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Publicado em 02/08/2017

UNA-SUS oferece curso online sobre saúde da população negra

A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/Fiocruz/MS) está com matrículas abertas para a nova turma do curso online sobre Saúde da População Negra. Profissionais de saúde e demais interessados no tema podem se inscrever até o dia 8 de novembro, pelo link. A capacitação é uma ação do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). Produzido pela Secretaria Executiva da UNA-SUS, o curso é pautado na Política Nacional da Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e aborda temas que impactam no atendimento da população no SUS, como o racismo institucional.

O objetivo é fornecer subsídios aos profissionais de saúde para que possam atuar considerando o cuidado centrado na pessoa e na família, com base nas instruções da diretriz. Assim, o curso possibilita a ampliação dos conhecimentos para promover um atendimento integral e adequado às especificidades de saúde da população negra. De maneira mais abrangente, pretende-se alertar os profissionais de saúde para que, em sua rotina de trabalho, identifiquem as iniquidades étnico-raciais que impactam sobre a saúde da população negra, monitorem e avaliem os resultados das ações para prevenção e combate dessas iniquidades.

A secretária da SGEP, Gerlane Baccarin, conta que a iniciativa de criar do curso surgiu da necessidade de implementar ações de educação permanente específicas para atender às populações socialmente mais vulneráveis e em situação de iniquidade no acesso à saúde. “Este curso é uma possibilidade de democratizar o saber e o fazer para profissionais da área de saúde na formação. É uma estratégia que auxilia na tomada de consciência dos avanços promovidos na área de conhecimento, gerando processos continuados de acesso a informação”, afirma. Para a secretária, a educação a distância com essa temática impulsiona o crescimento, nos sentidos político-sociais, econômicos, pedagógicos e tecnológicos dos profissionais de saúde.

Aprendizado

A identificação com o tema foi a maior motivação da estudante de psicologia Alice Santos, que é negra e faz estágio em uma equipe de saúde da família no Rio Grande do Sul, para fazer o curso. Ela avalia que todos os conteúdos abordados são extremamente pertinentes e pouco divulgados, tanto para estudantes e profissionais, quanto para a população em geral. Alice destaca a agregação de conhecimento sobre a Política Nacional de Saúde da População Negra como um dos principais aprendizados. “Pude perceber como nossas matrizes podem ser preservadas no meio de saúde pública, respeitando nossa ancestralidade e religiosidade, especificidades que são muitas. Inclusive, causas de questões históricas que envolvem, muitas vezes, uma tríade de raça, classe, gênero e até outras questões, além de pensar em manejo e instrumentalização para lidar com racismo institucional”, comenta.

Para a ex-aluna do curso e articuladora de rede intersetorial de/sobre álcool e outras drogas no Projeto Redes (Fiocruz/Senad), Edna Mendonça, a discussão sobre os determinantes sociais como fatores de exclusão e dificultadores do acesso à saúde da população negra favoreceu o seu entendimento sobre como o racismo se apresenta no campo da saúde e os prejuízos causados por ele aos usuários do SUS. “Esse aprendizado favoreceu a reflexão sobre as práticas de cuidado em saúde e a importância da participação social para a implementação das políticas públicas locais, regionais e/ou nacionais”, conta. “A possibilidade de ampliar o olhar sobre o racismo e as condições de vida da população negra no Brasil nos faz trabalhar para que a implementação dessa política pública se efetive e o acesso à saúde seja de fato igualitário. Os conteúdos vão muito além das questões técnicas e biomédicas, pois norteiam todo o cuidado em saúde”, afirma.

A nutricionista Deborah Albuquerque destaca a qualidade do material, que considera excelente. "O assunto foi abordado de maneira extremamente didática, o que facilitou a compreensão e contribuiu para aquisição de conhecimento permanente, com questões práticas e cotidianas”.

O curso em números

O curso Saúde da População Negra é uma das capacitações mais populares da UNA-SUS. Lançada em 2014, teve 31.630 matrículas e 3.099 profissionais certificados nas suas quatro turmas anteriores. Os estados com maior número de inscrições foram São Paulo (2.509), Bahia (2.265) e Minas Gerais (1.720).

