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Publicado em 19/12/2024

Documento aborda pontos estratégicos para a elaboração de uma política ecológica de inovação em medicamentos da biodiversidade

Autor(a): 
Arielle Oliveira Curti (Farmanguinhos)

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna público o lançamento do e-book com o relatório do Seminário Internacional Inovação em Medicamentos da Biodiversidade na Perspectiva Ecológica e o lançamento da Revista Fitos, que também apresenta o relatório do Seminário Internacional. O documento foi produzido a partir do evento com o mesmo nome, a fim de debater pautas teórico-conceituais que contribuíssem para a elaboração de uma política ecológica de inovação em medicamentos da biodiversidade.

Liderado pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (Cibs/Farmanguinhos), encontro aconteceu em setembro, para instituições e autoridades ligadas ao assunto. Além da política, estiveram entre os temas a ameaça climática, ciência e desenvolvimento ecológico; a bioprospecção, conhecimento e informação da biodiversidade; as tecnologias 4.0 e portal da inovação em medicamentos da biodiversidade; o novo marco regulatório; e a nova política para inovação em medicamentos da biodiversidade.

Os pontos estratégicos são:

  1. Ameaça climática, ciência e desenvolvimento ecológico;

  2. Bioprospecção, conhecimento e informação da biodiversidade;

  3. Tecnologias 4.0 e portal da inovação em medicamentos da biodiversidade;

  4. Novo marco regulatório;

  5. Uma nova política para inovação em medicamentos da biodiversidade.

Confira aqui o relatório do Seminário Internacional Inovação em Medicamentos da Biodiversidade na Perspectiva Ecológica e a Revista Fitos.

Publicado em 17/12/2024

Podcast Radar Saúde Favela debate o papel da comunicação comunitária na promoção da saúde nas favelas

Autor(a): 
Mariana Moebus (Cooperação Social/Fiocruz)

O podcast Radar Saúde Favela lançou o primeiro episódio da série “Comunicação comunitária é saúde”, que apresenta os resultados da pesquisa “Geração Cidadã de Dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde”. A série reúne comunicadores dos territórios da Maré, Manguinhos, Jacarezinho e Complexo do Alemão para discutir a importância da comunicação comunitária na promoção de saúde nas favelas e periferias. A estreia conta com a participação de Gizele Martins, comunicadora popular do Complexo da Maré, que compartilha suas experiências no campo da comunicação comunitária.

Jornalista e pesquisadora, Gizele é mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e doutoranda na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Na entrevista, ela fala sobre sua trajetória como comunicadora, desde o jornal comunitário O Cidadão, passando pela iniciativa Maré Vive - que denunciou as violações de direitos durante a ocupação militar em 2014 - até a criação do Frente Maré, coletivo que começou a atuar na pandemia de Covid-19 promovendo informações sobre saúde e ações solidárias para os moradores do território. Ouça o aqui o primeiro episódio.

“Estou transcrevendo a Maré da forma que eu enxergo a partir desses mais de 20 anos de comunicação comunitária. O que é a favela para a gente? O que é para o Estado e o que é para mim? A favela sempre foi transcrita como aglomerado suburbano. O Estado nos caracteriza dessa forma para nos diminuir, mas a favela é tão potente”, destacou Gizele.   

No segundo episódio da série, o podcast recebe David Amen, jornalista e cofundador do Instituto Raízes em Movimento, para falar sobre a história do instituto e o panorama da comunicação comunitária no Complexo do Alemão. Já no terceiro episódio, Vinícius Morais, co-fundador do Instituto Decodifica e integrante da Coalizão 'O Clima é de Mudança" e da Rede "Confluência das Favelas", relata sua experiência no território do Jacarezinho. Por fim, o editor chefe do jornal Fala Manguinhos!, Fábio Monteiro, analisa as práticas de comunicação no Complexo de Manguinhos. 

Os resultados da pesquisa “Geração Cidadã de Dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde”, iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), da Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) - por meio do Dicionário de Favelas Marielle Franco (Wikifavelas) - e de comunicadores da Frente de Mobilização da Maré, do Jornal Fala Manguinhos, do Instituto Decodifica (antigo LabJACA) e do Instituto Raízes em Movimento, foram apresentados no fim de novembro, na Escola Quilombista Dandara de Palmares, no complexo do Alemão. Nesse dia, também foi entregue aos presentes o mapa - digital e impresso, com dados georreferenciados de coletivos de comunicação do Rio de Janeiro.  

A distribuição do material conta com o apoio da equipe do projeto Radar Saúde Favela, informativo editorado pela Coordenação de Cooperação Social de Presidência da Fiocruz e será feita em parceria com as organizações populares participantes da pesquisa.  

