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Publicado em 30/03/2021

Aula inaugural abordará reflexões sobre temas culturais do Brasil

Autor(a): 
Roberta Costa (CCS/Fiocruz)

Brasis Brasil é o tema da  Aula Inaugural da Fiocruz 2021, com apresentação do artista e músico Antonio Nóbrega. O artista fará um misto de palestra e recital para apresentar reflexões sobre temas culturais brasileiros, como diversidade e unidade cultural, a cultura erudita e a popular e a conexão entre cultura popular e a cultura globalizada. O evento ocorre no dia 7 de abril - Dia Mundial da Saúde -, a partir das 9h30, com transmissão pelo canal da Fiocruz no Youtube. A abertura do ano letivo contará com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Nascido em Recife, Antonio Carlos Nóbrega é conhecido pela sua capacidade de expressar a pluralidade da cultura popular brasileira por meio de diversas linguagens artísticas. Divulgando sua arte por diversos países, o artista é um grande estudioso da música, dança, literatura e arte cênica. Nóbrega ajudou a implantar o Departamento de Artes Corporais na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Teatro Escola Brincante, em São Paulo, com cursos e oficinas para artistas populares.

Confira a programação
 

Publicado em 15/03/2021

Health Challenge Brazil 2021 está com inscrições abertas até 17/3

Está chegando o Health Challenge Brazil 2021 (HCB 21). O desafio vai reunir pessoas com ideias inovadoras para pensar em maneiras diferentes de resolver os problemas da saúde no Brasil. O evento nasceu em um momento de mudanças e transformações que estamos vivendo nos últimos tempos. O hackathon é totalmente online e gratuito. Podem participar estudantes e profissionais de saúde, designers, desenvolvedores, pessoas da área de negócios e outros interessados no tema.

Inscreva-se até 17 de março!

O encontro acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de março. Notando a necessidade de um olhar mais sensível para a área médica, a StartUpDays adentrou no âmbito clínico para entender, e assim, fomentar a criação de um evento voltado a assuntos de relevância para os profissionais do futuro da medicina. A Fiocruz é a patrocinadora oficial do HCB 21. O encontro será realizado com a finalidade de estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios da área da saúde do Brasil.

A ideia do encontro é fomentar a resolução dos problemas da área da saúde brasileira; estimular o desenvolvimento de ideias que podem se tornar negócios; conectar empresas da área da saúde que buscam inovação e mentes criativas; entrar em um ecossistema de inovação, com profissionais e estudantes de diversas áreas; e premiar os participantes. 

Portanto, faça sua inscrição, forme seu time ou encontre um já inscrito e participe de mais de 60h de muito conteúdo transmitido pelas Lives, assim como aproveitar as sessões de mentoria com especialistas de diversas áreas. Ao final da jornada, você terá que apresentar sua solução, assim como submeter seu projeto final para avaliação da banca de jurados. A banca utilizará critérios pré-definidos para avaliar as soluções e definir quem será o grande campeão do Health Challenge Brazil 2021! Os resultados serão divulgados em 24 de março. 

Publicado em 03/03/2021

Fiocruz abre consulta pública sobre abertura de bases de dados 

Autor(a): 
Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz)

Com o objetivo de aperfeiçoar o exercício do direito de acesso à informação, a Fiocruz convida os cidadãos a participarem de uma consulta pública, até 31 de março, na qual todos poderão manifestar seu interesse pela abertura de bases de dados da instituição. O resultado será usado, junto a outros critérios, como balizador para determinar as prioridades do segundo Plano de Dados abertos da Fiocruz (PDA 2021-2023). 

A ação faz parte do compromisso da instituição com a Política Nacional de Dados Abertos do Poder Executivo federal (PNDA), que visa a aprimorar a cultura de transparência pública; estender o acesso aos dados produzidos pelo Poder Executivo federal; fomentar o controle social e a construção de ambiente de gestão pública participativa e democrática; entre outros objetivos.

Para participar e escolher as bases de dados, é preciso preencher um questionário on-line, que pode ser acessado aqui. O link também disponível em um banner na primeira página do Portal Fiocruz. Em caso de dúvidas, envie e-mail para a Unidade de Gestão Integrada (UGI), no endereço ugi@fiocruz.br

Publicado em 01/03/2021

Pós-graduação Fiocruz: confira a programação de aulas inaugurais no mês de março

O mês de março marca o início da maioria dos cursos de pós-graduação da Fiocruz. Em 2021, a Fundação, já adaptada em muitas frentes, segue firme com a formação em saúde – um de seus pilares, inclusive para o enfrentamento da pandemia. Muitos são os programas de doutorado, mestrado, residência e especialização voltados à formação profissional em diferentes áreas da saúde e para o Sistema Único de Saúde. Confira a agenda de aulas inaugurais da Fiocruz.