Para saber mais sobre esse e outros cursos da UNA-SUS acesse: www.unasus.gov.br/cursos.

Fonte: UNA-SUS

Publicado em 31/07/2017

Inscrições abertas para o 1º Webcongresso Internacional de Direito Sanitário

Já estão abertas as inscrições para o 1º Webcongresso Internacional de Direito Sanitário. O evento será realizado nos dias 26 e 27 de outubro e vai reunir especialistas brasileiros e de outros países de língua portuguesa para apresentarem o conhecimento produzido atualmente na área de direito sanitário. 

Com o tema “O direito e a saúde dialogando em português”, o webcongresso é gratuito e as inscrições podem ser realizadas online, neste link. As palestras serão transmitidas pela internet e haverá um fórum que possibilite a troca de conhecimento entre os participantes. São esperados profissionais do direito e da saúde, pesquisadores, professores, estudantes, gestores e demais interessados no tema do direito sanitário e atuantes em países de língua portuguesa.

Todos  que desejem submeter artigos científicos tem prazo  até o dia 4 de setembro, e podem se inscrever em um  dos 12 eixos temáticos: Saúde, cidadania e democracia; O sistema de direitos humanos e a saúde; Mediação Sanitária; Redes de Saúde; Orçamento, planejamento e gestão em saúde;  Comunicação e informação em saúde; Erro médico e relação médico-paciente; Direitos dos pacientes; Aborto, eutanásia, reprodução assistida, cuidados paliativos;  Limites jurídicos da publicidade farmacêutica; Direito sanitário comparado e direito sanitário internacional; Determinantes sociais da saúde. Todos os trabalhos científicos apresentados serão publicados em suplemento especial da Revista Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário.

O I Webcongresso Internacional de Direito Sanitário é promovido pela Fiocruz Brasília, por meio do Programa de Direito Sanitário (Prodisa), em parceria com a Associação Lusófona de Direitos da Saúde (Aldis). Este formato de webcongresso é inédito na Fiocruz, e possibilita maior participação e economia de recursos, já que os interessados não necessitam se deslocar até o local do evento. A coordenadora do Prodisa, Maria Célia Delduque, gravou um convite com mais detalhes sobre o webcongresso. Haverá certificação dos participantes pela Escola Fiocruz de Governo.
Outras informações e inscrições no site do webcongresso: https://wcids.brasilia.fiocruz.br .

Fonte: Fiocruz Brasília

Publicado em 07/06/2017

Aberta a chamada para cursos de curta duração com abrangência internacional

A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) abriu uma chamada para apoiar a realização de cursos de curta duração com abrangência internacional. O objetivo é incentivar e consolidar a cooperação e o intercâmbio dos programas de pós-graduação entre si e também com instituições estrangeiras.

Serão selecionadas até dez propostas, com prioridade para as que forem apresentadas por parcerias entre programas de pós-graduação e/ou que contemplem alunos de diversos programas, podendo ser utilizados de recursos de web ou videoconferência. O valor do incentivo é de até R$ 12.500 por curso, e deve ser utilizado no período de julho de 2017 a março de 2018.

O prazo para se candidatar à concessão do incentivo termina no dia 23/6.

Para conhecer todos os critérios e prazos, acesse o edital na área de documentos do Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 06/06/2017

Zika vírus: Fiocruz desenvolverá cursos on-line sobre atendimento

Microcefalia, distúrbios neurológicos, auditivos e visuais, epilepsia e danos nos ossos e nas articulações são algumas das características da Síndrome Congênita do Zika (SCZ) descritas pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 2 mil bebês foram confirmados com deficiências graves, como resultado da zika, desde o início da epidemia em 2015. Diante desse cenário, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com Centro Internacional de Evidência em Deficiência da London School of Hygiene & Tropical Medicine (Iced/SHTM), criou o projeto Auxiliando profissionais da saúde a prover os cuidados necessários às famílias de crianças com síndrome congênita relacionada ao Zika vírus no Brasil.

