As inscrições para o curso de especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) estão abertas. São disponibilizadas 30 vagas, sendo uma destinada a candidato estrangeiro e nove reservadas para ações afirmativas. As aulas serão remotas via Zoom, com início previsto para 28 de agosto. Os interessados podem se inscrever através do Campus Virtual Fiocruz até 12 de junho.
A atividade será oferecida, a princípio, em formato remoto, com possibilidade de retornar ou não às atividades presenciais, existindo a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto). O curso é direcionado a profissionais graduados da área da Saúde, Educação e afins, que façam interface com o setor Saúde, e também aos membros de organizações comunitárias, gestores do SUS e das diferentes esferas do governo. Sob coordenação geral da professora Maria de Fátima Lobato Tavares e coordenação adjunta de Rosa Maria da Rocha, a especialização tem carga horária total de 540 horas e término previsto para 11 de setembro de 2025.
O curso tem como objetivo promover a reflexão sobre conceitos e práticas de promoção da saúde, criar capacidades de articular e mobilizar com outros conhecimentos e formar trabalhadores da saúde e de áreas correlatas sob novas perspectivas de ação, incluindo empowerment da comunidade, focando na equidade, na ética e nos direitos à saúde. O programa de formação é composto de três unidades de aprendizagem:
Unidade 1: Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social na Gestão de Políticas Públicas;
Unidade 2: Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social nas Instituições e Organizações;
Unidade 3: Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social nos Territórios e Comunidade.
A metodologia do curso utiliza-se de quatro estratégias pedagógicas: processamento de casos ou situações-problema estruturados; relatos de prática; atividades desenvolvidas em pequenos grupos, no sistema de apoio docente (tutoria), sendo um tutor para cinco alunos; caixa de ferramentas constituída por estratégias de aprendizagens oferecidas por outras áreas ou subáreas dos demais programas da Ensp, bibliografia de referência e acervo das bibliotecas e videoteca; mídias impressas, CD e Internet.
Para realizar a inscrição, é preciso enviar os seguintes documentos: formulário eletrônico de inscrição em PDF; documento de identificação; curriculum vitae atualizado e salvo em PDF, especificando trajetória acadêmica e profissional; diploma de graduação ou declaração com data da colação de grau; carta de intenção e carta de indicação e liberação da instituição de origem. Caso o candidato tenha feito sua graduação no exterior, deverá apresentar cópia autenticada do diploma validado no Brasil. Aqueles que não tenham vínculo empregatício deverão informar, em carta de próprio punho, que estarão disponíveis para o curso.
A seleção será feita em duas etapas: análise documental e entrevista. Os critérios de escolha estão descritos no edital.
Em caso de dúvidas, envie e-mail para: pseletivo.ensp@fiocruz.br
As inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), fruto de parceria entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), tiveram prazo prorrogado. As inscrições passam a ter como limite o dia 7 de maio e devem ser feitas exclusivamente por meio do e-mail ppgbiosselecao@nubea.ufrj.br.
Serão oferecidas 21 vagas para o mestrado e 28 para o doutorado. O período letivo vai começar em agosto de 2024.
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Sobre o PPGBIOS
O PPGBIOS começou em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos. O programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais.
Estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), fruto de parceria entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). As inscrições terminam às 10h do dia 30 de abril e devem ser feitas exclusivamente por meio do e-mail ppgbiosselecao@nubea.ufrj.br.
Serão oferecidas 21 vagas para o mestrado e 28 para o doutorado. O período letivo vai começar em agosto de 2024.
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Sobre o PPGBIOS
O PPGBIOS começou em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos. O programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais.
As inscrições para a primeira turma do Doutorado Profissional em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) tiveram o prazo ampliado. Agora, os interessados podem se inscrever até 3 de maio pelo Campus Virtual Fiocruz. São disponibilizadas 25 vagas, sendo 30% delas reservadas para Ações Afirmativas. As aulas serão presenciais, com início previsto para 2 de agosto.
Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em 2023, o curso é destinado a trabalhadores que atuam na área de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I) e na Atenção Primária à Saúde (APS). O objetivo é formar profissionais e gestores com aprofundamento epistemológico, metodológico e técnico-científico em Saúde Coletiva para poderem desenvolver soluções avançadas, inovadoras e transformadoras dos processos de trabalho, atendendo às demandas sociais, econômicas e organizacionais dos diversos setores da sociedade.
Ao se inscrever, são necessários os seguintes documentos: diploma de graduação e mestrado; documento de identificação com foto; Currículo Lattes atualizado e salvo em PDF; projeto de investigação; carta de liberação; e comprovante de proficiência em língua inglesa. Para os candidatos que não possuem comprovante de proficiência, é obrigatória a realização da prova de inglês no dia 14/5, que tem caráter eliminatório na primeira etapa do processo seletivo.
A seleção terá outras três fases eliminatórias e classificatórias: prova de conhecimentos específicos, análise documental do Currículo e do projeto de pesquisa, além de entrevista. Em caso de dúvidas, envie e-mail para pseletivoss.Ensp@fiocruz.br.
Para mais informações, confira o edital.
O Curso de Especialização em Cuidados Paliativos com Ênfase na Atenção Primária, do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural e do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (Ensp/Fiocruz), realizará o II Simpósio Cuidados Paliativos na APS: Educação em Cuidados Paliativos para o SUS. O evento será no dia 30 de abril, de 9h às 16h30 na sala 410 do prédio principal da Ensp. O simpósio tem como público-alvo profissionais, gestores e estudantes da área da saúde e afins. As inscrições serão realizadas no momento, com entrega de certificado aos presentes.
O simpósio contará com a presença de convidados de diversas instituições, como Hospital Conceição (RS), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Instituto Nacional de Câncer (Inca), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto (USP) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Também será possível participar virtualmente, pela plataforma Zoom (ID da reunião: 816 3117 6093 / Senha: 527674).
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai disponibilizar seu curso mais tradicional na modalidade a distância. A Especialização em Saúde Pública será oferecida pela plataforma da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e EAD (CDEAD) da Ensp. Estima-se que o edital seja lançado no segundo semestre de 2025 para que a primeira turma ingresse no início do ano seguinte, em 2026. Num primeiro momento, serão ofertadas 250 vagas, distribuídas em nove polos nas cinco regiões do país. A expectativa é que este número seja ampliado nas chamadas públicas seguintes.
Segundo o planejamento que está sendo elaborado por representantes da Vice-direção de Ensino (VDE), a versão a distância da Especialização em Saúde Pública deve ter duração de 12 a 14 meses, inclusive com apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso pelos futuros alunos. Também está previsto que o curso ocorra de forma síncrona e assíncrona, ou seja, com encontros presenciais e também atividades que não demandem a comunicação em tempo real. O coordenador do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, explicou que lançar o curso na modalidade a distância é complexo e requer muita atenção. “Os preparativos exigem produção de material, seleção e formação de tutores, por exemplo. Esse processo é muito laborioso e envolve diversos profissionais. O cuidado nessas etapas é fundamental para garantir a qualidade de um curso EAD”, disse.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, celebra a novidade e afirma que todo processo de construção do curso a distância mantém a marca de excelência do presencial, comprometido com as demandas do SUS e do Sistema de Ciência e Tecnologia. "Além disso, reforça nossos compromissos assumidos durante a campanha, expressos no Programa Vivo, como a formação atualizada, qualificada, abrangente e diversificada diante dos desafios da ciência, da educação, das políticas públicas e dos sistemas públicos de saúde e da ciência e tecnologia. Há ainda que se destacar a perspectiva de ampliação do acesso. Esta construção também reafirma o nosso compromisso em apoiar a implementação das diretrizes da 17ª CNS, neste caso, quanto o fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde", diz o diretor.