4 de março – 14h

 Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) - Pandemia de Covid-19: as respostas da Fiocruz e do INI

Palestrante: Paulo Buss, ex-presidente da Fiocruz e coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz). Mestre em Medicina Social e doutor em Ciências. É professor emérito da Fiocruz, membro titular da Academia Nacional de Medicina do Brasil e membro honorário da Academia Portuguesa de Medicina e da Academia Nacional de Medicina da Argentina. É Doutor Honoris Causa pela Universidade Isalud, da Argentina, e pela Universidade Nova de Lisboa, de Portugal. Foi presidente da Fiocruz por dois mandatos (2001-2008) e diretor da Ensp também por duas vezes (1989-1992 e 1998-2000), tendo também sido vice-diretor da Ensp (1985-1989) e vice-presidente da Fiocruz (1992-1996). Atualmente é diretor do Centro Colaborador em Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da Organização Pan-americana (Opas/OMS). Atua nos campos da saúde pública, promoção da saúde, determinantes sociais da saúde, diplomacia da saúde e saúde global.

Link de transmissão: www.ini.fiocruz.br

5 de março – 9h

Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) - A Pesquisa Clínica no INI

Palestrante:  Rosely Zancopé, vice-diretora de Pesquisa Clínica do INI. Graduada em Ciências Biológicas, mestrado em Biologia Parasitária, doutorado em Ciências (Microbiologia) e pós-doutorado pelo Centers for Disease Control. Tem experiência na área de microbiologia, com ênfase em Micologia, atuando principalmente nos seguintes temas: histoplasmose, candidíase, esporotricose onde sua maior atuação se volta para o diagnóstico laboratorial e epidemiologia destas micoses.

Link de transmissão: http://www.ini.fiocruz.br

8 de março – 14h30 

Escola de Governo Fiocruz - Brasília - Mulher, ciência e pandemia

Palestrante: Margareth Dalcolmo, médica pneumologista e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)

Link de transmissão: Canal da Fiocruz Brasília no Youtube

11 de março – 14h

Instituto Oswaldo Cruz (IOC) - Fazendo ciência em tempos de sindemia

Palestrante: Miguel Nicolelis, professor titular de neurobiologia da Universidade Duke (EUA)

Link: Canal do IOC no Youtube

15 de março – 10h

Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) - Fake news e Covid-19

Palestrantes: Thaiane Moreira de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Dominique Brossard, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

Link de transmissão: Página da COC no Facebook

16 de março – 10h

Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) - Nos tempos da espanhola: a gripe bailarina de 1918 e o Brasil de 2020

Palestrante: Lilia Schwarcz, professora titular no Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar na Universidade de Princeton. É autora de, entre outros livros, O espetáculo das raças (1993), As barbas do imperador (1998, prêmio Jabuti de Livro do Ano), Brasil: Uma biografia (com Heloisa Murgel Starling, 2015) e Lima Barreto: Triste visionário (2017, prêmio Jabuti de Biografia).

Link de transmissão: Canal no Youtube da VideoSaude Distribuidora

17 de março – 9h

Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia) - A produção científica sobre Covid-19 e as desigualdades sociais

Palestrante: Estela Aquino, professora titular aposentada e professora participante especial do Programa Especial de Participação de Professores Aposentados da UFBA. É membro titular da Academia de Ciências da Bahia. De 1990 a 2018, foi coordenadora do Musa – Programa Integrado de Ensino, Pesquisa e Cooperação Técnica em Gênero e Saúde, que integra a estrutura matricial do Instituto de Saúde Coletiva. Desde 2018, participa do Grupo de Pesquisa em Saúde Global sobre Políticas e Desigualdades em Saúde do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz). É pesquisadora do Elsa-Brasil: Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto. Atualmente, está na coordenação executiva da Rede CoVida – Ciência, Informação e Solidariedade, projeto de colaboração científica e multidisciplinar (Cidacs/Fiocruz Bahia/ UFBA) focado na pandemia de Covid-19. Em 2009, foi agraciada com a Homenagem 25 Anos da Saúde da Mulher e Cairo + 15, pelo Ministério da Saúde, por sua significativa contribuição aos últimos 25 anos de conquistas e avanços na Saúde da Mulher no Brasil e por sua iniciativa em defesa da equidade e respeito de gênero para os direitos humanos das mulheres. Atua na área de saúde coletiva, com ênfase em epidemiologia. Os termos que melhor definem sua produção são: gênero e saúde, saúde de adultos, saúde reprodutiva, saúde e trabalho, epidemiologia.