Aprovado pelo Fundo Newton, por meio do edital institucional Links Zika Virus, o projeto busca desenvolver cursos educacionais on-line de acesso aberto para capacitar profissionais de saúde com intuito de ajudar a atender as necessidades de crianças com SCZ e outras síndromes, bem como apoiar seus familiares. O trabalho é conduzido pelo Iced, um centro de pesquisa com vasta experiência no desenvolvimento de ferramentas de treinamento on-line e que investiga as necessidades de saúde de pessoas com deficiência. Principal parceira do projeto no Brasil, a Fiocruz está atuando com o auxílio dos profissionais de saúde e famílias afetadas pela SCZ. Além disso, o projeto conta com a colaboração da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepesc), que irá auxiliar na difusão das ferramentas desenvolvidas e do Hospital Infantil de Brasília, que também vai colaborar com o desenvolvimento das ferramentas de formação e participar ativamente das oficinas que serão realizadas ao longo do projeto.

Segundo a coordenadora do Programa de Educação, Cultura e Saúde (Pecs) da Fiocruz Brasília e coordenadora projeto no Brasil, Luciana Sepúlveda, trata-se de um projeto agregador que pretende buscar soluções e respostas para uma situação muito complexa. “O projeto é ambicioso, na medida em que busca integrar no currículo da formação permanente questões basilares da prática cotidiana vivenciadas pelos profissionais. Estas questões vão além da divulgação das normativas e protocolos do Ministério da Saúde, embora seja importante garantir que tais informações sejam compreendidas pelos profissionais. Além disso, esta é uma oportunidade de abertura de diálogo, compartilhamento e aprendizagem com a Dra. Hanna Kupper e sua equipe, da London School of Hygiene and Tropical Medicine”, avalia.

Pesquisa em três etapas

A pesquisa terá três etapas: análise situacional; desenvolvimento do programa de treinamento; e avaliação da viabilidade e aceitabilidade e finalização do programa. Durante a análise situacional, serão realizadas entrevistas qualitativas em profundidade e criação de grupos focais com famílias de bebês com SCZ, em Brasília. Também serão feitas entrevistas com especialistas-chave do Brasil e de outros países para identificar possíveis métodos de como os profissionais de saúde podem apoiar ainda mais as necessidades de crianças com SCZ. Já no desenvolvimento do programa de treinamento, os parceiros do Iced e do Brasil realizarão workshops sobre os planos para o programa de treinamento e definição de conteúdo e métodos de ensino. Na última etapa, o curso de formação será liberado e divulgado amplamente e um questionário será distribuído para todos os participantes do treinamento, a fim de avaliar o impacto da formação.

No momento, o plano de trabalho do projeto encontra-se em fase de detalhamento e no final de maio está prevista a primeira oficina local que contará com a participação da Fiocruz, do Hospital da Criança de Brasília, da Fepecs, do Fundo de População das Nações das Nações Unidas (UNFPA) e da Secretaria de Estado de Saúde do GDF, que irão discutir sobre a etapa de análise situacional do projeto.

Luciana ressalta que, embora a SCZ não represente, até o momento, uma emergência de saúde pública no DF, o serviço de saúde precisa estar preparado para acolher e cuidar destes casos quando ocorrerem. “Estamos acostumados a apagar incêndio, no entanto, precisamos mudar esta cultura e nos prepararmos antes da emergência em saúde pública acontecer. Assim, acredito que o curso vai contribuir para a melhoria do atendimento das necessidades de famílias com crianças com problemas sensoriais, motores e cognitivos, causados ou não pelo vírus Zika”, afirma. 

