Vice-presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz)

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Publicado em 16/11/2021

Fiocruz e Secretaria Municipal de Educação discutem parcerias

Autor(a): 
Ciro Oiticica (Agência Fiocruz de Notícias)

Futuras parcerias entre a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME) e a Fiocruz foram o tema de conversa, na última quarta-feira (10/11), entre a presidente da Fiocruz Nísia Trindade Lima, a vice-presidente de Educação, Comunicação e Informação Cristiani Machado e o Secretário Municipal de Educação Renan Ferreirinha na Residência Oficial da Fiocruz. Diferentes iniciativas de parte a parte foram apresentadas para que se pensasse em possíveis ações conjuntas. 

Renan Ferreirinha iniciou a conversa destacando o alcance da rede municipal de escolas do Rio de Janeiro, maior até do que a de São Paulo. São 1.500 escolas, o que faz delas o equipamento público com maior capilaridade no município. A campanha Vacina Maré foi lembrada, parceria da SME e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a Fiocruz e a organização da sociedade civil Redes da Maré. A SME contribuiu com campanhas de incentivo à vacinação nas 45 escolas do Complexo da Maré, região com a maior quantidade de equipamentos educacionais na cidade, segundo o secretário. A presidente Nísia revelou a intenção de aprofundar a integração da Fiocruz com os territórios da cidade, a começar pelo seu entorno. Renan Ferreirinha exaltou a Fiocruz e disse que sempre foi associada à excelência. Um dos objetivos da conversa foi então associar essa excelência à capilaridade dos serviços públicos municipais. 

Uma possível forma de fazê-lo, segundo o secretário, seria por meio de atividades extracurriculares. Ele apresentou alguns projetos e falou da importância da escola inclusive para o acesso a serviços públicos básicos, como a garantia de segurança alimentar. Resgatar alunos da evasão escolar por meio da retomada do vínculo com a escola, recuperar a aprendizagem que, de acordo com avaliações, regrediu bastante durante a pandemia e promover o reforço escolar, inclusive com essas atividades extracurriculares, seriam os eixos do atual momento na educação municipal. Diferentes cursos, de línguas, programação e atividades científicas completariam a grade curricular e estas poderiam contar com a contribuição da Fiocruz.

Vice-presidente de Educação, Comunicação e Informação, Cristiani Machado, apresentou então diferentes iniciativas da Fiocruz, como o Programa Saúde na escola (PSE), além da elaboração de um documento para o retorno seguro às aulas. Ela mencionou também o Programa de Vocação Científica (Provoc), o Meninas na Ciência e iniciativas de divulgação científica promovidas pelo Museu da Vida, como o Parque da Ciência, a realização de peças teatrais e o Ciência Móvel, um caminhão com exposições que visita escolas da cidade.

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio-Ambiente foi evocada, por alcançar escolas de todo o país. Já em sua 11ª edição, ela abrange alunos da 5ª série ao Ensino Médio e oferece oficinas pedagógicas aos professores, para que envolvam as turmas em trabalhos coletivos que possam ser apresentados no evento. Com a retomada das aulas presenciais, a Olimpíada é também uma oportunidade, de acordo com a presidente Nísia Trindade Lima, para transmitir segurança aos professores. Consoante a visão abrangente que marca a Fiocruz, essa Olimpíada vai além do entendimento tradicional da ciência e se estende a expressões artísticas.

Possíveis parcerias

Alguns projetos foram então pensados de forma mais pontual para parcerias. A articulação de iniciativas de transporte de alunos de parte a parte para facilitar o acesso a atividades, o acesso a plataformas virtuais gratuitas com o compartilhamento de conteúdos produzidos em cada instituição e o próprio envolvimento de alunos e professores na produção desses conteúdos foram tratados. Renan Ferreirinha ainda interessou-se em divulgar na rede pública municipal de ensino o acesso à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (ESPJV/Fiocruz), que prevê diferentes tipos de cotas, inclusive para estudantes dessa rede.