Link de transmissão: https://bit.ly/3buDrylhttps://bit.ly/3buDryl

19 de março – 14h

Casa de Oswaldo Cruz (COC) - Negacionismos e revisionismos ideológicos: o conhecimento histórico em xeque

Palestrante: Marcos Napolitano, da USP. Especialista no período do Brasil Republicano, com ênfase no regime militar, e na área de história da cultura, com ênfase nas relações entre história e música popular e história e cinema. Marcos Francisco Napolitano de Eugênio é doutor e mestre em História Social pela USP, instituição da qual é docente. Foi professor no Departamento de História da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre 1994 e 2004 e professor visitante do Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL) da Universidade de Paris III, em 2009.

Link de transmissão: Página da COC no Facebook

Publicado em 09/02/2021

Fiocruz celebra Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Autor(a): 
Valentina Leite (comunicação Vpeic/Fiocruz)

Para comemorar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, a Fiocruz vai realizar, nos dias 11 e 12 de fevereiro, uma série de atividades online, que serão transmitidas pelo canal oficial da Fundação no Youtube. Celebrado em 11/2, a data mundial foi instituída em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Além de diversos debates, a programação engloba o lançamento do vídeo do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz, de um vídeo da série Mulheres na Fiocruz: Pioneiras, organizado pela COC/Fiocruz; e ainda o lançamento do e-book Menina Hoje, Cientista Amanhã, produzido pela Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fundação. A transmissão da programação conta com tradução para libras, em acordo com o compromisso da Fundação de ampliar a acessibilidade na informação e comunicação. Acompanhe as atividades!

O dia 10 de fevereiro também conta com uma programação, porém será exclusivamente dedicada às unidades regionais da Fiocruz que foram selecionadas no edital Mais Meninas na Ciência em 2020. Além disso, também reunirá as estudantes que se inscreveram na seleção para visita à Fiocruz no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência do ano passado. 

11 de fevereiro

A programação aberta ao público terá início em 11 de fevereiro, às 10h. Na ocasião, será lançado o vídeo do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz. A primeira mesa virtual será formada pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), Cristiani Vieira Machado, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Mychelle Alves, a representante da coordenação colegiada do Comitê Pro-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, Marina Maria, a representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz, Elizabeth Leite, e a coordenadora de Divulgação Científica da Vpeic e do Projeto Mulheres e Meninas na Ciência na Fiocruz, Cristina Araripe. 

Em seguida, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) apresentará um vídeo da série Mulheres na Fiocruz: Pioneiras. No lançamento, estarão presentes a documentarista Cristiana Grumbach e as pesquisadoras Nara Azevedo e Daiane Rossi, ambas da COC. As homenageadas desse episódio da série são as pioneiras Anna Kohn, Monica Barth e Luiza Cristina Krau (In memoriam).

Na parte da tarde, às 14h, uma mesa virtual reúne cientistas para falar sobre Mulheres no enfrentamento da Covid-19 na Fiocruz. A atividade conta com a presença de: Fabiana Damásio (Fiocruz Brasília), Margareth Dalcomo (Escola Nacional de Saúde Pública), Margareth Portela (Escola Nacional de Saúde Pública), Marilda Siqueira (Instituto Oswaldo Cruz), Rosane Cuber Guimarães (Bio-Manguinhos) e Valdiléa Veloso (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas). A anfitriã será Cristiani Vieira Machado (Vpeic/Fiocruz).

Para finalizar o dia 11, às 16h, o projeto Meninas Negras na Ciência apresenta a live O que você quer ser quando crescer?, ministrada por Hilda Gomes e Aline Pessoa (Museu da Vida/COC). Diferente do toda a programação, a live será transmitida pelo canal do Museu da Vida no Youtube.

12 de fevereiro

A programamção do dia 12 de fevereiro terá início às 10h, com a mesa virtual Menina hoje, cientista amanhã: encontro de gerações, que reunirá Beatriz Grinsztejn (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas), Marilda Gonçalves (Fiocruz Bahia), Zélia Profeta (Fiocruz Minas), Jaqueline Goes (Universidade de São Paulo), Aryella Corrêa (Pibic/Far-Manguinhos) e Amanda da Rocha Paula Reyes (Programa de Vocação Científica no Instituto Oswaldo Cruz). 

Também será lançado o e-book Menina Hoje, Cientista Amanhã, produzido pela Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz (OBSMA). Os organizadores do material, Cristina Araripe, João Boueri e Valentina Leite, estarão presentes.