Fonte: Fernanda Miranda (Fiocruz Brasília)

Publicado em 25/05/2017

Todos por um objetivo: colaborar no campo da educação na Fiocruz

Mais integração entre as unidades, os programas e as modalidades de oferta educacional. Foi esta a tônica da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), que aconteceu nos dias 24/4 e 25/4, no campus sede da instituição no Rio de Janeiro. Os desdobramentos da reunião, diretrizes e próximos passos discutidos coletivamente serão pauta de um novo encontro, previsto para o dia 8/6: os novos vice-diretores de Educação receberão as boas-vindas do vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral.

A primeira reunião da CTE mobilizou mais de 70 participantes de 25 áreas da instituição, entre vice-diretores de Educação, coordenadores de programas e cursos, docentes, técnicos e outros convidados. O encontro aconteceu pouco depois do início da nova gestão da Presidência da Fiocruz – tendo sido uma excelente oportunidade para debater as linhas de atuação institucional, discutir diretrizes e estratégias de ação no campo educacional (a ata da reunião está disponível para download no fim da matéria, acesse).

A presidente Nísia Trindade Lima, lembrou que diversas ações voltadas à integração institucional foram promovidas pela gestão anterior. “A Câmara Técnica sempre tem um papel importante neste sentido e vamos continuar neste caminho ao longo dos próximos quatro anos”, afirmou.

Já o Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral, comentou sobre a importância da maior articulação entre as várias câmaras técnicas. “É necessário compartilhar informações. Destaco os vínculos entre a Câmara de Educação e a de Pesquisa. E, naturalmente, vamos articular a CTE à Câmara de Informação e Comunicação, que compõe a VPEIC”.

Em seguida, houve apresentações sobre os desafios da educação na Fiocruz, além de debates de experiências sobre processos de integração nas ofertas educacionais e sobre as iniciativas de implantação da Escola de Governo e do Campus Virtual.

Na plenária final, os membros da Câmara discutiram os principais pontos e fizeram uma síntese das questões que devem ser compartilhadas junto às unidades, a fim de dar continuidade às ações integradas no campo da educação na Fiocruz.


Saiba quais foram os destaques da primeira CTE-2017

Integração: visão e atitude “fora das caixinhas organizacionais”. A implementação dos programas da Fiocruz depende da capacidade de cooperação e articulação dos vários agentes da instituição na área de educação. Para isso, foram sugeridas várias estratégias, destacando-se a importância de melhorar a interlocução entre as unidades, assim como de capilarizar as informações sobre os projetos educacionais.

Internacionalização: houve consenso quanto à criação de um ambiente internacional que beneficie as atividades de formação e de pesquisa, visando ampliar o intercâmbio de alunos e conhecimentos entre a Fiocruz e outras instituições.

Formação de docentes: o surgimento de metodologias ativas e recursos educacionais novos, que têm como base tecnologias de informação, traz para a Fundação o desafio de atualizar docentes. Afinal, são eles que vão atuar diretamente para formar pesquisadores com visão ampla, que valorizem a comunicação social da ciência, comprometidos com a ética e a integridade em pesquisa. Foram apresentadas diversas propostas capazes de viabilizar as ações, aproveitando tanto as capacidades internas quanto a parceria com outras instituições.

Doutorado profissional: o grupo debateu a recente portaria do Ministério da Educação (MEC). Ficou evidente a necessidade de estabelecer uma orientação geral e comum para que o doutorado profissional seja implementado, garantindo a sintonia entre as iniciativas das unidades. Com o objetivo de atuar de forma pró-ativa na implementação da nova modalidade, a Coordenação Geral dos Programas de Pós-graduação representará a Fiocruz na articulação com entidades parceiras.

Escola de Governo da Fiocruz e Campus Virtual Fiocruz: foram apontados como instrumentos fundamentais para que se avance na integração institucional. Para aperfeiçoar o trabalho de ambos, os membros da CTE sugeriram que a Escola de Governo lidere todas as iniciativas que visam a oferta educacional voltada à formação para SUS, (independentemente da modalidade ou nível), dada sua capacidade de atender de forma qualificado e massivo às demandas do Sistema. Já o Campus Virtual Fiocruz foi citado como espaço de construção coletiva e criação conjunta, capaz de integrar iniciativas e criar sinergia no campo da educação.