Por fim, foram apresentados ao secretário de Educação os resultados da iniciativa Doses de Gentileza, que reuniu cartas escritas por crianças de escolas públicas endereçadas à Fiocruz. Nas cartas, as crianças expressaram seus sentimentos a respeito do momento difícil da pandemia, que incluíram agradecimentos aos profissionais da saúde e pesquisadores. Em breve, haverá um esforço da comunidade da Fiocruz para responder às cartas. Isso levou Ferreirinha a recordar o projeto municipal Conselhinhos da Cidade, que incentivou alunos de diferentes zonas do município a desenharem a paisagem do caminho da escola e contrastarem com outro desenho, que representasse a paisagem que gostariam de ver. O tipo de abordagem suscitou um comentário da presidente Lima, que sugeriu a investigação do imaginário infantil como indicador para a análise e planejamento de projetos. 

Após esse primeiro encontro, que serviu para apontar caminhos, decidiu-se por uma reunião de trabalho, com um número maior de atores das duas organizações. O objetivo é levar adiante algumas possibilidades levantadas e encaminhar iniciativas segundo diferentes horizontes de tempo. 

 

foto: Pedro Paulo Gonçalves/Fiocruz

Publicado em 12/11/2021

Sextas homenageia o letrista, poeta e jornalista Torquato Neto

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Torquato Neto com o poema "Cogito" em que mostra sua dualidade, inconformismo e complexidade, um poeta que busca na palavra e na escrita romper silêncios e caminhos perdidos. Letrista, poeta e jornalista, Torquato Neto nasceu em Teresina em 1944. Viveu em Salvador e, a partir de 1963, no Rio de Janeiro, onde cursou Jornalismo e trabalhou nas redações do Correio da Manhã.

Entre suas primeiras letras está “Louvação”, lançada com sucesso por Elis Regina e, em seguida, pelo seu coautor, Gilberto Gil, em 1967. Naquele ano, estourou o Tropicalismo, no qual Torquato Neto brilhou como excepcional letrista. Sua grande contribuição para o movimento foram as letras da canção-manifesto, como, por exemplo, “Geleia Geral”.

Em 1971 e 1972, Torquato escreveu a polêmica coluna no jornal Última Hora, intitulada Geleia Geral. Com nada nos bolsos ou nas mãos, divino e maravilhoso, pessoa intransferível, Torquato suicidou-se em 10/11/1972, no Rio de Janeiro, aos 28 anos.

Publicado em 01/11/2021

IV Encontro Virtual de Divulgação Científica - Comunicação pública na saúde

Evento
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Informações:

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Horário:

Local:

comunicação pública, Divulgação Científica, Fiocruz, Radis, TVEBahia, desafios, educação, informação, comunicação
Publicado em 09/11/2021

IV Encontro Virtual de Divulgação Científica discutirá o tema comunicação como direito

Autor(a): 
Valentina Leite (VPEIC/Fiocruz)

Comunicação pública na saúde é o tema do próximo Encontro Virtual de Divulgação Científica, que já tem data marcada. No dia 12 de novembro, das 10h às 12h30, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) convida para um bate-papo em tempo real sobre formatos, linguagens e desafios da comunicação pública na área da saúde. É possível acompanhar o evento pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube, com tradução simultânea em libras.

Para compor a mesa, os convidados são: a coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz, Elisa Andries; o assessor especial da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, Felipe Calheiros; e o coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, Rogério Lannes. A responsável pela moderação do evento é a Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, Raquel Aguiar.

Em suas edições anteriores, o Encontro Virtual de Divulgação Científica já abordou temáticas como: Diálogos entre ciência e sociedade: desafios da institucionalização; Redes de pesquisa e divulgação científica; e Divulgação científica e mídias sociais.

Assim como nas outras edições, o chat do Youtube estará aberto para questões e intervenções do público. Sem necessidade de inscrição prévia, o evento é voltado para pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados. Participe!

Conheça os convidados

Elisa Andries. Coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), trabalhou quase 10 anos no jornal O Globo, com passagens pelos jornais de Bairros e pelas editorias de Ciência, Internacional e Economia. Na Fiocruz desde 2002, atuou como assessora de comunicação da ENSP/Fiocruz e assumiu a comunicação da presidência em 2014, atuando em emergências sanitárias como ebola, zika, febre amarela e, agora, Covid-19.

Felipe Peres Calheiros. Assessor Especial da Direção Geral da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, tem trajetória na produção audiovisual e na comunicação pública. Graduado em Direito e em Administração, mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local e doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto. Possui 20 prêmios e menções honrosas por documentários exibidos em mais de 100 festivais. Já atuou no Núcleo de TV e Rádios universitárias da Universidade Federal de Pernambuco e como Vice-Presidente e Diretor de Programação e Produção da Empresa Pernambuco de Comunicação S/A - TV Pernambuco.