Para finalizar a programação, Desigualdades e gênero é o tema da mesa coordenada por Anakeila Stauffer (Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio). As convidadas são Dália Romero (Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde), Isabela Soares Santos (Escola Nacional de Saúde Pública), Martha Moreira (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira), Paula Bevilacqua (Fiocruz Minas), Roberta Gondin (Escola Nacional de Saúde Pública) e Roseane Corrêa (Escola Nacional de Saúde Pública).

Programação especial do Canal Saúde - de 12 a 18 de fevereiro

Dia 12/2

Programa Boletim Ciência - Mulheres Comunicando Ciência

15h – ao vivo no YouTube do Canal Saúde e 19h30 na programação da TV do Canal Saúde

Programa Em Pauta na Saúde - Semana das Mulheres e Meninas na Ciência

13h – na programação da TV do Canal Saúde

Dia 15/2

Programa Bate Papo na Saúde - Mulheres e Meninas na Ciência

10h – na programação da TV do Canal Saúde

Dia 18/2

Programa Sala de Convidados - Mulheres e Meninas na Ciência 

11h – na programação da TV do Canal Saúde

Veja detalhes da programação e como participar.

Acesse aqui o convite interativo com os links para o evento da Fiocruz.

Publicado em 03/02/2021

Escola Politécnica em Saúde da Fiocruz é redesignada como Centro Colaborador da OMS

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV /Fiocruz) foi redesignada como Centro Colaborador da Organização Pan-Americana de Saúde da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) para a Educação de Técnicos em Saúde. As instituições que atuam como centros colaboradores participam de redes colaborativas internacionais e desenvolvem diversas atividades de apoio à OMS, com o objetivo de contribuir para aumentar a cooperação técnica entre os países. O novo plano de trabalho, com vigência até meados de 2024, inclui ações como elaboração de e-books, seminários virtuais, materiais educativos e didáticos, além de discussões de diversos temas como atenção primária, álcool e outras drogas e informação em saúde. “No momento em que vivenciamos uma pandemia e em que os laços de solidariedade são forçosamente interrompidos, termos esse processo finalizado é importante, ainda mais por sermos único centro colaborador voltado para os técnicos em saúde, que são os profissionais que estão na linha de frente para o enfrentamento da Covid-19. Que continuemos em nosso propósito, lutando e instituindo processos formativos junto aos técnicos em saúde, sobretudo da África e da América Latina”, ressalta a diretora da EPSJV/Fiocruz, Anakeila Stauffer, destacando que essa aposição é fruto do reconhecimento da contribuição do trabalho coletivo da instituição aos países durante todos esses anos, principalmente na cooperação sul-sul. 

Segundo o coordenador de Cooperação Internacional da Escola Politécnica, o professor-pesquisador Helifrancis Condé, o processo de redesignação, que tem início geralmente seis meses antes da vigência anterior, contou com ampla participação da comunidade escolar do Politécnico. “Os laboratórios já desenvolviam as suas ações e a gente ajudou a ver quais delas poderiam ter uma perspectiva internacional de modo a serem agregadas ao nosso plano de trabalho como centro colaborador. Esse processo transverssalizou as ações e aproximou a cooperação internacional dos setores e laboratórios da Escola”, apontou.

O coordenador lembrou que o trabalho da EPSJV/Fiocruz como centro colaborador se baseia nos princípios da cooperação Sul-sul e cooperação estruturante – que trabalha a partir das prioridades dos sistemas de saúde locais e das necessidades dos países, apoiando e reforçando suas capacidades.

Helifrancis contou ainda os próximos passos, que envolvem uma reunião com os atores envolvidos no projeto e a criação de uma dinâmica de acompanhamento das atividades. Anteriormente, nos outros anos, a maioria das atividades dos planos eram ações que a própria coordenação de Cooperação Internacional fazia. Dessa vez, entretanto, por ter outros setores da Escola envolvidos, isso implicará uma dinâmica diferente. “Temos um trabalho conjunto de execução, monitoramento, avaliação e registro e execução, sempre seguindo de maneira conjunta com os setores e laboratórios da EPSJV/Fiocruz. É um processo novo, um desafio, mas será muito importante”, define.

