Bons professores são também aqueles que nunca perdem a vontade de aprender, não é? Sempre em busca do conhecimento, 23 docentes e gestores da educação experimentaram o papel de alunos no curso Tecnologias e Metodologias para a Docência na Saúde, na modalidade híbrida. As aulas terminaram em novembro do ano passado e, agora, eles estão recebendo seus certificados. E o curso também recebeu o aval dos participantes: cerca de 95% se sentem mais confiantes na inclusão de tecnologias para promover a aprendizagem ativa e 90,5% deles recomendariam a formação para outro professor ou colega. Um resultado excelente!
O curso é uma iniciativa do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O objetivo da formação é capacitar professores e gestores do ensino para utilizar e promover o uso de tecnologias digitais no contexto da educação, estimulando a reflexão crítica. Na prática, os profissionais se desenvolvem para elaborar e atuar como multiplicadores de projetos de mudança na educação presencial e online.
Seguindo o Plano de Ensino e Aprendizagem, os professores-alunos participaram de atividades que refletem a própria metodologia do curso. Eles tiveram aulas on-line, por web conferência, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, e dois encontros presenciais. Os docentes e gestores, também puderam, claro, se integrar mais, trocar experiências, contribuir com ideias e até ajudaram a atualizar a plataforma Moodle Fiocruz. Além disso, trocaram de papeis, contando, eles mesmos, com orientação pedagógica individual. Tudo isso a fim de desenvolver projetos inovadores.
Avaliação do curso: uma experiência positiva para os docentes
Ao final do curso, os participantes responderam a uma pesquisa. A turma reuniu, majoritariamente, mulheres (95,2%) com mais de cinco anos de experiência na área de educação (85,7%). Uma consulta preliminar com os participantes do curso, mostra que quase 70% dos profissionais têm experiência na área de saúde, presencialmente, mas apenas 44,2% na modalidade EAD.
O professor José Moran, que é também um dos coordenadores do curso, conta que a intenção era justamente a de que os profissionais se familiarizassem com as tecnologias e tivessem mais contato com ambientes virtuais e aplicativos. A pesquisa mostra que 52,4% dos profissionais concordam totalmente sobre o alcance deste objetivo e os outros 47,6% concordam. "Minha avaliação é positiva, porque o curso surtiu o efeito desejado", diz Moran. A professora Dênia Falcão de Bittencourt, que também coordena a iniciativa, reforça este aspecto: “Após esta primeira experiência, com os indicadores e processos avaliativos dos participantes, teremos bons subsídios para que o curso seja qualificado como um importante instrumento de formação para a docência na saúde. Por isso, recomendo que seja disseminado para todos os professores da Fiocruz”.
A pedagoga e pesquisadora em saúde pública Silvia Helena Mendonca de Moraes, que atua na área de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, aprovou a iniciativa: “Para mim foi superimportante ter a oportunidade de conhecer novas tecnologias e saber como utilizá-las nos processos de ensino-aprendizagem”, conta. Ela também elogia a qualidade dos textos e do material disponibilizado. “Achei excelente. Os temas foram bem distribuídos, com uma bibliografia muito adequada”. Silvia também considera que a experiência com educação à distância (EAD) também foi positiva, porque a modalidade possibilita que diversas pessoas possam fazer o curso. Como pontos de melhoria, a pedagoga sugere que os tutores ofereçam mais feedbacks sobre as atividades desenvolvidas e que haja mais tempo para a instrumentalização no uso das tecnologias. “Desenvolvemos um blog (webportfolio), tivemos a oportunidade de gravar vídeos, enfim, entramos em contato com diversas tecnologias. Mas fiquei com o gostinho de ‘quero mais’”, diz.
Este foi, aliás, um dos resultados mais expressivos da avaliação: todos os participantes demonstraram interesse em realizar novos cursos oferecidos pelo programa. E 90% dos docentes recomendariam a formação para outro professor ou colega.
A demanda por novas turmas é grande. Para atendê-la, a VPEIC está discutido novas iniciativas junto ao Fórum EAD Fiocruz. Ana Furniel, que é uma das coordenadoras da Vice, há a possibilidade de uma nova versão do curso. "Vamos ampliar o escopo, para tratar de temas como conteúdo para EAD, montagem de equipes, fluxos de construção de cursos e outros", comenta. "Desta vez, vamos desenvolver o curso num formato autoinstrucional, pensando numa escala maior, com oficinas presenciais nas unidades”. Então, que venham novos cursos e outros profissionais da educação!
Hoje é Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas (7/2). Para lembrar a importância da saúde destes povos, saiba que já estão abertas as matrículas para o curso online Conhecendo a Realidade da Saúde Indígena no Brasil, oferecido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Profissionais de saúde podem se matricular até o dia 30 de junho pelo site.
O início é imediato e, como todas as ofertas da UNA-SUS, o curso é integralmente gratuito. O objetivo é capacitar os profissionais de saúde para um atendimento de qualidade à essas populações, considerando a diversidades dos povos indígenas e hábitos que impactam em sua saúde. O módulo é uma continuidade do curso O Fazer da Saúde Indígena, recomendado para interessados nesse tema.
Com carga horária de 60 horas, a capacitação está dividida em três unidades, que apresentam o contexto dos povos indígenas no Brasil e conceitos relevantes da prática da saúde indígena, como a atenção diferenciada, a política de saúde e a epidemiologia aplicadas a prestação dos serviços de saúde. O conteúdo foi organizado para abranger a realidade nacional, contando com uma simulação da realidade de um DSEI amazônico, além de disponibilizar materiais complementares.
“Preparar o profissional para trabalhar em cenários de diversidade cultural e em muitos casos com grandes dificuldades logísticas e de acesso ainda é um desafio recente. Esperamos que estes módulos contribuam para localizar os profissionais de saúde e os desafiem a aprofundar seus conhecimentos em saúde indígena”, afirma a professora Lavínia Oliveira, uma das responsáveis pelo conteúdo do curso.
Inscreva-se já!
Já pensou num encontro que reúne só gente apaixonada por tecnologia, educação e ambientes virtuais? É o que vai rolar nos dias 25 e 26 de abril, quando acontece a 19ª edição do Moodle Moot Brasil. Os participantes do evento vão compartilhar experiências sobre o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, na Universidade Mackenzie, em São Paulo (SP). Se você é professor, gestor ou desenvolvedor, essa oportunidade é sua: inscreva-se!
Além de integrar a conferência, quem quiser pode enviar trabalhos para apresentar no evento, nas seguintes categorias: Caso de Uso, Experiências Mobile, Machine Learning, Design Educacional, Integração de Sistemas, Gamificação e outros. Basta organizar a proposta inovadora (que pode ser para palestras, minicursos ou mesa-redonda) e enviar até o dia 15 de fevereiro.
O MoodleMoot é uma conferência realizada em vários países ao redor mundo, por amantes da tecnologia e da educação. O evento é totalmente dedicado aos usuários, desenvolvedores e administradores do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem Moodle – eles se encontram, todos os anos, para discutir experiências e melhorias do sistema.
Em 2019, o evento acontece pela 13ª vez no Brasil. Este ano, o tema será Empoderando Educadores. O evento é aberto ao público e, para participar, é necessário pagar uma taxa de inscrição.
Para saber mais sobre a programação, participantes e materiais disponíveis, acesse o site do evento. Em caso de dúvidas, escreva para contato@moodlebrasil.org.
Afinal, o que é o Moodle?
O Moodle é um software livre, que serve de apoio à aprendizagem em um ambiente virtual. Seu diferencial é a simplicidade de uso, a grande flexibilidade operacional e de configuração, além da enorme capacidade de apresentação e modelagem. Por tudo isso, é um ambientes virtual "queridinho" em todo o mundo: mais de 235 países utilizam esta solução, totalizando 64.500 sites. Destes, 4.318 estão no Brasil. É muito amor, né?!
Nesta alta temporada de férias, nada melhor do que fazer uma superviagem. A Fiocruz segue guiando os interessados em expandir horizontes em Ciência Aberta, e chama para embarque imediato no segundo curso de sua Formação Modular. Agora, o roteiro é pelo Panorama histórico da Ciência Aberta. Os interessados já podem se inscrever aqui no Campus Virtual Fiocruz.
E o melhor é que todos são bem-vindos! Quem não se aventurou na introdução ao tema, também pode embarcar nessa viagem. Mas, um aviso aos passageiros: é bem mais vantajoso aproveitar o nosso pacote completo, participando do Curso 1 (O que é Ciência Aberta?) e seguindo nosso roteiro pelo Curso 2.
Panorama histórico da Ciência Aberta é o segundo curso da Série 1 da formação. Dessa vez, os alunos fazem conexões com outros países e são apresentados ao contexto internacional do movimento da Ciência Aberta.
Neste percurso de 10h, os participantes dão uma paradinha num mirante para apreciar algumas iniciativas do Governo Aberto e também fazem o primeiro passeio pelo uso de dados administrativos para produzir novos conhecimentos e políticas públicas em saúde (tema que será aprofundado na Série 2). Os alunos têm, ainda, a oportunidade de contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira.
A coordenadora do Grupo de Trabalho de Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA), Paula Xavier, comenta que este é um tema muito novo e pouco institucionalizado no Brasil. Por isso, o Grupo — que atua na formulação de uma política para a Fundação — mapeou iniciativas mundiais com protagonismo na implantação de políticas e infraestrutura de dados abertos, especialmente no que se refere à pesquisa. Um dos principais resultados deste processo foi o Livro Verde, relatório em que as experiências destes países são analisadas e consolidadas. E o Curso 2 se baseia, em boa parte, nesta fonte”.
Para ela, um dos diferenciais do curso é o direcionamento à comunidade Fiocruz: “O Grupo observou que as políticas governamentais, das agências de financiamento e das revistas científicas que promovem a abertura de dados não contemplam especificidades do campo da saúde pública nem de interesses de países com as características do nosso. Pensando nisso, ao elaborar o conteúdo, nos preocupamos em tratar de questões específicas do campo da saúde pública e, ainda, de países com características semelhantes às do Brasil”.
Estrutura do Curso 2: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?
Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia) | Vanessa Arruda (INCQS/Fiocruz)
Carga horária: 10h
Realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), da Escola Corporativa Fiocruz e da Universidade do Minho (Portugal), esta iniciativa integra as estratégias da Fiocruz para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta. Pensando nisso, a formação foi estruturada em quatro séries, num total de oito cursos*, que serão lançados ao longo do ano de 2019 através do Campus Virtual Fiocruz.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro.
O período de oferta do Curso 2 é de 15 de janeiro a 15 de julho de 2019. Os alunos devem fazer a avaliação final até o dia 15 de julho e obter nota igual ou maior que 70 para para receber o certificado — que é emitido em até cinco dias úteis.
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
Saiba mais sobre a Formação Modular, e fique ligado nas próximas temporadas de cursos de nossas séries.
*Atualizada em 29/4/2019.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz.
A nova formação está estruturada em quatro séries, totalizando oito cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?.
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
CURSO 1: O que é Ciência Aberta?
A Série 1 trata dos Fundamentos da Ciência Aberta, e é composta por três cursos. O primeiro, O que é Ciência Aberta?, apresenta conceitos e práticas da área. Os participantes vão aprender sobre pesquisa, dados abertos, marcos legais, educação aberta e recursos educacionais abertos. O conteúdo deste curso introdutório foi elaborado por especialistas da Universidade do Minho (Portugal), responsáveis pelo desenvolvimento do Programa Foster - Fostering the practical implementation of Open Science in Horizon 2020 and beyond, da União Europeia, e da Fiocruz.
Estrutura: Aula 1: Introdução à Ciência Aberta | Aula 2: Acesso aberto | Aula 3: Dados de pesquisa abertos | Aula 4: Workflows abertos | Aula 5: Ciência cidadã | Aula 6: Inovação aberta | Aula 7: Educação aberta | Aula 8: Boas práticas e ferramentas de ciência aberta
Conteudistas: Eloy Rodrigues (Universidade do Minho) | José Manuel Carona Carvalho (Universidade do Minho) | Maria Antónia Pebre Madeira Correia Sousa (Universidade do Minho) | Pedro Miguel Oliveira Bento Príncipe (Universidade do Minho) | Ana Cristina da Matta Furniel (Campus Virtual Fiocruz) | Ana Paula Bernardo Mendonça (Campus Virtual Fiocruz) | Rosane Mendes (Campus Virtual Fiocruz)
Carga horária: 10h
CURSO 2: Panorama histórico da Ciência Aberta
Apresenta o contexto internacional do movimento da Ciência Aberta, sua relação com iniciativas do Governo Aberto e a perspectiva do uso de dados administrativos para a produção de novos conhecimentos e políticas públicas em saúde. Os participantes também vão poder contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira. Este curso foi elaborado por membros do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA) com pesquisas relevantes na área.
Estrutura: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?
Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia)
Carga horária: 10h
Inscrições: Janeiro/2019
Entre abril e outubro de 2019 está previsto o lançamento de três novas séries sobre Ciência Aberta, que podem ser cursadas por todos os interessados e não precisam ser cursadas linearmente. A Série 2, Marcos Legais, aborda temas como propriedade intelectual e proteção de dados. Já a Série 3, Educação Aberta, trata de acesso aberto e dados abertos. Por fim, a Série 4, Educação Aberta, traça um panorama histórico sobre a temática, apresentando debates relevantes sobre os recursos educacionais abertos (REA).
*Atualizada em 29/4/2019.
Com o tema "Ciência e Tecnologia na Inovação da Educação a Distância em Saúde", a Rede UNA-SUS realiza sua 24ª Reunião, em Porto Alegre (RS) nos dias 22 e 23 de novembro. O encontro está sendo transmitida ao vivo pelo Youtube.
Palestras, talk shows, oficina e reuniões fazem parte da programação. Durante o evento, também será lançado o livro “Práticas Inovadoras da Rede UNA-SUS: tecnologias e estratégias pedagógicas para promoção da educação permanente em saúde”. A programação completa do encontro pode ser conferida aqui.
Assista a transmissão da Reunião da Rede UNA-SUS pelo Youtube.
A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde.
É composta pela Rede de instituições de ensino superior que atuam de forma colaborativa, o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e a Plataforma Arouca.
Todos os cursos da UNA-SUS são gratuitos e oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).
A Rede da UNA-SUS é constituída por 36 instituições públicas de educação superior, conveniadas ao Ministério da Saúde e credenciadas pelo Ministério da Educação, para a oferta de educação a distância. A articulação entre essas instituições permite um maior intercâmbio de experiências e conhecimentos, visando melhorar a cooperação para desenvolvimento de ações educacionais de alcance em todo o Brasil.
Outro benefício dessa parceria é o compartilhamento de recursos educacionais elaborados pela Rede. Os materiais são produzidos em diversos formatos: vídeos, textos, áudios, e podem ser reutilizados, refeitos ou adaptados para uso no âmbito da Rede.
Dessa forma, há um fluxo nacional e contínuo de produção de conhecimento, envolvendo as instituições por meio da troca e produção de materiais instrucionais, em seus mais variados níveis de agregação, contextos de aplicação e públicos-alvo.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está sempre de prontidão contra as doenças tropicais. A febre amarela é um dos agravos que tem exigido atenção redobrada quanto à prevenção e vigilância epidemiológica. Para manter profissionais e outros agentes da área da saúde sempre atualizados, a Fiocruz lançou dois microcursos sobre febre amarela.
Os cursos, que são online e gratuitos, foram produzidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Panamericana de Saúde (Opas). O conteúdo foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a coordenação acadêmica da pesquisadora Marília Santini. Os interessados já podem se matricular nos dois microcursos: Transmissão, vigilância e controle e Vacinação.
Saiba mais sobre os microcursos
A estrutura de um microcurso é baseada em microlearning (microaprendizagem), trazendo conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento. Os participantes aprendem de uma forma rápida e objetiva. Exemplo disso é o próprio material de divulgação do curso, que traz cartões ilustrados com questões e fatos relacionados ao conhecimento da doença (veja alguns na galeria de fotos). Há também um miniquiz com perguntas rápidas para testar conhecimentos (clique aqui para responder).
Saiba mais sobre os cursos abaixo e clique nos links para acessar a área de inscrições.
1. Transmissão, vigilância e controle
Apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas é aberto para qualquer pessoa interessada. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:
2. Vacinação
Em forma de perguntas e respostas, o minicurso apresenta situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:
As matrículas para os microcursos ficarão abertas até junho de 2019. Caso tenha alguma dificuldade em se inscrever, envie uma mensagem para: suporte.campus@fiocruz.br
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus que é transmitido pela picada dos mosquitos infectados. O período de maior transmissão é no verão, entre dezembro e maio, quando há maior proliferação de mosquitos. Vale lembrar que não há transmissão direta, ou seja, de pessoa a pessoa.
Por sua gravidade clínica e potencial de disseminação, as ações preventivas, de vigilância e controle epidemiológico são consideradas muito importantes para evitar que a doença se propague.
O vírus – após décadas sem ser registrado na costa leste do Brasil – voltou a atingir a região no ano passado. Entre julho de 2017 e junho de 2018, foram confirmados 1.376 casos humanos de febre amarela. Destes, 483 pessoas morreram. Além disso, houve a confirmação de 864 macacos com o vírus (dados do Boletim Epidemiológico n 27/2018).
Por Campus Virtual Fiocruz e Universidade Aberta do SUS
*Atualizada em 14/02/2019.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está selecionando candidatos para mais de 40 modalidades de cursos livres, que integram seu Programa de Atividades de Extensão. Trata-se da 1ª chamada de 2019 (janeiro a abril).
A iniciativa abrange níveis de escolaridade que vão do ensino médio ao doutorado, sendo voltada ao enriquecimento curricular, a atualização e a qualificação profissional nas áreas de atuação do IOC/Fiocruz [acesse o regulamento]. São cursos teóricos e/ou práticos que visam atender demandas da sociedade e que integram o Programa de Formação Permanente de Profissionais para Ciência, Tecnologia e Saúde da Fiocruz.
As inscrições para os cursos livres do Instituto vão até o dia 14 de novembro de 2018. Para isso, basta o candidato clicar no curso de seu interesse (abaixo) e, em seguida, no item ‘Inscrições’ na página do curso.
Os cursos estão organizados por ordem alfabética e podem ser acessados aqui no Campus Virtual Fiocruz:
Análise da resposta imune a infecção pelos vírus das hepatites
Análise de marcadores de progressão tumoral no modelo tridimensional de cultivo de células
Análise de materiais educativos e informativos sobre doença de Chagas
Análise espacial e distribuição geográfica de pequenos mamíferos reservatórios de zoonoses
Análise in silico de complexos proteicos
Aspectos estruturais e funcionais da cistogênese de Toxoplasma gondii
Avaliação de danos teciduais após infecção por Trypanosoma cruzi
Avaliação de imunidade hepática na infeção por Trypanosoma cruzi
Capacitação para a elaboração de material didático para o enfrentamento da Dirofilariose Canina
Capacitação sobre modelos experimentais para estudo das filarioses
Caracterização da sinalização por Gdf11 em linhagens de células T humanas
Condições de saúde, Trabalho Policial e gênero
Contribuições da abordagem da Saúde Pública para a Prevenção da violência
Cultivo de células BEND3: aspectos morfológicos e perfil de infecção pelo T. cruzi
Desafios de um estudo epidemiológico de grande porte: O ELSA-Brasil
Estudo de fármacos para doenças causadas por protozoários
Estudo taxonômico integrativo de Didymozoidae através de abordagens morfológicas e moleculares
Estudos do desempenho dos testes rápidos no diagnóstico da infecção pelos vírus das hepatites
Estudos morfológicos de Monogenoidea parasitos de peixes de água doce
Estudos sobre a expressão de fibronectina no timo de camundongos deficientes em Wasp
Estudos taxonômicos morfológicos de pequenos mamíferos reservatórios de zoonoses
Fenotipagem de linfócitos T ativados com vacinas de DNA contra dengue
Manejo e técnicas na pesquisa com animais de laboratório
Métodos diferenciados em coprologia para diagnóstico de enteroparasitas
Taxonomia de adultos e bionomia de Dipteros nuiscoides de Importância para a Saúde Pública
Técnicas para obtenção e identificação molecular de helmintos associados a moluscos límnicos
Utilização do organismo modelo Echinostoma paraensei em condições experimentais
Fonte: Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz
A Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE) se reuniu nos dias 16 e 17 de outubro. Este ano, o encontro com os representantes das unidades integrou a programação da Semana de Educação. O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, lembrou que o objetivo da reunião era dar continuidade às discussões sobre o Planejamento Integrado da Educação na Fiocruz (Pief), definido como coletivamente como estratégia para a construção da Política Educacional da Fiocruz – recomendação do VIII Congresso Interno (2017).
Em 2018, os trabalhos têm se concentrado no diagnóstico da oferta atual, a partir das discussões nas unidades, que organizaram e enviaram informações para Coordenação Geral de Educação (CGEd/Fiocruz) sobre: conteúdos das ofertas, duplicidades e possibilidades de compartilhar disciplinas. Foram realizadas reuniões com 21 unidades e escritórios da instituição, para trocar informações e esclarecer dúvidas sobre o material produzido.
O Pief tem como principais objetivos ampliar a integração das atividades de educação entre as unidades, avançar na gestão das informações e processos de comunicação, conhecer e melhor avaliar o trabalho desenvolvido pelos diversos agentes da área para avançar em formulações conjuntas, estimular cooperações e melhor aproveitar os recursos.
No primeiro dia da Câmara Técnica (16/10), o debate se concentrou na definição de temas estratégicos considerando a formação para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Já no dia 17, a coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, abriu o encontro apresentando a equipe. Em seguida, o assessor da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Paulo Carvalho, fez uma síntese do dia anterior e comentou sobre como os trabalhos estavam organizados, destacando que o objetivo seria então alinhar propostas e fazer sugestões de melhoria.
Os membros da Câmara buscaram, primeiramente, compreender e definir o que é estratégico para a Fiocruz, debatendo sobre um grande tema que pudesse ser desenvolvido de modo a nortear os programas, considerando a Visão institucional. A coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, propôs que, após as discussões fosse elaborado um projeto piloto. Por sua vez, a assessora da Coordenação do Lato sensu, Tânia Celeste, sugeriu o tema “educação, saúde e sociedade”.
No encontro, também foi apresentada a proposta do grupo de trabalho da Fiocruz dedicado a encaminhar questões relacionadas à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O GT é coordenado pela pesquisadora Dora Chor, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
Depois, os participantes conheceram o novo sistema de gestão das informações acadêmicas, que está sendo desenvolvido pela Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic) junto com a CGEd. Neste ambiente único, será possível gerenciar as informações das modalidades Stricto sensu, Lato Sensu e do nível técnico de forma integrada e acompanhar a vida acadêmica dos estudantes desde a seleção até seu desligamento.
A trajetória dos alunos egressos também foi pauta da Câmara Técnica. Paula Xavier, coordenadora de Informação e Comunicação da VPEIC/Fiocruz e também do Observatório da Fiocruz em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Ela apresentou um estudo piloto com 1168 egressos, realizado a partir do pareamento de informações com bases oficiais do governo. O levantamento mostra que quase 50% dos egressos continuam trabalhando nas suas áreas de atuações na Fiocruz.
Paula comentou, ainda, sobre as ações adotadas para envolver os diversos atores da instituição, com o objetivo de formular e implantar uma política de ciência aberta. Considerando a importância de capacitar os alunos de pós-graduação, durante a CTE foi lançado um curso sobre o tema. Fruto de uma parceria entre a Vice-presidência e a Escola Corporativa Fiocruz, o curso será oferecido na modalidade de educação à distância (EAD), a partir de novembro.
Por fim, Milton Moraes, coordenador geral adjunto de Educação, falou sobre o Programa de Internacionalização da Fiocruz. Ele lembrou que as ações não se restringem apenas ao Programa Institucional de Internacionalização da Capes, mas envolvem a formação de diversas redes e parcerias. Segundo Milton, 63% dos pesquisadores brasileiros nunca saíram do Brasil. Ele acredita que, além de ampliar a mobilidade acadêmica, é preciso estimular diversas iniciativas para fomentar este ambiente, tais como: estimular a cooperação Sul-Sul e parcerias em cotutela, assim como promover o uso de ferramentas de informação e comunicação que facilitem o acesso e desenvolvimento de alunos estrangeiros, entre outras medidas.
Que educação a Fiocruz promove, pratica e deseja? De que forma educar, preparar a vida, garantir e ampliar o acesso ao conhecimento? Como estruturar um projeto educacional que contribua para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)? Em que que nossos planos, projetos e políticas se traduzem numa educação que transforme a sociedade?
A única certeza é de que o processo será construído de uma forma coletiva, participativa e democrática. Por isso, nesta quinta e sexta-feira (dias 18/10 e 19/10), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) realiza o Seminário de Educação da Fiocruz.
A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, conta que o objetivo do seminário – que faz parte da Semana de Educação da Fiocruz – é reunir gestores, professores, alunos, pesquisadores e profissionais da área, a fim de refletir as orientações e desejos da comunidade acadêmica. “É importante que possamos pensar juntos na contribuição que a instituição tem dado para as políticas públicas de educação e saúde, em especial, e também nos nossos desafios internos e externos. E ter sempre em vista que todo o nosso trabalho visa ampliar a cidadania, combater iniquidades e promover transformações sociais”.
Um espaço para apresentar experiências e tendências em educação
No encontro, os participantes vão compartilhar experiências que vêm sendo realizadas nas unidades da instituição em diferentes níveis e modalidades de ensino.
Também serão apresentados dois relatórios sobre tendências para a educação, incluindo novas metodologias e o uso de tecnologias educacionais. Um realizado a partir de uma parceria entre o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) e a VPEIC/Fiocruz, o outro produzido pela Fiocruz Brasília.
A programação inclui ainda debates sobre pedagogia e docência universitária e sobre a formação de docentes pela Fiocruz.
O encontro contará com a participação das convidadas Vani Moreira Kenski, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), e Maria Isabel da Cunha, doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Acesse a programação completa (em PDF) e saiba mais sobre a experiência dos convidados a seguir.
Vani Moreira Kenski
É mestre e doutora em educação, licenciada em pedagogia e geografia. Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), na gestão 2015-2019. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). É diretora da SITE Educacional Ltda. Pesquisadora do CNPq (bolsista Pq). Foi responsável pelo design instrucional do curso de licenciatura em ciências da USP (2011/2015). Criadora e ex-coordenadora do curso de pós-graduação em design Instrucional do Senac/SP e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ex-professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora e pesquisadora de pesquisa e da publicação Grupos que pesquisam EaD no Brasil (Abed, 2017). Organizadora e autora do livro Design instrucional para cursos on-line (Ed. Senac/SP). É autora dos livros: Tecnologias e ensino presencial e à distância; Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação e Tecnologias e tempo docente, todos publicados pela Editora Papirus, além de outras publicações em que trata de suas pesquisas e experiências profissionais.
Maria Isabel da Cunha
Graduada em ciências sociais (1968) e em pedagogia (1974) pela Universidade Católica de Pelotas. Tem mestrado em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e doutorado na mesma área pela Universidade Estadual de Campinas (1988). Foi supervisora pedagógica na Escola Técnica Federal de Pelotas (1973-1988). Aposentou-se como professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (1975-1999) onde foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação (1995-1997) e Pró-reitora de Graduação (1989-1992). Fez estágio de pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madri (1998) e estágio Senior na Universidade de Sevilha (CNPQ, 2013). Atuou por 17 anos como professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2000-20017). Faz parte da Rede Sul Riograndense de Investigadores da Educação Superior (Ries) com extensa participação em pesquisa e dois projetos FAPERGS/CNPq/Pronex. Participou dos Comitês de Educação FAPERGS (1989-1992), Capes (1999-2005) e CNPq (2009-2011) e da Comissão que propôs o Sinaes (1992). Atualmente, é docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de educação, com ênfase nos seguintes temas: educação superior, formação de professores, pedagogia universitária e docência universitária. Coordena Grupo de Pesquisa (CNPq) com 20 anos de atuação e seis livros publicados. Possui bolsa PQ1 do CNPq.
Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)