Rogério Lannes Rocha. Jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e doutorando em Informação e Comunicação em Saúde. É coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Radis/Ensp).

Raquel Aguiar. Jornalista. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (Icict/Fiocruz) com tese reconhecida com menção honrosa no Prêmio Capes de Teses em 2016. Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, com larga experiência na comunicação em contextos de crises sanitárias. Temas de produção acadêmica: biopoder, desigualdade em saúde, crises sanitárias, doenças negligenciadas, Zika, Covid-19.

Publicado em 05/11/2021

Fiocruz regulamenta dupla diplomação e titulação na pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Em mais um grande passo em direção à internacionalização da educação, a Fiocruz acaba de atualizar a portaria que regulamenta o regime de cotutela de pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras de ensino superior consideradas de interesse estratégico para a Fundação, n°508, de 2021. A iniciativa permite que alunos obtenham dupla diplomação ou titulação em cursos de mestrado e doutorado. Ou seja, com esse regime, ao concluir o curso, o aluno recebe, além de um diploma da Fiocruz, um diploma da instituição estrangeira com a qual a cooperação foi estabelecida.

A convenção da cotutela estabelece as condições para a elaboração do projeto final, assim como o compromisso das partes envolvidas, a ser firmado entre a Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), o representante legal da instituição estrangeira, os coordenadores dos cursos envolvidos, os orientadores do projeto final e o aluno.

Instrumento incentivador e facilitador de novos acordos

A atualização da portaria passou a permitir que não somente os cursos de doutorado acessem o regime de cotutela, mas também os de mestrado. Segundo o coordenador adjunto da Educação Internacional (CGE/VPEIC), Vinicius Cotta, a ação abre novas possibilidades para a cooperação internacional com instituições de ensino estrangeiras. Ele destacou que, para a CGE, é importante que a portaria seja um instrumento incentivador e facilitador dos acordos, pois eles valorizem o aspecto institucional do processo, não apenas o individual.

A portaria n° 508 também permite uma articulação mais próxima entre os envolvidos no processo da cotutela: a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), as coordenações dos programas de pós-graduação, as secretarias acadêmicas, núcleos de cooperação internacional das unidades e os integrantes do Sistema Fiocruz de Gestão Tecnológica e Inovação (Gestec-NIT). Para Cotta, o novo fluxo definido na portaria e seu monitoramento por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – que também é novidade – facilitam a revisão e o acompanhamento do processo pelas partes envolvidas. 

“Entendemos que uma pós-graduação em cotutela pode ser desafiadora em muitos aspectos, e estamos à disposição para apoiar em todas as etapas. Ressaltamos ainda que esse processo é um elemento fundamental para consolidar a política institucional de internacionalização baseada no fortalecimento dos vínculos entre as instituições envolvidas. Portanto, esperamos que essa nova portaria auxilie a Fiocruz a ser uma instituição ainda mais forte e coesa em seus processos de internacionalização da educação”, disse Vinicius Cotta.

Fortalecimento da internacionalização da educação

A representante da área de Mobilidade e Convênios Internacionais do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) Liliane Menezes fez um resgate histórico do processo e lembrou que a procura pela cotutela sempre foi relevante, mas poucas eram as iniciativas que se concretizavam. Com isso, em 2019, resolveu-se fazer um levantamento para avaliar tais dados e ouvir os envolvidos – como alunos, coordenadores de cursos, núcleos de cooperação internacional e outros – para identificar falhas e pensar em melhorias para esse processo na instituição. Treinamentos sobre o processo também foram oferecidos às unidades com o intuito de disseminar as informações e facilitar tais pedidos. 

“Assim surgiu a demanda da cotutela também para os cursos de mestrado, pois pesquisadores sempre receberam alunos de outras instituições e vice-versa, mas não podiam ser enquadrados nesse regime, não permitindo dupla titulação ou diplomação. A atualização da portaria n°90, além de aprovar o regime de cotutela para os cursos de mestrado, apresenta um fluxograma do processo que deve ser seguido para o alcance da dupla participação institucional, e implementa a digitalização de todo o processo no SEI, com prazos estabelecidos para cada etapa”, detalhou ela, enfatizando o treinamento da equipe e a celeridade do processo como grandes vantagens dessa atualização.