Entre os principais objetivos da forma EAD, está a interiorização do curso de Saúde Pública da Ensp, que leva em conta o caráter nacional da Escola. Além disso, a realização nesta modalidade busca ampliar e fortalecer parcerias com outras instituições para a oferta de cursos. “Pretendemos envolver outros atores, como a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública”, exemplificou Gideon. Outra meta é tornar a versão EAD da Especialização em Saúde Pública um carro-chefe na oferta de formações da Escola. “Afinal, trata-se de um curso que pode abrigar todos os outros. Ou seja: qualquer curso da Escola pode fazer parte da estrutura curricular do curso de Saúde Pública, como módulo ou unidade de aprendizagem. Nisto, reside outro objetivo, que é integrar ainda mais a Ensp como unidade de ensino”, explicou.
O Curso de Saúde Pública é um dos cursos mais longevos da Escola. Além disso, carrega no título o nome da instituição e envolve diversos centros e departamentos, com potencial para envolver todas as subunidades internas. A coordenação geral da Especialização em Saúde Pública EAD será do pesquisador Cassius Palhano Schnell, que compõe o grupo de coordenadores do curso presencial, liderado por Lenir Silva. Ela será a coordenadora adjunta da modalidade a distância.
“Para a Ensp, oferecer o curso na modalidade EAD vai ao encontro do propósito de sua fundação e missão original, o de promover formação e capacitação de sanitaristas para o quadro da Saúde, em especial do sistema público. Essa qualificação profissional concorre para o desenvolvimento do SUS, além de proporcionar oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de crescimento pessoal. As características multi e interdisciplinar que temos em nosso curso presencial ampliam não apenas o conhecimento técnico, mas também a perspectiva sobre o campo da Saúde e a construção civilizatória da sociedade”, detalhou Cassius Schnell.
A possibilidade de fazer o curso a distância era muito aguardada pela comunidade Ensp e por todos os interessados na formação em saúde pública Brasil afora. Portanto, a oferta atenderá a uma demanda expressiva de profissionais da saúde que residem fora do Rio de Janeiro e em outros estados. “A ideia, sobretudo por sua gratuidade, é de expandir e democratizar essa formação”, ressaltou Cassius.
A oferta da especialização em Saúde Pública a distância foi viabilizada por um edital para cadastro e financiamento de novos cursos da Universidade Aberta do Brasil, parceira de longa data da Escola. Cassius lembra que a Ensp sempre teve protagonismo no cenário brasileiro em ensino e pesquisa em Saúde me Pública e Saúde Coletiva. “No entanto, em nosso contexto geográfico e socioeconômico, torna-se difícil a vinda de potenciais alunos de localidades distantes para cursar uma especialização. Essa empreitada depende de recursos e logística muitas vezes não viável a boa parcela da população, sobretudo recém-formados. Aproveitou-se o lançamento de recente edital da UAB para promoção de novos cursos para inserir a Ensp nesse novo desafio”, disse.
Desde já, o coordenador de LSQP da Ensp vislumbra desdobramentos e próximos passos. “Minha expectativa é que o curso se torne o primeiro na modalidade EAD a ser oferecido regulamente e com recursos da própria Escola. Via de regra, os cursos EAD são oferecidos com financiamento externo. Ainda é um caminho longo, que dependerá de muita negociação interna e externa, mas espero que Escola veja nessa oferta uma oportunidade para encampar esse projeto”.
#ParaTodosVerem: Na imagem está a frente do prédio da Ensp, com a frase em destaca no plano mais à frente: Enspo/Fiocruz vai oferecer Especialização em Saúde Pública a distância.
A Semana de Abertura do Ano Letivo tem movimentado a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) com debates sobre temáticas atuais e uma programação cultural variada. Nesta quarta-feira, 6 de março, acontece a aula inaugural, que terá como tema Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. A palestrante convidada é a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto. A atividade será realizada no Auditório Térreo, às 9h, e transmitida ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.
A aula inaugural é aberta a toda a comunidade da Ensp. Participe!
+ Assista à aula inaugural ao vivo
No período da tarde, a pauta será Saúde Mental Global: conflitos armados e intervenções, com a participação de Liliana de Abreu (University of Konstanz - Alemanhã), Fernanda Serpeloni (Ensp/Fiocruz), Glaucia Mayara Niedermeyer (Ensp/Fiocruz) e Marcello Queiroz (PUC-Rio). A moderação da atividade ficará a cargo da coordenadora da modalidade stricto sensu da Ensp, Joviana Avanci.
