de participação de diferentes segmentos sociais no processo de construção do conhecimento científico. Durante a construção do IDS-Covid-19, este movimento permitiu uma maior aproximação entre cientistas, gestores e grupos de comunidades para troca de experiências.
“Não tem como a gente abordar este tema das desigualdades sociais em saúde na pandemia de Covid-19 sem envolver uma ampla discussão na sociedade”, defendeu a idealizadora do processo de engajamento e vice-coordenadora do Cidacs, Maria Yury Ichihara, que liderou o projeto de pesquisa que construiu o IDS-Covid-19. O índice foi produzido com o objetivo de medir os efeitos das desigualdades sociais em saúde durante a pandemia e ajudar gestores públicos e outros segmentos sociais a identificar municípios e regiões de saúde que necessitam de mais atenção.
Ao longo de um ano, a equipe de pesquisa participou de uma série de atividades que permitiu o estabelecimento do diálogo com 29 representantes da gestão pública e dez representantes de comunidades de diferentes regiões brasileiras. Reuniões técnicas, grupos de discussão, webinários e até uma visita presencial a uma das comunidades que participou do estudo foram registradas e ajudaram a compor o documentário. Além disso, mais de 30 entrevistas foram realizadas com participantes e pesquisadores.
Para Lucia Gato, ativista, professora e integrante do Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa (MA), o contato com pesquisadores do Centro foi avaliado positivamente. “Foi interessante o contato com essa linha de trabalho que o Cidacs desenvolveu porque ele primou primeiro por ouvir”, declarou. Ainda segundo ela, a sistemática empreendida a deixou à vontade para compartilhar suas experiências com todo o grupo.
Temáticas abordadas no documentário
Mais do que registrar o trabalho de engajamento público da ciência durante a construção do IDS-Covid-19 e de explicar os desafios enfrentados pelos pesquisadores, o documentário resgata, através dos relatos das pessoas entrevistadas, as dificuldades enfrentadas durante a pandemia. Fome, dificuldades de acesso aos serviços de saúde, desemprego e desinformação foram alguns temas abordados no documentário.
A visão de representantes da gestão pública também foi incluída, bem como as dificuldades de acesso aos dados sobre a Covid-19 enfrentadas pela equipe de pesquisadores do IDS-Covid-19 durante o apagão de dados do Ministério da Saúde entre dezembro 2021 e janeiro de 2022. Os resultados alcançados a partir da análise das desigualdades sociais em saúde medidas pelo índice também foram apresentados no longa.
Confira as organizações participantes do documentário
Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa, Observatório de Direitos Humanos Crise e Covid-19, Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, Instituto de Mulheres Negras do Amapá, Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e Painel Unificador de Favelas.
Serviço: Documentário “Além do Distanciamento: diálogos para entender as desigualdades da pandemia de Covid-19”
Acesso: Canal do YouTube do Cidacs
Idealização: Maria Yury Ichihara e Mariana Sebastião
Direção e roteiro: Adalton dos Anjos Fonseca e Gabriela Carvalho
Edição: Gabriela Carvalho
Duração: 55 minutos
Assista abaixo o documentário completo:
A Fiocruz Bahia está com inscrições abertas para o curso “Desvendando a importância da interação parasita-vetor para a transmissão da leishmaniose”, que ocorrerá de 26 de janeiro a 3 de fevereiro, em formato híbrido. O público-alvo são alunos de pós-graduação, pesquisadores, tecnologistas e técnicos da área de saúde. As inscrições vão até 20 de janeiro.
O curso tem carga horária de 32h de aulas teóricas e práticas. Serão abordados os seguintes temas: ciclo de vida da Leishmania no flebotomíneo; a importância da microbiota e outros componentes do flebotomíneo para a sobrevivência da Leishmania; ferramentas para avaliação da transmissibilidade pelo vetor; resposta imune à picada do vetor. Serão realizadas demonstrações práticas como dissecação de flebotomíneos, extração de glândula salivar e avaliação de infecção experimental e natural.
Confira aqui o cronograma completo do curso.
Oferecido no formato híbrido, os alunos que não puderem participar presencialmente poderão se inscrever como ouvintes, pois as palestras teóricas expositivas serão transmitidas online.
Para realizar a inscrição, interessados devem enviar carta de interesse, currículo lattes e declaração de vínculo para o e-mail ciipvh@gmail.com. As vagas são limitadas.
Entenda a Leishmaniose
As Leishmanioses são doenças negligenciadas causadas por protozoários do gênero Leishmania. Essas doenças são mantidas nos centros urbanos por um ciclo de infecção que envolve seres humanos, o vetor flebotomíneo e vertebrados não humanos. A transmissão da leishmaniose ocorre quando o flebotomíneo alimenta-se de um hospedeiro vertebrado infectado e posteriormente realiza o repasto sanguíneo em outro hospedeiro.
Ao alimentar-se, o vetor infectado inocula as formas promastigotas metacíclicas de Leishmania e vários componentes, como saliva, exossomos, parte da microbiota do seu trato digestório e um gel secretado pelo parasito. Esses componentes, junto com o parasito, são reconhecidos pelo sistema imune do hospedeiro e são responsáveis por desencadear diferentes eventos que irão determinar a eliminação ou persistência e multiplicação do parasito.
O Instituto Gonçalo Moniz (IGM)/Fiocruz Bahia divulgou o edital para o processo seletivo do mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa. Os interessados poderão se inscrever entre 2 e 13 de janeiro de 2023. As aulas terão início no segundo semestre de 2023.
O programa tem como objetivo formar profissionais qualificados para o exercício de atividades acadêmicas, científicas e tecnológicas nas suas áreas de concentração, capacitando seus alunos a atualizarem-se com base na resolução de problemas e na análise crítica da produção científica mundial em suas áreas específicas.