Cartografia da comunicação comunitária  

O projeto de pesquisa pretende estabelecer, a partir da narrativa de comunicadores populares, a importância da comunicação comunitária para a promoção da saúde nos territórios de favela. Entre os produtos da pesquisa, estão: o mapeamento dos coletivos de comunicação comunitária localizados em bairros da Área de Planejamento 3.1 do município do Rio de Janeiro; podcasts sobre comunicação e saúde com lideranças da comunicação comunitária da cidade do Rio de Janeiro; verbetes relacionados ao tema no Dicionário Carioca de Favelas Marielle Franco; mapas impressos com os nomes dos coletivos georreferenciados. A partir desses processos, a pesquisa tem o objetivo de contribuir para a construção conjunta de mecanismos que promovam os coletivos e as pautas de cultura, arte e lazer por eles produzidas, fortalecendo o conceito ampliado de saúde bem como ampliar oportunidades para eventual captação de recursos por meio de leis de incentivo a partir das informações geradas pelo estudo. O projeto é coordenado pela Casa de Oswaldo Cruz e Coordenação de Cooperação Social da Presidência, conta com apoio do Dicionário Carioca de Favelas Marielle Franco (WikiFavelas), ligado ao Instituto de Comunicação, Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e é financiado com recursos do edital FioPromos da Fiocruz. 

Radar Saúde Favela 

Radar Saúde Favela, projeto da Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, tem foco em produzir e difundir informa­ções sobre a situação de saúde e da sua de­terminação social em favelas e periferias de centros urbanos, lançando luz sobre as diversas dimensões de precariedade que afetam de forma diferenciada as popula­ções que habitam em territórios socioambientalmente vulnerabilizados. 

Artigos de opinião, podcast, vídeos e a própria edição da revista (desde agosto de 2020) são alguns dos formatos publicados pelo projeto. Lideranças e comunicadores populares podem enviar sugestões de pauta, matérias e crônicas sobre a saúde em seus territórios a qualquer momento para o e-mail: radarsaudefavela@fiocruz.br

Publicado em 05/12/2024

Fiocruz organiza Conferência Livre ‘Emergência Climática - uma questão de saúde única’

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) organiza a Conferência Livre ‘Emergência Climática - uma questão de saúde única’ como parte da preparação para a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e Clima (5ª CNMA), prevista para 2025.

A iniciativa acontece no dia 10 de dezembro, a partir das 9h, no Auditório Maria Deane, Pavilhão Leônidas Deane, no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro.

O encontro tem como objetivo construir duas propostas para cada um dos cinco eixos temáticos, utilizando como referência principal o documento-base da 5ª CNMA, elaborado pelo Governo Federal. 

A participação é aberta a todos os membros da sociedade que queiram construir coletivamente com propostas de políticas públicas e ações ambientais que visem atuar por um planeta ambientalmente mais justo, responsável e resiliente às mudanças climáticas.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por meio do formulário eletrônico disponibilizado pela organização do evento.

 

 

 

 

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 11/12/2024

Serrapilheira lança dois novos editais de R$ 8,4 milhões para apoio a jovens cientistas

Autor(a): 
Instituto Serrapilheira

O Instituto Serrapilheira lançou duas novas chamadas públicas de apoio a jovens cientistas do Brasil. O investimento dos editais totaliza R$8,4 milhões, a serem utilizados tanto no pagamento de bolsas quanto no financiamento de pesquisas. A oportunidade vai contemplar cientistas com vínculo permanente em instituições e também pós-doutorandos negros e indígenas sem vínculo. Serão selecionados até 16 pesquisadores nas duas iniciativas. O objetivo é criar condições para que os aprovados desenvolvam suas pesquisas com recursos financeiros flexíveis e autonomia. Outro foco é ampliar a participação de negros e indígenas em posições de destaque na carreira científica. As inscrições vão de 7 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025.

“Após oito anos de editais de ciência, começamos a ver o ‘conjunto da obra’ do nosso fomento: jovens cientistas que, a partir do acesso a recursos, autonomia e flexibilidade, estão criando áreas de pesquisa inovadoras, produzindo conhecimento novo e fazendo a ciência avançar de fato”, afirma a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas. “Isso só é possível por causa de um apoio ininterrupto e consistente. Precisamos garantir que ações de apoio a cientistas, públicas ou privadas, tenham continuidade, pois é assim que resultados de longo prazo florescem e que se fortalece uma comunidade de cientistas pautados por uma ciência diversa, aberta e colaborativa.” 

Embora lançados juntos, os editais têm características diferentes. A 8ª chamada pública de apoio à ciência é voltada a cientistas em fase de consolidação de carreira com projetos nas áreas de ciências naturais (ciências da vida, física, geociências e química), matemática e ciência da computação. Já a 3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia, realizada com apoio da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), é exclusiva para pesquisadores que buscam fazer o pós-doutorado na área de ecologia. 