Por Paulo Carvalho e Flávia Lobato

 

  • Ata_Camara_Tec_Educacao_abr2017.pdf

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Publicado em 19/05/2017

Ensp lança novo Portal da Educação a Distância

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) lançou seu novo Portal da Educação à Distância (EAD), no dia 15/5. Para facilitar a busca de cursos, editais e o andamento dos processos seletivos, a equipe do projeto envolveu profissionais da EAD em todos os setores da Escola, assim como das áreas de comunicação, informação e gestão do conhecimento. Tudo isso para atender ao grande público que busca a EAD/Ensp. Ao longo de quase duas décadas, foram cerca de 80 mil alunos formados em mais de 4 mil municípios das 27 unidades federativas do Brasil.

O novo portal tem layout responsivo — que se encaixa automaticamente no dispositivo do usuário (PC, celular, tablet, etc) e muda sua aparência e disposição com base no tamanho da tela em que é exibido. Neste ambiente web, os visitantes vão encontrar os cursos ativos e com editais abertos para inscrição, podendo acompanhar todo o processo seletivo. Uma das novidades é que tutores e alunos podem refinar a pesquisa de acordo com as categorias dos cursos e seu perfil, e, ainda, acessar mais facilmente o ambiente EAD.

Mais do que informações disponíveis, de uma forma amigável e ágil, o novo portal foi concebido para atender a proposta da educação à distância como uma modalidade educacional, segundo a coordenadora do programa de Educação a Distância da Ensp, Lucia Dupret. “Temos um país de dimensões continentais e a Escola atua para qualificar trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, nosso aluno é um trabalhador da saúde e nossa missão é fazer a formação chegar onde é necessária. Sendo assim, entendemos que a EAD é uma estratégia de construção de políticas públicas”, afirma.

Leia a entrevista completa no Informe Ensp.

Publicado em 08/05/2017

EAD: inscrições abertas para especialização de Gestão de Redes de Atenção à Saúde

Estão abertas até 15/5 as inscrições para o Curso de Especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde, na modalidade à distância. Há 600 vagas para profissionais de nível superior que atuem como gestores ou técnicos, nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), além de profissionais e professores das áreas de planejamento e gestão em saúde de todo o Brasil. A especialização é oferecida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenada pela pesquisadora Rosana Kuschnir.

Em sua última edição, o curso recebeu 25 mil inscrições online. Rosana diz que a procura mostra a importância da área: “Este curso é fruto de parceria da Ensp/Fiocruz com o Ministério da Saúde. O objetivo é dar suporte à constituição de redes de atenção, estratégia central para o alcance dos objetivos do SUS, buscando garantir atenção integral e de qualidade, além de maior eficiência na produção do cuidado. O foco é em planejamento e gestão, especialmente nas dimensões de diagnóstico e desenho de estratégias de intervenção, organização da atenção e sua gestão, com ênfase na utilização de mecanismos de coordenação".

O curso visa apoiar a política de constituição de redes e de (re)instituição do espaço regional, por meio de formação de concepção sistêmica, propiciando a compreensão do processo de construção das redes em suas diferentes dimensões, e da provisão de base conceitual e instrumental que habilite ao planejamento e gestão de redes de atenção à saúde. 

De acordo com a coordenadora, a avaliação dos ex-alunos e a qualidade dos trabalhos de conclusão de curso apresentados têm demonstrado o alcance dos objetivos. "Estamos imensamente orgulhosos de nossos alunos e da nossa equipe de tutores e orientadores de aprendizagem", diz.

Confira o edital e o link de inscrição.