No mestrado, o aluno terá um aprofundamento de seu conhecimento técnico, científico e ético, enquanto o doutorado tem por objetivo o desenvolvimento de competência para conduzir pesquisas originais e independentes em áreas específicas.
O público-alvo são graduados em cursos das áreas de ciências biológicas, saúde ou profissionais graduados que desempenham atividades acadêmico-profissionais ligadas ao tema, com a devida experiência comprovada por documentação, que deve ser submetida à análise e endossada pela comissão de seleção. Para mais informações sobre os documentos necessários, confira aqui o edital.
Serão oferecidas 12 vagas para cada modalidade. Dentre as ofertas, 20% (3 vagas) serão destinadas a autodeclarados negros (pretos e pardos); 3% (1 vaga) para indígenas; e 3% (1 vaga) para pessoas com deficiência.
O processo seletivo constará de três etapas, todas eliminatórias. A primeira consiste da avaliação do currículo; a segunda etapa terá uma prova escrita de interpretação de texto científico e de compreensão da língua inglesa escrita. Na última etapa, os candidatos farão a apresentação do anteprojeto, com análise do candidato e uma entrevista final. Serão aprovados para as etapas seguintes os candidatos que obtiverem a nota mínima de 5,0, sendo considerado aprovado no processo aquele que atingir média ponderada final igual ou superior a 7,0.
Para participar do processo seletivo, confira aqui a chamada pública do programa.
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.
A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Patologia Humana e Experimental (PgPAT), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em ampla associação com a Fiocruz Bahia, divulga o edital e a abertura das inscrições para mestrado e doutorado acadêmicos. As inscrições vão de 25 de outubro a 9 de novembro.
O objetivo é produzir e compartilhar pesquisa científica de relevância e que contribuam para a promoção da saúde e qualidade de vida, especialmente na região nordeste (mas não limitada a esta), através de estudos relacionados a doenças que impactam a sociedade. Capacitar com excelência profissionais (discentes) e docentes para atuação ética, sólida e democrática nas linhas de pesquisas do programa.
A Pós-Graduação em Patologia Humana (PGPAT) tem formado recursos humanos de excelência para as áreas da educação, ciência e tecnologia, especialmente na região Nordeste do país. O PGPAT está vinculado ao Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Bahia e, a partir de 1981, a gestão acadêmica, parte dos componentes curriculares e atividades científicas passaram também a ser desenvolvidas no Instituto Gonçalo Moniz (IGM), FIOCRUZ Bahia. O PGPAT é considerado um programa de excelência (Nota 6), na área de Medicina II da CAPES e, portanto, forma recursos humanos qualificados, constatada pela atuação de egressos do programa em Institutos de Ensino Superior (IES), como professores e pesquisadores.
O processo seletivo será anual, com convocação para os dois semestres acadêmicos: 2023.1 (primeira convocação) e 2023.2 (segunda convocação). O candidato deverá, obrigatoriamente, optar pelo semestre de entrada no curso na ficha de inscrição. A ausência desta indicação acarretará o indeferimento da inscrição pelo colegiado. Os candidatos que optarem por concorrer as vagas de 2023.1 (Primeira Convocação) não poderão, em hipótese alguma, pleitear vaga da segunda convocação (2023.2) e vice-versa. Em caso de desistência de algum candidato, as vagas disponíveis serão ocupadas pelos candidatos classificados fora do número de vagas, respeitando-se a ordem de classificação para cada uma das convocações.
No processo de inscrição, os candidatos deverão indicar pelo menos três professores do PGPAT, cuja linhas de pesquisa e trajetória acadêmica estejam alinhadas ao seu interesse de estudo. A listagem dos docentes com disponibilidade de orientação e links para o Currículo Lattes dos orientadores estão disponíveis nos editais de cada programa.
Confira aqui os editais para mestrado e doutorado.
Outras informações através do e-mail pgpat@fiocruz.br.
Mestrado acadêmico em Patologia Humana
O mestrado do PGPAT é direcionado a candidatos graduados nas áreas das ciências biomédicas, biológicas e da saúde (Medicina, Biomedicina, Farmácia, Enfermagem, Biologia, Odontologia, Medicina Veterinária e áreas afins) e que atendam às exigências das instituições de ensino.
Candidatos que estejam no último semestre da graduação também podem se inscrever, desde que apresentem a declaração de provável concluinte, emitida e assinada pela Coordenação do Curso no qual está matriculado. Nestes casos, o candidato poderá ser selecionado. A aprovação da matrícula ficará condicionada a entrega do certificado de conclusão contendo a data de colação de grau, durante o período da pré-matrícula.
Confira aqui o edital com todas as informações a respeito da abertura das inscrições.
Doutorado acadêmico em Patologia Humana
O doutorado do PGPAT é destinado a graduados nas áreas das ciências biomédicas, biológicas e da saúde (Medicina, Biomedicina, Farmácia, Enfermagem, Biologia, Odontologia, Medicina Veterinária e áreas afins) e que atendam às exigências das instituições de ensino, que sejam egressos de programas de mestrado acadêmicos destas áreas ou, em caso de egresso de mestrado profissional, o trabalho de conclusão deve ter sido uma dissertação de mestrado orientada por professor/pesquisador doutor.
Estudantes de mestrado das áreas das ciências biomédicas, biológicas e da saúde (Medicina, Biomedicina, Farmácia, Enfermagem, Biologia, Odontologia, Medicina Veterinária e áreas afins) que estão no último semestre, com histórico integralizado e com defesa de dissertação agendada, também podem se candidatar.
Confira aqui o edital com todas as informações a respeito da abertura das inscrições.