“A cooperação com o Serrapilheira traz novas perspectivas para a atuação da Fapesb”, ressalta Handerson Leite, diretor-geral da fundação. “A Bahia é o estado mais negro do Brasil e com uma população considerável de indígenas. Temos atuado com grupos sub-representados por meio, por exemplo, de editais voltados a estudos de doenças que acometem a população negra e povos e comunidades tradicionais, como doença falciforme, além de outros voltados para o empreendedorismo de mulheres, de pessoas negras e povos tradicionais. Essa nova fase que inauguramos com o Serrapilheira tem como novidade o elemento do risco, a possibilidade de realizar estudos avançados e de romper barreiras. Buscamos ampliar, assim, a ação de grupos sub-representados, possibilitando um destaque cada vez maior no cenário científico e tecnológico da Bahia e do Brasil.”

8ª chamada pública de apoio à ciência

A 8ª chamada pública de apoio a jovens cientistas vai selecionar até 12 pesquisadores em início de carreira, com vínculo permanente com uma instituição de pesquisa, e que atuem nas áreas da matemática, ciência da computação e ciências naturais (que incluem as ciências da vida, física, geociências e química) ou áreas interdisciplinares. A proposta de pesquisa precisa buscar respostas para uma grande pergunta fundamental — ou seja, o projeto deve ter como finalidade questionar o conhecimento científico atual, abrir novas perspectivas de avanço ou aprofundar o que já se sabe em cada área. Veja aqui o edital.

Uma novidade deste ano é que os candidatos poderão concorrer aos recursos dentro de duas faixas diferentes: uma para projetos de até R$ 250 mil (mais R$ 100 mil de bônus da diversidade), que selecionará até oito pessoas, e outra para projetos de até R$ 500 mil (mais R$ 200 mil de bônus da diversidade), que selecionará até quatro pessoas.

A diferença nos valores ocorre porque o Serrapilheira entende que o montante necessário para a execução de um projeto de pesquisa varia de acordo com as áreas do conhecimento, da infraestrutura de pesquisa já previamente disponível e da natureza dos projetos – aqueles inteiramente teóricos, por exemplo, tendem a ter custos menores do que projetos experimentais. O bônus da diversidade, por sua vez, é um recurso extra e opcional que os selecionados dispõem para investir na formação e inclusão de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes.

No total, os recursos serão distribuídos ao longo de cinco anos. Os candidatos devem ter sido contratados pela primeira vez como docente ou pesquisador em uma instituição entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2024 (prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos). 

A 8ª chamada é feita em parceria com o Confap, conselho que representa fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). O financiamento pode ocorrer tanto de forma conjunta entre o Serrapilheira e as fundações quanto diretamente pelas instituições estatais. Por esse motivo, o valor oferecido pode crescer após a seleção, a depender dos estados dos escolhidos e das FAPs que potencialmente entrarão como parceiras no edital.

3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia

Lançada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), a 3ª chamada pública conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia vai selecionar até quatro pós-doutorandos para desenvolver suas pesquisas na Bahia. Eles receberão até R$ 525 mil para investir em seus projetos ao longo de três anos, além de uma bolsa mensal de R$ 5.200. Veja aqui o edital.

Para o Serrapilheira, o edital exclusivo promove a grandeza da ciência brasileira ao estimular o aumento do número de professores e pesquisadores de grupos sub-representados na academia. O objetivo é financiar novas linhas de pesquisa em ecologia formuladas por pós-docs negros ou indígenas que almejam obter, em médio prazo, uma posição formal de professor ou pesquisador. A visão do instituto é de que o surgimento de uma nova geração de cientistas com igualdade de acesso a cargos relevantes depende de estímulos de inclusão.

Entre os requisitos do edital, está o de que os selecionados não tenham vínculo formal com instituições de pesquisa no momento da assinatura do contrato. Embora os projetos precisem ser conduzidos em instituições de ciência e tecnologia da Bahia, é admitido que parte da atividade seja desenvolvida em outros estados e no exterior, como o trabalho de campo ou pesquisas colaborativas. Os candidatos também devem integrar grupos de pesquisa nos quais não tenham nem se formado nem atuado antes, de forma a movimentar pessoas e ideias entre grupos de pesquisa. 

O Serrapilheira considera que o risco é bem-vindo na ciência e no desenvolvimento de projetos ousados. Por isso, pede que os candidatos das duas chamadas detalhem o risco de seu projeto a partir de três definições: o risco de concepção, relacionado à formulação da hipótese do projeto; o risco de abordagem, que diz respeito à escolha metodológica; e o risco técnico, ligado à obtenção dos dados. Saiba mais aqui.

Publicado em 05/12/2024

Participe do I Seminário Go Fair Brasil dia 9/12

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Na segunda-feira, 9 de dezembro, a Fiocruz, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), juntamente com outras instituições científicas, realizarão o I Seminário GO FAIR Brasil, com o tema "Ciência FAIR: promovendo colaboração científica através de mecanismos de interoperabilidade".

O evento será realizado a partir das 9 horas, e tem por objetivo divulgar as ações realizadas no Brasil para implementar os princípios FAIR, além de compartilhar as atividades das Redes de Implementação Temática e dos Pilares do GO FAIR Brasil.

Dividido em duas mesas redondas e duas palestras de abertura, o evento terá como convidados: Giancarlo Guizzardi, da Universidade de Twente (Holanda), pesquisador de modelação baseada no valor, ontologia formal e aplicada em sistemas ciber-sociais e requisitos éticos para sistemas de informação, dentre outros temas; e Abel Packer, diretor do Programa SciELO/Fapesp (Scientific Electronic Library Online). Veja a programação abaixo.

Durante o seminário, também serão apresentadas atualizações e inovações do GO FAIR no contexto internacional e de outros escritórios nacionais, proporcionando um espaço de diálogo e integração para fortalecer a colaboração científica nacional e internacional no âmbito da ciência aberta e interoperável.

As inscrições são gratuitas e os interessados deverão ter grau de instrução do ensino médio (já atuando na área) até o doutorado. Todos poderão inscrever pelo formulário de inscrição! Aqueles que participarem, terão direito a certificado.

O Seminário conta com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube!

Serviço

Evento: I Seminário GO FAIR
Tema: Ciência FAIR: promovendo colaboração científica através de mecanismos de interoperabilidade 
Data: 9/12/2024 – 2ª feira | Horário: 9h
Inscrições: formulário de inscrição
Transmissão: Canal do Youtube da VideoSaúde
Emissão de certificado? Sim, para os que assistirem ao evento.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 03/12/2024

Diagnóstico precoce e autocuidado: lançado novo curso online e gratuito sobre diabetes

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Cerca de 7% da população brasileira vive com Diabetes Mellitus (DM). O dado da Sociedade Brasileira de Diabetes é alarmante, especialmente porque os números só crescem, inclusive entre crianças e adolescentes. Assim, o DM, principalmente o tipo 2, representa um problema de saúde pública, sendo cada vez mais necessárias a identificação precoce e a oferta de assistência, além do acompanhamento adequado para as pessoas que vivem com diabetes. Para promover a prevenção de complicações e o fortalecimento do autocuidado apoiado para pessoas com esse agravo, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) e o Campus Virtual Fiocruz lançam hoje o curso, online e gratuito, Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado

Inscreva-se já!

Diferentemente da maioria de nossas formações, este curso tem foco não apenas nos profissionais de saúde, mas também em pessoas com diabetes, familiares e outros que lidam com pessoas que vivem com a comorbidade. O curso oferece estratégias preventivas e de promoção da saúde para auxiliar esse público a explorar temas essenciais nessa relação, desde a identificação precoce do Diabetes Mellitus (DM) até o estabelecimento de vínculos sólidos com as Unidades Básicas de Saúde, que são, atualmente, elementos imprescindíveis para o sucesso no controle desse agravo.

Segundo o Ministério da Saúde, o Diabetes Mellitus é uma doença crônica não transmissível (DCNT) causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Esse agravo pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins, nos nervos e, em casos mais graves, à morte. A doença pode se apresentar de diversas formas e possui tipos diferentes: tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e pré-diabetes. Independente do tipo, com o aparecimento de qualquer sintoma, é fundamental que o paciente procure atendimento médico especializado para iniciar o tratamento.

"As DCNT representam um dos principais desafios para a saúde pública no Brasil e no mundo na atualidade, visto que é responsável por mais de 70% das mortes globais. Dentre elas, o diabetes se destaca não somente pelo aumento do número de pessoas acometidas, mas especialmente por se apresentar como fator de risco para outras doenças crônicas", contextualizou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, e uma das coordenadoras da nova formação, que contou com o apoio financeiro da AstraZeneca, e a ampla participação de conteudistas de Farmanguinhos e de outras instituições na elaboração e organização das aulas e escolha de materiais e recursos educacionais priorizados no curso.

Para a epidemiologista Annick Fontbonne, pesquisadora titular do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm) e também coordenadora acadêmica da nova formação — com vasta experiência na realidade brasileira, desde 2010, quando atuou como pesquisadora visitante do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) em investigações sobre alimentação e nutrição na rede de atenção aos hipertensos e diabéticos —, o DM merece atenção por ser muitas vezes uma doença assintomática, especialmente nos estágios iniciais. Segundo ela, é preciso que profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas e realizem busca ativa para detectar o acometimento e iniciar o acompanhamento rotineiro no âmbito da Atenção Primária, evitando maiores complicações.