Fonte: Ensp/Fiocruz

Publicado em 05/05/2017

Começam as aulas do PROFSAÚDE, mestrado profissional oferecido pela Fiocruz em rede nacional

Começaram hoje (5/5) as aulas do Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE). O curso, oferecido em rede nacional, visa formar profissionais de saúde que atuam na Saúde da Família/Atenção Básica nos diversos municípios brasileiros, e também estimular a produção de novos conhecimentos e inovações na atenção básica no país. Reunindo 18 instituições de ensino e pesquisa que atuam no Brasil, o PROFSAÚDE é uma proposta da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), sob a liderança da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Coordenação Acadêmica Nacional é compartilhada por Luiz Augusto Facchini (Abrasco), Maria Cristina Rodrigues Guilam e Carla Pacheco Teixeira (ambas da Fiocruz).

Segundo Guilam, esta iniciativa contribui de forma significativa para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), na medida em que integra instituições acadêmicas e gestores da saúde pública considerando as diversidades regionais e locais. "O PROFSAÚDE é conduzido por docentes qualificados e titulados na área, que atuam como preceptores na formação de médicos, enfermeiros, dentistas e outros profissionais de saúde. Por isso, tem um forte conteúdo de educação. Uma característica importante do curso é ter o SUS como campo de prática. Sendo assim, a experiência profissional do aluno é muito valorizada". 

Dada sua abrangência, o PROFSAÚDE é um curso semipresencial: são 832 horas em trabalho online e 128 horas para desenvolver trabalhos em encontro físico-presencial com os participantes de cada uma das universidades. Para isso, as atividades de educação à distância serão desenvolvidas na plataforma de cursos do Campus Virtual Fiocruz, como explica o consultor em tecnologias educacionais, Eduardo Xavier. “Com o lançamento do Campus Virtual Fiocruz no ano passado, a Fiocruz ampliou a sua capacidade de ofertar cursos à distância com base no uso do software livre Moodle. Este software livre favorece as ações educativas em rede, já que professores e alunos podem se integrar num ambiente virtual de aprendizagem, podendo trocar conhecimentos de forma simultânea e colaborativa. No caso do PROFSAÚDE, essa escolha é particularmente importante, uma vez que a Fiocruz está atendendo a várias turmas formadas por alunos de diversas instituições e estados brasileiros". Ele lembra ainda que a iniciativa demonstra a capacidade de articulação da Fiocruz e de seus diversos parceiros, como a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).

Sobre o Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE)

Com a chancela da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Fiocruz, trata-se de uma proposta de curso em rede nacional, que reúne 18 instituições de ensino e pesquisa que atuam no Brasil.

O objetivo do mestrado é formar profissionais de saúde que atuam na Saúde da Família/Atenção Básica nos diversos municípios brasileiros. O PROFSAÚDE também tem o papel de estimular a produção de novos conhecimentos e inovações na atenção básica no país, considerando as diversidades regionais e locais, ao integrar instituições acadêmicas e gestores da saúde pública.

Com isso, espera-se contribuir para iniciativas defensoras do Sistema Único de Saúde (SUS), afirmando os valores constitucionais de universalidade, integralidade, equidade, descentralização e participação social. O programa visa favorecer a superação de obstáculos estruturais, para consolidar a Estratégia de Saúde da Família como política pública efetiva e que também está alinhado aos objetivos do Programa Mais Médicos.

O Mestrado Profissional em Saúde da Família tem duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses, com carga horária total de 960 horas. São 42 créditos distribuídos entre 32 créditos para as disciplinas obrigatórias (480 horas) e 10 créditos para disciplinas eletivas (150 horas) e 22 créditos para dissertação (330 horas).

Contato
Professores e alunos que precisarem esclarecer dúvidas sobre a plataforma de cursos do Campus Virtual Fiocruz, devem enviar um e-mail para: suporte.campus@fiocruz.br

Publicado em 19/04/2017

Doenças negligenciadas em destaque na OMS e na rede Fiocruz

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou hoje (19/4) do Encontro de Parceiros Globais da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs). O evento, realizado na sede da Organização, em Genebra, marca o lançamento do 4º Relatório da OMS sobre Doenças Tropicais Negligenciadas.