Segundo Liliane, todos ganham com o processo de cotutela. “O aluno enriquece fortemente seu currículo com uma experiência internacional, além de conquistar uma dupla diplomação e/ou titulação. Para os cursos de pós-graduação, o regime de cotutela conta como indicador de excelência pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Por fim, esse processo fortalece a Fundação como instituição de ensino em nível internacional”, comentou Liliane, enaltecendo a regulamentação.

O processo de cotutela

Aos interessados no regime de cotutela, são requisitos mínimos que a atividade seja instituída entre um programa de pós-graduação Stricto sensu reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e recomendado pela Capes com nota igual ou superior a 4 na última avaliação quadrienal; que seja considerado pelo PPG como um projeto estratégico da Política Institucional de Internacionalização do Ensino da Fiocruz, e ser iniciado prioritariamente até o final do segundo semestre do curso de doutorado; que seja firmado um Termo de Convenção de Cotutela para cada aluno; além disso, deve estar em conformidade com a Lei nº 9.784, de 1999, Art. 22, a qual aponta que todos os instrumentos e documentos no âmbito da administração pública federal e desse propósito estejam em língua portuguesa.

O processo de atualização da portaria contou com a participação da Coordenadora-Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, dos integrantes da assessoria internacional da CGE/VPEIC Vinicius Cotta e Beatriz Nascimento; as integrantes do Cris/Fiocruz Helena Distelfeld e Liliane Menezes; e a assessora técnica da Coordenação de Gestão Tecnológica, ligada à Vice-presidência de Produção e Inovação em Saúde (Gestec/VPPIS) Carla Maia.

Confira, abaixo, documentos sobre o processo de cotuleta na Fiocruz:

 

 

Imagem: Freekip

  • Cotutela_Portaria_Presidn508_2021_atualizada.pdf

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  • Cotutela_Acordo_Convenc_Port_Ing_rev14mai24.pdf

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  • Cotutela_Termo_Comprom_Plan_Ativ_Port_Ing_rev14mai24.pdf

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  • Cotutela_Parecer_CPG.pdf

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  • Cotutela_Fluxog_aprov_Acordos_Portaria_mai_24.pdf

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Publicado em 05/11/2021

Sextas de poesia homenageia Paulina Chiziane, vencedora do Prêmio Camões

Autor(a): 
Ana Furniel

Na obra "O alegre canto da perdiz", que ilustra o Sextas de Poesia desta semana, Paulina Chiziane conta a história de vida de Delfina, “dos contrastes, dos conflitos, das confusões e contradições, é a história da mulher africana, a história da apocalíptica perda do sonho". Mas que segue na luta com encanto, com a força da mulher negra, cujo grito de liberdade está sempre sufocado, seja qual for a língua.

Nascida em 1965, Paulina é a vencedora do Prêmio Camões de 2021, e foi a primeira moçambicana a publicar um romance. Autora de "Niketche", lançado pela Companhia das Letras, e "O alegre canto da perdiz" (Editora Dubliense), sua obra tem encontrado grande recepção no Brasil, sendo tema, inclusive, de teses e dissertações defendidas em universidades de todo o país. Na juventude, atuou na Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), durante a Guerra de Independência, e só publicou seu primeiro romance — "Balada de amor ao vento" — em 1990.

Publicado em 29/10/2021

Vigifronteiras dá início a curso com aulas abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 8 e 12 de novembro, o Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) realizará sua semana de recepção ao novos alunos com aulas abertas a todos os interessados na temática do curso. A primeira atividade debaterá os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão, e será proferida pelo infectologista da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Julio Croda, no dia 8/11, às 10h. Já no dia 12, às 9h, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Sabroza falará sobre a vigilância em saúde num cenário de crise. A semana de recepção conta ainda com atividades de acolhimento e outros momentos voltados especificamente aos 75 novos alunos. As apresentações públicas serão transmitidas pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. O Programa VigiFronteiras-Brasil é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). 