Já Mariana Souza, integrante dessa tríade de coordenação acadêmica da nova formação — e responsável pelos Cursos Lato Sensu da Fiocruz, na CGE —, destacou o público-alvo do curso, que, segundo ela, é mais abrangente do que usualmente focamos. "Isso se deu visto a importância de fortalecer a autopercepção e o autocuidado das pessoas que vivem com diabetes, uma vez que acreditamos que o indivíduo é quem melhor se conhece e quem também tem o maior interesse em ter o melhor cuidado. Tão importante quanto um profissional saber lidar com a pessoa que chega para atendimento com alguma condição de saúde ou doença, é o próprio paciente saber cuidar de si, ter noção e entendimento sobre a sua doença, tudo isso, claro, após receber toda a orientação médica. Então, acredito ser esse um grande diferencial da formação. Além também de ser indicada a familiares de pacientes ou pessoas próximas que lidam com acometidos pela diabetes, não deixando ainda de ser voltada a profissionais de saúde, que é o nosso público regular", comentou ela.

 
Conheça a estrutura do curso Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado e inscreva-se:

Módulo 1 - Panorama epidemiológico do diabetes

  • Aula 1 - Diabetes Mellitus: epidemiologia, fatores de risco e estratégias de prevenção
  • Aula 2 - Epidemiologia das comorbidades e complicações associadas ao Diabetes Mellitus

Módulo 2 - Tratamento do diabetes

  • Aula 1 - Tratamento não farmacológico do diabetes: dieta, exercício físico e educação para autocuidado
  • Aula 2 - Cirurgia Bariátrica
  • Aula 3 - Tratamento farmacológico do diabetes: classes terapêuticas disponíveis e suas características
  • Aula 4 - Tratamento farmacológico do diabetes: estratégias de uso e peculiaridades no manejo dos pacientes idosos

Módulo 3 - Organização da rede de atenção à saúde e prevenção das complicações do diabetes mellitus

  • Aula 1 - Redes de atenção à saúde, doenças crônicas e autocuidado
  • Aula 2 - Complicações cardiovasculares e estratégias de prevenção
  • Aula 3 - Complicações microvasculares e mistas e estratégias de prevenção

 

 

 

 

#ParaTodosVerem A imagem é formada por um desenho com fundo amarelado e uma forma arredondada no meio, onde está o nome do "CURSO: DIABETES MELLITUS NO SUS - PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E O FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO". Abaixo do nome, um botão com a palavra "INSCREVA-SE". Ao lado superior esquerdo, o desenho de um pássaro; ao lado superior direito, uma lua com estrelas em volta; ao lado inferior esquerdo, o desenho representando uma Unidade de Saúde da Família, com duas profissionais conversando com uma paciente; e ao lado inferior direito, o desenho de um cacto.

Publicado em 04/12/2024

Dezembro vermelho - Campanha Nacional de Prevenção à Aids: conheça as formações do CVF voltadas ao tema

Autor(a): 
Fabiano Gama e Isabela Schincariol*

Em dezembro é celebrada a Campanha Nacional de Prevenção à Aids, conhecida como Dezembro Vermelho. A luta contra a Aids ainda é um grande desafio mundial, mas que vem cada vez mais sendo abordada com clareza e os estigmas do preconceito vêm sendo combatidos. Em face da comemoração, durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), o Ministério da Saúde anunciou que o Brasil alcançou mais uma meta de eliminação da aids como problema de saúde pública, revelando o cumprimento de controle de pessoas com carga viral (95%), que no último ano o Brasil subiu seis pontos percentuais na meta de diagnóstico das pessoas vivendo com HIV, passando de 90% em 2022 para 96% em 2023. Os dados são Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e a aids (Unaids). Para acabar com a aids como problema de saúde pública, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu metas globais: ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; ter 95% dessas pessoas em tratamento antirretroviral; e, dessas em tratamento, ter 95% em supressão viral, ou seja, com HIV intransmissível. Hoje o Brasil possui, respectivamente, 96%, 82% e 95% de alcance. Com isso, é possível afirmar que o Brasil cumpre duas das três metas globais da ONU com dois anos de antecedência. Ainda durante o CIT, o Ministério anunciou a nova campanha de conscientização, com o tema “HIV. É sobre viver, conviver e respeitar. Teste e trate. Previna-se”. 