Já no Espaço de Alimentação e Cultura, no pátio da Ensp, será realizada oferta de culinária agroecológica e afro-brasileira, de 9h às 16h.
+ Acesse a programação completa do dia 6/3
+ Confira a programação dos próximos dias da Semana de Abertura do Ano Letivo da Ensp.
Acompanhe abaixo a aula inaugural Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, com a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto:
De 4 a 8 de março, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar a Semana de Abertura do Ano Letivo 2024, com diversas atividades para os novos alunos e abertas ao público em geral. Na programação, organizada pela Vice-Direção de Ensino, além da aula inaugural, que abordará 'Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde' no dia 6 de março, serão debatidos temas como: mudanças climáticas, saúde mental e lutas feministas. Todas as mesas acontecerão no Auditório Térreo da Escola e serão transmitidas, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Participe! Veja, abaixo, a programação completa da semana.
Semana de abertura do ano letivo 2024 na Ensp
As atividades para os novos alunos começarão na segunda-feira, dia 4 de março, e seguem até sexta-feira, 8 de março. Nesse primeiro dia, na parte da manhã, os alunos serão recebidos pela direção da Ensp para uma mesa institucional, composta com a presença do diretor da Escola, Marco Menezes, da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano, e dos coordenadores das modalidades stricto sensu, lato sensu e Educação à Distância, Joviana Avanci, Gideon Borges, e Mauricio de Seta, respectivamente.
Além disso, a mesa terá a participação de Bruno Dias, como representante discente, e Léa Amaral, representando a Associação de Pós-Graduandos (APG). Haverá, ainda, a apresentação do vídeo Institucional da Fiocruz, dos coordenadores de Programa e Residência, da Gestão do Ensino na Ensp, dos vídeos do Guia Discente e de Acessibilidade. No período da tarde, os alunos serão encaminhados para encontros específicos com as respectivas coordenações dos cursos. Acesse a programação completa do dia 4/3.
Na terça-feira, 5 de março, a Escola receberá o cientista Paulo Artaxo, que falará sobre ‘Mudanças Climáticas’. Artaxo é pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Referência internacional quando o assunto é clima, recentemente, ele foi apontado como um dos pesquisadores mais influentes do mundo. A mesa será moderada pelo pesquisador da Fiocruz e docente da Ensp, Cristovam Barcellos. Na tarde de terça-feira, os alunos participarão de visita guiada ao Museu da Vida e de momentos de integração com as coordenações. Acesse a programação completa do dia 5/3.
Já na quarta-feira, 6 de março, pela manhã, será realizada a aula inaugural da Escola com a palestra da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto, que falará sobre ‘Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde’. À tarde, os alunos serão convidados para um debate a respeito da ‘Saúde Mental Global: conflitos armados e intervenções’, com a participação de Liliana de Abreu, Fernanda Serpeloni e Glaucia Mayara Niedermeyer. A moderação da atividade ficará a cargo da coordenadora da modalidade stricto sensu da Ensp, Joviana Avanci. Acesse a programação completa do dia 6/3.
Ainda na temática da saúde mental, na quinta-feira, 7 de março, o pesquisador sênior da Fiocruz, Paulo Amarante, referência nacional e internacional no campo da Saúde Mental, estará com os alunos para um debate sobre ‘Saúde Mental e Educação’. A mesa contará com a participação de Sabrina Ferigato e Etinete Nascimento, do Centro de Apoio ao Discente (CAD/Fiocruz). Na parte da tarde, os alunos participarão de visita guiada ao Museu da Vida. Acesse a programação completa do dia 7/3.
Encerrando a Semana de Abertura do Ano Letivo 2024 na Ensp, na sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Escola marcará a data discutindo as ‘Lutas Feministas’. Para a atividade, receberá a antropóloga referência em debate sobre igualdade de gênero e saúde pública no Brasil, Debora Diniz, além da apresentação cultural da poetisa Carla Pepe. A mesa será coordenada pela pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp), Vera Marques. Acesse a programação completa do dia 8/3.