A coordenadora do VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, falou sobre o entusiasmo do início da turma após quase dois anos de preparação, destacando que a formação de profissionais, mestres e doutores, é estratégica. "Particularmente neste momento de grave crise sanitária, a área de vigilância reveste-se de grande importância e essa formação dará suporte à gestão desse campo na região de fronteiras do Brasil com os países sul-americanos vizinhos”, ressaltou ela, que é também Coordenado-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz. 

Durante a recepção dos novos alunos, haverá o acolhimento acadêmico do corpo discente pela Coordenação do VigiFronteiras-Brasil e representantes das instituições que formam o consórcio: Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Os alunos serão brindados ainda com apresentações dos corais da Fiocruz e da Fiocruz Pernambuco.

Programa VigiFronteiras-Brasil

O Programa VigiFronteiras-Brasil foi lançado em março de 2021 e teve seu processo seletivo realizado de forma remota. Mais de mil candidatos se inscreveram, a maioria gestores e profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul. Desses, 75 foram selecionados, sendo 15 estrangeiros. Eles irão cursar mestrado ou doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Saúde Pública e Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia. Os cursos são presenciais, mas enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online) nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul, Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). 

O Brasil tem uma enorme fronteira territorial com os demais países da América do Sul que se caracteriza por um intenso fluxo de populações. Essa movimentação interfere no padrão de ocorrência das doenças, na circulação de patógenos e no funcionamento dos sistemas de saúde dos países que têm fronteiras uns com os outros. Por conta dessas características, é importante que os profissionais de saúde que atuam nessas localidades (na gestão do sistema de saúde ou na assistência), conheçam um pouco mais dessa dinâmica populacional e como ela interfere nos padrões epidemiológicos e no funcionamento dos serviços prestados. É estratégico estarem preparados para responder adequadamente as necessidades de saúde dessas populações. Nesse cenário, foi criado VigiFronteiras-Brasil. 

Seu objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já no mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. 

Confira a programação aberta detalhada:

8/11 -  segunda-feira 

9h – Mesa de abertura
Nísia Trindade Lima - Presidente da Fiocruz
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Representante do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Representante da Opas/OMS
Representante da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

9h50 – Boas-vindas da coordenação
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Andréa Sobral - Coordenadora Pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

10h – Vigilância em Saúde nas fronteiras: os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão
Palestrante: Júlio Croda - infectologista, Pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Professor da UFMS)

Transmissão: https://youtu.be/rhbXn3IVGO4a

12/11 - sexta-feira - 9h

9h – O papel da Vigilância em Saúde no cenário de emergências em Saúde Pública
Palestrante: Paulo Sabroza - professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
Debatedores: 
Paulo Peiter - pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC/Fiocruz
Carlos Machado - pesquisador da Ensp/Fiocruz, coordenador do Centro de Estudos para Emergências e Desastres em Saúde e (Cepedes) e do Observatório Covid-19, ambos da Fiocruz. 
Mediação: 
Andréa Sobral - pesquisadora da Ensp/Fiocruz e coordenadora pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

11h – Encerramento

Transmissão: https://youtu.be/OMmh_A8clC

Publicado em 03/11/2021

Educação: Fiocruz realizará seminário internacional sobre cooperação com Moçambique

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Fiocruz é uma instituição que tradicionalmente estabelece cooperações com diferentes instituições brasileiras e internacionais buscando inovar e ampliar seu escopo de atuação, assim como fomentar o desenvolvimento de organizações parceiras. A relação com Moçambique, país africano com o qual temos importantes laços culturais e históricos, já vem de décadas e se dá em diferentes áreas. Para compartilhar experiências de ambos os países no âmbito da cooperação estruturante em saúde, será realizado, no dia 11 de novembro, o Seminário Internacional Fiocruz-Moçambique: Projeto Coopbrass e perspectivas estruturantes para a cooperação Sul-Sul. 

O encontro virtual reunirá pesquisadores e professores brasileiros e moçambicanos, será aberto ao público e transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube.

A programação terá início às 9h e conta com apresentações sobre as experiências dos países; o histórico e contexto das cooperações entre Brasil e Moçambique; e ainda perspectivas futuras do Programa de Cooperação Estratégica com o Sul Global (Projeto Coopbrass), e outras iniciativas que envolvem os dois países. 

Para a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, a realização deste encontro será um rico momento de compartilhamento de experiências entre Brasil e Moçambique. “No âmbito dessa parceria, importantes iniciativas vêm contribuindo para o avanço da cooperação estruturante em saúde, por meio da formação de profissionais, do desenvolvimento de pesquisas e, consequentemente, do fortalecimento do sistema de saúde em Moçambique. O Projeto Coopbrass, liderado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), vem corroborar com essas iniciativas", detalhou Eduarda. 

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, ressaltou a importância da área da educação nessa cooperação com os países latino-americanos e os africanos de língua portuguesa. Ela contou que, no caso de Moçambique, "a parceria com o Instituto Nacional de Saúde, que acontece há mais de uma década, já permitiu a formação de cerca de 60 mestres em Ciências da Saúde e em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. No projeto Coopbrass, essa cooperação envolve também a Universidade Lúrio, e permitirá fortalecer iniciativas de ensino e pesquisa com as duas instituições". 

Confira a programação completa e acompanhe o encontro ao vivo no canal da Videosaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.

Publicado em 29/10/2021

Sextas homenageia Carlos Drummond de Andrade

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, celebrado em 31 de outubro, com o poema "Confidência do Itabirano". Drummond é considerado um dos poetas brasileiros mais influentes do século XX, e um dos principais artistas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.

Carlos Drummond de Andrade, que também foi contista e cronista, nasceu em Itabira do Mato Dentro - hoje apenas Itabira -, em Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. E vem de suas memórias de Itabira o poema em sua homenagem: "Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!"

Drummond merece todas as homenagens! É o poeta que traduz o “ferro nas calçadas" e a dor do "ferro nas almas”. O homem que viu o mundo tão grande que cabia na janela sob o mar, e que fazia da poesia seus braços pra alcançar. "Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo". 

Viva Drummond, o poeta do mundo!

Publicado em 28/10/2021

"Envelhecimento chegará mais rápido no Brasil", aponta pesquisadora. CVF destaca formações sobre a temática

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

A partir de análises e explorações feitas em celebração ao mês do Idoso,comemorado em outubro, a socióloga e pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/Fiocruz), Dalia Romero, apontou que envelhecer em nosso país é perigoso. Segundo ela, o envelhecimento vai chegar mais cedo no Brasil em virtude da grande perda de qualidade de vida que temos, fato que já era realidade desde antes da pandemia. Nesse âmbito, o Campus Virtual Fiocruz lembra de dois cursos lançados neste ano de 2021 voltados aos cuidados com essa população: "Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio" e "Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19", ambos online, gratuitos e com inscrições abertas! Leia sobre as reflexões feitas por Dalia Romero e inscreva-se nos cursos do Campus Virtual Fiocruz!

+ curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 - Inscreva-se já!

A formação foi desenvolvida em parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.

+curso Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio - Inscreva-se já!

A formação também foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).

Leia a matéria na íntegra: Mês do idoso: pesquisadora analisa o envelhecimento no Brasil

Os apontamentos da pesquisadora, que é chefe do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict/Fiocruz) foram desenvolvidos a partir de décadas de pesquisas e seminários com foco no envelhecimento e saúde do idoso. 

“Cada vez mais, o envelhecimento vai chegar mais cedo no Brasil, devido à grande perda que temos em qualidade de vida em geral, que já vem de antes da pandemia”, comentou Dalia, lembrando que há dois anos, em 2019 – bem antes da chegada da Covid-19, portanto – já eram sentidos os indicadores de uma perda da qualidade de vida para as pessoas idosas. 

“Em 2019, perto do Dia Mundial do Idoso, já falávamos inclusive em gerontocídio, ocasionado pelo abandono das políticas públicas e serviços de saúde como foi o corte do investimento em saúde e a recente reforma da previdência que, na prática, acabou com a possibilidade de aposentadoria, reduziu as pensões e feriu de morte o sistema previdenciário. A volta do Brasil ao mapa da fome também anunciava o gerontocidio. Passar fome para uma pessoa idosa que sofre com a diversas doenças e limitações é reduzir acentuadamente sua capacidade de sobrevivência", comentou. 

Dalia reforçou ainda que o principal obstáculo para garantir a saúde do idoso é a falta de um suporte social. A pandemia mostrou que ser rico ou de classe média não garante à pessoa idosa ter ajuda e cuidados adequados, que é preciso um pacto social para defender a Estratégia de Saúde da Família e o SUS para todas e todos façam prevenção, com visitação em casa para evitar doenças crônicas que afetam a qualidade de vida. A tecnologia médica do século 21 teve avanços para que a gente sobreviva a muitas doenças que antes matavam, mas são as políticas de estado que irão garantir uma sociedade inclusiva, que permita envelhecer sem medo. A pandemia para as pessoas idosas poderia ter sido menos ameaçadora se a atenção básica estivesse fortalecida, se tivesse mapeamento dos endereços e contatos das pessoas idosas e tivéssemos feito, como em alguns países, redes de atenção telefônica, visitas domiciliares para atenção, promoção e prevenção. No Brasil, nem ricos nem pobres tiveram essa atenção.

Familiares que cuidam de pessoas idosas também sofrem muito, sentem-se isolados, tristes, como verificamos com a Pesquisa ConVid – Pesquisa de Comportamento, realizada em 2020 durante a pandemia e coordenada pelo Icict. “No Rio, em algumas favelas, como Maré e Manguinhos, por conta da iniciativa de instituições como a Fiocruz, vimos capacidade de organicidade de solidariedade – com grupos de mulheres negras, de jovens já acostumados a resistir, que tentaram proteger à população idosa. Não conheço iniciativa similar em bairros nobres e de classe média”, afirma. Segundo Dalia, a pandemia trouxe um elemento novo, e ruim, para idosos e idosas: o isolamento na hora da morte.

“A maioria das pessoas tem a fantasia de que irá morrer bem, dormindo e de infarto. Mas, essa não é a realidade. A pandemia nos ensinou um novo medo de morrer, que não é exatamente o medo da morte, mas, sim, do tipo de morte que se aproxima. Hoje, temos muito medo de morrer mal – que é terminar a vida sozinho e isolado num quarto de hospital. A pandemia ilustrou bem isso. No futuro, quando virmos as fotos do que foi a pandemia, a imagem mais forte será a de pessoas morrendo sozinhas num quarto, muitas vezes intubadas, mas principalmente sozinhas, isoladas, porque todos em volta tinham medo do contato, da proximidade.”

A pesquisadora, que trabalha com questões do envelhecimento há quase duas décadas, acredita que a pandemia aumentou a ignorância sobre o processo de envelhecimento e a saúde do idoso. 

A chefe do LIS critica também a falta de atenção da comunidade científica em relação à saúde dos idosos e idosas. “Acho que as instituições de fomento de pesquisa têm que incorporar o envelhecimento e a saúde do idoso em suas iniciativas. Entre os editais de pesquisas realizadas em 2020 e 2021, são muito poucas, poucas mesmo, que têm alguma frase relativa ao envelhecimento. Vejo uma resistência cultural por parte dos grupos organizados que definem as pautas das pesquisas e dos investimentos em Saúde.”
Dalia enfatiza a necessidade de se envolver, por força de lei, o Estado e a sociedade na proteção das pessoas idosas, defesa da dignidade e bem-estar, garantindo-lhes o direito à vida, como promulga o artigo 230 de nossa Constituição. 

E chama a atenção para a desigualdade do envelhecimento: “Não é qualquer um que chega a idoso no Brasil. Alta proporção de população pobre, indígenas e negras, morrem antes de fazer sessenta anos”. Então, quem tem direito a envelhecer no Brasil?

Finalizando, Dalia lembra a adesão, do Brasil, em 2020, ao plano “Década do Envelhecimento Saudável 2020-2030”, lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem quatro áreas de atuação: 1) Mudar a forma como pensamos, sentimos e agimos com relação à idade e ao envelhecimento; 2) Garantir que as comunidades promovam as capacidades das pessoas idosas; 3) Entregar serviços de cuidados integrados e de atenção primária à saúde centrados na pessoa e adequados à pessoa idosa; e 4) Propiciar o acesso a cuidados de longo prazo às pessoas idosas que necessitem.  

Dalia Romero participou no lançamento dos resultados do mais recente trabalho – a Pesquisa Nacional sobre as Condições de Trabalho e Saúde das Pessoas Cuidadoras de Idosos na Pandemia, no qual é coordenadora adjunta com o professor e pesquisador Daniel Groisman, da EPSJV-Fiocruz, enfatizando que numa sociedade digna deve-se cuidar de quem cuida.

 

*com informações de PH de Noronha (Icict/Fiocruz)

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