Diante deste importante tema, o Campus Virtual Fiocruz reforça os cursos '“Profilaxia pré-exposição de risco à infecção pelo HIV oral', 'Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde', e 'Utilização dos testes rápidos no diagnóstico da infecção pelo HIV, da Sífilis e das Hepatites B e C', todos online, gratuitos e autoinstrucionais, com insrições abertas aos interessados.

Profilaxia pré-exposição de risco à infecção pelo HIV oral

A formação é uma iniciativa do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (Dathi/SVSA/MS) em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e a Fiocruz.

A PrEP consiste no uso de antirretrovirais - tenofovir e entricitabina - por qualquer pessoa com risco acrescido ao HIV, e quando tomados corretamente, evitam a infecção caso aconteça uma eventual exposição ao vírus. Desde 2022, a PrEP é recomendada para os adolescentes acima de 15 anos, com peso corporal igual ou superior a 35kg, sexualmente ativos e sob risco aumentado de infecção pelo HIV. Algumas situações podem indicar o uso da PrEP com prioridade: o não uso frequente de camisinha nas relações sexuais (anais ou vaginais); uso repetido de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP); histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); contextos de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas, moradia etc.; e chemsex: prática sexual sob a influência de drogas psicoativas (metanfetaminas, Gama-hidroxibutirato (GHB), MDMA, cocaína, poppers).

A ideia é que o curso atualize profissionais de saúde para estarem melhor preparados e atentos para recomendar de forma assertiva a PrEP, identificando quem pode se beneficiar dessa estratégia de prevenção e garantindo o acesso adequado à medicação, além de fornecer acompanhamento e suporte contínuos.

+Conheça mais sobre a estrutura do curso e inscreva-se já!

Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde

O curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7.

A formação é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A elaboração do curso nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções socio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.

Portanto, as instituições e pesquisadores envolvidos neste curso — sempre alinhados à tais evidências científicas que avançam nacional e internacionalmente em proposições diretivas ao enfrentamento das vulnerabilidades sociais — , entendem que o fortalecimento das ações de inclusão social e de enfrentamento ao estigma e discriminação se apresentam como estratégias de minimização das vulnerabilidades. Assim, esta nova formação apresenta-se como uma ferramenta nesse contexto de necessidade constante de ampliação de esforços em ações educativas no âmbito dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde para a contínua qualificação das práticas.

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Utilização dos testes rápidos no diagnóstico da infecção pelo HIV, da Sífilis e das Hepatites B e C

O curso, desenvolvido no âmbito do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (DCCI/SVS/MS) e disponível na plataforma Moodle do Campus Virtual Fiocruz, é aberto a todos os interessados nas diretrizes de diagnóstico da infecção pelo HIV, Sífilis e Hepatites Virais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na utilização de testes rápidos (TR). Possui carga horária de 15h e é dividida em cinco módulos.

Os módulos apresentam orientações e metodologias adequadas acerca dos procedimentos pré-teste, durante a testagem e para o pós-teste, passando por informações mais básicas acerca da importância dos TR, a composição dos kits, a forma de organização e armazenamento dos mesmos até a interpretação de seus resultados, o encaminhamento dentro da rede de atenção à saúde do território, entre outros. A formação engloba a apresentação de manuais e guias oficiais do Ministério da Saúde e ações preconizadas pelos fabricantes para a execução dos testes rápidos.

O objetivo do curso é capacitar profissionais de saúde no que se refere ao diagnóstico desses agravos para realizar, com qualidade e segurança, os testes rápidos disponíveis na rede do SUS, assegurando sua importância na qualificação dos profissionais envolvidos na testagem rápida no âmbito do SUS e permitindo que os profissionais entendam a relevância desses testes na ampliação do diagnóstico do HIV, da sífilis e das hepatites virais, bem como realizem a sua oferta com maior segurança e garantia de qualidade.

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Pesquisadora da Fiocruz é eleita presidente da International Aids Society (IAS)

Médica infectologista, pesquisadora e chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e HIV/Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Beatriz Grinsztejn é, desde julho de 2024, a presidente da International Aids Society (IAS) para o biênio 2024-2026. Em entrevista à Revista Radis, a pesquisadora comentou os avanços e desafios no enfrentamento ao HIV/Aids a partir dos temas tratados na 25ª Conferência Internacional sobre Aids (Aids 2024), que aconteceu na Alemanha, em julho.

“Mesmo tendo tratamento acessível e disponível, ainda há no mundo quase 10 milhões de pessoas que não acessam à terapia antirretroviral”, relata. Ela também fala sobre as expectativas em torno do uso da Profilaxia de Pré-Exposição (PrEP) de longa duração e da ampliação da estratégia para populações em situação de vulnerabilidade, além dos impactos das co-infecções de HIV com covid e mpox. 