Todas as mesas acontecerão no Auditório Térreo da Escola e serão transmitidas, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Os debates serão abertos à participação de todos os interessados. Já as atividades denominadas momentos de encontro com a coordenação e visitas guiadas serão voltadas exclusivamente aos alunos dos Programas de Pós-Graduação da Ensp.
'Espaço de Alimentação e Cultura' na Abertura do Ano Letivo 2024
Ao longo da Semana de Abertura do Ano Letivo, a Escola contará com a oferta de alimentação agroecológica e receitas inspiradas na culinária afro-brasileira, além de outras atividades, no Espaço de Alimentação e Cultura, localizado no pátio da Ensp. Confira a programação completa e participe!
Haverá a abertura do ‘Espaço Ensp: Onde a vida acontece’, na segunda-feira, 4 de março, no segundo andar do prédio da Escola, às 16h. Na terça-feira, 5 de março, será realizada a 2ª edição da Feira Preta. Já a tradicional Feira Agroecológica Josué de Castro, acontecerá na quinta-feira, 7 de março. Além disso, vão acontecer duas ações do projeto Livro em Movimento, uma no dia 5, e outra no dia 8. O Serviço de Gestão da Sustentabilidade da Escola, que organiza o Espaço de Alimentação e Cultura, solicita que o público leve sua caneca para beber café e água durante a atividade. A ação atende as diretrizes da Agenda Ambiental da Ensp.
Venha visitar o Espaço de Alimentação e cultura!
Analisar desafios e debater alternativas para a constituição de carreiras para o SUS. Com esse objetivo, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vão promover, no dia 11 de março, o seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas. A iniciativa integra as atividades do Observatório do SUS da Ensp e vai acontecer das 8h30 às 16h30, na Fiocruz. O evento é o último de uma série de três seminários que abordam os desafios estruturais do SUS.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, destaca que “a atividade integra um conjunto de três seminários pensados pelo Observatório do SUS da Ensp, em conjunto com a Abrasco, uma parceira estratégica da Escola para aprofundar o debate, de forma ampliada, sobre os desafios estruturais do SUS, e apontar propostas para superá-los.”
“O primeiro seminário da série debateu o financiamento da saúde enquanto o país debatia o novo arcabouço fiscal. No segundo, debatemos a regionalização da rede, quando estavam na pauta os consórcios e a gestão federativa. Agora, em um contexto em que trabalhadoras e trabalhadores discutem, com o governo federal, a justa recomposição salarial, a valorização de trabalhadoras e trabalhadores e do trabalho, e no qual também iniciamos a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizamos esse debate sobre as carreiras no SUS como contribuição para este cenário desafiador”, explica Menezes.
A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, reforça a importância da parceria entre as duas instituições: “Esse terceiro seminário fecha um primeiro ciclo de três encontros nos quais a Abrasco e a Ensp se associaram para promover produções propositivas, elaboradas por renomadas especialistas de cada uma das áreas “.
O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp (VDEGS), Eduardo Melo, destaca que a área da saúde é fortemente dependente de trabalho humano. Segundo ele, a pandemia, por sua vez, mostrou a importância atribuída pela sociedade aos trabalhadores da saúde e ao SUS. No entanto, conforme observa Melo, áreas extremamente estratégicas do SUS, nas quais a presença e continuidade dos profissionais são chave, convivem e veem se aprofundar a dificuldade de atração, a rotatividade e/ou a precarização, apesar de algumas iniciativas em outra direção. “Neste cenário, a constituição de carreiras públicas precisa ser uma das estratégias a se desenvolver para garantir acesso e continuidade de cuidados para a população e, para isso, é essencial fazermos um cuidadoso exame dos seus condicionantes, pensarmos em arranjos compatíveis com o nosso federalismo e viabilizarmos estratégias de convencimento e negociação com governos, sociedade e trabalhadores. Não enfrentaremos esse problema apenas com idealizações e discursos genéricos, muito menos nos rendendo ao modo neoliberal de conceber e governar as instituições públicas. Esperamos que esse seminário traga novas contribuições técnico-políticas para esta agenda", afirma.