Um longo caminho...
A EPSJV/Fiocruz foi designada como centro colaborador da OMS pela primeira vez em julho de 2004, o que se repetiu em 2008, em 2012 e em 2016 com vigência até meados de 2020. Ao longo desses anos, a instituição promoveu diversas ações de cooperação técnica internacional, como a realização de estudos científicos no âmbito da educação profissional; disseminação de informações e conhecimentos técnico-científicos sobre profissionais técnicos em saúde; realização de projetos para a formação e desenvolvimento de profissionais de saúde; assessoria no desenvolvimento local de ações de formação continuada de profissionais de saúde; elaboração de materiais didáticos para apoiar a formação e o desenvolvimento de profissionais de saúde e docentes; entre outras atividades.

São exemplos concretos dessa atuação o Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Gestão e Manutenção de Equipamentos em Saúde foi ofertado pela EPSJV/Fiocruz para um grupo de alunos de Moçambique, que são trabalhadores do Departamento de Manutenção do Ministério da Saúde de Moçambique, em 2009. Dois anos depois, foi promovido o Curso de Especialização em Educação Profissional em Saúde para Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palops), que formou professores e dirigentes de instituições públicas de formação de técnicos em saúde de Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné Bissau. As aulas aconteceram de forma itinerante nesses cinco países africanos e foram finalizadas na EPSJV/Fiocruz, no Brasil. 

Em 2012, a experiência brasileira na Atenção Primária em Saúde (APS) foi tema de um curso oferecido pela EPSJV/Fiocruz a um grupo de 80 trabalhadores dos serviços de saúde do Chile. O curso de Atualização em Atenção Primária em Saúde na Experiência Brasileira foi dividido em seis módulos que trataram de temas como modelos de atenção em saúde, construção da política brasileira de APS, operacionalização da Atenção Básica em Saúde e o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

Em 2016, a EPSJV/Fiocruz ofereceu a Especialização em Docência em Educação Profissional em Saúde para a formação de docentes da Universidade da República do Uruguai (Udelar). O curso, que formou 28 profissionais que trabalham nas diferentes formações da área da saúde do Centro Universitário Regional (Cenur) - Litoral Norte da Udelar, em Paysandú, buscou aprofundar a fundamentação teórica das práticas de educação na sua relação com a saúde e com o trabalho nesse campo. 

Mais recentemente, em 2018, o curso Internacional de curta duração ‘A formação e o trabalho em saúde: vínculos com o trabalho docente na área da saúde’ teve um impacto efetivo no processo de internacionalização do ensino no âmbito da EPSJV/Fiocruz, a partir da ampliação do intercâmbio entre docentes e discentes das diferentes unidades e programas educacionais da Fiocruz e ainda da Universidade Nacional da Colômbia. O curso debateu os principais dilemas que perpassam a formação e o trabalho docente na área da saúde na contemporaneidade, a partir de experiências de formação de docentes em saúde na América Latina, que é um dos eixos de reflexão e de estudo a ser consolidado tanto no âmbito do Programa de Pós-Graduação da EPSJV como das ações de Cooperação Internacional desenvolvidas pela Escola.

Outras cooperações estruturantes foram realizadas em formatos de cursos ou ações pontuais, como apoio e construção de materiais didáticos. Essas iniciativas aconteceram nas áreas de Biossegurança em Biotérios no Uruguai, de Gestão em Saúde na Angola, Biodiagnóstico em Cabo Verde, de Vigilância em Saúde na Argentina e em Cabo Verde, bem como ações de cooperação com Haiti para ajudar na inserção de agentes comunitários de saúde (ACS) no serviço de saúde, após o terremoto que destruiu parte importante do país em 2010.

Covid-19
Em relação a pandemia, a primeira ação definida foi a criação de um grupo de aplicativo de mensagens específico para discutir os aspectos da pandemia no âmbito da América Latina. A partir daí, foram realizadas a 1ª Reunião Virtual da Rets para os países latino-americanos, em 22 de maio de 2020, com a presença de 45 pessoas, e a 1ª Reunião Virtual da Rets-CPLP, em 1 de julho, com mais de 30 participantes. Nos dois encontros, a prioridade foi discutir a formação de técnicos em saúde no contexto da pandemia. Nas reuniões, os países apresentaram os desafios que estão enfrentando e começaram a discutir novas possibilidades de cooperação e a continuidade de ações já em andamento.

Das propostas aprovadas nas reuniões estão: a criação de uma página Covid-19 no website da Rets, para a divulgação de materiais produzidos sobre a Covid-19 e compartilhados por seus membros; a realização do I Colóquio Virtual Latino-Americano de Educação Interprofissional e Formação de Técnicos em Saúde, cuja versão presencial seria realizada em maio de 2020, na Colômbia; a publicação de uma edição especial Covid-19 da Revista Rets, em formato eletrônico; a tradução emergencial de materiais didáticos e informativos sobre Covid-19 para atender um número maior de países. Nesse sentido foi lançada, em julho, a versão em espanhol da cartilha “Orientações para cuidadores domiciliares de pessoa idosa na epidemia do Coronavírus – Covid-19” ; a elaboração de um curso virtual, adequado às condições tecnológicas dos Palop, fruto de parceria entre a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e a EPSJV/Fiocruz; e o estabelecimento, via Coordenação da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), de uma parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para a distribuição de salas de webconferência para membros dos Palop que tenham interesse em utilizar a plataforma desta rede para reuniões e processos formativos durante a pandemia.