Beatriz explica como funciona o projeto internacional Unity, liderado por ela e que reúne, além do INI, centros de pesquisa do Brasil, Argentina e Suíça para avaliar a eficácia de um antiviral no tratamento de pessoas com mpox. “O Brasil tem dado uma contribuição importantíssima, e a gente espera que os resultados desse estudo possam ajudar a entender melhor o papel do tecovirimat como antiviral para o tratamento da mpox”, adianta.

À frente de uma das mais importantes sociedades científicas mundiais, ela comenta ainda a repercussão de ser a primeira brasileira — e a primeira mulher latino-americana — a assumir a presidência da IAS, revelando a expectativa de levar a voz do Sul global ao centro de tomada de decisões. “O processo de decolonização tem que ser contínuo. Muitas pesquisas são conduzidas na África, na Ásia, na América Latina, mas o autor principal é do Norte global. São questões críticas que a gente tem que enfrentar a cada dia, para que a nossa narrativa seja preponderante”. 

Durante a conversa, a infectologista também reforça a importância do SUS na construção de pesquisa e de estratégias de prevenção, assistência e tratamento de HIV/aids, destacando o papel da comunicação na interlocução com a sociedade. “É necessário dar um salto em relação à comunicação, e mais do que nunca trazer a ciência e os resultados das pesquisas para o domínio da comunidade”.

+Confira aqui a entrevista completa da pesquisadora Beatriz Grinsztejn à Radis

Em vídeos publicados nas redes sociais da Radis, a pesquisadora falou sobre os seguintes temas:

Estigma impede enfrentamento à Aids.

Populações vulneráveis são as mais atingidas

PrEP é eficaz na proteção ao HIV

 

*Com informações do Ministério da Saúde e da Revista Radis.

Publicado em 02/12/2024

Pesquisa Clínica e Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas 2025: inscrições prorrogadas até 3/12

Autor(a): 
Fabiano Gama*

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) prorrogou as inscrições até 3 de dezembro de 2024, às 23h59 (horário de Brasília), para os processos seletivos das turmas presenciais de 2025 de Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica (MPPC) e Mestrado e Doutorado Acadêmicos em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas.

Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica

Serão oferecidas 25 vagas (17 para ampla concorrência, 08 vagas destinadas às Ações Afirmativas distribuídos conforme consta no edital). O Mestrado Profissional tem duração de 24 meses.

O MPPC tem como público-alvo profissionais de nível superior, em qualquer área de graduação, com vínculo profissional de qualquer tipo (servidor público, CLT, bolsa de fundação de apoio, empresa, cooperativa) ou autônomo com atividade regular na área de atuação e situação profissional regularizada com registro em seu conselho. O selecionado deve desenvolver o projeto do mestrado profissional em seu local de trabalho ou no local de trabalho do orientador, relacionado a uma das linhas de pesquisa do MPPC.

O objetivo específico do curso é formar mestres qualificados para atuar nos aspectos técnicos da condução de pesquisas clínicas, contribuindo para a formação dos profissionais da Fiocruz e trabalhadores das esferas municipais, estaduais, de outras instituições federais e da iniciativa privada. O MMPC prioriza o desenvolvimento de projetos que resultem em produtos passíveis de aplicação prática e imediata na melhoria da qualidade dos setores nos quais o aluno desenvolve suas atividades profissionais.

O Programa de Pós-Graduação oferece 10 bolsas de estudo, distribuídas proporcionalmente entre as vagas de ampla concorrência e as de cota, de acordo com a classificação final em cada categoria.

Para conferir o edital e fazer a sua inscrição, acesse o Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

Mestrado e Doutorado Acadêmicos em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas

O curso de Mestrado Acadêmico oferece 16 vagas (11 para ampla concorrência e 5 vagas destinadas às Ações Afirmativas distribuídos conforme consta no edital) e tem a duração máxima de 24 meses. 

O curso de Doutorado Acadêmico oferece 10 vagas (06 para ampla concorrência e 4 vagas destinadas às Ações Afirmativas distribuídos conforme consta no edital) e tem duração máxima de 48 meses. O objetivo dos cursos é formar docentes para o ensino de nível superior e pesquisadores, em nível de Mestrado e Doutorado, qualificados para o desenvolvimento de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas.

Ambos cursos são de natureza multiprofissional e é necessário que os candidatos possuam graduação completa. Os programas apresentam propostas abrangentes, interdisciplinares e multiprofissionais na pesquisa clínica em doenças infecciosas, buscando a excelência na ciência, na tecnologia e na inovação.

Para conferir os editais e fazer sua inscrição, acesse o Campus Virtual Fiocruz pelos links:

Mestrado

Doutorado

 

*Com informações de Karina Burini (INI/Fiocruz)

Publicado em 02/12/2024

Educação Popular em Saúde: inscrições prorrogadas até 6/12

Autor(a): 
Fernando Pinto (Fiocruz Brasília)

Foram prorrogadas as inscrições para o curso presencial Especialização em Educação Popular em Saúde. Os interessados têm até o dia 6 de dezembro para se inscrever (23h59, horário de Brasília). As inscrições deverão ser feitas online, com envio digital da documentação. De modo a formar pessoas trabalhadoras das políticas implicadas com a determinação social da saúde e com a qualidade de vida das populações, em nível de pós-graduação, especialistas em Educação Popular em Saúde, a fim de fortalecer as práticas educativas, de sistematização e produção do conhecimento, a promoção da saúde e a participação popular.

A Educação Popular em Saúde representa um espaço de fortalecimento e defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da qualidade do cuidado e das práticas educativas em saúde, por meio da formação e da mobilização de pessoas trabalhadoras da saúde, conselheiras e usuárias da saúde e das demais políticas sociais.

Fortalecer o processo histórico de luta pelo direito à saúde a as forças populares que lutam por saúde e em defesa do SUS, além de ampliar o acesso a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS a todos os brasileiros e brasileiras, é o objetivo de um novo curso da Escola de Governo Fiocruz-Brasília. Coordenado pelo Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação na Saúde (Angicos) da Fiocruz Brasília, em parceria com a Coordenação-Geral de Articulação Interfederativa e Participativa (CGAIP/DGIP/SE) do Ministério da Saúde.

Serão oferecidas, ao todo, 240 vagas. A formação acontecerá de forma presencial e haverá uma turma na Região Norte, duas na Região Nordeste, uma na Região Sul, uma na Região Centro-Oeste e outra na Região Sudeste; cada uma das turmas com 40 pessoas educandas. O edital também contempla ações afirmativas, com vagas reservadas a pessoas negras, indígenas e com deficiência.

Antes de efetuar o pedido de inscrição online e iniciar este processo seletivo, o candidato deverá necessariamente conhecer todas as regras contidas na chamada pública e se certificar de, efetivamente, preencher todos os requisitos exigidos.
 

Confira na íntegra o edital da Especialização em Educação Popular em Saúde 

Publicado em 03/12/2024

Debate sobre os desafios contemporâneos dos movimentos sociais das pessoas com deficiência dia 04/12

Autor(a): 
Nippis/Icict Divulgação

No dia 4 de dezembro, às 14h, o Ecoar – Diálogos de Cidadania realiza o vigésimo sétimo episódio da série, com o tema "Movimentos sociais das pessoas com deficiência: desafios contemporâneos". Em homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, o programa promoverá uma reflexão sobre a importância histórica e os caminhos atuais desses movimentos em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A transmissão ao vivo será nos canais YouTube da Videosaúde Distribuidora da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase).

O episódio abordará temas fundamentais para os movimentos sociais, como os desafios para uma organização coletiva sólida, as prioridades das lutas das pessoas com deficiência e as ferramentas e formas de organização utilizadas na atualidade. Outras questões relevantes, como representatividade, interseccionalidade (incluindo gênero e raça), e os avanços recentes alcançados pelos movimentos, também serão exploradas.

Para enriquecer o debate, o programa contará com Agna Cruz, mulher preta com deficiência, ativista, palestrante, mãe e atleta paraolímpica, que é uma voz relevante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência no Brasil; e Tereza Cristina Rodrigues Villela, pedagoga e doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos, professora e membro do Conselho de Participação Social da Presidência da República, que integra a Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Rede-In) e a Coalizão Brasileira pela Educação Inclusiva.

Conduzido pelo apresentador Tuca Munhoz, ativista dos direitos das pessoas com deficiência, o programa será transmitido ao vivo e terá duração de 45 minutos, no formato de entrevista. Além disso, o episódio contará com intérprete de LIBRAS, estenotipia (legendagem ao vivo) e autodescrição dos participantes, garantindo acessibilidade para todos os públicos.

Serviço

Data e horário: 4 de dezembro de 2024, às 14h
Como assistir: 
https://www.youtube.com/c/VideoSaúdeDistribuidoradaFiocruz
https://www.youtube.com/c/Unifase

Sobre o Ecoar – Diálogos de Cidadania 

O Ecoar é uma iniciativa do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (NIPPIS/Fiocruz & Unifase), que visa disseminar informações e promover o debate sobre direitos humanos e cidadania. O projeto conta com o apoio do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA). Acesse a lista de reprodução completa no YouTube.

Para mais informações ou sugestões de pauta, entre em contato pelo e-mail: nippis@fiocruz.br.

LINKS IMPORTANTES

Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social - Nippis (Icict/Fiocruz) 

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