Como resultado, será produzido um relatório técnico com a sistematização das reflexões e discussões das mesas e oficinas do seminário. Rosana Onocko explica que “a ideia é oferecer esses produtos técnicos aos gestores e formuladores de políticas públicas, honrando, assim, o compromisso social da Ensp e da Abrasco”.
Programação
O evento, que também será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube, vai contar com duas mesas temáticas e abertas ao público pela manhã. A primeira terá como tema Carreiras no SUS: viabilidade e desafios. Já a segunda vai abordar os Alcances e Limites de alternativas e experiências de constituição de carreiras do SUS. No período da tarde, serão realizadas oficinas com grupos de trabalho, restritas a convidados.
Participarão do seminário, como palestrantes, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Isabela Cardoso de Matos Pinto; o professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Ronaldo Teodoro; o coordenador da Estação de Pesquisas de Sinais de Mercado e do Observatório de Recursos Humanos em saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/ UFMG), Sábado Nicolau Girardi; o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos; o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hêider Aurélio Pinto; e a diretora de Gestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Luciana de Gouvêa Viana.
As mesas serão coordenadas pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e coordenadora do GT Trabalho e Educação da Abrasco, Janete Lima de Castro; e pela pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS/Ensp), Márcia Teixeira. “Que os trabalhadores da saúde sejam, de fato, valorizados e que a busca pela economicidade e flexibilidade na oferta de serviços de saúde não sejam alcançadas por meio da redução dos direitos trabalhistas”, declara Márcia.
Os seminários do Observatório do SUS
O Observatório do SUS da Ensp estreou sua série de três seminários com o tema Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade. A atividade teve como objetivo formular novos argumentos, proposições e alternativas técnico-políticas para a viabilização de um financiamento público adequado e efetivo do SUS, assim como debater propostas voltadas para a promoção da equidade do financiamento e da alocação de recursos públicos para a saúde.
Já o segundo seminário teve como tema os Desafios da regionalização da política de saúde no Brasil: obstáculos e alternativas. O evento buscou responder questões como: Quais são os principais condicionantes da regionalização da saúde hoje e o que tem impedido o seu avanço no Brasil? E quais são as estratégias de regionalização em curso e suas possibilidades, sustentabilidade e limites?
O Observatório do SUS
Iniciativa da Ensp, coordenada pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (Vdegs), o Observatório do SUS é um espaço de debate, análise e proposição sobre aspectos estratégicos do sistema público de saúde brasileiro, reunindo diferentes atores e acompanhando políticas de saúde e experiências do SUS.
O Observatório reúne figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais.
As atividades do Observatório do SUS incluem a realização de seminários e oficinas, a elaboração de publicações, entre diversas outras ações.
+ Saiba mais sobre o Observatório do SUS da Ensp
Serviço
Seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas
Data: 11 de março, das 8h30 às 16h30
Local: Fiocruz, Rio de Janeiro
Transmissão
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Organizadores: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
Os desafios e avanços para unir a objetividade científica à subjetividade na produção e transmissão de conhecimentos serão tema do próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos (Ceensp), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Coordenado pelo pesquisador Marcelo Firpo, o evento discutirá Metodologias sensíveis co-labor-ativas: encontros entre ciência, arte e transformação social para coracionar a saúde coletiva. O Ceensp ocorrerá no dia 28 de fevereiro, às 14h na sala 410 da Ensp e contará também com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os palestrantes serão o pesquisador Paulo Amarante, do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/Ensp); Marina Fasanello, do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp); e Marcelo Tingui-Botó, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e mestrando na Ufal.
A proposta deste Ceensp é refletir sobre como o campo científico pode compreender formas de ser, viver e se relacionar com o mundo que transcendem a objetividade. Para isso, é preciso pensar metodologias interdisciplinares e coletivas que valorizem a sensibilidade dos saberes do senso comum, da arte e da consciência, presentes nos territórios indígenas, quilombolas, camponeses ou nas periferias urbanas. Nesse sentido, o desafio é estabelecer pontes, flexíveis e sutis entre a objetividade e a subjetividade num trabalho conjunto com os territórios e as pessoas.