Representantes de estados membros, agências doadoras, fundações, o setor privado, organizações não governamentais, academia, entre outros, participaram do encontro. Entre os destaques estão a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, os ministros da saúde de vários países e o copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, Bill Gates. Na ocasião, foi feito um balanço dos avanços na área avanços na área na última década e planejadas ações que podem ser tomadas pela comunidade internacional após 2020.

Segundo a OMS, o tema Colaborar. Acelerar. Eliminar resume “uma colaboração informal exemplar com a OMS desde a realização do primeiro encontro de parceiros em 2007, que marcou um ‘ponto de virada’ nos esforços globais para controlar e eliminar doenças relacionadas a pobreza”.

A presidente da Fiocruz participou de dois painéis: a mesa Colaborar sobre progressos e desafios na área de DTNs nos últimos dez anos Cobertura de saúde universal e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Além de participar da reunião, Nísia se reuniu com dirigentes da Fundação Gates, com funcionários brasileiros da Organização Mundial de Saúde e com membros do corpo diplomático brasileiro.

Durante a abertura do evento, Nísia disse ser "importante pensar em populações negligenciadas, mais do que em doenças negligenciadas. O setor sanitário precisa atuar em coordernação com outros setores, garantindo acesso gratuito a serviços de qualidade, que levem à promoção e à educação da saúde".


Rede de parceiros da Fiocruz oferece cursos sobre Doenças Tropicais Negligenciadas

A Fiocruz é parceira da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e seu Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP) e da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Esta rede oferece diversos cursos sobre doenças tropicais negligenciadas, tanto em português como em espanhol e inglês.

Confira abaixo os cursos disponíveis e em desenvolvimento

Português

Espanhol

Inglês

Cursos em desenvolvimento

  • Esquistossomose: Fiocruz Pernambuco/UNA-SUS
  • Malária: UNA-SUS
  • Prevención y control de brucelosis: CVSP/Opas
  • Preparación y respuesta de los servicios de salud ante casos por enfermedades de tipo infeccioso - caso ébola: CVSP/Opas


Com informações de André Costa (CCS/Fiocruz)

Publicado em 10/04/2017

MEC publica credenciamento da Fiocruz para cursos Lato sensu

O Ministério da Educação (MEC) publicou, no Diário Oficial da União (13/3), o credenciamento da Escola de Governo da Fiocruz pelo prazo de oito anos. A Portaria N.º 331/2017 regulariza a oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu, presenciais e a distância, oferecidos pelas unidades da instituição — que, a cada ano, oferece cerca de 50 cursos Lato sensu. Em 2016, mais de 5 mil estudantes concluíram a especialização na Fundação.

O credenciamento garante a validade de todos os certificados de cursos Lato sensu emitidos pela Fiocruz até hoje. Além disso, garantirá maior governabilidade institucional para o planejamento da oferta de cursos da modalidade, possibilitando a definição de metas institucionais para este segmento do ensino.

Acesse a área de cursos de especialização do Campus Virtual Fiocruz
 

Integração

O processo de credenciamento foi iniciado em maio de 2015, sendo coordenado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), com participação de profissionais de diferentes áreas e unidades da instituição. Em setembro de 2016, a Secretaria de Regulação do Ensino Superior (Seres/MEC) encaminhou parecer favorável ao credenciamento da Fundação como Escola de Governo ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Durante todo o processo, foram realizadas oficinas e ações integradas entre a VPEIC e as unidades.

Em encontros realizados com representantes da comunidade da Fundação, avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já tinham destacado a forma como a Fiocruz se preparou para o processo, ressaltando a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2020 e o engajamento demonstrado pelos trabalhadores da instituição de diversos segmentos.

Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Um fruto importante deste processo foi a criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável por coordenar e implementar o processo de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades da Fundação. O órgão tem uma página no Portal Fiocruz: portal.fiocruz.br/cpa. Nessa área, é possível conhecer um pouco mais sobre a Comissão: sua estrutura, composição e competências, além de ter acesso a documentos relacionados ao trabalho da CPA.

Clique aqui para ter acesso à Portaria e aqui para a retificação publicada no dia 6/4.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)

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