Veja mais ações de cooperação no livro ‘Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio: 10 anos como Centro Colaborador da OMS para a Educação de Técnicos em Saúde'

Publicado em 21/01/2021

Fiocruz aprova Política de Divulgação Científica

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

A pandemia causada pelo novo coronavírus colocou a ciência sob os holofotes. Nunca se buscou tanta informação científica. Em contrapartida, a polarização de ideias, o negacionismo, a descrença nas evidências e as fake news pipocam nas redes sociais e aparecem até em alguns discursos políticos. Nesta conjuntura em que crenças pessoais parecem superar fatos, a Fiocruz acaba de aprovar sua Política de Divulgação Científica. O objetivo é fortalecer os laços entre a ciência e o cidadão, por meio da informação e do engajamento do público no debate político da ciência e das questões científicas. Ela busca contribuir para o cumprimento de seus objetivos estratégicos, em especial os compromissos com a sociedade, o fortalecimento do SUS e de ciência e tecnologia como políticas de Estado. A Política foi aprovada pelo Conselho Deliberativo (CD) da Fundação em dezembro de 2020. 

A missão da Fiocruz é fundamentada na defesa da equidade e da cidadania plena e sua relação com a sociedade está prevista em seu estatuto, que estabelece a preservação, a valorização e a divulgação do seu patrimônio histórico, cultural e científico como finalidades. Nesse sentido, desde o IV Congresso Interno, em 2002, a Fundação defende que a “divulgação científica integra o fazer científico e é responsabilidade social da instituição”. Portanto, é parte da sua função social atuar na construção de ambientes e instrumentos que permitam à população brasileira participar de forma mais democrática e cidadã nos debates que envolvem a ciência e a tecnologia, em particular no campo da saúde. 

A nova política busca estabelecer princípios, diretrizes, orientações e responsabilidades na construção de uma divulgação científica democrática, dialógica, aberta e participativa, que reconhece a especificidade do campo da saúde, de modo a contribuir para o cumprimento da missão da instituição e para seus objetivos estratégicos, sobretudo os compromissos com a sociedade, o fortalecimento do SUS e de ciência e tecnologia como políticas de Estado. Ela está baseada em cinco princípios que devem estruturar as práticas do campo na instituição: Ciência e democracia; Ciência como parte integrante dos direitos humanos; Ciência e desenvolvimento sustentável; Solidariedade como princípio de funcionamento da ciência; e Diálogo e compartilhamento do conhecimento. 

A sua proposta de elaboração faz parte do planejamento estratégico da Fundação desde 2010 e visa ampliar, criar sinergias e novas possibilidades para o diálogo entre o conhecimento produzido na Fiocruz e a sociedade, além de superar internamente a fragmentação das ações nesse campo. A cientista social Cristina Araripe, coordenadora da Política de Divulgação Científica da Fiocruz, ressaltou que o desafio de reestruturar a área no âmbito da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação teve início em 2017 e, segundo ela, "foi fundamental para fortalecer um conjunto de iniciativas que a instituição vem desenvolvendo ao longo de mais de três décadas, de ampliação constante de ações e projetos estratégicos voltados para a popularização da ciência e o estabelecimento de diálogos cada vez mais potentes entre cientistas e sociedade”.

O diretor do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Bruno Dallagiovanna, que foi relator do documento na reunião do Conselho Deliberativo, apontou o caráter dialógico com a sociedade como um ponto essencial da política proposta. Para ele, "a divulgação cientifica não deve ser unidirecional, repetindo e, às vezes inadvertidamente, consolidando uma posição de superioridade do sistema científico. Portanto, assim, essa política coloca-se como parte da construção de um diálogo enriquecedor, democrático e de aprendizado para ambas as partes".

Divulgação científica na Fiocruz: um campo polissêmico

Divulgação científica, popularização da ciência, vulgarização científica, disseminação científica, comunicação pública da ciência e tecnologia, apropriação social do conhecimento e engajamento público na ciência são alguns dos termos mais utilizados em documentos, ações e iniciativas desenvolvidas pela Fiocruz. A Política nova não pretende resolver as diferenças conceituais entre definições e termos e, para tal, adotou “divulgação científica” com o objetivo de manter uma denominação ampla, inclusiva e que seja compreendida por um conjunto diversificado de perfis profissionais, dentro e fora da Fiocruz, que trabalham nesse campo.

De acordo com o texto, Divulgação Científica é “um processo social, intencional e estratégico, parte integrante do fazer científico. Articulado com outros processos, constrói sentidos e conhecimentos colocando atores de diferentes origens e saberes em diálogo. Assim, torna-se um aprendizado entre todos os participantes e um enriquecimento das realidades locais. Essas ações podem ser voltadas para diferentes públicos, buscando construir, dentro dessas realidades locais, novos sentidos. Em muitos casos, tem o sentido de construção de políticas públicas, atuando junto a tomadores de decisão. Em outros, busca colaborar com debates públicos, junto a movimentos sociais e grupos sociais específicos. Em comum, entende-se que se caracteriza pela compreensão da ciência como um direito de todos, um direito a sua compreensão e construção social, mas também a usufruir de seus benefícios de forma igualitária”.

A política aprovada ocupa um lugar de intersecção de campos do conhecimento dentro da Fiocruz. Para a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, o documento é transversal a todas as atuais vice-presidências da Fiocruz, assim como suas respectivas câmaras técnicas, além de estar presente nas ações de todas as suas unidades e escritórios. Segundo Cristiani, “ela apresenta vários pontos de convergência com a Política de Comunicação, como esperado, com as políticas de Preservação dos Acervos Científicos e Culturais, de Inovação, de Memória Institucional, com a de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, e também exprime interface com o Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis e as estratégias de promoção de Equidade de Gênero e Raça”.  

O desenho da política de Divulgação Científica na Fiocruz

A Fiocruz possui uma longa e expressiva atuação em Divulgação Científica. A partir de 2017, a Vpeic e a Câmara Técnica de Informação e Comunicação fortaleceram o processo de planejamento e coordenação das ações nessa área por meio da criação de grupos de trabalho (GT) e de uma instância colegiada capaz de reunir e consolidar as iniciativas da Fiocruz em divulgação científica. No primeiro semestre de 2018, foi criado o Fórum de Divulgação Científica. 

Já desenhando a Política, em novembro de 2019, foi instituído formalmente, por meio de Portaria da Presidência (N° 6.396/2019), um GT para definir princípios, diretrizes e objetivos de orientação das ações de divulgação científica na Fiocruz, visando à integração e o fortalecimento das estratégias institucionais voltadas para o acesso à informação em ciência e tecnologia (C&T), a popularização, a comunicação pública da ciência e o engajamento do público no debate sobre C&T. 

Tal processo contou com a participação de um número significativo de profissionais vinculados aos diferentes setores, unidades e escritórios regionais que atuam diretamente na área e culminou na construção de um documento-base da Política de Divulgação Científica na Fiocruz – que após ser submetido, em versões preliminares, ao Fórum de Divulgação Científica, passou, de setembro a outubro de 2020, por Consulta Pública Interna na Fundação e recebeu dezenas de contribuições da comunidade Fiocruz. A versão revista do documento foi apreciada pelos membros da Câmara Técnica de Informação e Comunicação e submetida ao Conselho Deliberativo da Fiocruz.

Cristina Araripe destacou que Fórum de Divulgação Científica foi decisivo para a organização do GT, que aprofundou a discussão em torno de uma Política de Divulgação Científica para a Fiocruz alinhada aos desafios do século XXI. “Todos os membros do Fórum e do GT trabalharam na construção de um processo coletivo de expressiva qualidade tanto em termos de seu conteúdo, conceitos e diretrizes, como do seu alcance político. Desejo que o texto final da Política reflita essa força institucional que a Fiocruz possui e, sobretudo, a riqueza inesgotável de suas ações no campo da divulgação científica”.

Acesse o texto da Política na íntegra.

 

*Imagem: Freepik

Publicado em 11/12/2020

2° Pesquisa de Egressos da Fiocruz: participação prorrogada até 22/12

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Os ex-alunos dos programas de pós-graduação lato e stricto sensu - especialização, residência, mestrado e doutorado -, têm uma nova chance de participar da 2° Pesquisa de Egressos da Fiocruz. A data de encerramento do ciclo foi adiada para 22 de dezembro. O convite com o link para o questionário foi enviado por e-mail aos ex-alunos. A participação de todos é muito importante para conhecer o perfil profissional dos antigos estudantes e encerrar um ciclo avaliativo, que embasará a construção do Sistema de Acompanhamento de Egresso da Fiocruz. Se você é ex-aluno e se formou entre 1° de junho de 2019 e 31 de julho de 2020, preencha o questionário! A pesquisa não leva mais de 10 minutos.

Se você é ex-aluno, se formou nos períodos já especificados e não recebeu o convite para responder ao questionário, escreva para egressos.fiocruz@fiocruz.br.

A partir deste levantamento, a ideia é que, em breve, a Fiocruz tenha um sistema de acompanhamento de egressos de caráter contínuo e integrado ao sistema de gestão acadêmica da instituição. Com ele, cada unidade poderá acompanhar a trajetória de seus alunos, desde o processo seletivo até o final do curso, incluindo diferentes intervalos de tempo após a conclusão.

A iniciativa é de responsabilidade da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), sob a coordenação de Isabella Delgado. Para ela, muito além da demanda imposta pelos principais órgãos de avaliação e fomento da pós-graduação brasileira, com essa pesquisa a ideia é gerar informações e indicadores de fácil acesso para otimizar a gestão do campo da educação, subsidiando os gestores, avaliações internas e externas, bem como o planejamento dos programas e cursos da Fundação.

Publicação : 11/12/2020

Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação da Fiocruz PDIE 2021-2025

Documento elaborado por Grupo de Trabalho (Portaria nº 5305/2020-PR), com contribuições dos Fóruns de Coordenadores do Stricto sensu, Coordenadores de Residências e Escola de Governo Fiocruz, aprovado na Câmara Técnica de Educação em 6 de novembro de 2020. Aprovado pelo Conselho Deliberativo em 10 de dezembro de 2020.

O documento também pode ser acessado no Repositório Institucional da Fiocruz Arca. 

Categoria do documento:

Publicado em 07/12/2020

120 anos da Fiocruz: série de reportagens especiais é destaque na Revista Fapesp

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

“Em meio a uma pandemia que parece interminável, a instituição se mobilizou rapidamente para responder à nova crise sanitária, tal como fez em outras ocasiões do passado quando exigida”. Assim tem início a série “Fiocruz – 120 anos”, publicada na Revista Pesquisa Fapesp, edição 298, de novembro de 2020. A publicação traz três reportagens especiais sobre a Fiocruz e aborda a atuação de diversas unidades, entre elas as iniciativas de educação, lideradas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic). Confira as reportagens!

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, na reportagem “Aniversário sem descanso”, que abre a sequência de matérias, afirmou que “todas as unidades movimentaram-se para combater a pandemia, incluindo os dois hospitais da instituição no Rio de Janeiro, os institutos Fernandes Figueira (IFF) e o Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) (...) A Fiocruz tem um papel central histórico no enfrentamento de epidemias no Brasil. Essa experiência está sendo completamente mobilizada contra o novo coronavírus”.

Já a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado, enfatizou o fato de a Fiocruz ser hoje a principal instituição não universitária de formação para o SUS. Ela destacou os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), lato sensu e os incontáveis cursos de qualificação profissional (atualização, aperfeiçoamento e formação continuada), nas modalidades presencial e a distância. Cristiani frisou ainda que todas as 16 unidades da Fundação contam com atividades educacionais, mesmo as de produção, como Farmanguinhos e Bio-Manguinhos.

A matéria subsequente "Desafio contínuos – Da peste bubônica à febre zika, os problemas – e as soluções – se renovam" lembrou a criação do Instituto Soroterápico Federal, cuja direção técnica ficou a cargo do cientista de 28 anos, especializado em sorologia e microbiologia pelo Instituto Pasteur de Paris, Oswaldo Gonçalves Cruz - em uma fazenda abandonada em Manguinhos, em 1900, para responder a emergência sanitária causada pela peste bubônica.

Encerrando o especial, a reportagem “Além de Manguinhos – Egressos da Fiocruz conquistam espaços em instituições públicas e privadas no Brasil e no exterior” evidenciou importantes contribuições de ex-alunos da Fundação em outras instituições. O texto fala sobre os programas de cooperação estruturante realizados pela Fiocruz na África e América do Sul, além da avaliação do impacto da formação proporcionada pela Fundação na trajetória acadêmica e profissional de seus ex-alunos.

Leia, na íntegra, as reportagens:

Confira a edição impressa na íntegra.

A revista Pesquisa Fapesp é editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e tem como objetivo difundir e valorizar os resultados da produção científica e tecnológica brasileira, da qual a Fapesp é uma das mais importantes agências de fomento.

*com informações da Revista Pesquisa Fapesp

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