Ao Informe Ensp, a pesquisadora e o coordenador do Neepes/Ensp, Marina Fasanello e Marcelo Firpo, explicaram que as metodologias sensíveis co-labor-ativas, que estão desenvolvendo, buscam reconhecer o conhecimento sensível como episteme. “São centradas em encontros e confluências e buscam integrar dimensões epistemológicas, dimensões éticas, ontológicas e afetivas na produção de conhecimentos emancipatórios”, disseram. “Nós entendemos que os critérios de qualidade e objetividade científica na produção de conhecimento dos últimos séculos acabou gerando um afastamento entre ciência e os objetivos de transformação social. E esses afastamentos costumam se expressar por paradoxos mal enfrentados por modelos intelectuais da ciência que priorizam uma perspectiva em detrimento da outra, como por exemplo: pensar-sentir, exterior-interior, análise científica-consciência, desenvolvimento-envolvimento, razão especializada-senso comum, ciência-arte, e vários outras”, completaram os pesquisadores.
Ainda de acordo com Marina Fasanello e Marcelo Firpo, o termo ‘sensível’ que caracteriza as metodologias que estão propondo estabelece “pontes, flexíveis e sutis, entre esses polos que marcam esses paradoxos”. Já o co-labor-ativo, propositalmente com hifens, “transcende a ideia de participação quando enfatiza a co-presença, com trabalho e ação conjuntos integrando a produção de conhecimentos com transformação social. Esse movimento implica um esforço teórico e político de descolonizar e coracionar a academia”. Uma pergunta estratégica para a transição paradigmática da saúde coletiva, segundo os pesquisadores, seria: “como podemos compreender o papel da ciência e a dimensão metodológica em termos de limites, necessidades, desafios e avanços que têm sido feitos para se trabalhar com os territórios, as organizações comunitárias e os movimentos sociais voltados à transformação social?”
Por que colocar esse tema em debate no Centro de Estudos? Os pesquisadores explicam:
Temos uma crise planetária com múltiplas dimensões que esgarçam os limites da modernidade e seus projetos utópicos, e que se concretizam de diferentes maneiras: crise da democracia, concentração de renda e poder político, crise do Estado Moderno de Direito, crises socioambientais como a climática e a destruição dos ecossistemas.
No caso do Sul Global e de nosso país, temos a emergência das vozes, conhecimentos e lutas cada vez mais visíveis de povos originários, quilombolas, de matriz africana, das mulheres e da juventude em periferias urbanas que apresentam outras reivindicações e alternativas. Criticá-las por serem questões identitárias e fragmentadoras implica num certo reducionismo que não enxerga que temos pela frente uma crise mais ampla de uma era que exige processos de transição paradigmática e civilizatória. A crítica à ciência moderna feita por escolas pós-coloniais e vários movimentos sociais têm a ver com falta de sensibilidade da ciência e dos cientistas de lidar com diferentes temas, populações, culturas e sistemas de conhecimentos. Ou seja, busca-se outra objetividade para pensar o conhecimento e a transformação social, os processos de desenvolvimento e “crescimento econômico”, mais voltados à ética, à política e à vida. Não se trata de pedir apenas por mais ciência dita objetiva, mas que continue desconectada da vida, das pessoas e das lutas sociais por dignidade.
Para enfrentar tudo, acreditamos que o desafio atual do conhecimento passa pelo resgate da epistemologia com sabedoria. Para isso, precisamos aliar dimensões ontológicas, metodológicas, pedagógicas, artísticas e afetivas. Nesse sentido, a dimensão metodológica impulsionada por pesquisas interdisciplinares e qualitativas, obviamente vinculadas a dimensões também quantitativas da realidade, passa a ter uma nova centralidade no desafio de apoiar movimentos de transição paradigmática, seja no âmbito da saúde coletiva ou de outros campos interdisciplinares do conhecimento, como as ciências ambientais e sociais.
Assista à transmissão abaixo: